OS ÚLTIMOS SERÃO OS PRIMEIROS?
Califórnia 1973. Uma nave
cai no mar. Quando conseguem resgatar o aparelho três astronautas retiram seus
capacetes. Os militares ficam atônitos: eles são três símios astronautas que
parecem bem diferentes dos que conhecem. O insólito trio pacifista é tratado
como “animais interessantes” e levado para um zoológico, ficando em uma sala até
que os cientistas Dixon e Branton descobrem que estes falam e apresentam um
nível de inteligência equiparável aos dos seres humanos. Os cientistas símios Zira, Cornelius e Milo
conseguiram fugir da explosão que destruiu a Terra no futuro através nave de
Taylor que resgataram do lago, mas Mino, em um acidente no zoológico, termina
morto, nessa nova realidade da qual atravessaram.
Tão logo a notícia se espalha, Zira e Cornelius se tornam celebridades instantâneas com a mídia fazendo extensa cobertura. Quando a dupla é interrogada por membros do governo, o cientista Hasslein (Braeden) passa a suspeitar que ambos escondem informações e tenta influenciar o governo a dá-lhe a chance de interrogar a seu modo (através da CIA) a simpática dupla. Quando descobre que os macacos substituíram os humanos na cadeia evolutiva no futuro e que estes foram subjugados, escravizados e vítimas de experimentos, constata que a chegada dos símios ao seu tempo configura um grande perigo, mais ainda quando Zira revela estar grávida. Mas mudar o presente alterará o apocalíptico futuro como Hasslein conjectura?
Terceiro filme da série (tido como o mais instigante e curioso), de um total de cinco, iniciado com “O Planeta dos Macacos” e “De Volta ao Planeta dos Macacos”. O primeiro filme não foi feito com intenção de apenas divertir, sua principal função era assustar e causar reflexão a partir de uma história fantástica recheada de conceitos políticos-filosóficos. O segundo levantou a questão da guerra fria e as tensões de um possível conflito atômico, além do destino de Taylor. Neste terceiro exemplar, temos uma interessante abordagem de viagem no tempo com aqueles paradoxos que abrem questionamentos: se eu vier do futuro, eu poderei alterá-lo ou eu me tornei exatamente o agente responsável por fazer com que aquele futuro tenha acontecido daquela forma? Voltar ao passado e tentar alterar o futuro mudará realmente os eventos? Você já deve ter visto filmes como o “Exterminador do Futuro”: um soldado vem do futuro para evitar que um androide extermine a mãe de um líder da resistência contra as máquinas. Só que quando o futuro líder lhe envia, ele se envolve com a mulher e se torna o pai deste mesmo líder que o enviou. Se ele não fosse enviado para o passado o líder do futuro jamais teria existido. Confuso? Isso é um paradoxo temporal ou paradoxo da predestinação. Um macaco liderará sua raça contra os humanos e os símios herdarão a terra. Um casal foge do futuro para o passado e tem um filho que será exatamente esse líder. É um enigma a ser solucionado que envolve diversas teorias e até realidades paralelas. Outro exemplo interessante é “Em Algum Lugar do Passado”.
Ao assistir este terceiro exemplar na Tv nos anos 70, particularmente gostei muito da história: uma reviravolta completa, com os “macaconautas” viajando aos anos 70 (para diminuir completamente os gastos com cenários futuristas – nunca entendi porque não colocaram dinheiro nessa franquia); uma mudança de paradigmas, agora os símios precisam ser mortos para que seja ocultado o que sabem e eliminem o perigo futuro que sua presença possa representar; um cientista obsessivo em se tornar o salvador da humanidade (sabemos que não dará certo – em parte) e o destino de cada um nessa história. Mas uma coisa continuou em minha mente nesse terceiro filme: o grande vilão dessa história é o ser humano. Taylor ironicamente destruiu o planeta, mesmo sabendo que sua raça provocou um hecatombe nuclear. Seu ódio pelos símios é gritante e ele reprisa exatamente o que os seus antepassados fizeram com o planeta (e que ele tinha se indignado). O livro original de Boulle me fez ver (através de troca de perspectivas que o autor cria – uma sociedade de “símios-sapiens” desenvolvidos e humanos primatas mudos (nessa nova franquia anos 2000, a menina muda talvez seja uma dica do porquê esses humanos não falarão no futuro) como nossa sociedade trata os animais: caça-os e liquida-os por esporte; coloca-os em circos e zoológicos, fazem experiências em laboratórios para identificar doenças, tratá-las ou cria-las; disseca-os em busca da origem das espécies. Décadas atrás eram “usados” por indústrias de cosméticos em alguns lugares no mundo ... ou seja: quando Boile inverte os papéis, o leitor tem uma profunda reflexão e um nó na garganta. Já os filmes se desenvolveram por outras diretrizes e o mais perto que se chegou do livro foi na última cena da versão de 2001. E, aqui, a figura de Hasslein nos mostra que tal qual os dinossauros, o ser humano não deu certo. Sua vontade é liquidar os símios a qualquer custo, como cientista deveria conversar, aprender e encontrar uma forma de criar um futuro igualitário para as duas espécies a partir do filho de Zira e não apresentar um medo irracional do desconhecido.
Com as benesses conseguidas graças a cumplicidade do público devemos acreditar que entre o primeiro e segundo filme, Zira, Cornelius e Milo acharam a nave no fundo do lago (na Zona Proibida); conseguiram tirá-la de lá secretamente (gostaria de saber como); conseguiram decifrar sua tecnologia; consertaram os danos e fizeram-na decolar em direção aos céus (tinham um Cabo Canaveral com plataforma de lançamento?), considerando que, quando Taylor fez um “aviãozinho” de papel, Cornelius reagiu com certo assombro. Quanto a gravidez de Zira, há um sutil comentário no segundo filme que explica essa condição.
No elenco temos novamente Kim Hunter como Zira e a volta de Roddy McDowall como Cornelius; Eric Braeden (do filme Colossus) como o Dr. Otto Hasslein; Natalie Trundy (que foi uma das mutantes no segundo filme e faria os dois próximos filmes da franquia) como a Dra. Stephanie Branton; Bradford Dillman (de São Francisco de Assis - 1961) como o Dr. Lewis Dixon; Sal Mineo (de Assim Caminha a Humanidade e Marcado pela Sarjeta) no papel do chimpanzé Milo. Mineo achou a maquiagem desconfortável, lhe causando claustrofobia. O roteiro foi reescrito para matar seu personagem antes do planejado. Este foi o último filme nos cinemas de Mineo antes de ser assassinado (em um assalto) em 12 de fevereiro de 1976 aos 37 anos. Ricardo Montalban (Jornada nas Estrelas II e o seriado a Ilha da Fantasia) como Armando é o dono do circo que ajuda os chimpanzés
Terceira tentativa de explorar uma bem sucedida experiência, o roteiro astuciosamente faz um reverso do primeiro filme com os macacos sentido o que Taylor sentiu em sua sociedade (só que aqui temos um princípio de adulação e depois uma caçada à dupla e seu filho recém-nascido). O filme cresce muito nos momentos finais trazendo um resultado que surpreende a quem o assiste pela primeira vez, com um final ousado, impactante e angustiante. Retirando a questão de como Zira e Cornelius voltam (num filme se temos uma situação complicada de ser aceita é melhor não explicá-la, deixando que os espectadores criem suas próprias explicações – uma regra muito comum em Hollywood) no tempo, o filme do diretor Don Taylor (“A Ilha do Dr. Moreau”, “A Profecia II”, “O Nimitz Volta ao Inferno”) talvez seja o melhor episódio da franquia depois do primeiro: prende o espectador, consegue ligar-se ao segundo quando todos achavam que as ideias tinham esgotado e prepara para a continuidade da história para quarto e quinto filmes. Vale a pena dar uma olhada.
Trailer:
Curiosidades:
Este filme contradiz os filmes anteriores de forma significativa. Nos filmes anteriores, foi estabelecido que a sociedade dos macacos (além do "guardião da fé" Dr. Zaius) havia esquecido completamente que uma sociedade humana inteligente havia precedido a civilização dos macacos, mas neste filme, Cornelius diz que seu povo sabia que macacos burros já serviram a mestres humanos, mencionando um feriado anual de macacos comemorando o dia histórico em que os macacos se revoltaram contra seus mestres humanos sob um líder desafiador chamado Aldo. Curiosamente, as sequências editam cuidadosamente os comentários de Cornélio para omitir o nome de Aldo e deixar a implicação de que César é o líder revolucionário. O quinto filme, A Batalha do Planeta dos Macacos (1973), inclui um personagem central chamado Aldo, mas esse filme se passa após a revolução dos macacos, e é claro que Aldo não é aquele a quem Cornelius se referiu.
Sal Mineo concordou em aparecer no filme porque esperava que ele recomeçasse sua carreira, assim como o primeiro filme "Macacos" havia feito para Roddy McDowall.
Roddy McDowall e Natalie
Trundy são os únicos membros do elenco a aparecer em 4 dos 5 filmes originais
"Planeta dos Macacos". McDowall apareceu em todos, exceto na primeira
sequência, De Volta ao Planeta dos Macacos (1970). Natalie Trundy não apareceu
no filme original (1968), mas apareceu em todas as 4 sequências (embora
tecnicamente, através de imagens de arquivo, McDowall estava em todos os cinco
filmes: o início de " De Volta ..." mostra-o no filme original).
Se você assistir a todos os
5 primeiros filmes originais do Planeta dos Macacos em estrita cronologia na
história, este realmente acontece antes de todos os outros.
Com De Volta ao Planeta dos
Macacos (1970) indo bem nas bilheterias, o produtor Arthur P. Jacobs enviou um
telegrama ao escritor Paul Dehn quatro meses após o lançamento do filme que
dizia simplesmente: "Macacos existem. Continuação necessária."
Em uma entrevista de 2010 ao
Archive of American Television, Eric Braeden admitiu que não gostou muito do
papel do Dr. Otto Hasslein e o considerou uma caricatura. No entanto, ele
acrescentou que se divertiu fazendo o filme, pois gostava de trabalhar com
Roddy McDowall, Kim Hunter e Don Taylor, a quem descreveu como um diretor muito
bom.
O vilão do filme, Dr. Hasslein (havia sido brevemente mencionado no início de O Planeta dos Macacos (1968) e De Volta ao Planeta dos Macacos (1970), no conceito da “curva de Hasslein”.
A primeira fala de Zira na presença de humanos, "Porque eu detesto bananas!", é uma referência ao verdadeiro desgosto de Kim Hunter por essa fruta, que se originou durante as filmagens do primeiro O Planeta dos Macacos (1968). Os atores que interpretavam macacos eram obrigados a manter a maquiagem durante os intervalos para economizar tempo, então o resto da equipe costumava chamá-los de macacos e oferecer bananas para zombar deles.
Terceira vez de Kim Hunter
interpretando Zira, tornando-a a única atriz a interpretar o mesmo personagem
em três filmes da série original "Planeta dos Macacos".
Cartazes:
Quadrinhos:
Filmografia Parcial:
Roddy McDowall (1928 -1998)
A Força do Amor (1939); Como Era Verde o Meu Vale (1941); A Força do Coração (1943); As Chaves do Reino (1944); Macbeth - Reinado de Sangue (1948); Punhos da Liberdade (1952); A Teia de Renda Negra (1960); Cleópatra (1963); A Maior História de Todos os Tempos (1965); O Carrasco de Pedra (1967); O Planeta dos Macacos (1968); Fuga do Planeta dos Macacos (1971); A Conquista do Planeta dos Macacos (1972); O Destino do Poseidon (1972); A Batalha do Planeta dos Macacos (1973); A Casa da Noite Eterna (1973); Planeta dos Macacos (seriado 1974); Viagem Fantástica (seriado 1977); Círculo de Ferro (1978); O Fabuloso Ladrão de Bagdá (1978); Assassinato num Dia de Sol (1982); Lendas do Macaco Dourado (seriado 1982 a 1983) Os Donos do Amanhã (1984); A Hora do Espanto (1985); Morte no Inverno (1987); Um Salto para a Felicidade (1987); A Hora do Espanto 2 (1988); Shakma: A Fúria Assassina (1990); Convite Para a Morte (1991); Confusão em Dobro (1992); As Areias do Tempo (1992; Reflexo do Demônio 2 (1994); Mistério no Fundo do Mar (1995); Ensina-me a Viver (1995); A Última Festa (1996); As Novas Aventuras de Mowgli (1997); Something to Believe In (1998); Loss of Faith (1998)
Kim Hunter (1922–2002)
A Sétima Vítima (1943); Um Conto de Canterbury (1944); Uma Rua Chamada Pecado (1951); A Hora da Vingança (1952); No Despertar da Tormenta (1956); No Labirinto do Vício (1957); Lilith (1964); O Planeta dos Macacos (1968); Enigma de uma Vida (1968); De Volta ao Planeta dos Macacos (1970); Fuga do Planeta dos Macacos (1971); Dark August (1976); Roosevelt (1980); Private Sessions (1985); Dois Olhos Satânicos (1990) Meia-Noite no Jardim do Bem e do Mal (1997); Meia-Noite no Jardim do Bem e do Mal (1999); Here's to Life! (2000)
Ratos do Deserto (seriado 1966 - 1968); Dayton's Devils (1968); 100 Rifles (1969); Honeymoon with a Stranger (1969); The Mask of Sheba (1970); Colossus 1980 (1970); Fuga do Planeta dos Macacos (1971); A Juíza (1972); Portrait: A Man Whose Name Was John (1973); A Deusa do Sexo e os Diamantes Fatais (1973); O Homem de Seis Milhões de Dólares: Vinho, Mulheres e Guerra (1973); Death Race (1973); O Último Desafio (1974); Death Scream (1975); Code Name: Diamond Head (1977); Herbie: Um Fusca em Monte Carlo (1977); Felizes para Sempre (1978); The Power Within (1979); The Aliens Are Coming (1980); A Ambulância (1990); Titanic (1997); Os irmãos Id & Ota (1998); Terra da Violência (2008); Covil de Ladrões (2018); The Young and the Restless (seriado 1980 -2021)
Aconteceu em
Monte Carlo (1956); Se a Mocidade Soubesse (1957); As Férias de Papai
(1962); De Volta ao Planeta
dos Macacos (1970); Fuga do Planeta dos Macacos
(1971); A Conquista do Planeta dos Macacos (1972); A Batalha do Planeta
dos Macacos (1973); Huckleberry Finn (1974)
Bradford Dillman (1930–2018)
Três Encontros com o Destino (1958); Estranha Obsessão (1959); São
Francisco de Assis (1961); Obsessão de Amar (1965); Dr. Kildare (seriado
1964-1966); Clamor de Justiça (1968); A Noite Convida ao Crime (1968); A Ponte
de Remagen (1968); O Estranho John Kane (1971); Fuga do Planeta dos Macacos
(1971); A Noite do Lobo (1972); O Homem de Gelo (1973); A Maldição do Ouro
(1974); Sem Medo da Morte (1976); Conspiração Contra Lincoln (1977); O
Enxame (1978); Piranha (1978); O Massacre da Guiana (1979); A Lenda da
Guerreira Solitária (1980); Impacto Fulminante (1983); O Coração da
Justiça (1992)
Ricardo Montalban (1920–2009)
Os Três Mosqueteiros (1942); Beijou-me um Bandido (1948); O Preço da Glória (1949); Quando Canta o Coração (1950); A Marca do Renegado (1951); Assim São os Fortes (1951); México de Meus Amores (1953); A Espada Sarracena (1954); Rainha da Babilonia (1954); Sayonara (1957); Algemas Partidas (1960); Rashomon (1960); O Pirata Negro (1961); Mercado de Corações (1963); Crepúsculo de Uma Raça (1964); Madame X (1966); Joaquim Murietta (1968); Charity, Meu Amor (1969); Fuga do Planeta dos Macacos (1971); A Conquista do Planeta dos Macacos (1972); A Marca do Zorro (1974); Jornada nas Estrelas 2: A Ira de Khan (1982); Ilha da Fantasia (seriado 1977-1984); Um Rally Muito Louco (1984); Corra Que a Polícia Vem Aí! (1988); Pequenos Espiões 2: A Ilha dos Sonhos Perdidos (2002); Pequenos Espiões 3-D: Game Over (2003)
Sal Mineo (1939–1976)
Dominado Pelo Crime (1955); Juventude Transviada (1955); Rua do Crime (1956); Marcado pela Sarjeta (1956); Assim Caminha a Humanidade (1956); O Rei do Ritmo (1959); Exodus (1960); O Mais Longo dos Dias (1962); Crepúsculo de Uma Raça (1964); A Maior História de Todos os Tempos (1965); Cavalgada Sangrenta (1966); Krakatoa, O Inferno de Java (1968); 80 Passos para a Felicidade (1969); Fuga do Planeta dos Macacos (1971); A Família Rico (1972)
Caro Luís
ResponderExcluirSeria uma tremenda insensibilidade não reconhecer seu empenho em resenhar O Planeta dos Macacos, o mais rico apanhado que pude ler sobre esta obra cinematográfica. Como a internet é vasta, talvez um dia eu esbarre com algo parecido, mas dou-lhe aqui meu sincero obrigado por este olhar tão completo que vc conseguiu dar desta trilogia aos seus leitores, parabéns!
Quanto a Planeta dos Macacos, tenho que ser grato por ter tido o privilégio de viver em primeira mão o grande choque que todos os seus questionamentos causaram quando os filmes surgiram. Todos impactantes a sua maneira, mas todos — sem exceção — mostrando uma Humanidade mesquinha e destruidora, a ponto de causar um amargor na boca ao nos questionarmos como pessoas ( eis aí o grande mérito da sétima arte, nos fazer REFLETIR ). Somos nós a fera? Até quando seremos?
Lamento profundamente que as novas gerações não assistam hoje Planeta dos Macacos: a reação estarrecedora de Taylor na cena final do 1, o gesto vazio e doloroso de explodir a bomba ao final de tudo no 2 e no 3, o amor sincero, profundo e verdadeiro de Zira e Cornelius ao se sacrificarem um pelo outro quando caçados e, por fim, pelo seu filho ( doce papel de Ricardo Montalban ao acolher a criança, nunca me saiu da memória ).
Os remakes tiveram ZERO de conteúdo filosófico, embora bem feitos e até bem interpretados ( digo pelo personagens símios, os humanos me pareceram quase sempre esteriotipados ).
Preciso buscar por alguma mídia de qualidade destes 3 filmes, acredito que se houver um apocalipse zumbi alguém terá que preservar pelo menos as grandes obras… Ah, brincadeira#sóquenão.
Deixo aqui para todos duas das fontes que conheço para filmes clássicos: seboquerelle.com e nrfilmes.com, é só digitar que aparece. Deve haver mais desses abnegados Brasil afora e o trabalho que eles nos prestam merece homenagem e reconhecimento.
Novamente, refletir sobre o papel do Homem nesta vida e neste mundo — particularmente neste momento de desunião e conflito únicos que o planeta tem vivido nos últimos 30 anos — é hoje urgente.
Luís, um forte abraço!
Boa Noite Mario Catucci.
ResponderExcluirA antiga saga Planeta dos Macacos é tão interessante e rica em percepções que temos até livros de qualidade lançados por fãs. Apesar de nunca os ter lido, semprei achei interessante as extensas pesquisas feitas sobre o assunto. Eu comprei toda essa saga em uma famosa rede de varejo há anos atrás. Por incrível que pareça, os DVD estavam "perdidos" em diversas baias da loja. Consegui localizar os cinco filmes e o preço era um dos mais baratos, ou seja, largados aleatoriamente e o melhor preço para "desencalharem" o produto. Uma pena que não perceberam a qualidade da série. Durante a pesquisa para análise dessa trilogia, vi que lançaram um box oficial com todos os filmes até o momento.
Para não cansar quem visita o blog, irei postar os dois últimos filmes, a série e o desenho, mais para frente, além dos realizados a partir de 2000.
Gosto dos novos filmes, mas concordo que não tem o cunho reflexivo dessa saga e isso me incomodou um pouco. Talvez seja uma carência de bons roteiros que ronda Hollywood há alguns anos em todos os gêneros, mas o de ficção científica parece ter sido um dos mais prejudicados.
Quanto as lojas digitais, não as conheço.
Resenhar essa saga me deu muito prazer, assim como os outros filmes que coloco aqui. É sempre legal saber que outras pessoas também gostam desses filmes, nunca sei se estou colocando algo "esgotado", que as pessoas não se interessam em ler, mas talvez o diferencial que procuro trazer ao blog é pesquisar em publicações fidedignas: revistas e jornais apesar de sintetizar muito para não ficar um texto gigante. E tentar trazer um olhar diferente.
Algo que ainda não conseguir resolver é a visualização de quem vê pelo computador e quem vê pelo celular (neste último ficam espaços que não surgem para quem lê pelo computador - mas não há a quem recorrer, então uma hora eu descubro). Peço desculpas a quem visita o blog e vê um desalinhamento nas postagens pelo celular. A melhor opção, por enquanto, é utilizar o link "ver versão para a web", após os comentários.
Muito obrigado por mais este comentário, dentre vários feitos, que sempre agregam às postagens. Obrigado também por sempre visitar o blog. Um grande abraço.