domingo, 27 de setembro de 2015

EM ALGUM LUGAR DO PASSADO / SOMEWHERE IN TIME (1980) - ESTADOS UNIDOS





AMOR ALÉM DO TEMPO E DO ESPAÇO 
 (O texto contém spoilers)

Baseado no romance “Bid Time Return” de Richard Matheson, Em Algum Lugar do Passado conta a história de  Richard Collier (Christopher Reeve), dramaturgo, que na festa de estreia de sua peça, em 1972,  recebe um antigo relógio de uma senhora idosa (Susan French) que lhe diz: “volte para mim”. Richard e os convidados ficam confusos a respeito de quem seria a misteriosa pessoa. A senhora volta para o seu hotel chamado “Grand Hotel” e não se tem mais notícias dela. 



Oito anos depois, Richard encontra-se diante da falta de criatividade para escrever uma nova peça resolvendo tirar uns dias de folga. Acidentalmente, passa em frente ao “Grand Hotel” e resolve que se hospedará por uma noite.  No local, conhece Arthur, um senhor que viveu a vida toda no hotel, na qual seu pai era o gerente. Arthur lhe pergunta se eles já se encontraram antes, mas Richard acredita que não.  Percorrendo o hotel, Richard para diante do “Hall da História” onde se encontram fotos de hóspedes famosos e peças da época. Uma música o atrai à uma foto onde há uma bela mulher em destaque, mas não consegue descobrir seu nome, pois a etiqueta de identificação saiu da parede. Conversando com Arthur, descobre tratar-se de Elise McKenna (Jane Seymour), uma das mais famosas atrizes americanas de teatro, que fez uma famosa apresentação no teatro do hotel nos idos de 1912. Com o passar dos dias, Richard torna-se obcecado pela foto de Elise. Indo à biblioteca, descobre  que a idosa que conhecera era a mesma Elise e que, após o término de sua carreira, tornou-se reclusa, desaparecendo da mídia. Richard descobre uma amiga de Elise que lhe informa que a a triz  já falecera e que realmente nunca mais fora a mesma pessoa depois de 1912.  


Richard vê um livro na casa de Elise chamado “Viagem no Tempo”, na qual percebe que o autor fora um antigo professor de filosofia que conhecera na faculdade. O jovem consegue localizá-lo e este lhe confidencia ter viajado por alguns segundos ao passado, através da auto-hipnose, recriando um ambiente igual à época e desassociando-se de qualquer coisa que lhe recordasse o presente. Richard corta o cabelo, compra roupas da  e dinheiro da época, mas não obtém sucesso. Ao conseguir um livro com o registro de hóspedes, datado de 27 de junho de 1912, descobre Elise; seu empresário William Fawcett Robinson (Christopher Plummer de "A Noviça Rebelde") e ... sua assinatura no quarto 416. Richard volta para o quarto e reinicia sua auto-hipnose. Acaba caindo no sono e acorda, misteriosamente, em 1912. Resta encontrar Elise e compreender, como ela o conheceu, em seu passado, se ele ainda é jovem.


Filme romântico com Christopher Reeve (o eterno Superman), misturando elementos como mistério e viagem no tempo. Reeve e Seymour fizeram um dos grandes pares românticos da história, num filme com uma produção caprichadíssima e um elenco de apoio excelente. O diretor Jeannot Szwarc (que vinha do sucesso "Tubarão 2") dirigiu um filme que tornou-se um clássico do cinema atravessando gerações e causando o mesmo impacto. Não há como negar que quem assiste "Em Algum Lugar do Passado" envolve-se de imediato com a história: no início com seu mistério e, ao longo do filme, seu romance de época, com direito a frases apaixonadas, passeios em belas locações. E um "vilão" que tenta separar o casal. Este ingrediente funcionou muito bem e a história do casal, que transpõem as regras do tempo para viver um grande amor, transformou-se em  um filme de cabeceira para muitos eternos românticos de plantão.



O roteiro, retirado do livro e adaptado pelo próprio autor, aproveitou muito bem as pequenas nuances que foram ali dispostas. O espectador vai, aos poucos, juntando as imagens do presente que Richard colheu, sejam em pesquisas ou visualmente, com o ambiente da época. Essa junção funcionou de uma forma primorosa e quem o assistir poderá conferir, em várias cenas, como: na volta ao quarto certo, mas ocupado na época por outro hóspede;  o encontro com o pequeno Arthur e seu pai; a foto de Elise na parece e como foi tirada; a surpresa, inicial, de Richard quando se registra no hotel e o pai de Arthur lhe entrega a chave de outro quarto, quando esperava o 416; além do primeiro encontro do casal quando Elise vê Richard e parece reconhecê-lo para, depois, negar tê-lo visto antes. Detalhes que vão se juntando progressivamente e fazendo toda a diferença ao filme.  


Outro fator que poderia ter arruinado o filme foi a utilização do famoso "Paradoxo da Predestinação" onde, neste caso, Richard cumpre o papel em um evento que já ocorreu. Se Richard é jovem da década de 70, como pode ter estado no início do século, vivido uma experiência e, agora, como se fosse a primeira vez, voltar 68 anos no tempo para viver algo que já vivera? Confuso? Sim, mas o público preferiu acatar a história e ser cúmplice do lindo romance da dupla: ele autor de teatro, ela atriz,  do que especular como seria possível tal regresso. 


O grande achado do filme, sem dúvida, é desmentir a lógica e fazer o público sonhar com o simbolismo do amor perfeito, onde muitas pessoas podem associar com uma experiência que tiveram em algum momento de suas vidas. De encontrar sua alma gêmea e não conseguir prosseguir com ela. A possibilidade de voltar ao passado e consertar a história, ou revivê-la, é o que torna o filme maravilhoso e a forma como é contada (leia-se dirigida) foi que fez toda a diferença. Talvez, por isso, a cena de maior impacto para a plateia no teatro e, para o espectador, seja a declaração de amor de Elise, que cria uma fala inesperada para a peça e se torna um dos momentos mais memoráveis, que será lembrada no futuro. Um infortúnio, um deslize ou acaso do tempo, prega uma peça em Richard (o mesmo nome que o autor Richard Matheson deu para seu personagem) que vê seu amor esvair à sua frente para desespero de sua amada. Mas o diretor transpõe de uma forma bem poética a mensagem de que o amor ultrapassa qualquer barreira, inclusive a imortalidade.


A trilha sonora é outro aspecto que engrandeceu o filme. A utilização de música clássica foi mais do que acertada. “Rhapsody on a Theme of Paganini” de Rachmaninoff e sua interpretação, através do grande maestro e compositor John Barry (1933- 2011), mestre na arte de compor para filmes, permeia quase todo o filme e muitos referem-se a obra como “a música de Algum Lugar do Passado”. Barry tem mais de uma centena de composições que destacam-se: os filme de 007; "Sementes de Tamarindo" ; "Robin e Marian"; "O Fio da Suspeita";  "Peggy Sue - Seu Passado a Espera"; Chaplin ... Barry conquistou cinco Oscars ao longo de sua carreira.


O trio central está perfeito com Christopher Reeve (1952–2004) provando que era mais do que apenas uma personificação em carne e osso do maior personagem dos quadrinhos, apesar de sua imagem ter ficado atrelado a ela. Jane Seymour (ou Joyce Penelope Wilhelmina Frankenberg) já tinha bastante experiência e podemos citar dois filmes em que emprestou seu talento e beleza: "Com 007 Viva e Deixe Morrer" (1973) e "Simbad e o Olho do Tigre" (1977). Em seus 26 anos de idade, um ano mais velha do que Reeve, foi uma escolha apropriada, pois a atriz convence com suas incertezas, medos e a coragem de entregar-se a um amor de corpo e alma. Christopher Plummer (ou Arthur Christopher Orme Plummer) dispensa comentários. Vencedor do Oscar em 1982 pelo filme “Toda Forma de Amor”, fez um vilão que passava a imagem de apaixonado, mas que se dizia apenas interessado na carreira da grande atriz que criou. Seu personagem, austero e protetor, tornou o filme sofisticado e não interferiu na dinâmica do par central.


Filmes de viagem no tempo não faltam, alguns de ficção, outros de ação, mistério e romance, Podemos citar alguns exemplares como: "Nimitz Volta Para o Inferno", Projeto Filadélfia, "Peggy Sue"; "Os Dois Mundos de Jennie Logan" (como uma temática parecida); A  trilogia "De Volta Para o Futuro", a franquia "Exterminador do Futuro", "Um Século em 43Minutos" e "Predestinado". Filmes interessantes que prendem o espectador, de acordo com a temática mais próxima ao seu gosto.


Mas o diferencial de Em Algum Lugar do Passado (A tradução correta seria Em Algum Lugar no Passado - o tradutor não percebeu essa sutileza) é ser uma produção simples e eficiente, sem efeitos, valorizando a história, com um punhado de ótimos atores. Christopher Reeve nem precisou colocar sua roupa de Superman e girar o planeta ao contrário para voltar ao passado, bastou muita força de vontade e uma linda mulher lhe esperando. 



Trailer:



Curiosidades (contém spoilers - se não viu o filme, não leia):
 
O diretor é francês, radicado nos Estados Unidos.

O filme ganhou uma indicação ao Oscar de Melhor Figurino que perdeu para o filme Tess.

O livro que originou o filme, Bid Time Return, foi escrito em 1975.



 











Richard Matheson faz uma ponta em uma cena do hotel .

No livro, Richard tem um tumor no cérebro e está a beira da morte ... quando retorna ao presente o médico diz que tudo ocorreu em sua mente, mas seu irmão duvida (Wikipédia).

Susan French (1912–2003) esteve em Tubarão II ao lado do diretor. Atuou em várias séries e filmes como A Casa do Espanto (1986) e Linha Mortal (1990).

O filme ganhou o Prêmio da Crítica do Cinema fantástico de Avoriaz ( França).

Enquanto Christopher Reeve estava filmando este filme, o teatro local decidiu mostrar seu último sucesso Superman: O Filme (1978). Muitos do elenco de "Somewhere" se juntaram aos locais para o evento. No início da exibição, o som sumiu. Reeve, que estava sentado ao lado de Jane Seymour, levantou-se na plateia e pronunciou todas as falas. 

Embora o filme tenha sido uma decepção de bilheteria nos Estados Unidos, foi um grande sucesso na Ásia. Em Algum Lugar do Passado (1980) é um dos filmes de maior bilheteria da China, sendo exibido em Hong Kong durante dezoito meses. 

De acordo com o produtor Stephen Deutsch, o agente de Christopher Reeve literalmente riu na cara dele quando soube que o salário que seu cliente receberia pelo papel (naquele que seria seu primeiro papel após sua atuação no estrelato Superman (1978)). Ele se recusou a ler o roteiro ou permitir que Reeve ouvisse sobre ele. Sabendo que não poderia prosseguir sem uma estrela, Deutsch deu clandestinamente o roteiro a Reeve em seu quarto de hotel. Reeve ligou no dia seguinte e disse que adorou o roteiro e aceitaria o papel. Reeve disse a Deutsch que outra razão pela qual ele aceitou foi que o ouro projeto que ele estava recebendo na época era um filme de viking. 

O momento em que Richard Collier vê pela primeira vez o retrato de Elise McKenna no filme também foi a primeira vez que Christopher Reeve viu o retrato. Reeve não queria ver o retrato antes do tempo, o que ajudou a cumprir o objetivo do diretor de obter uma reação genuína dele ao ver o retrato pela primeira vez como Richard.

Muitos residentes da Ilha Mackinac foram escalados como figurantes.

Enquanto Richard e Elise caminham juntos pelos jardins do Grand Hotel, os figurantes ao fundo vão e vêm em poses de pinturas clássicas impressionistas (Monet, Stevens etc.).

A atriz Jane Seymour sugeriu o compositor John Barry ao diretor Jeannot Szwarc como candidato para compor a trilha de Em Algum Lugar do Passado (1980), mas Szwarc recusou a ideia, dizendo que, devido ao orçamento apertado, eles não podiam nem perguntar a ele. Mas Seymour disse que Barry era amigo dela e que ela iria convidá-lo. Ela contou a Barry sobre o projeto, ele adorou e concordou em fazê-lo.

Há uma continuação para este filme na forma de um livro “Memoirs of Elise”, escrito por David L. Gurnee. Este livro responde as perguntas sobre o que aconteceu com Elise durante os sessenta anos separados de Richard, como ela descobriu de onde Richard Collier tinha vindo e como o encontrou.











O tema musical recorrente do filme, selecionado pelo compositor John Barry, foi a décima oitava variação da "Rapsódia sobre um tema de Paganini" de Sergei Rachmaninoff.

No romance, Richard viaja de 1971 a 1896, em vez de 1980 a 1912.

O pai do compositor John Barry morreu vários dias antes do Natal de 1979 e sua mãe morreu no abril seguinte. Barry afirmou que não costumava compor esse estilo de música e que os sentimentos e emoções da perda de seus pais tinham muito a ver com o que ele escreveu.

Os automóveis não são permitidos na Ilha de Mackinac, Michigan, local do Grand Hotel e local de grande parte do filme. O uso de carros para o filme exigia permissão especial da cidade. Embora os carros pudessem ser filmados, o elenco e a equipe não tinham permissão para conduzi-los fora da filmagem real do filme.

O produtor Stephen Deutsch aceitou a responsabilidade pelo fracasso de bilheteria do filme, dizendo que cometeu um erro ao permitir que o filme fosse distribuído amplamente em sua  estreia (em vez de abrir em mercados limitados e expandir gradualmente para outros cinemas). Um dos problemas era que o Screen Actor's Guild estava em greve na época, deixando o filme sem a divulgação de suas estrelas. Deutsch chorou muito no fim de semana de estreia do filme.

O filme foi feito porque o estúdio da Universal Pictures devia um favor ao diretor Jeannot Szwarc, porque Tubarão 2 (1978) havia sido a maior bilheteria do estúdio em 1978. O orçamento de Em Algum Lugar do Passado (1980) foi originalmente fixado em US $ 8 milhões, mas o estúdio cortou pela metade para US $ 4 milhões e só aprovaria o filme com tal redução devido à crença e resistência dos executivos do estúdio de que o filme tinha apelo limitado - o aspecto de viagem no tempo do filme não tinha efeitos visuais ou máquina do tempo, o filme sendo feito na gênese da era pós Guerra nas Estrelas (1977) no boom dos efeitos visuais.

Elise McKenna nasceu em 11 de novembro de 1885 e morreu em 19 de maio de 1972.

Olhe de perto e na cena em que Collier faz pesquisas históricas na biblioteca local, você verá Meg Ryan como figurante.

O figurinista Jean-Pierre Dorléac foi o figurinista da série de TV Galactica: Astronave de Combate (1978), que Jane Seymour estrelou em 3 episódios como Serina, a malfadada esposa de Apollo e mãe de seu filho adotivo Boxey.

Christopher Reeve e Susan French, a atriz que retrata a Elise McKenna mais velha, infelizmente morreria com apenas um ano de diferença. French em 2003 e Reeve em 2004.

1912 é o ano em que Richard e a jovem Elise se encontram e se apaixonam. Susan French, a atriz que interpreta a mais velha Elise McKenna, nasceu em 1912.

Max von Sydow foi considerado para o papel de William antes de Christopher Plummer ser escalado.

Quando Richard está tentando dormir em seu quarto de hotel, ele veste uma camiseta azul escura com "Team Atlantic" na frente. Em uma foto rápida, enquanto ele se vira na cama, você pode ver que a parte de trás de sua camisa tem a palavra "timoneiro" nela. Isso nos levaria a acreditar que Richard talvez fizesse parte de um time de faculdade ou equipe de vela e era o timoneiro.

"Elise pergunta a Richard que música ele está cantarolando enquanto eles andam de barco." Esse é Rachmaninoff, da Rapsódia "," Eu o vi com a filarmônica uma vez [...], mas nunca ouvi essa música. " bastante preciso: Rachmaninoff tocou em Nova York em novembro de 1909 (embora a orquestra acompanhante fosse então chamada de Orquestra Sinfônica de Nova York), mas a "Rapsódia sobre um tema de Paganini" não foi composta até duas décadas depois, em 1934. "

Os nomes de duas das peças que o dramaturgo Richard Collier (Christopher Reeve) escreveu foram "Apatia Apaixonada" e "Muita Primavera". O nome da peça em que a atriz Elise McKenna (Jane Seymour) estava atuando no Grand Hotel era "Wisdom of the Heart", de Bartlett Wells. O nome do livro de viagem no tempo do Dr. Gerald Finney (George Voskovec) era "Viagens através do tempo".

O segundo de dois filmes em que Christopher Reeve interpreta um personagem que viaja no tempo para uma mulher. Ele fez isso anteriormente para Lois Lane (Margot Kidder) em Superman: O Filme (1978).

O filme britânico Jamais Te Esquecerei (1951), estrelado por Tyrone Power, tem um tema semelhante a essa história, embora nesse filme o aspecto da viagem no tempo seja acidental. O próprio filme é um remake de Romance Antigo (1933), estrelado por Leslie Howard.

A maior preocupação de Christopher Reeve com o filme era o final, e se o público seria capaz de aceitar o ator que acabou de interpretar o Superman morrendo de coração partido.

O final do filme foi especulado pelo crítico de cinema Oliver Harper em sua Retrospectiva / Resenha do filme no YouTube por ter influenciado o final de Titanic (1997), que naquele filme, Rose (Gloria Stuart) morre durante o sono e na próxima tomada, a jovem Rose (Kate Winslet) se reúne com Jack (Leonardo DiCaprio) na Grande Escadaria do Titanic

Jeannot Szwarc dirigiu vários episódios de seriados: "Ally McBeal: Minha Vida de Solteira"; "JAG: Ases Invencíveis"; "Arquivo Morto"; "Smallville: As Aventuras do Superboy"; "Sobrenatural"; "Bones" ; "Anatomia de Grey". O diretor está na ativa.


Jane Seymour  em "Com 007 Viva e Deixe Morrer" (1973)








Christopher Reeve em Superman (1978)








Christopher Plummer em A Noviça Rebelde (1965)










Susan French & Jane Seymour










Cartazes:




Somewhere in Time - John Barry



Rachmaninoff's "Rhapsody on a Theme of Paganini"



Breve Filmografia:
Christopher Reeve (1952-2004)



S.O.S. - Submarino Nuclear (1978); Superman: O Filme (1978); Em Algum Lugar do Passado (1980); Superman II - A Aventura Continua (1980); Armadilha Mortal (1982); Superman III (1983); Superman IV: Em Busca da Paz (1984); Vestígios do Dia (1993); A Cidade dos Amaldiçoados (1995); Sem Suspeita (1995);  Janela Indiscreta (1988); Smallville: As Aventuras do Superboy (2003-2004)

Jane Seymour (1951):



Só Resta um Caminho (1970); Com 007 Viva e Deixe Morrer (1973); Simbad e o Olho do Tigre (1977); Galactica: Astronave de Combate (1978); Lassiter - Um Ladrão Quase Perfeito (1984); As Novas Aventuras da Família Robinson (1998); Smallville: As Aventuras do Superboy (2004-2005); Penetras Bons de Bico (2005)
 

Christopher Plummer (1929 -2021)



A Noviça Rebelde (1965);A Noite dos Generais (1967); O Homem Que Queria Ser Rei (1975); Jesus de Nazaré  (1977); Starcrash (1978); Testemunha Fatal (1981); O Escarlate e o Negro (1983); Os Pássaros Feridos  (1983); A Morte nos Sonhos (1984); Dragnet - Desafiando o Perigo (1987); Jornada nas Estrelas VI - A Terra Desconhecida (1991); Malcolm X (1992); Lobo (1994); Eclipse Total (1995); Os 12 Macacos (1995); Uma Mente Brilhante (2001); A Lenda do Tesouro Perdido (2004); Alexandre (2004); O Plano Perfeito (2006); A Casa do Lago (2006); O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus (2009); O Impostor (2014); O Homem Que Inventou o Natal (2017); Todo o Dinheiro do Mundo (2017); Limites (2018); The Last Full Measure (2019); Knives Out (2019).

12 comentários:

  1. Eu pensei que a história é fantástico, uma combinação perfeita de romance drama e um pouco de imaginação através da hipnose, bem justificada. Considero-me apaixonado sobre hipnose e tudo o que tem a ver com isso, eu só encontrei uma série de televisão produzida na América do Sul, com características como eu mencionei, é chamado de O Mesmer e é sobre um homem que ajuda os outros através da hipnose.

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    1. Muito obrigado pelo comentário, Andrea.
      Realmente com estes ingredientes não me recordo de outro filme tão bem estruturado. Um filme que trabalha com hipnose é "As Três Máscaras de Eva" / "The Three Faces of Eva" baseado em um caso real. Coloquei a resenha neste blog. Abraços

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  2. Muito se indaga se a volta ao passado pelo mocinho foi "real" ou apenas imaginária (auto-sugestão). Mas, mas, mas... não podemos esquecer que ele encontra no sótão o velho livro de assinaturas dos hóspedes do ano de 1912, no qual consta sua assinatura - uma prova irrefutável de que ele esteve lá (naquele passado distante) e vivenciou o encontro com sua amada. Ronilson Teles

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    1. Bom dia Ronilson Teles. O ótimo roteiro deste filme leva à várias interpretações e suas observações são pertinentes. A forma como houve esse encontro sempre criará especulações. A versão cinematográfica optou por não se aproveitar do final do livro e criou um outro final que permanece na mente de quem o assiste. Um ótimo filme sem dúvidas. Obrigado por tecer comentários e volte sempre. Um grande abraço. Cinéfilos Para Sempre

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  3. Parabéns pelo belo texto, li o livro e assisti ao filme, gosto muito dessa estória, acho que a chave da trama está exatamente naquele relógio. Não me recordo se na volta estava com ele, ela havia devolvido um presente que ele dera numa outra época. Interessante.

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    1. Boa Noite (você não mencionou seu nome). A questão do relógio é muito interessante. Muito obrigado por tecer comentários e volte sempre. Um grande abraço.

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  4. Qual q frase que Elise fala pra o Richard no teatro?

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    1. Boa tarde (você não mencionou o seu nome)
      Em qual parte ou momento do filme, especificamente ?

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  5. Desculpe-me por não me apresentar na pergunta anterior e, agora, repito: Porque, quando Richard se auto hipnotizou estava deitado no quarto e quando retornou estava deitado no chão em outro cômodo?

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    1. Boa tarde Racho RG.
      Desculpe a demora em responder, mas estive impossibilitado de responder prontamente.
      Bom, acredito que seja porque, ao regressar, ele tenha realmente surgido no quarto e pode ter se deslocado até o outro cômodo. Provavelmente, na mesa de corte (na montagem) , encurtaram a cena e gerou essa dúvida, mostrando ele já desmaiado fora do local exato. Se você tiver outra teoria, seria interessante conhecê-la. Muito obrigado por comentar, um grande abraço e volte sempre.

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  6. Ainda não li o livro (comprei e ainda não chegou), mas acredito que tudo não passou de sonho delirante em razão da doença que Collier sofria. Porém, a cena dele, ao "acordar", deitado no tapete do chão da sala indica que ele foi transportado no tempo, o que não condiz (além da lógica) nem com a auto-hipnose a que ele se submeteu, nem se foi sonho, pois, seja sonho ou hipnose, deveria "acordar" no mesmo lugar onde "dormiu", no início.

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    1. Rancho RG.
      Muito legal você ter achado o livro, muito difícil de encontrar.
      O filme realmente destoa do livro, os produtores optaram por não seguir fielmente, muito comum em Hollywood, o que muitas vezes não agrada o autor do livro. Neste caso, no filme, o personagem não está doente, como no livro, e não há a figura do irmão. Interessante sua colocação e, sim, ele acordar fora do local original parece ser a indicação de que o roteirista queria que entendêssemos que ele realmente viajou no tempo. Muito obrigado por retornar e tecer comentários. Um grande abraço e volte sempre.

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