quarta-feira, 24 de julho de 2019

NÃO OLHE / LOOK AWAY (2018) - CANADÁ



O TÍTULO BRASILEIRO JÁ DIZ TUDO
(contém inevitáveis spoilers)
Maria (India Eisley) é uma jovem de 17 anos, submissa e introvertida, cujo o pai, Dr. Dan Brennan (Jason Isaacs) é um cirurgião plástico obcecado pela estética vendo-a como uma fracassada. Na escola, sofre bullying nas mãos de um jovem chamado Mark (John C. MacDonald). Sua melhor amiga, Lily (Penelope Mitchell), é uma patinadora, cujo namorado Sean (Harrison Gilbertson) a jovem ama secretamente.  Tudo começa a mudar quando, ao olhar seu reflexo no espelho do banheiro de casa, descobre uma pessoa idêntica em aparência do outro lado, chamada Airam, que lhe diz conhecer seus sentimentos e medos interiores e ser capaz de resolver seus problemas desde que troque de lugar com ela.


Muito curiosa essa produção canadense de terror psicológico e horror que parece uma mistura mal-acabada do clássico filme “Carrie” com “Tamara” e “Cisne Negro” com a atriz India Eisley. É uma produção que consegue se encaminhar bem durante uma boa parte da projeção, mas, em determinado ponto, se perde em situações mal explicadas e um final aberto que gera muitas especulações.  O trailer mostra um filme e a direção entrega outro.



O filme leva o espectador a tentar conjecturar se está diante de um surto, uma personalidade dividida ou de um ser sobrenatural. E a ausência de informações, para que o espectador formule um raciocínio lógico, é o que prenderá muitos e, proporcionalmente, poderá causar enorme frustração. E ainda que a atriz India Eisleys (filha da famosa atriz Olivia Hussey de filmes como “Romeu e Julieta” e  “Horizonte Perdido”) consiga um desempenho que impressiona e convence, em um difícil papel duplo, não é o suficiente para sustentar o filme, que poderia ajeitar algumas amarras que ficaram bem soltas. Fica a dúvida se o roteiro era bom, a direção foi ruim e a montagem foi desastrosa ou se o roteiro era capenga, se o diretor fez o que pode e montador juntou as sobras. Dá para fazer várias combinações de questionamentos, só não dá para aceitar que, em algum momento, o enredo se perdeu completamente e a boa premissa escafedeu-se.
 


Perguntas há várias: por que fazer uma cena disfarçada do filme Carrie, não era melhor optar pela originalidade? mortes acontecem e ... nada ... ninguém divulga, investiga?; a parte do espelho é bem legal (mas só funciona numa primeira vez), por que insistir nesse caminho? Por que Airam (o nome “Maria” ao contrário) não revelou ao pai quem ela era? Mark (o bobalhão do bullying) recebe uma lição e “some” de cena?; Ok Airam é determinada, tem personalidade e atitude (para o mal), mas adquire rapidamente habilidades de uma patinadora? Para onde foi Maria? Ficou no espelho, saiu do espelho, passou a ser um espectro ou tudo é fruto de um transtorno da própria Maria (“Airam” só surge em cena depois da foto da ultrassonografia - seria ela uma parte sombria da mente de Maria?); Por que matou o namorado? A morte de Lily seria investigada como acidente, até porque ele nada sabia. Transformar a personagem em uma serial killer "aparentemente" "sem propósito" tornou tudo mais confuso; será que a deformação de “Airam” era um impeditivo à vida ou levou o pai, perfeccionista, a rejeitar uma pessoa "não perfeita" aos seus olhos ou tudo isso é invenção da mente de Maria achando que foi assim que as coisas aconteceram (lembram que seu pai lhe deu de "presente" uma cirurgia para melhorar o que já era belo e derrubou ainda mais a estima da jovem? e que a classificou de "desajustada"?). E os sonhos da mãe, podem ser uma das soluções do enigma ou Maria acha que era isso que ela sonhava? E o final, a mãe está olhando para um espelho, sonhando ou abraça Airam e Maria que saira do espelho? (repare bem na cena, Maria move a cabeça e a mãe levemente a acaricia - realidade ou imaginação?)


Não Olhe (“Look Away”) parece ser uma dica de quem viu o filme, não gostou e tinha que dar um título nacional, sendo sutil para mandar a dica ... só pode. Traz nudez desnecessária, uma ótima atuação de India Eisley, uma Mira Sorvino que deve estar se perguntado o que a fez entrar nessa produção e os outros atores se esforçando para não deixar o navio afundar. Falta de criatividade ou excesso de pretensão? É um filme que prende, não há como contestar, mas deixa várias perguntas no ar que deveriam ter sido respondidas e não deixar para que os espectadores o debate sobre o que os envolvidos pensaram em criar. Tinham uma chance ímpar de fazerem uma obra acima da média, mas o resultado provou-se insatisfatório


Trailer:



Curiosidades:
Mira Sorvino ganhou um Oscar por "Poderosa Afrodite"


Filmografia Parcial:
India Eisley









  
Madre Teresa de Calcutá (2003); Anjos da Noite: O Despertar (2012); Anjos da Noite: O Despertar (2012); Social Suicide (2015); A Maldição Da Bela Adormecida (2016); Não Olhe (2018); Adolescence (2018); Altar Rock (2019)
  

Jason Isaacs







 
 
Shopping: O Alvo do Crime (1994); Pensamentos Perigosos (1994); Coração de Dragão (1996); O Enigma do Horizonte (1997); Armageddon (1998); O Soldado do Futuro (1998); O Patriota (2000); Doce Novembro (2001);Falcão Negro em Perigo (2001); Resident Evil: O Hóspede Maldito (2002); Códigos de Guerra (2002); Harry Potter e a Câmara Secreta (2002); Elektra (2005); Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005); Harry Potter e a Ordem da Fênix (2007); Um Homem Bom (2008); Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 (2010); Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2 (2011); Corações de Ferro (2014); Conexão Escobar (2016)/;A Cura (2016); Morte de Stalin (2017); Atentado ao Hotel Taj Mahal (2018); Não Olhe (2018);

Mira Sorvino








  
Quiz Show: A Verdade dos Bastidores (1994); Poderosa Afrodite (1995); A Verdadeira História de Marilyn Monroe (1996); Mutação (1997); Assassinos Substitutos (1998); À Primeira Vista (1999); Cinzas da Guerra (2001); Anjo da Morte (2002); Violação de Privacidade (2004); Traídos pelo Destino (2007); Leningrad (2009); Quando as Coisas Acontecem (2011); Tráfico de Inocentes (2012); Guerreiros no Espaço (2013); Duas Irmãs (2014); Você Acredita? (2015); Filha de Deus (2016); Minha Mãe e Eu (2016); O Poder e o Impossível (2017); Não Olhe (2018); Beneath the Leaves (2019); The Islands (2019); Sound of Freedom (2020);

John C. MacDonald

 






  
Quatro Vidas de um Cachorro (2017); Beber, Matar e Amar (2017); Hollow in the Land (2017); Não Olhe (2018)

Harrison Gilbertson

 






  
Pelotão de Elite (2010); Virginia (2010); A Face do Mal (2014); Need for Speed: O Filme (2014); Predadores do Amor (2016); Fallen (2016); Upgrade (2018); Não Olhe (2018); Measure for Measure (2019)

sábado, 20 de julho de 2019

O RETORNO DE JOHN HENRY / FORSAKEN (2015) – CANADÁ – FRANÇA – ESTADOS UNIDOS




MAIS DO MESMO, MAS QUE AGRADA

1872. John Henry Clayton (Kiefer Sutherland), após 10 anos fora de casa, retorna para sua cidade natal, Wyoming, para descobrir que nesse período sua mãe adoecera e falecera, que seu pai, o reverendo William Clayton (Donald Sutherland) não está contente com sua presença e seu passado na guerra de secessão que dividiu os EUA em norte e sul. Além disso, com a chegada de uma ferrovia, há um inescrupuloso homem de negócios chamado James McCurdy (Brian Cox) que está forçando todos a venderem suas propriedades, auxiliado por um pistoleiro contratado Dave Turner (Michael Wincott) e um bando de capangas sanguinários e que sua paixão do passado, Mary Alice (Demi Moore), desistiu de esperá-lo e constituiu uma família. John deixou as armas de lado e quer deixar seu passado de mortes para trás, mas em suas próprias palavras a morte não quis deixá-lo. Resta viver em paz, esquecer um evento trágico em seu passado, e se reconciliar com o pai que vê nele apenas um homem que conquistou fama como um exímio pistoleiro após dar baixa na guerra.  

 
"Não sei se um homem pode se afastar de quem ele é" essa frase do reverendo Clayton, no início do filme, dita exatamente a condução que a estória tomará: o pistoleiro solitário que busca terminar seus dias em paz, sendo levado a pegar suas armas novamente, colocando a casa em ordem, é um dos argumentos mais copiados. Quem já viu dezenas de faroestes se lembrará de alguns filmes que seguem essa fórmula, cuja adição de um ingrediente aqui e ali pode resultar em boas produções. O Retorno de John Henry é um meio termo nesse mar de criatividade. O problema é beber demais em algumas fontes, entre elas "Os Imperdoáveis" (Unforgiven), clássico que Eastwood resolveu ressuscitar nos idos de 1992. O título original dessa produção (Forsaken) que seria "Esquecido" não esconde sua intenção na comparação. Há elementos dos filmes de Eastwood como o já citado "Os Imperdoáveis" e "O Cavaleiro Solitário". O pistoleiro de Dave Turner (Michael Wincott) lembra algum personagem que já assistimos. Qual a motivação que leva a personagem Vienna (Joan Crawford) a ter seu saloom cobiçado no filme "Johnny Guitar"? Quem pensou na rodovia acertou facilmente.


Uns dizem que "não se fazem mais filmes de faroeste como antigamente" ou, como alguns sustentam, "os melhores filmes do gênero já foram feitos". Bom, pode haver algo de verdade nessas afirmações ou o mercado de roteiristas já não tem amantes dos filmes de faroeste para elaborar algo significativamente novo. Falta de ousadia ou medo de errar? Há alguns exemplos de filmes feitos após a "era de ouro" que merecem menção: "Silverado"; "Tombstone"; "Os Imperdoáveis"; "Django Livre"; "Bravura Indômita (2007)"; "Os Jovens Pistoleiros"; "Jovens Demais Para Morrer"; "Dança com os Lobos"... o leitor dessas linhas com certeza poderá elaborar sua lista de preferidos (se quiser deixe nos comentários)


A fórmula é a mesma de tantos outros. Carece de originalidade? Sim. Falta criatividade e inventividade? Sim. É uma tendência contemporânea do nosso atual cinema? Sem dúvida... mas até que agrada. Talvez o ingrediente mais curioso desse filme seja os Sutherland atuando juntos como na vida real: pai e filho. O pai, excelente ator, de inúmeros filmes e o filho que conseguiu também seu espaço e respeito na indústria (quem assistiu seu Jack Bauer do seriado “24 Horas” conhece bem o ator) não deixam "a peteca cair". A dupla já esteve junta em dois filmes: "A Volta de Max Dugan" (1983) e "Tempo de Matar" (1996), mas atuando junta é a primeira vez. E funcionou esplendidamente bem. Quando em cena rendem os melhores momentos, mas não é apenas isso o (premiado na TV) diretor Jon Cassar (produtor do já citado “24 horas”) nos presenteia com O Retorno de John Henry (título nacional que para mim sugeria ser uma continuação – tipo “O Retorno de Django” e que me fez sempre deixar para “ver depois”) é um filme sem delongas. Dividido em três atos, temos: a chegada do herói, seu encontro com o pai, a ex-namorada, o vilão e o pistoleiro; sua nova vida em que “dar a outra face” parece ser a sua força a resistir as maldades que assiste e recebe; e o terceiro ato que justifica a frase de seu pai no segundo parágrafo. Tudo em um ritmo ágil, um ótimo duelo de saloom perto do fim (sim, você já viu essa cena em vários filmes) e aquele momento, em que os dois pistoleiros que já foram amigos, ainda se respeitam e estão em lados opostos, devem finalmente se confrontar. A produção não hesita em definir quem é o mocinho e quem é o vilão. Não há reviravoltas e o final da pra prever uma parte (ainda bem que não todo) em 90 minutos bem distribuídos.

 
O Retorno de John Henry, um faroeste canadense, com co-produção francesa e americana, não ficará na história dos faroestes mais memoráveis do cinema, mas cumpre sua função de entreter, muito mais pela gama de ótimos atores em cena. A bela fotografia de Rene Ohashi é uns dos pontos altos de um gênero que agoniza, mas que ainda cativa muita gente. Se não seguisse tanto a fórmula de “Os Imperdoáveis” talvez lograsse um grau maior de sucesso, mas no cômputo final é um passatempo simpático. 



Trailer:


Curiosidades:

Este será o segundo filme em que Donald Sutherland e seu filho, Kiefer Sutherland, estão juntos em cenas. Ambos Sutherlands compartilharam um breve tempo juntos no filme de 1983 "Max Dugan Returns" (que foi a estreia do filme de Kiefer Sutherland). Eles também estrelaram Tempo de Matar (1996), embora não tenham atuado juntos naquele filme.

Kiefer Sutherland foi motivado a elaborar um filme que ele poderia fazer com seu pai Donald. Então ele convocou o escritor Brad Mirman para escrever uma história sobre pai e filho, para ser exibido na tela por um pai e filho. Kiefer alegou que eles esperaram anos até o roteiro certo surgir, mas com Donald se aproximando de 80 anos, era o momento que eles achavam que tinha que ser feito, mais cedo ou mais tarde. 

Antes de ir para sala de corte o filme tinha mais de 3 horas e 15 minutos. O roteiro original tinha uma segunda estória com um jovem casal interpretado por Landon Liboiron e Siobhan Williams. Seu relacionamento se assemelhava ao de John Henry Clayton e Mary Alice Watson. Liboiron interpretaria um jovem pistoleiro que seguia com os bandidos e glorificava a vida de um pistoleiro, enquanto o protagonista fazia o contrário. Os produtores decidiram apenas reduzir o filme para todas as cenas que envolviam a relação pai-filho e começaram a adicionar todas as outras cenas que apoiavam esse relacionamento, e deixaram de fora todo o resto no filme. Uma cena de abertura que mostrava John Henry e o tiroteio que mudou sua vida também foi cortada: as únicas cenas que restaram foram as três imagens assombrosas que abrem o filme. 

John Henry também é o nome real de Doc Holliday.

O reverendo Samuel Clayton (Donald Sutherland) compartilha seu nome com o personagem de Ward Bond em Rastros de Ódio (1956)  

Kiefer Sutherland e Michael Wincott apareceram juntos em Os Três Mosqueteiros (1993)

Kiefer Sutherland e o diretor Jon Cassar começaram a cogitar sobre como fazer um western durante sua colaboração em "24 Horas" (2001). 

Kiefer Sutherland e Demi Moore, que apareceram juntos em Questão de Honra (1992).

De acordo com Jon Cassar, o mais difícil de trabalhar com Michael Wincott foi acertar o figurino de seu personagem.  

Demi Moore e Donald Sutherland estiveram no filme "Assédio Sexual" (1994). 

Filmografia Parcial:
Kiefer Sutherland 

 









Caminhos Violentos (1986); Conta Comigo (1986); Os Garotos Perdidos (1987); 1969 - O Ano que Mudou Nossas Vidas (1988); Os Jovens Pistoleiros (1988); Quase sem Destino (1990); Jovem Demais Para Morrer (1990); Linha Mortal (1990);  Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer (1992); Questão de Honra (1992); O Silêncio do Lago (1993); Os Três Mosqueteiros (1993); Olho Por Olho (1996); Tempo de Matar (1996); Cidade das Sombras (1998); Dupla Tentação (2000); Espelhos do Medo (2008); 24 Horas (seriado 2001 a 2010);  Melancolia (2011); Pompeia (2014); 24 Horas: Viva um Novo Dia (mini-série 2014); Twin Peaks: O Mistério (2014); O Retorno de John Henry (2015); Além da Morte (2017) 


Donald Sutherland












As Profecias do Dr. Terror  (1965); Os Doze Condenados (1967); M.A.S.H (1970); Johnny Vai à Guerra (1971); Klute, O Passado Condena (1971); A Águia Pousou (1976); O Clube dos Cafajestes (1978); Os Invasores de Corpos (1978); O Buraco da Agulha (1981); Condenação Brutal (1989); Backdraft - Cortina de Fogo (1991); JFK - A Pergunta que Não Quer Calar (1991); Assédio Sexual (1994); Cidadão X (1995); Epidemia (1995); Tempo de Matar (1996); Prova de Fogo (1998); Vírus (1999); Instinto (1999); Cowboys do Espaço (2000); A Cilada (2000); Orgulho & Preconceito (2005); Terra de Ninguém (2006); A Legião Perdida (2011); Jogos Vorazes (2012); Jogos Vorazes: Em Chamas (2013); Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1 (2014).

Demi Moore

 










Escolha do Destino (1981); Feitiço do Rio (1984); O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas (1985); Sobre Ontem à Noite (1986); Um Verão Muito Louco (1986); Heróis ou Vilões (1986); A Sétima Profecia (1988); Não Somos Anjos (1989); Ghost: Do Outro Lado da Vida (1990); Pensamentos Mortais (1991);  Questão de Honra (1992); Proposta Indecente (1993); Assédio Sexual (1994); A Letra Escarlate (1995); A Jurada (1996); Striptease (1996); Até o Limite da Honra (1997); Desconstruindo Harry (1997); As Panteras: Detonando (2003); Protegida por um Anjo (2006); Instinto Secreto (2007); O Retorno de John Henry (2015); Corporate Animals (2019).


Brian Cox   












Caçador de Assassinos (1986); Iron Will: O Grande Desafio (1994); Jutland - Reinado de Ódio (1994); Rob Roy: A Saga de uma Paixão (1995); Coração Valente (1995); Reação em Cadeia (1996); The Glimmer Man - O Homem das Sombras (1996); Despertar de um Pesadelo (1996); O Lutador (1997); Medidas Desesperadas (1998); Sem Saída (2001); A Identidade Bourne (2002); O Chamado (2002); X-Men 2 (2003); Tróia (2004); A Supremacia Bourne (2004); Ponto Final: Match Point (2005); Vôo Noturno (2005); O Escocês Voador (2006); Zodíaco (2007); Ataque Terrorista (2007); Red: Aposentados e Perigosos (2010); Planeta dos Macacos: A Origem (2011); RED 2: Aposentados e Ainda Mais Perigosos (2013); Regressão (2013); X-men: Dias de um Futuro Esquecido (2014); A Autópsia (2016); Churchill (2017).


Michael Wincott
 












Travessia Selvagem (1979); Um Bilhete Para o Céu (1981); O Último Pesadelo (1983); O Siciliano (1987); Talk Radio: Verdades que Matam (1988); Doce Inocência (1989); Nascido em 4 de Julho (1989); The Doors (1991); Robin Hood, o Príncipe dos Ladrões (1991); 1492: A Conquista do Paraíso (1992); Os Três Mosqueteiros (1993); O Corvo (1994); Panteras Negras (1995); Estranhos Prazeres (1995); Basquiat - Traços de Uma Vida (1996); Alien, a Ressurreição (1997); O Negociador (1997); Na Teia da Aranha (2001); O Conde de Monte Cristo (2002); O Assassinato de um Presidente (2004); O Escafandro e a Borboleta (2007); Cavaleiro de Copas (2015); O Retorno de John Henry (2015); A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell (2017).


Aaron Poole
 

 









Encontros do Destino (2001); Círculo da Morte (2002); Adoração (2008); Jogos do Crime (2012); A Conspiração (2012); À Procura (2014); Estranho Como o Amor (2015); O Retorno de John Henry (2015); A Seita Maligna (2016); Mary Goes Round (2017).