CRONOLOGIA CORRETA
(contém spoilers)
Will
Rodman (James Franco) é um cientista que trabalha em um laboratório com
chipanzés em pesquisas científicas. Will faz parte de um setor que tenta criar
uma droga que possa reverter o mal de Alzheimer. Sua determinação baseia-se no
fato de seu pai possuir a doença que avança cada vez mais rápido. Já o
laboratório é administrado somente para reverter o lucro de uma descoberta para
seus acionistas. Ao administrar a droga em um chimpanzé fêmea, os resultados
demonstram-se promissores, porém uma apresentação, que acaba desastrosamente,
assusta a todos e os experimentos são cancelados. A decisão é eliminar todos os
chimpanzés que tenham participado da experiência em algum nível. Will salva, secretamente, um
filhote de chimpanzé e o adota. Logo, Cesar, passa a fazer parte
da vida de Wiil e seu pai, Charles (John Lithgow).
A
dupla percebe que “Cesar” herdou os genes de sua mãe e possui um grau de
conhecimento surpreendente. Diante do avanço da doença, Will resolve aplicar a
droga em seu pai que parece ter os sintomas em remissão. Mas o organismo de Charles
combate a droga, ocasionando a volta ainda mais forte. Will remodela a droga,
que aparentemente a torna mais potente, porém um incidente com Cesar e Charles
obriga Will a levar o símio para um abrigo destes espécimes. Enquanto Will luta
para recuperar Cesar e salvar o pai, Cesar passa a ter consciência e percebe
quem é e qual o seu papel nessa sociedade de humanos. Cesar deverá lutar pela
sua liderança frente a outros macacos e tentar sobreviver aos sádicos
vigilantes do local.
A
produção resolveu ignorar "O Planeta dos Macacos" (2001) do diretor Tim Burton
partindo numa ordem cronológica mais fácil de ser compreendida. Na antiga saga,
que se iniciou em 1968, vemos um astronauta descobrindo-se num mundo onde os
macacos evoluíram e a humanidade sofreu um retrocesso. Nos filmes posteriores
foram explicados como essa situação se desenvolveu. Ao partir de um novo remake
(ou prequel), a produção acertou com um conceito mais adaptado aos
dias atuais, onde a medicina tenta a cura de algumas doenças, mais como um
objetivo financeiro e sem nenhuma compaixão por suas cobaias.
A
ideia de uma substância criada em laboratório que destrói a humanidade (em
contraposição ao vírus da antiga série) não é nova, basta ver as dezenas de
filmes, incluindo-se os atuais de zumbi, que mostram o ser humano destruindo a
si próprio, oriundo de experiências mal sucedidas. Faltava um bom roteiro, com
bons atores e efeitos especiais que pudessem dar o convencimento de que o que
se vê realmente são macacos. E funciona. Se na antiga franquia a maquiagem
realmente foi um dos pontos altos do filme, os efeitos usados são tão bem
realizados que não se tornam o centro do filme. A história é o principal fator
que prenderá o espectador.
Há
várias discussões: uso de medicamentos em animais, maus tratos através de
experiências, depósitos desses animais, o papel da sociedade e até mesmo o
conceito de revolução. As citações ao
antigo filme estão presentes, só que na inversão de papéis: os olhos diferentes
do astronauta Taylor e, aqui, os de Cesar. A ducha de água nos protagonistas. A
primeira vez que falam. No filme de 68, são dois cientistas símios que ajudam o
astronauta, aqui , Will e Caroline Aranha (Freida Pinto do filme "Quem
Quer Ser Milionário") ajudam Cesar.
Os dois protagonistas não aceitam sua condição nesta nova sociedade que,
em contrapartida, também não os aceitam ou compreende. Vale lembrar que no
filme da década de 60 o momento que os macacos percebem a inteligência de
Taylor é quando ele fala “tire suas patas de mim, seu macaco imundo” e aqui
quando Cesar pronuncia a palavra “não !”. É a sutileza em demonstrar que a
recusa ou a não submissão é o primeiro clarão de inteligência, e os dois filmes
o fazem de uma maneira muito bem exemplificada.
Nesta
nova saga percebemos que Cesar é o protagonista, ao longo do filme, e não Will.
O jovem cientista é o elo da história que conta a origem do símio que libertou
e despertou os macacos de sua antiga condição. O roteiro deu uma ótima saída
para que se entenda como houve uma evolução tão rápida e consciente dos outros
macacos, enquanto no filme de 68 ficamos imaginando, tendo apenas a revelação
no terceiro filme de 1971, “Fuga do Planeta dos Macacos”, onde o casal de
símios volta no tempo e tem um filho: Cesar. Um paradoxo temporal que gerou
muitas teorias
A
opção por “começar do início” é bem mais simples, visto que os filmes
posteriores ao de 68 primeiro foram desenvolvidos devido ao absurdo sucesso
feito no mundo inteiro que gerou desde buttons e camisas, a revistas em
quadrinhos (no Brasil lançada pela antiga Editora Bloch em 1975 e que teve
apenas 18 edições, ao contrário de nos Estados Unidos que teve uma carreira
longa). Essa verdadeira febre criou 3 filmes de qualidade entre excelente a bom
e mais dois bem abaixo do esperado; uma série de TV de 14 episódios estrelada
por Roddy McDowall (que esteve em todos os filmes antigos e na série), Ron
Harper, James Naughton e Mark Lenard (este último famoso por ser “o pai de
Spock” na série "Jornada nas Estrelas"), além de um desenho chamado
de "De Volta ao Planeta dos Macacos" com 13 episódios criado por Doug
Wildey, responsável também pelo desenho
"Jonny Quest". O desenho foi considerado o mais próximo ao livro, de
origem francesa, de Pierre Boulle
lançado em 1963. Na verdade quem ler
este bom livro verá que nenhuma das produções foi fiel ao romance. Podemos
dizer que o roteiro do filme de 68 talvez seja melhor que o livro. Esta
“macacomania”, que alcançou esse sucesso estrondoso, chegou ao século XXI
apenas como um filme de ficção científica, mas não há mais o clima setentista
que transformou os anteriores em uma franquia adorada, em termo de popularidade
e identificação.
Os
atores se destacam: James Franco da franquia "Homem Aranha" de Tobey
Maguire está excelente, mostrando ser um dos melhores atores desta nova
geração. John Lithgow (de "Sem
Limite Para Vingar" e "Síndrome de Caim"), como o pai de
Will, dá o tom exato ao que seu personagem passa. Freida Pinto (de
"Imortais' e do interessante "O Príncipe do Deserto") que já
mostrou ser ótima atriz, com sua beleza
exótica, fica meio deslocada sem um papel a altura de suas qualidades, sendo
mal aproveitada. Brian Cox ( da franquia X-Men e Red: aposentados e
perigosos) está se especializando em bons papéis de vilões. Talvez o grande
nome desta produção seja o ator menos conhecido: Andy Serkis. Andy (que por vezes atua como diretor e ator)
usa uma tecnologia que permite usar suas expressões faciais, movimentos
corporais atrelado ao fios que mais tarde o transformariam digitalmente no
símio Cesar. Talvez o grande momento que percebemos a força do ator por trás
dos efeitos seja quando Cesar encara, no abrigo, seu inimigo, com um olhar
parado, expressões frias e calculista. Ali percebemos que Cesar “perdeu seus
genes” símios. Ele pensa e age como um humano. O fato de ter um ator de verdade
e, posteriormente a manipulação gráfica, fez toda a diferença para este filme
alcançar o sucesso e possibilitar duas continuações: "Planeta dos Macacos - O
Confronto" (2014), "Planeta dos Macacos - A Guerra" (2017). Apenas lembrando que o
movimento de outros macacos no filme também foram feitos por pessoas utilizando
o mesmo equipamento de Andy . O ator também é conhecido por utilizar a mesma
técnica em Smeagol / Gollum da saga "O Senhor dos Anéis". O restante do
elenco não compromete.
A
direção de Rupert Wyatt, que assina seu primeiro grande filme, fez um bom
trabalho, alternado bons momentos com algumas cenas confusas. A já citada chuva
de folhas foi muito bem feita, assim como, a opção por destacar expressões em
close de Cesar. A travessia dos macacos pela cidade, a cena policial a cavalo.
O mau aproveitamento da atriz Freida , a desaceleração no final e a as cenas do
vizinho violento de Will (o ator David Hewlett do seriado "Stargate Atlantis" e "A Forma da Água") destoaram e
poderiam ter sido mais dinâmicas ou dramáticas.
A rápida cena da invasão ao zoológico não deu o impacto necessário,
sendo mostrada logo outra cena. E, por fim, um orangotango de circo que
"conversa" com Cesar, parecendo que já era evoluído o suficiente para
aconselhá-lo através de sinais. Uma ideia que gerou certa confusão dentro do contexto.
Juntado
todos os ingredientes já citados, Planeta dos Macacos - A Origem é um bom filme
que vale a pena ser conferido. Pode não seduzir aqueles que assistiram os
antigos, mas é superior ao de 2001, que tinha boas intenções, ideias desperdiçadas e
um final (mais próximo ao livro) que confundiu grande parte. Aqueles que nunca
assistiram aos antigos talvez gostem muito mais deste, visto que está dentro de
um contexto mais presente no mundo atual.
Trailer:
Curiosidades:
Indicado ao Oscar de Melhor Efeitos Visuais
A cena original de pós-créditos tinha Koba descobrindo uma espingarda policial abandonada na mata e aprendendo a atirar com ela.
Um dos primeiros filmes a usar captura de movimento no local da filmagem. Anteriormente, a captura de movimentos era limitada a montagens especiais de estúdio com câmeras especiais de captura de movimentos em ambientes bem definidos.
Quando os macacos escalam a árvore para escapar da cúpula, formam uma dupla hélice, a forma do DNA e o logotipo da Gen-Sys.
César teve um "romance" com uma chimpanzé chamada Cornelia no santuário do macaco, que foi levada para o laboratório Gen-Sys, e libertá-la foi sua razão voltar. Cenas com os dois foram colocadas em alguns trailers antes de serem finalmente cortadas. Cornelia retorna em "Planeta dos Macacos: O Confronto" (2014).
Em uma cena sob o cofre, César está tomando a pose de O Pensador, de escultor francês Auguste Rodin
César usa um feixe de gravetos para explicar a Maurice (Karin Konoval) como um macaco sozinho é fraco, mas os macacos juntos são fortes. O feixe de paus, ou fasces, era um símbolo de autoridade na Roma antiga, a origem do nome de César. O carisma de César é também uma reminiscência de Benito Mussolini, que adotou as fasces como símbolo de seu Partido Fascista Italiano. O conceito de fasces, ou feixe de paus, também é usado em vários símbolos na arquitetura da Casa Branca e do Capitólio, e é o tema da fábula de Esopo "O Feixe de Paus", sobre um pai demonstrando a seus filhos como eles deve trabalhar em conjunto.
Esta é a quinta "aparição" de Charlton Heston na franquia de filmes Planeta dos Macacos. 1) Ele estrelou em "O Planeta dos Macacos" (1968); 2) desempenhou um papel menor em "De Volta ao Planeta dos Macacos" (1970); 3) foi visto em imagens de arquivo (beijando Zira em um flashback amarelo sépia) em "Fuga do Planeta dos Macacos" (1971); 4) teve uma participação especial como Zairus em "O Planeta dos Macacos" (2001), de Tim Burton; e 5) pode ser visto no aparelho de televisão no bunkhouse macaco no papel de Michelangelo de "Agonia e Êxtase" (1965) neste filme.
Este é o segundo filme em que Andy Serkis interpretou um macaco, tendo anteriormente retratado o personagem-título em King Kong (2005). Ele também foi o ator de captura de movimento de Gollum nas franquias de filmes O Hobbit e O Senhor dos Anéis, onde ele mordeu a mão de outro personagem. Seu personagem macaco Caesar também morde o dedo do vizinho nesse papel.
Will (James Franco) está procurando desesperadamente por uma cura para a doença de Alzheimer. Charlton Heston, estrela de O Planeta dos Macacos (1968), faleceu tragicamente em 2008, após uma longa batalha contra a doença de Alzheimer.
O primeiro roteiro de Rick Jaffa e Amanda Silver se originou em 2006 como um projeto completamente independente, o Genesis, centrado em um chimpanzé maligno de engenharia genética que foi criado em um lar humano e era muito inteligente, mas falava apenas em linguagem de sinais.
Um dos macacos mais conhecidos que usa a língua de sinais é o bonobo Kanzi. Ele foi ensinado através de um quadro de Lexigram, que pode ser visto brevemente no santuário dos macacos e na sala de Gen-Sys, onde os assistentes de laboratório estão dando um teste ocular ao bonobo Koba (Christopher Gordon).
Depois que O Planeta dos Macacos (2001) foi um sucesso financeiro, havia um plano para fazer uma sequência usando o gancho em aberto do final do filme como ponto de partida. Ele foi cancelado devido a críticas e diferenças criativas com o diretor Tim Burton. Em 2006, foi feita uma proposta para reiniciar a franquia, começando com uma trama semelhante a "A Conquista do Planeta dos Macacos" (1972), e levou mais cinco anos para chegar a grande tela.
De acordo com Rick Jaffa, o codinome do primeiro vírus experimental neste filme foi o RT-112, como uma referência a O Planeta dos Macacos (1968) tendo um RT (tempo de projeção do filme de 68) de 112 minutos. Mais tarde, eles se decidiram por ALZ-112.
A aparência da cúpula onde os macacos escapam é baseada na aparência da gaiola onde os humanos são enjaulados no Planeta dos Macacos (1968).
A fonte usada no título do filme é apropriadamente chamada de "Simian", que também significa "macaco".
Quando os chimpanzés estão sendo testados com um quebra-cabeça, é chamado de "Lucas Towers", que é um dos nomes do quebra-cabeça mais conhecido como "Torre de Hanói", inventado em 1883 pelo matemático francês Edouard Lucas.
O primeiro macaco que você vê é chamado de "Bright Eyes", que é o que o Dr. Zira chamou de Taylor em Planeta dos Macacos (1968), antes dele falar pela primeira vez.
O final original mostraria Will (James Franco) acidentalmente sendo baleado por John Landon (Brian Cox) quando John tentara atirar em Caesar (Andy Serkis) depois que o chimpanzé acidentalmente matou seu filho Dodge (Tom Felton) no início do filme. Will entraria para proteger Caesar apenas para ser baleado no momento, protegendo seu "filho adotivo". Os macacos seriam vistos matando Landon enquanto eram baleados pela polícia enquanto Will morreria nos braços de César. Quando o final foi mostrado para o público, eles o acharam muito deprimente e sombrio, então o Diretor Rupert Wyatt, Andy Serkis e James Franco voltaram e refizeram novas cenas que acabaram aparecendo na montagem final.
O pai de César, Alfa, não foi mostrado explicitamente na tela. No entanto, o ator Jay Caputo foi creditado, e uma versão anterior do roteiro deu ao personagem um papel mais proeminente que foi editado no corte teatral do filme. Uma cena deletada no lançamento em Blu-ray do filme revela o possível destino de Alfa, onde ele começa a perseguir o caminhão para tentar resgatar sua companheira, mas é baleado pelos caçadores antes que ele possa se aproximar. "Bright Eyes" grita e olha em lágrimas enquanto Alfa está morto.
Christopher Walken, Tim Conway e Robert Englund foram considerados para o papel de Charles Rodman.
Danny DeVito, Michael Douglas e Kevin Dunn foram considerados para o papel de John Landon.
O nome de John Landon foi tirado de John Landon, um dos astronautas de George Taylor (Charlton Heston) em Planeta dos Macacos (1968), interpretado por Robert Gunner.
O nome de Franklin foi retirado de Franklin J. Schaffner, diretor de Planeta dos Macacos (1968).
Koba foi nome dado a Joseph Stalin, que usou "Koba" como um apelido antes da Revolução Russa.
Idris Elba, Jamie Foxx e Djimon Hounsou foram considerados para o papel de Steven Jacobs.
Gen-Sys é uma abreviatura possível para Genetical Synthesis ou Genetical System (s)
A cena original de pós-créditos tinha Koba descobrindo uma espingarda policial abandonada na mata e aprendendo a atirar com ela.
Um dos primeiros filmes a usar captura de movimento no local da filmagem. Anteriormente, a captura de movimentos era limitada a montagens especiais de estúdio com câmeras especiais de captura de movimentos em ambientes bem definidos.
Quando os macacos escalam a árvore para escapar da cúpula, formam uma dupla hélice, a forma do DNA e o logotipo da Gen-Sys.
César teve um "romance" com uma chimpanzé chamada Cornelia no santuário do macaco, que foi levada para o laboratório Gen-Sys, e libertá-la foi sua razão voltar. Cenas com os dois foram colocadas em alguns trailers antes de serem finalmente cortadas. Cornelia retorna em "Planeta dos Macacos: O Confronto" (2014).
Em uma cena sob o cofre, César está tomando a pose de O Pensador, de escultor francês Auguste Rodin
César usa um feixe de gravetos para explicar a Maurice (Karin Konoval) como um macaco sozinho é fraco, mas os macacos juntos são fortes. O feixe de paus, ou fasces, era um símbolo de autoridade na Roma antiga, a origem do nome de César. O carisma de César é também uma reminiscência de Benito Mussolini, que adotou as fasces como símbolo de seu Partido Fascista Italiano. O conceito de fasces, ou feixe de paus, também é usado em vários símbolos na arquitetura da Casa Branca e do Capitólio, e é o tema da fábula de Esopo "O Feixe de Paus", sobre um pai demonstrando a seus filhos como eles deve trabalhar em conjunto.
Esta é a quinta "aparição" de Charlton Heston na franquia de filmes Planeta dos Macacos. 1) Ele estrelou em "O Planeta dos Macacos" (1968); 2) desempenhou um papel menor em "De Volta ao Planeta dos Macacos" (1970); 3) foi visto em imagens de arquivo (beijando Zira em um flashback amarelo sépia) em "Fuga do Planeta dos Macacos" (1971); 4) teve uma participação especial como Zairus em "O Planeta dos Macacos" (2001), de Tim Burton; e 5) pode ser visto no aparelho de televisão no bunkhouse macaco no papel de Michelangelo de "Agonia e Êxtase" (1965) neste filme.
Este é o segundo filme em que Andy Serkis interpretou um macaco, tendo anteriormente retratado o personagem-título em King Kong (2005). Ele também foi o ator de captura de movimento de Gollum nas franquias de filmes O Hobbit e O Senhor dos Anéis, onde ele mordeu a mão de outro personagem. Seu personagem macaco Caesar também morde o dedo do vizinho nesse papel.
Will (James Franco) está procurando desesperadamente por uma cura para a doença de Alzheimer. Charlton Heston, estrela de O Planeta dos Macacos (1968), faleceu tragicamente em 2008, após uma longa batalha contra a doença de Alzheimer.
O primeiro roteiro de Rick Jaffa e Amanda Silver se originou em 2006 como um projeto completamente independente, o Genesis, centrado em um chimpanzé maligno de engenharia genética que foi criado em um lar humano e era muito inteligente, mas falava apenas em linguagem de sinais.
Um dos macacos mais conhecidos que usa a língua de sinais é o bonobo Kanzi. Ele foi ensinado através de um quadro de Lexigram, que pode ser visto brevemente no santuário dos macacos e na sala de Gen-Sys, onde os assistentes de laboratório estão dando um teste ocular ao bonobo Koba (Christopher Gordon).
Depois que O Planeta dos Macacos (2001) foi um sucesso financeiro, havia um plano para fazer uma sequência usando o gancho em aberto do final do filme como ponto de partida. Ele foi cancelado devido a críticas e diferenças criativas com o diretor Tim Burton. Em 2006, foi feita uma proposta para reiniciar a franquia, começando com uma trama semelhante a "A Conquista do Planeta dos Macacos" (1972), e levou mais cinco anos para chegar a grande tela.
De acordo com Rick Jaffa, o codinome do primeiro vírus experimental neste filme foi o RT-112, como uma referência a O Planeta dos Macacos (1968) tendo um RT (tempo de projeção do filme de 68) de 112 minutos. Mais tarde, eles se decidiram por ALZ-112.
A aparência da cúpula onde os macacos escapam é baseada na aparência da gaiola onde os humanos são enjaulados no Planeta dos Macacos (1968).
A fonte usada no título do filme é apropriadamente chamada de "Simian", que também significa "macaco".
Quando os chimpanzés estão sendo testados com um quebra-cabeça, é chamado de "Lucas Towers", que é um dos nomes do quebra-cabeça mais conhecido como "Torre de Hanói", inventado em 1883 pelo matemático francês Edouard Lucas.
O primeiro macaco que você vê é chamado de "Bright Eyes", que é o que o Dr. Zira chamou de Taylor em Planeta dos Macacos (1968), antes dele falar pela primeira vez.
O final original mostraria Will (James Franco) acidentalmente sendo baleado por John Landon (Brian Cox) quando John tentara atirar em Caesar (Andy Serkis) depois que o chimpanzé acidentalmente matou seu filho Dodge (Tom Felton) no início do filme. Will entraria para proteger Caesar apenas para ser baleado no momento, protegendo seu "filho adotivo". Os macacos seriam vistos matando Landon enquanto eram baleados pela polícia enquanto Will morreria nos braços de César. Quando o final foi mostrado para o público, eles o acharam muito deprimente e sombrio, então o Diretor Rupert Wyatt, Andy Serkis e James Franco voltaram e refizeram novas cenas que acabaram aparecendo na montagem final.
O pai de César, Alfa, não foi mostrado explicitamente na tela. No entanto, o ator Jay Caputo foi creditado, e uma versão anterior do roteiro deu ao personagem um papel mais proeminente que foi editado no corte teatral do filme. Uma cena deletada no lançamento em Blu-ray do filme revela o possível destino de Alfa, onde ele começa a perseguir o caminhão para tentar resgatar sua companheira, mas é baleado pelos caçadores antes que ele possa se aproximar. "Bright Eyes" grita e olha em lágrimas enquanto Alfa está morto.
Christopher Walken, Tim Conway e Robert Englund foram considerados para o papel de Charles Rodman.
Danny DeVito, Michael Douglas e Kevin Dunn foram considerados para o papel de John Landon.
O nome de John Landon foi tirado de John Landon, um dos astronautas de George Taylor (Charlton Heston) em Planeta dos Macacos (1968), interpretado por Robert Gunner.
O nome de Franklin foi retirado de Franklin J. Schaffner, diretor de Planeta dos Macacos (1968).
Koba foi nome dado a Joseph Stalin, que usou "Koba" como um apelido antes da Revolução Russa.
Idris Elba, Jamie Foxx e Djimon Hounsou foram considerados para o papel de Steven Jacobs.
Gen-Sys é uma abreviatura possível para Genetical Synthesis ou Genetical System (s)
Filmografia
Parcial:
James
Franco
Nunca
Fui Beijada (1999); Correndo Atrás (2000); Homem-Aranha (2002); Ruas
Selvagens (2002); O Último Suspeito (2002); De Corpo E Alma (2003);
Homem-Aranha 2 (2004); Tristão & Isolda (2006); Annapolis (2006); A
Garota Morta (2006); Um Crime Americano (2007); Homem-Aranha 3 (2007);
Camille - Um Amor do Outro Mundo (2008); Milk: A Voz da Igualdade
(2008); Uma Noite Fora de Série (2010); Comer, Rezar, Amar (2010); 127
Horas (2010); O Besouro Verde (2011); Planeta dos Macacos: A Origem
(2011); General Hospital (SERIADO 2009 a 2012); O Homem de Gelo (2012);
Lovelace (2013); Oz: Mágico e Poderoso (2013); Palo Alto (2013);
Terceira Pessoa (2013); Linha de Frente (2013); O Som e a Fúria (2014); A
Entrevista (2014); Don Quixote (2015); A História Verdadeira (2015); Eu
Sou Michael (2015); Rainha do Deserto (2015); Cavalos Selvagens (2015);
O Trote (2016); King Cobra (2016); Minha Namorada é uma Vampira (2016);
Batalha Incerta (2016); O Instituto (2017); Alien: Covenant (2017);
Artista do Desastre (2017); The Long Home (2019); Blood Heist (2019);
Zeroville (2019)
John
Lithgow
Trágica
Obsessão (1976); O Show Deve Continuar (1979); Um Tiro na Noite (1981);
Dançando como Loucos (1982); O Mundo Segundo Garp (1982); No Limite da Realidade (1983); O Dia Seguinte ( 1983); Laços de Ternura (1984); 2010 -
O Ano Em Que Faremos Contato (1984); Jogos Fatais (1986); Um Hóspede do
Barulho (1987); Torturado Pelo Passado (1988); Memphis Belle - A
Fortaleza Voadora (1990); Sem Limite para Vingar (1991); Síndrome de
Caim (1992); Risco Total (1993); O Dossiê Pelicano (1993); Testemunha do
Silêncio (1994); A Qualquer Preço (1998); Correndo Atrás do Diploma
(2002); A Vida e Morte de Peter Sellers (2004); Os Delírios de Consumo
de Becky Bloom (2009); Planeta dos Macacos: A Origem (2011); Bem-vindo
aos 40 (2014); Dívida de Honra (2014); O Contador (2016); Pai em Dose Dupla 2 (2017); A Escolha Perfeita 3 (2017)
Brian
Cox
Caçador
de Assassinos (1986); Iron Will: O Grande Desafio (1994); Jutland -
Reinado de Ódio (1994); Rob Roy: A Saga de uma Paixão (1995); Coração
Valente (1995); Reação em Cadeia (1996); The Glimmer Man - O Homem das
Sombras (1996); Despertar de um Pesadelo (1996); O Lutador (1997);
Medidas Desesperadas (1998); Sem Saída (2001); A Identidade Bourne
(2002); O Chamado (2002); X-Men 2 (2003); Tróia (2004); A Supremacia
Bourne (2004); Ponto Final: Match Point (2005); Vôo Noturno (2005); O
Escocês Voador (2006); Zodíaco (2007); Ataque Terrorista (2007); Red:
Aposentados e Perigosos (2010); Planeta dos Macacos: A Origem (2011);
RED 2: Aposentados e Ainda Mais Perigosos (2013); Regressão (2013); X-men: Dias de um Futuro Esquecido (2014); A Autópsia (2016); Churchill (2017).
Andy
Serkis
Jutland - Reinado de Ódio (1994); Simplesmente Amigas (1997); Entre Gigantes (1998); Topsy-Turvy - O Espetáculo (1999); O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel (2001); A Festa Nunca Termina (2002); Guerreiros do Inferno (2002); O Senhor dos Anéis: As Duas Torres (2002); O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2003); De Repente 30 (2004); Reencarnação (2004); King Kong (2005); Alex Rider Contra o Tempo (2006); O Grande Truque (2006); Cabana Macabra (2008); Coração de Tinta: O Livro Mágico (2008); Pior dos Pecados (2010); Planeta dos Macacos: A Origem (2011); O Hobbit: Uma Jornada Inesperada (2012); Planeta dos Macacos: O Confronto (2014); Vingadores: Era de Ultron (2015); Star Wars: O Despertar da Força (2015); Planeta dos Macacos: A Guerra (2017); Star Wars: Os Últimos Jedi (2017); Pantera Negra (2018)
Freida
Pinto
Quem
Quer Ser um Milionário? (2008); Planeta dos Macacos: A Origem (2011); O
Príncipe do Deserto (2011); O Dançarino do Deserto (2014); Cavaleiro de
Copas (2015); Mogli: Entre Dois Mundos (2018);
Tom Felton
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