sexta-feira, 9 de setembro de 2022

FOME DE VIVER / THE HUNGER (1983) - REINO UNIDO

"QUE SEJA ETERNO ENQUANTO DURE"

Miriam Blaylock (Catherine Deneuve) é a última descendente de uma raça de seres que datam de uma antiga civilização egípcia e que possuíam o segredo da vida eterna.  Ela é o que podemos chamar de uma verdadeira vampira.  John Blaylock (David Bowie) é o atual amante de Miriam. Se conheceram na Inglaterra do século XVIII. Agora John parece ter atingido o limite de sua longevidade de 300 anos, artificialmente induzida pelo sangue de suas vítimas, começando a envelhecer anos em poucas horas. A promessa de Miriam de que viveriam um amor eterno não era completamente verdadeira.

Em seu desespero, John procura a Dra. Sarah Roberts (Susan Sarandon), uma jovem escritora e brilhante cientista engajada no estudo sobre o processo de envelhecimento acelerado (Chamado “Condição Projeria”). Em um primeiro momento, Sarah não acredita na insólita história de envelhecimento de John, tomando-o por louco e deixando-o à sua espera por duas horas. Tudo muda quando Sarah percebe que aquele senhor que falara com ela há pouco se mostra um John incrivelmente mais velho neste curto período, mas John resolve partir enfurecido. Já Miriam, busca um meio de salvar John, mesmo sabendo como tudo terminará. Ao conhecer Sarah, percebe que substituir John afinal não lhe afetará tanto enquanto para este será reservado o mesmo destino de seus antigos amantes: ser colocado em um caixão e viver o suplício de um morto-vivo consciente. Seduzida, Sarah descobre que seu sangue parece ter um potente agente cientificamente desconhecido e incontrolável, tentando entender com Miriam o que lhe ocorreu. A verdade não lhe soa nada agradável.

Fome de Viver, produção inglesa do até então estreante diretor Tony Scott (1944-2012), se tornou um cult instantâneo e, apesar de sua baixa bilheteria em seu lançamento americano (U$ 5,9 milhões), foi conquistando o público e a crítica com o seu misto de horror e estética moderna, em uma atmosfera visualmente hipnótica que foge do horror tradicional, carregado de uma pitada de erotismo. Tudo começou quando Ivan Davis e Michael Thomas roteirizaram o romance de Whitely Streiber a pedido do produtor Richard Shepherd (“A Árvore dos Enforcados”, “Bonequinha de Luxo”, “Robin e Marian”) que chegou a convidar Ridley Scott (irmão de Tony), mas este recusou. Como o empresário era o mesmo de ambos, surgiu a oportunidade de Scott fazer sua estreia em longa metragens principalmente após uma sondagem a Alan Parker (“O Expresso da Meia-Noite”) que indicou Tony por sua larga experiência e um apurado senso estético com comerciais, mas sua falta de experiência deixou Catherine Deneuve em dúvida sobre apostar no filme. Com a entrada de Bowie, tudo mudou. Um condicionou sua participação a presença do outro, com Sarandon também incorporada ao elenco.

Já nos créditos de abertura, a música "Bela Lugosi's Dead", da banda Bauhaus, é ouvida (Tony descobriu o grupo em uma boate de Londres e decidiu colocá-los no filme) em uma discoteca, local onde a dupla escolhe as vitimas, aliás, a música tem papel fundamental, pois no filme o casal é musicista. Mas, apesar das alegorias musicais e visuais, a estória é simples, sendo no fundo uma reflexão sobre vida e morte, juventude e velhice e o próprio tempo; uma ligação entre o fim da vida e do amor. A subtrama envolve o desejo de Miriam, que mora em uma casa na elegante zona leste de Manhattan, por uma bela gerontóloga (houve muita controvérsia enquanto o filme estava sendo feito), com seu amante mortal, John Blaylock, sendo posto de lado em sua luta contra o inexorável relógio do tempo. 

O mito do vampirismo como alegoria sexual não é novidade. O romance de Bram Stoker centra-se no desejo obsessivo que este sente pela inocente Mina Harker. A questão dos vampiros modernos foi algo que trouxe frescor ao gênero, na qual o diretor os transforma em uma síntese do comportamento pop da época (e por que não também atual em nossos dias?). Scott & Cia atualizariam e humanizariam o mito do vampirismo que o cinema parecia já ter esquecido em décadas passadas. E nesse “novo conceito”, alguns arquétipos clássicos dos sugadores de sangue foram retirados: não há aversão às cruzes, caminham durante o dia, não apresentam caninos à mostra, não moram em castelos e nem se transformam em morcegos, mas ainda assim tem um roteiro que precisa ser observado, uma narrativa tão estranha (muitos consideraram nebulosa) quanto fascinante, bem distante dos filmes cujo mote é apenas assustar, se o espectador não ficar entretido com as imagens que desfilam na tela. Tudo isso dois anos antes de “A Hora do Espanto” nos apresentar a "espantomania". Se realizado nos EUA, o filme provavelmente centraria nos efeitos de transformação como em “Um Lobisomem Americano em Londres” ou “Grito de Horror” (apesar desses filmes terem uma boa história que os ampare). E nenhuma menção à palavra “vampiro” aparece no filme, aparentemente na tentativa de evitar o rótulo “filme de terror”, que os cineastas temem ser indicativo de Filmes B. E houve que percebesse semelhanças com “A Marca da Pantera” (Cat People - 1982; ou o seu original “O Sangue de Pantera” (Cat People - 1952). Em ambos os filmes, somos apresentados a pessoas de aparência comum que, na verdade, são membros de uma raça antiga que deve se alimentar de humanos para sobreviver. E, em ambos, na nova versão de Cat People e neste filme, temos Bowie (na canção tema do filme de 1982 e atuando e compondo neste em questão). Não podemos deixar de observar também que as atrizes Deneuve e Nastassja Kinski são europeias; Bowie e Malcolm McDowell são atores britânicos


A maquiagem, fotografia e trilha sonora são aspectos a serem destacados. As criaturas parecidas com múmias foram projetadas por Dick Smith (cujos créditos incluem “O Exorcista”, “Taxi Driver” “Scanners:Sua Mente Pode Destruir”, “Histórias de Fantasmas”, “Amadeus”, “Starman”... e que envelheceu Dustin Hoffman em “O Pequeno Grande Homem” e Marlon Brandon em “O Poderoso Chefão”). Smith pesquisou sobre as múmias de Guanajuato, no México (que aparecem nas cenas de abertura do remake de Nosferatu, de Werner Herzog). Para a transformação de Deneuve, foram usados manequins em vez de próteses ou trajes corporais. A fotografia de Stephen Goldblatt (“O Enigma da Pirâmide”, “Máquina Mortífera 2”, “O Príncipe das Marés”, “Batman Eternamente”, “Histórias Cruzadas”, “Um Senhor Estagiário”...) pode ser citada como uma grande influência no estilo visual do filme. E o design de produção de Brian Morris também se destaca. Quanto a trilha sonora, temos Debussy, Ravel, Schubert ... e até a opera Lakme, de  Delibes, que embala a cena de sedução de Miriam com Sarah.

O elenco principal é um dos motivos do filme funcionar. A francesa Catherine Deneuve (indicada ao Oscar por “Indochina” (1992)) era considerada uma das atrizes mais belas do cinema e já possuía extensa filmografia que incluía “Repulsa ao Sexo” (1965) e “A Bela da Tarde” (1967). Sua personagem, que atravessa séculos indiferente ao tempo, surge revestida de uma “beleza fria” dando o charme e o toque de classe que o filme precisava. O inglês David Bowie (1947–2016) vinha de elogiáveis atuações em filmes como “O Homem Que Caiu na Terra” (1976) e “Furyo: Em Nome da Honra” (1983) disse que, para deixar sua voz adequadamente rouca para quando envelheceu tão drasticamente no filme, ficava na ponte George Washington todas as noites e gritava todas as músicas de punk rock que conhecia. E realmente aprendeu a tocar violoncelo para suas cenas musicais. Bowie entregou um personagem muito interessante no tempo que esteve em cena. A americana Susan Sarandon, ex-esposa de Chris Sarandon (de 1967 a 1979) que, por coincidência viria a protagonizar “A Hora do Espanto”, fez um ótimo personagem emprestando beleza e personalidade. Cliff de Young (Um Dia de Sol) interpretou o interesse amoroso de Sarah, que acabou sendo trocado por uma amiga mais exótica. Beth Ehlers, de 14 anos, fez Alice, a garotinha ao lado que se junta a John e Miriam em musicais improvisados ​​à tarde. Willem Dafoe (“Homem-Aranha”, “Platoon” e “Ruas de Fogo”) surge em uma ponta e foi uma conquista do diretor que lutou por sua presença no filme. Quem também aparece em uma rápida cena é  Sophie Ward (Enigma da Pirâmide) em uma cena na casa de Londres

Com locações no Reino Unido e Estados Unidos, “Fome de Viver” apresenta uma arquitetura de contornos góticos com vampiros modernos e inseridos dentro da época do filme. Tony Scott (“Top Gun”, “Maré Vermelha”, “Inimigo do Estado”, “O Sequestro do Metrô”, “Chamas da Vingança” (2004)...) estreava com uma edição minimalista e um impressionante domínio da linguagem cinematográfica nos brindando com vampiros aristocráticos, desgostosos pelo passar dos séculos, personagens tão atormentados quanto qualquer mortal. Muito se disse que o promissor diretor voltou-se a filmes menos estilizados e mais populares (leia-se lucrativos), mas seu filme mostrou ao mercado que o vampirismo ainda tinha muitos fãs, bastava investir nesse segmento abandonando o visual dos anos 50, 60 e 70. Em suma: um filme muito interessante. Muitos reclamaram da falta dos aspectos mais importantes da mitologia dos vampiros, outros observaram uma inovação bem-vinda. A única coisa que não deixa o espectador ficar é indiferente.


Trailer:



Curiosidades (contém spoliers):

Tony Scott dirigiu os clips Danger Zone (Kenny Loggins), One More Try (George Michael)

A adaga cruzada em miniatura é chamada de Ankh. Também é conhecida como "a chave da vida", "a chave do Nilo" e "crux ansata" (do latim que significa "cruz com cabo"). O Ankh é um antigo caractere hieroglífico egípcio que significa "vida", um sinal trilateral para três consoantes. O componente da faca é algo que foi fisicamente adaptado, a lâmina geralmente não existe como parte do símbolo. A faca Ankh apareceu com destaque em um dos principais cartazes do filme.

Um dia durante as filmagens, a figurinista Milena Canonero, desapareceu e não foi encontrada em lugar nenhum. Descobriu-se que ela havia voado para Roma para comprar tecido para um lenço que David Bowie deveria usar. Incapaz de encontrar o tecido de que gostava em Londres, Canonero voou para Roma às suas próprias custas para encontrar o tecido de que precisava.

David Bowie disse sobre este filme depois que foi feito: "Devo dizer, não há nada que se pareça com ele no mercado. Mas estou um pouco preocupado que seja perversamente sangrento em alguns pontos".

Este filme é dedicado em memória do irmão de Tony Scott, Frank Scott. O irmão mais velho de Tony, Ridley Scott dedicou Blade Runner: O Caçador de Androides (1982) a Frank.

David Bowie teria ficado um pouco intimidado por Catherine Deneuve, mas se deu bem com Susan Sarandon.

Em uma entrevista ao The Daily Beast no final de julho de 2014, Susan Sarandon revelou que teve um caso com David Bowie enquanto os dois trabalhavam neste filme.

A idade da vampira Miriam Blaylock (Catherine Deneuve) era de seis mil anos. A quantidade de tempo que ela foi amante de John Blaylock (David Bowie) foi de trezentos anos.

Tony Scott queria filmar todo o filme em Nova York, mas teve que se contentar em filmar a maior parte do filme em Londres, Inglaterra, porque o orçamento não era grande o suficiente para pagar a filmagem inteira em Nova York.

O cinegrafista Hugh Johnson se envolveu com Catherine Deneuve enquanto fazia o filme e eles viveram juntos por cerca de dois anos.

Tony Scott citou o fotógrafo norte-americano Irving Penn (1917-2009) como uma grande influência no estilo visual do filme.

Sob a direção do estúdio MGM, o final do filme foi alterado para permitir a possibilidade de sequências e uma franquia, algo comum ao gênero de filmes de terror, mas nenhuma sequência chegou a acontecer.

O romancista de origem Whitley Strieber escreveu duas sequências para seu romance "The Hunger". Eles foram "The Last Vampire" (2001) e "Lilith's Dream: A Tale of the Vampire Life" (2003), mas nenhum deles foi filmado.

Catherine Deneuve revelou que a famosa cena de amor entre ela e Susan Sarandon foi filmada em um set fechado e usando dublês. "Não toda a cena da cama, não, mas havia algumas imagens com dublês", disse ela.

O filme estimulou uma série de TV produzida pela HBO com o mesmo nome "The Hunger"  entre 1997 e 2000. A série, transmitida pela primeira vez quatorze anos após este filme, utilizou o mesmo título e tradição de vampiros, mas não teve conexões de enredo ou personagem com este filme. Durou 44 episódios e teve artistas como David Bowie e Terence Stamp ("Superman II" e "Sim Senhor")

A música clássica intitulada "Lakmé" (Viens Malika... Dôme épais le jasmine) de Léo Delibes apresentada neste filme de Tony Scott também faria parte do filme Perigo na Noite (1987), de seu irmão Ridley Scott, que foi feito e lançado por volta de quatro anos depois.

Uma participação especial de Willem Dafoe e John Pankow pode ser vista perto de uma cabine telefônica. Ambos estrelaram dois anos depois "Viver e Morrer em Los Angeles", de William Friedkin; ironicamente, nos créditos Willem Dafoe é identificado como "segundo jovem na cabine telefônica" ("2nd Phone Booth Youth"), embora ele seja o primeiro visto e ouvido na cena da cabine telefônica.

A música tocada ao piano é "The Flower Duet" (em francês: "Sous le dôme épais") da ópera Lakmé de Léo Delibes. O dueto tem sido frequentemente usado em comerciais; não sem surpresa, o diretor Tony Scott dirigiu comerciais antes de dirigir este filme.

"Funtime" de Iggy Pop aparece com destaque em uma cena. David Bowie co-escreveu e produziu a música, além de fazer backing vocals, guitarra, sintetizadores e piano.

Em setembro de 2009, o estúdio da Warner Brothers anunciou um remake deste filme com o roteiro a ser escrito desta vez pelo romancista fonte Whitley Strieber, mas até o momento não foi feito.

Ann Magnuson, que interpreta a garota da discoteca escolhida por Catherine Deneuve e David Bowie, ironicamente era uma musicista da banda indie "Vulcan Death Grip".

Dois do elenco tinham feito parte da indústria da música. Cliff De Young tinha sido vocalista do grupo de rock "Clear Light" dos anos 1960, enquanto David Bowie era um superstar pop internacionalmente conhecido.

John é representado como tendo 300 anos. Incluindo seu caixão, um total de sete caixões são mostrados. Se 300 anos é a expectativa de vida padrão, isso levaria as coisas de volta a aproximadamente 1.000 a.C., o que se correlaciona vagamente com a imagem do amante egípcio vista em um flashback. Isso significa que ao longo dos anos "Catherine" transportou os restos mortais de seus ex-amantes pela Europa e pelo Atlântico. Quanto a seus amantes anteriores, que remontavam a outros quatro milênios, pode-se supor que ela teve muito trabalho em transportá-los.

O filme Performance (1970), primeiro longa dos diretores Donald Cammell e Nicolas Roeg, teve grande influência neste filme, que foi o primeiro longa de Tony Scott.

O nome do livro acadêmico que a Dra. Sarah Roberts (Susan Sarandon) escreveu foi "Sono e Longevidade"."Sleep and Longevity".

As cenas de envelhecimento rápido de David Bowie foram comparadas a "O Retrato de Dorian Gray", de Oscar Wilde.

O personagem de David Bowie pergunta a de Catherine Deneuve se "Alice" seria sua próxima amante "eterna", que era sua jovem estudante de música, interpretada por Beth Ehlers. Isso pode ter um duplo significado para o motivo pelo qual o John de Bowie a mata: tentar permanecer jovem, o motivo usual, e impedir que ela cresça e, eventualmente, termine com Miriam.

Susan Sarandon foi indicada ao Oscar por "Atlantic City" (1980); "Thelma & Louise" (1991); "O Óleo de Lorenzo" (1992); "O Cliente" (1994) conquistando o Oscar por "Os Últimos Passos de um Homem" (1995).

Tony Scott cometeu suicídio aos 68 anos em 2012.


Cartazes:





O livro:












Trilha Sonora:

Bela Lugosi's Dead - Bauhaus



Funtime - Iggy Pop & David Bowie 




 "The Flower Duet (Lakmé)" - Léo Delibes



Le Gibet (Gaspard de la Nuit) - Maurice Ravel 



Piano trio No.2 in E-flat Major. Op.100. - Franz Schubert




Filmografia Parcial:

Catherine Deneuve







A Bela da Tarde (1967);  Tristana, Uma Paixão Mórbida (1970); Crime e Paixão (1975); O Último Metrô (1980); Fome de Viver (1983); Tomara Que Seja Mulher (1986); Indochina (1992); Dançando no Escuro (2000); A Vingança do Mosqueteiro (2001); Reis e Rainha (2004); Perigosa Obsessão (2007); Diário Perdido (2009); Astérix e Obélix: A Serviço de sua Majestad (2012); O Homem Que Elas Amavam Demais (2014); O Novíssimo Testamento (2015); O Ignorante (2016); O Reencontro (2017); A Última Loucura de Claire Darling (2018); Adeus à Noite (2019); Feliz Aniversário (2019); Enquanto Vivo (2021); Femminile Singolare (2022) 

David Bowie (1947–2016)








O Homem Que Caiu na Terra (1976); Apenas um Gigolô (1978); O Boneco de Neve (1982); Fome de Viver (1983); Furyo, Em Nome daHonra (1983); Um Romance Muito Perigoso (1985); Absolute Beginners (1986); Labirinto - A Magia do Tempo (1986); A Última Tentação de Cristo (1988); Romance por Interesse (1991); Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer (1992); Basquiat - Traços de Uma Vida (1996); O Segredo de Mr. Rice (1999); Zoolander (2001); O Grande Truque (2006); Reação Colateral (2008); Twin Peaks: O Mistério (2014)

Susan Sarandon







Joe - Das Drogas à Morte (1970); Quando as Águias se Encontram (1975); Rocky Horror Show (1975); Menina Bonita (1978); Rei dos Ciganos (1978); Atlantic City (1980); Troca de Esposas (1980); Fome de Viver (1983); As Bruxas de Eastwick (1987); Sorte no Amor (1988); O Calendário da Morte (1989); Loucos de Paixão (1990); Thelma & Louise (1991); O Jogador (1992); Bob Roberts (1992); O Óleo de Lorenzo (1992); O Cliente (1994); Os Últimos Passos de um Homem (1995);Fugindo do Passado (1998); Crônica de uma Certa Nova York (2000); Doidas Demais (2002); Dança Comigo? (2004); Alfie, o Sedutor (2004); Tudo Acontece em Elizabethtown (2005); Identidade Roubada (2006); Speed Racer (2008); Irmãos de Sangue (2009); Face Oculta (2010); Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme (2010);  A Negociação (2012); O Casamento do Ano (2013); A Última Aventura de Robin Hood (2013); Tammy: Fora de Controle (2014); Meu Nome é Ray (2015); Zoolander 2 (2016); The Death and Life of John F. Donovan (2018);  Ray Donovan (seriado 2017-2019); Ninguém Brinca com Jesus Quintana (2019); Besouro Azul (2023)

Cliff De Young







Um Dia de Sol (1973); Um Dia de Sol no Natal (1977); Vivendo na Corda Bamba (1978); Tratamento de Choque (1981); Fome de Viver (1983); Jovens sem Rumo (1984); Admiradora Secreta (1985); F/X: Assassinato sem Morte (1986); O Vôo do Navegador (1986); Estado de Alerta (1987); Choque Mortal (1988); Momentos de Terror (1988); Tempo de Glória (1989); Quase sem Destino (1990); Horas Violentas (1992); RoboCop 4 (1994); Carnossauro 2 (1995); O Substituto (1996);  Jovens Bruxas (1996);O Último Homem do Planeta Terra (1999); Em Busca da Justiça (2000); Promessa de Amor (2004); 2012 - O Ano da Profecia (2008); Caminho para o Nada (2010); Livre (2014);  Reality Queen! (2020)


Willem Dafoe







Ruas de Fogo (1984); Viver e Morrer em Los Angeles (1985); Platoon (1986); A Última Tentação de Cristo (1988); Mississipi em Chamas (1988); Nascido em 4 de Julho (1989); Coração Selvagem (1990); Corpo em Evidência (1993); Tão Longe, Tão Perto (1993); O Paciente Inglês (1996); Velocidade Máxima 2 (1997); Santos Justiceiros (1999); Psicopata Americano (2000); Homem-Aranha (2002); Era uma vez no México (2003); Homem-Aranha 2 (2004); O Aviador (2004); xXx 2 - Estado de Emergência (2005); Manderlay (2005); Homem-Aranha 3 (2007); Anticristo (2009); 2019 - O Ano da Extinção (2009); John Carter: Entre Dois Mundos (2012); Ninfomaníaca: Volume 2 (2013); O Grande Hotel Budapeste (2014); A Culpa é das Estrelas (2014); Pasolini (2014); De Volta ao Jogo (2014); Cães Selvagens (2016); Um Homem de Família (2016); A Grande Muralha (2016); Projeto Flórida (2017); Assassinato no Expresso do Oriente (2017); Aquaman  (2018); The Last Thing He Wanted (2019); O Farol (2019) 


Dan Hedaya

 







The Prince of Central Park (1977); A Vida Íntima de um Político (1979); Confissões Verdadeiras (1981);  Dançando como Loucos (1982); Fome de Viver (1983); Jovens sem Rumo (1984); Gosto de Sangue (1984);  As Aventuras de Buckaroo Banzai (1984);  Um Agente na Corda Bamba (1984);  Comando para Matar (1985);  Dois Policiais em Apuros (1986); Amor e Coragem  (1986);  Joe Contra o Vulcão (1990);  Morando com o Perigo (1990);  A Família Addams (1991); Benny & Joon: Corações em Conflito (1993); Lances Inocentes (1993); Por Amor ou por Dinheiro (1993); Um Amor de Verdade (1993); Acerto de Contas (1994); Maverick (1994); Os Suspeitos (1995); Um Sonho sem Limites (1995); As Patricinhas de Beverly Hills (1995); Nixon (1995); O Clube das Desquitadas (1996); O Preço de um Resgate (1996); Daylight (1996); As Filhas de Marvin (1996); Será que Ele é? (1997); Por uma Vida Menos Ordinária (1997); Alien, a Ressurreição (1997); A Qualquer Preço (1998); Preso ao Silêncio (1999); Hurricane, o Furacão (1999); Shaft (2000); Cidade dos Sonhos (2001); Onde Está Ally? (2006); O Último Ato (2014); Animais Fantásticos e Onde Habitam (2016); Funny Face (2020); Slapface (2021); The God Committee (2021)


Fontes:

Twilight Zone

Starburst Magazine

IMDB

Chicago Reader

Variety

The N. Y Times

Starlog

Jornal O Globo

Revista Set - Cinema e Video

5 comentários:

  1. Luís, td bem?
    Então vamos lá:
    Quando assisti Fome de Viver foi numa dessas madrugadas na Globo ( é incrível como parece que não tinhamos nada para fazer nessa época ).
    Nem preciso dizer do magnetismo que o filme provocou. Havia Catherine Deneuve, que só tinha visto em A Bela da Tarde, havia David Bowie, que por desconhecer completamente que atuava achava incrível vê-lo ali, e havia o vampirismo implícito daqueles personagens, ao mesmo tempo blasés e tristes, mas intensos e profundos. Como se dizia naquela época, eram descolados e cools. Será que essa gíria já desapareceu?
    Deneuve era uma esfinge, Bowie orbitava em torno dela. Então, o ponto de virada: o tempo bate na porta de John, a conta chega. Teria ele suspeitado do destino dos amantes de Míriam? Ele nunca sequer quis olhar nas caixas que ela guardava?
    Das cenas, a que mais gosto é a da morte da menina que tocava com eles. A tensão que a fazia presentir o ataque, o desespero dele em ansiar o sangue que poderia ser sua salvação, a dor do apagar da chama da vida daquela garota em flor, tão cheia de promessas, para… nada!
    E dali pra frente, fomos apresentados a todo o erotismo e sedução que passou então a acompanhar 90% das histórias decentes de vampiro que foram filmadas até hoje. Mas não foi The Hunger o responsável por esse ineditismo, acho que foi em Drácula (1979), com Frank Langella, que surgiu o primeiro vampiro sedutor. Um parenteses: grande filme esse, excelente em muitos aspectos.
    Uma outra cena, que num primeiro olhar pode parecer tola e corriqueira. Quando a personagem de Susan Sarandon, já em transformação, tem uma discussão com seu namorado no restaurante e ao mesmo tempo ao fundo as mulheres nadam, naquela piscina fosforecentemente iluminada, nuas, livres, despreocupadas de tudo, como se ninguém as visse. Ora, mas estavam mesmo ali ou só Sarah, agora entrando em outra vida, via o mundo com essa paleta onírica?
    Era como se nós tivéssemos um tênue vislumbre do novo olhar, agora sobre-humano, da personagem. Era como se o recado fosse esse: vc nunca mais verá/sentirá/ouvirá nada como era antes e algo maior a espera.
    Palmas para Tony Scott e para os roteiristas, artistas tão grandes quanto sua obra.
    Esta foi a primeira vez que ouvi Lakmé, de Delibes e me encantei. Encanto que jamais morrerá para mim e que guardo na memória quando me lembro de Fome de Viver.
    E há aqueles que acham que filmes só contam estórias, incrível…
    E toda vez que vejo essa imagem aqui https://www.queroposters.com.br/produtos/poster-com-moldura-pink-floyd-back-catalogue-0388/, me lembro daquela cena.
    Novamente sobre a transformação humano-vampiro: a temática do enebriamento dos primeiros momentos da mudança está muito bem materializada em Entrevista com o Vampiro, de Anne Rice. Este ( o primeiro da trilogia ) vale a pena ler, bem mais rico, angustiante e reflexivo que a versão cinematográfica ( que não deixa de ser um bom filme, Brad Pitt e Kristen Dust estão muito bem; Bandeiras e Tom Cruise são sempre eles mesmos, haha ).
    Deixo aqui uma confissão de que assistindo filmes de vampiro passei das fases do medo ( os muitos filmes da Hammer, passando por Kolchak ), da sedução ( nosso aqui The Hunger e mais o Drácula de Langella ), do divertimento e do espanto ( Fright Night e Lost Boys ) e por último a existencialista ( Deixe Ela Entrar e Garota Sombria Caminha pela Noite ), mas achando que todas se complementam e são enormemente enriquecedoras.
    Mas, e para vc, Luís, Drácula de Coppolla, se encaixa aonde? Foi o melhor?
    Outra coisa bacana, para mim pelo menos. A última vez que assisti Fome de Viver foi no Jóquei Clube de São Paulo, no Vivo Open Air, numa daquelas megatelas, com puff pra todo mundo, um friozinho gostoso, eu e a patroa. Putz, vai fazer uns 13 anos…
    Luís, te agradeço muito a gentileza desse seu texto. Tenho certeza que outros leitores seus abriram os olhos para esta jóia que é The Hunger.
    Um grande abraço, tudo de bom!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Mario.
      Também tive dúvidas nesse relacionamento "que seja eterno enquanto dure". Porque o personagem de Bowie nunca soube dos destinos de seus antecessores ou, como você bem colocou, nunca teve curiosidade, é algo interessante. Falha do roteiro ? Quanto ao Drácula de Langella, realmente foi outro clássico muito mencionado nos anos 80 e 90, desaparecendo das indicações dos críticos posteriormente. Langella também fez um Zorro muito elogiado. Sumiria e ressurgiria no cinema através de Mestres do Universo personificando o Skelettor.
      Quanto a pessoas acharem que filmes que só contam estórias, essa é uma tendência da sociedade atual em que até os críticos preferem falar de som, luz, sombras... atuações, mas pouco se debruçam naquilo que o filme realmente transmite. Antigamente, até algumas sinopses televisivas se aprofundavam em mostrar aquilo que muitos não percebiam em uma primeira olhada. Talvez por isso eu tenha criado esse blog: trazer algo a mais, mostrar o que encontrar em um filme. Às vezes o texto flui, outras não. Certos filmes não precisam de explicações, são comercialmente feitos como passatempo descartável, escapista. Outros precisam de uma análise mais apurada e outros mais aprofundada, como o caso de "Mãe". Já postei este por aqui.
      Os filmes de vampiro nunca me deram medo, sei lá, sempre considerei mais suspense do que terror ou horror (que são coisas distintas - já expliquei em alguma postagem). Não sei se Drácula de Copolla foi o melhor, mas inegavelmente sua estória foi amparada por um ótimo diretor e uma equipe técnica de primeira. Isso sempre fez a diferença nos filmes. Muito raro um filme com um diretor ruim e uma equipe fraca conquistar o publico. Talvez por isso o cinema europeu, em seu capricho habitual e longe das cobranças dos grandes estúdios, apresente obras muito interessantes, mas muito distante do gosto do público brasileiro que prefere as americanas. Alguém lê livros de administração europeus? eles existem, tem propostas interessantes (só vi um há décadas, em uma biblioteca), mas o que vende é o modo americano de gerenciar. Assim também é o cinema. Claro que hoje temos produções de outros países chegando ao mercado brasileiro e lentamente conquistando o público. Até o Oscar passou a considerar estas produções. Era até engraçado: o melhor filme sempre era o de língua de origem inglesa. O restante se contentava com "melhor filme estrangeiro", escolhido de um modo bem peculiar. A revista SET, certa vez, explicou como um filme seguia o caminho de concorrer até ganhar. Depois de ler a reportagem, a gente passa a considerar a festa apenas como a maior premiação, a mais glamorosa, não a mais justa. Se feitos atualmente, Central do Brasil ou Cidade de Deus poderiam sair vencedores? Se Hereditário conseguiu, quem poderia dizer com certeza que não. Quanto a Fome de Viver, não me lembro a primeira vez que o assisti: televisão ou VHS, mas foi algo completamente diferente do que já tinha visto e me chamou muita atenção. Claro que a formula foi copiada dezenas de vezes, com outra roupagem, normal em Hollywood.
      Obrigado por tecer comentários e agregar ótimas informações à postagem, como de costume. Um grande abraço e até a próxima.

      Excluir
  2. Luís
    Langella se mostrou um ator acima da média ao longo do tempo, seus papéis dramáticos foram mostrando isso. Gosto muito dessa sua fase madura.
    Recentemente, como Bill Murray, foi citado por comportamento inadequado com mulheres no set de alguma produção, não sei mais que isso.
    Sim, percebo a crítica atual fazendo considerações mais detalhadas a aspectos técnicos da filmagem, como antes não se via com tanta ênfase. É claro que alguns desses aspectos são realmente soberbos e é um aprendizado saber reconhecê-los, mas não sustentam um roteiro e uma direção fracos. A mensagem é a essência. Me lembro de umas poucas vezes que fui ver 2 ou 3 filmes numa mesma semana, alguns badalados pré-Oscar, justamente pra formar uma idéia. Bem, o julgamento do tempo levou muitos para o quase esquecimento. E os poucos que ficaram, ficaram cravados na memória. Mas isso vc deve saber melhor que eu.
    Quando vc falou das críticas televisivas, sim, me lembro que algumas eram isso mesmo: como eram curtas, iam direto ao ponto. Tinham também uma certa liberdade, por isso os caras mandavam bala mesmo, muito boa essa época. Se não me engano o Rubens Ewald Filho fez isso, não é? Lembra de mais algum?
    Sobre esse trabalho que vc nos apresenta, não encontro nenhum parecido. Já falei de um livro seu, não falei?
    Rapaz, vou te contar: a figura do vampiro tem uma força enorme sobre mim, por ter me causado medo na infância, incrível! E se algum dia eu perder o juízo e o pavor bater, não me espantaria com esse velho fantasma saindo debaixo da cama.
    Aliás, um frase que remete a isso ( cai muito bem para sua crítica do primeiro Cat People ) e que diz tudo em relação ao medo profundo e incontrolável: Arthur Conan Doyle, pela boca de nada menos que Sherlock Holmes: onde não há imaginação, não há horror.
    Sim, o Oscar mudou e talvez o dia que o conquistemos — acho que acontecerá — não fará importância, não na medida da expectativa que tínhamos no passado. Nossa, Cidade de Deus ganharia fácil, fácil. Mas penso que a relevância do prêmio de fato não existe fora do aspecto comercial, embora o glamour esteja lá. E acredito também que os americanos vão reinventá-lo, justamente para que não deixe de ser o paradigma que ainda é. Sem o politicamente correto, sem o empoderamento artificial, mas se alguém sabe fazer um negócio, são esses caras.
    Luís, tudo de bom. Um Brasil melhor pra todos nós. De gente sensível á beleza do cinema e da vida!
    Abração!

    ResponderExcluir
  3. Ah, umas coisas que me esqueci.
    As imagens de The Hunger são realmente belas. O ambiente diáfano dos salões e do quarto da casa de Miriam, praticamente fora do tempo e do espaço. E tudo tecido com aquela trilha sonora. Uau, que artistas foram esses da equipe técnica, heim?
    Tony Scott se mostra maior a cada novo olhar, tem de se admitir.
    E quanto ao poster do filme, o ilustrado, poxa… será que só eu vejo uma vagina ali?
    É isso. Até!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Mario.
      Frank Langella teve um ótimo desempenho em Frost / Nixon e pode ser visto em Capitão Fantástico, um filme bem interessante que já analisei por aqui. Ele fez uma piada inapropriada e atualmente Hollywood está mais atenta a esse comportamento. Algo bem-vindo na sociedade atual, apesar de décadas ignorarem o problema. O Ator também ganhou 4 Tony o "Oscar" do teatro
      Sim, muitos filmes que concorreram ao Oscar hoje nem são mais lembrados, assim como atrizes e atores que mereciam o premio e perderam para candidatas (os) mais fracos.
      Rubens Edwald Filho foi o mais "famoso" por seus comentários no Oscar, seus artigos e guias de filmes. E era profundo conhecedor de produções e dos envolvidos.
      Eu lia muita crítica: Revista Cinemin, Cinevideo, Videonews, SET, Sci-fi News, O Globo, Jornal do Brasil, Manchete, Isto É e Veja (normalmente essas duas com boas críticas de cinema nos anos 80 e 90), Tv Séries ... Fora edições americanas. Na Tevê: Cinemania, Top Tv, Long Shot, Cine MTV ... Haja críticos rsss.
      Quanto a frase de Holmes , realmente encaixa no contexto do filme Sangue de Pantera. Sim, o "Oscar" precisa se reinventar, antigamente era comum as pessoas ficarem altas horas (por causa do fuso horário) assistindo o programa, atualmente só veem o resultado. Os votantes precisam se atualizar e ver realmente os filmes que votam (muitos não veem, sabia? - prevalece a indicação de outro votante ou a força do marketing que o filme faz - pelo menos são as informações que surgem de tempo em tempos na mídia).
      Fome de Viver realmente impressiona pela ambientação, aí entra a experiência de Scott que vinha do mercado publicitário e deve ter aprendido muito com o irmão Ridley (Alien e Blade Runner). Não por acaso os dois são chamados de estilistas, algo que pouco se vê atualmente. Scott teve uma coleção de sucessos, pena que já se foi.
      Quanto a equipe técnica, tão importante para um filme funcionar, vai uma rápida informação: Stephen Goldblatt na fotografia (indicado a 2 Oscars na carreira). Trabalhou em Histórias Cruzadas e Closer: Perto Demais. O Trabalho de Edição ficou a cargo de Pamela Power de Os duelistas (1977), A lenda (1985) e Até o Limite da Honra (1997). Direção de Arte de Clinton Cavers: Alien (1979); A Guerra do Fogo (1981) e Pink Floyd - The Wall (1982). Milena Canonero (ganhou 4 Oscars na carreira) fez a parte de figurinos. Alguns de seus trabalhos: Laranja Mecânica; O Expresso da Meia-Noite, O Iluminado, Carruagens de Fogo, Dick Tracy, Maria Antonieta ... Ou seja: o filme é uma reunião de profissionais altamente qualificados, mas que pouco crédito recebem, por isso a premiação no Oscar é importante. Quanto ao Cartaz? Eu não tinha nem percebido a sutileza da imagem rsss.
      Um grande abraço e obrigado pelos ótimos comentários de sempre.

      Excluir

Olá Cinéfilos.
Obrigado por visitarem minha página.
Estejam à vontade para comentarem, tirarem dúvidas ou sugerirem análises.
Os comentários sofrem análises prévias para evitar spans. Tão logo sejam identificados, publicarei. Quaisquer dúvidas, verifiquem a Política de Conduta do blog.
Sua opinião e comentários são o termômetro do meu trabalho. Não esqueça de informar o seu nome para que possa responder.
Visitem a minha página homônima no Facebook onde coloco muitas curiosidades sobre cinema , séries e quadrinhos (se puderem curtir ajudaria). Comentários que tragam e-mails e telefones não serão postados
Bem-vindos.
Cinéfilos Para Sempre