UMA SALADA DE GÊNEROS, AINDA QUE ADAPTADA DE UMA HQ ARGENTINA
Em tempos imemoriais, Kalaa
(Corinne Cléry) e Pag (Luciano Pigozzi com o pseudônimo de Alan Collins) estão
em apuros com o surgimento de um furioso Triceratops. A dupla é salva por Yor
(Reb Brown), que dá cabo do dinossauro. O jovem caçador é convidado pela dupla
para ir à aldeia e conhecer seu povo de caçadores/coletores. Pouco tempo
depois, o local é invadido por um grupo hostil de Neandertais chamados “Homens
Azuis” que mata a maioria dos aldeões e sequestra suas mulheres. O trio
participa do confronto conseguindo escapar, mas o líder dos invasores, Ukan
(Aytekin Akkaya), deseja o reluzente “amuleto” que Yor carrega no pescoço e
Kalaa.
Yor é um guerreiro que vaga
por terras desconhecidas em busca de sua origem e de seu povo. Ele se revela
fisicamente diferente e sente que não pertence aquele lugar. Ao ficar sabendo
que uma rainha de um povoado hostil carrega o mesmo tipo de amuleto, decide
procura-la, na esperança de encontrar sua origem, sempre acompanhado da
apaixonada Kalaa e do protetor desta, Pag. O trio terá que enfrentar vários
obstáculos até encontrar o local que revelará muito mais do que a origem de
Yor.
“Yor - O Caçador do Futuro”
teve seu título brasileiro adaptado da versão internacional (“Yor: The Hunter
From the Future”), pois o filme é uma coprodução entre Itália, França e
Turquia, rodada nesta última (em Istambul, nos Estúdios A.F.M), cujo o nome é
“Il mondo di Yor”, que faz mais sentido, pois veremos nos próximos parágrafos
que o protagonista não veio do futuro através de uma máquina do tempo ou outra
invenção criativa dos produtores.
Na verdade, o filme se baseia em uma HQ argentina, muito interessante, chamada “Henga, el Cazador” (1974) e que, na Itália, recebeu o nome de “Yor, il Cacciatore”. A estória foi escrita por Juan Zanotto (vivendo na Argentina, mas nascido na Itália - 1935-2005) e Ray Collins (nome de batismo do argentino Eugenio Juan Zappietro - 1936). Mas não é apenas isso. O filme é também uma condensação, em 89 minutos, de uma minissérie produzida em 4 capítulos, em torno de 46 minutos cada. Por isso, podemos entender porque o filme muitas vezes parece ter certa falta de continuidade. Esse corte, a partir de um original de 3h 30 min, se tivesse mais 10 minutos, ficaria mais coeso, mas não necessariamente melhor, visto que a minissérie estica demasiadamente certos eventos. Em compensação, as cenas de confronto são mais longas. Mas não se enganem, Yor é mal produzido, mal dirigido e com atuações bem abaixo, de todo o elenco. É um filme Trash, que por ser tão ruim, para muitos, ganhou um status cult.
Em comparação com a HQ,
podemos dizer que os produtores até buscaram algumas sequências desta e fizeram
o que podiam (ou o queriam) com o orçamento disponível, trocando um
Tiranossauro por Triceratops; suprimindo um Mamute congelado (não havia
dinheiro nem CGI na época), aranhas gigantes, crocodilos pré-históricos e um
tigre dente de sabre, mas mantendo alguns arcos como: os dos “Homens Azuis”
(devido a tinta que usavam no corpo ou é radiação); a rainha que Yor conhece (só que os
súditos são “mutantes” com uma bandagens ao invés de pigmeus – mais econômico e
prático – e Pag, na HQ, é bem pequeno, comparado a Yor e Kalaa); a queda de Yor
no penhasco; como Yor salva Kalaa das garras de Ukan. Há até a cena com um
Pterodáctilo, mas o que é levado às telas talvez seja a cena mais lembrada por
sua criativa bizarrice. A briga de Kalaa e Roa e o surgimento dos remanescentes
dos homens azuis também foram retratados, assim como o povoado da praia e o seu
relato (ficou apenas no relato, infelizmente) sobre o confronto com “deuses que
caíram do céu”. Entre a saída do trio desta última tribo à chegada na
misteriosa ilha que Yor buscava, houve uma supressão inteira de um arco na qual
a dupla é capturada e Yor e depois de acasalar com as guerreiras, seria
sacrificado, mas escaparia (os produtores certamente não queriam aumentar a
faixa etária do filme, que apesar do que possam imaginar, em nenhum momento,
tal qual a HQ, há nudez). Mas é no ultimo arco, a “Cidade dos Deuses” (a cidade
da HQ é altamente tecnológica) que muita coisa muda, conceitualmente, dos
quadrinhos para as telas, pois os produtores resolveram dar um ar de “Star
Wars”, com robôs tendo visual de Darth Vader (inspiração do filme "O
Humanoide" de 1979?) e um vilão que lembra uma mistura do Imperador (na
verdade me lembrou um Sith, mas eles não existiam na tela) com um Dr. Destino
da Marvel. E dá-lhe tiros, com feixe de laser verde para os mocinhos e
vermelhos para os vilões. Na HQ, Yor descobre se chamar Askar (nas telas colocaram
Asgard) e ser descendente de uma raça que veio de outra galáxia (atlantes de
Marte) para a terra selvagem, uma raça que tentou indiretamente evoluir o ser
humano. Acabaram se acostumando a violência e aos vários defeitos humanos,
sendo contaminados. Ao invés de ajudar a raça humana, o “Senhor Supremo”
resolveu escraviza-la até que Thor, líder da resistência, resolveu confrontá-lo
com o trio envolvido no conflito. A HQ realmente é muito boa.
Mas agora vou falar da
minissérie. Em comparação com filme é mais completa, porém não é melhor. O
contexto fica mais claro, as sequências fazem mais sentido, diálogos explicam
uma coisa aqui e outra ali. Mostrada em capítulos, na TV italiana, deve ter
agradado (dizem que a exibição da minissérie pela rede Rai italiana, veio anos depois
do filme). Eis aqui alguns pontos constantes nessa minissérie: Logo após Yor
matar um dinossauro e ir para aldeia, há uma celebração com música. As danças
são mais longas, assim como a batalha e uma explicação de Yor ao chefe da tribo
de que não se lembra de sua origem. A perseguição ao trio dura mais tempo. Yor
quebra galhos e coloca um pedaço da roupa de Kalaa para direcionar seus
perseguidores para outro caminho, fazendo com que alguns caiam em uma areia
movediça. Há uma cena engraçada: Yor carrega Kalaa pelo pântano em seus braços
e quando esta diz que esse costume em seu povo significa que a ama, ele a solta
repentinamente com ela caindo nas águas (ficaria legal no filme). Há uma longa
cena com Pag retornando à aldeia e fugindo de um grupo de azuis por dentro de
um vulcão com um rio de lava, o que explica como parte do grupo reencontrou Yor.
Quando acordam, Yor e Kalaa seguem pelo pântano sendo atacados por uma criatura com tentáculos (dá para entender porque não entrou no corte final para o filme). Depois de se livrarem definitivamente dos Homens Azuis, há uma longa sequência na floresta, quando entram em uma caverna e encontram facas e roupas de frio, enquanto na versão dos cinemas, sobem escadas e saem direto em um local montanhoso e árido (já com as tais vestes, parecendo um erro de continuidade). Yor e a dupla se separam e, novamente, há uma longa sequência que ficou de fora com o guerreiro explorando um caminho. Há uma sequência na qual Yor dá um presente para Roa (Ayshe Gul), escolhendo-a em detrimento de Kalaa; a luta com o líder dos azuis é muito mais longa. Na versão dos cinemas, Pag diz a Yor que Kalaa pescou os peixes que estão na fogueira, mas na versão da minissérie, vemos que foi ele quem realmente pescou e falou para Yor para este valoriza-la mais. Tarita (Marina Rocchi), a jovem da aldeia de pescadores, celebra a união de Yor e kalaa em uma caverna. Kalaa se despede de Arnita dizendo "vita longa i fellicci" que em inglês se transformou em "vida longa e próspera", uma citação direta ao Sr Spock de “Jornada nas Estrelas” e que foi retirada do filme; na minissérie, ao chegarem na praia, Pag e Kalaa veem uma nave voando e pousando, na versão do cinema eles só veem a nave pousada e soldados robôs saindo dela.
A versão cinematográfica de
Yor se destaca por ter um ritmo mais ágil e frenético, mas antes de citar
alguns absurdos, devo lhes dizer que o cartaz é chamativo, mas tal imagem não
existe, nem o herói tem cabelo curto (o personagem está com uma peruca) e nem a
mulher do cartaz está no filme. Vamos a alguns absurdos desta semi-adaptação
indicada a três Razzie Awards (pior nova estrela, pior canção e pior partitura
musical): A música "Yor's World" é definitivamente um diferencial do filme, provavelmente com
o estilo sugado de Flash Gordon (1980) do
grupo Queen. Só faltou um “Yor! A-ah” nos momentos que o herói entra em ação (o
filme já começa com a música, mas acho que ficaria melhor nos créditos finais,
apesar de na minissérie, todos os capítulos começarem com a música com as cenas
iniciais). Durante o salvamento de Kalaa, Yor inunda a caverna dos homens azuis
sem se importar com as outras mulheres da tribo de Kalaa capturadas, ou seja,
todas devem ter morrido (???!!!); aliás, esse elenco das cavernas tem um
vocabulário bem moderno para a época em que viviam, conheciam até o termo proa
(Ok, a revelação no arco final da estória pode ser uma explicação), fora que
Yor pega numa arma laser, não se surpreende e ainda tem uma mira perfeita; há a
cena de luta na caverna com os homens das espadas de fogo (tais espadas parecem
inspiradas em Hercules -1983) que parece ter sido filmada em câmera lenta, mas
se observarmos bem eles estão simulando estarem em câmera lenta !! Na cena mais
bizarra, Yor abate o que seria algo próximo a um Pterodáctilo (na HQ), mas que
se parece com um morcego gigante. O corpo da criatura enrijeceu
instantaneamente, ao ponto do nosso herói utiliza-la como asa delta (acreditem
!!! e com direito a tal música – me lembrou também “Doc Savage” – a partitura
triunfal). Eles não conheciam aerodinâmica, nem aviões, mas asa delta pareceu
algo muito natural de ser feito!!! Apesar de não vermos salões de belezas, as
principais atrizes têm seus cabelos impecáveis, bem ao look anos 80, fora que
Yor tem o rosto sempre impecavelmente barbeado. Nem vou me alongar nas
criaturas, apenas confiram. A Cidade dos Deuses é nitidamente uma fábrica; e
como Yor consegue o conhecimento para detonar uma bomba em escala nuclear, é um
grande mistério. Kalaa e Roa lutando até a morte e depois Roa entregando seu
amuleto para a rival foi muito forçado. E o que pareceu ser um Dimetrodon (o
“lagarto”), é de um período diferente do Triceratops do início do filme, mas
quem se importa? E o mais importante (se é que há tal coisa no filme) é que Yor
não veio do futuro. Houve um holocausto nuclear, e a civilização se dividiu,
com uma parte regredindo a uma era pré-histórica (não me perguntem como
surgiram os dinossauros) e a outra parte com os conterrâneos de Yor se isolando
em uma ilha, preservando sua tecnologia em seus últimos dias. Para terminar, descobrimos que o “amuleto” é um gravador (com imagens) de tudo que aconteceu
na vida de Yor até então. Há um momento em que Yor diz algo tipo “este sou eu
quando jovem, me recordo”. Só que não há um Yor jovem na cena, é o mesmo que se
apresenta durante o filme (falta de grana é isso).
Quanto aos atores, Reb Brown já havia participado (como vilão) de “O Homem Cobra”, dos dois “Capitão América” feitos para a Tv e vinha de uma participação em “A Espada e os Bárbaros”. O ator está engraçado, pulando daqui para ali, empunhado uma espada de forma bem lenta, mas apesar do visual “Beastmaster” ou “Kazar” (como ninguém fez um filme na época?) foi mal dirigido (todos foram) e fez o que pode. A francesa Corinne Cléry vinha de “A História de 'O'” (1975) e de “007 Contra o Foguete da Morte” (1979). A atriz desfilou sua beleza em cena e funcionou melhor na versão minissérie. Outro que teve mais tempo de tela na minissérie foi Luciano Pigozzi (1927-2008) como Pag. Seu simpático personagem não comprometeu. A também francesa Carole André (Ena) participou de alguns episódios do famoso seriado “Sandokan” (1976) com Kabi Bedi e de produções italianas. O ator turco Aytekin Akkaya como Ukan, líder dos Neardentais esteve bem, só este filme da qual participou é conhecido no Brasil. John Steiner interpretou de forma exagerada (proposital?) e caricatural o ditador megalomaníaco “Overlord” ou “Senhor Supremo” para nós. A atriz Ayshe Gul, que interpretou Roa, não comprometeu e participou apenas desta produção. Luigina Rocchi interpretou Tarita (a jovem do povo da praia). A atriz atuou até 1989.
Dirigido por Antonio Margheriti (1930-2002) de filmes como “Apocalypse 2 - O Último Caçador” (1980); “Os Caçadores da Serpente Dourada” (1982) e “Tornado: A Missão Continua” (1983), Yor – O Caçador do Futuro é uma bagunça do começo ao fim. Nos anos 80, só haviam os trailers dos cinemas para divulgação, cartazes de próximos lançamentos expostos e pequenas resenhas em revistas especializadas que davam alguma visibilidade aos filmes. Logo, muitos iam para o cinema sem saber o que assistiriam, e subprodutos de Conan, Star Wars, Rambo e filmes de ficção cientifica proliferavam nas telas (e tinha público!). A Itália era um local fértil para injetar no mercado internacional produções de baixa qualidade, dubladas em inglês, com um título em língua inglesa e pseudônimos para confundir os críticos. Yor é tudo isso, mas se você curte assistir a um filme trash, esse pode ser uma ótima pedida. Para os menos exigentes e para aqueles capazes de ligar o modo “supressão voluntária da descrença” pode ser um passatempo bem divertido, assim como para aqueles que buscam produções que caíram no ostracismo. Leia a HQ, assista ao filme e depois a minissérie.
Trailer:
Curiosidades:
Triceratops
Dimetrodon
A HQ Italiana
A HQ Argentina
Trilha Sonora
Yor's World - De Angelis Bros
Cartazes:
Filmografias Parciais:
Reb Brown
O Homem Cobra (1973); Strike Commando - Comando de Ataque (1986); Amargo Reencontro (1978); Capitão América (1979); Hardcore - No Submundo do Sexo (1979); Capitão América II (1979); Goldie e o Pugilista em Hollywood (1981); A Espada e os Bárbaros (1982); Yor - O Caçador do Futuro (1983); De Volta Para o Inferno (1983); Grito de Horror 2 (1985); Robowar - Robot da Guerra (1988); Lutadores da Liberdade (1988); A Jaula da Morte (1989); Intruder A-6: Um Voo Para O Inferno (1991); A Jaula 2 (1994); Night Claws (2012); Surge of Power: Revenge of the Sequel (2016)
Corinne Cléry
Il sergente Rompiglioni (1973), A História de 'O' (1975), Um Blefe de Mestre (1976), E tanta paura (1976), E tanta paura (1976), O Fugitivo Sanguinário (1977), Striptease (1977), Insólito Encontro (1977), O Humanóide (1979), 007 Contra o Foguete da Morte (1979), Os Viajantes Noturnos (1979), Yor - O Caçador do Futuro (1983), Il mondo di Yor (Minissérie de televisão 1983), Divina Obsessão (1986), Paixão, Duelo e Morte (1988), Forever - Juntos para Sempre (1991), Erro Médico (1992), A Colônia (1995), Il diario di Matilde Manzoni (2002), Il peso dell'aria (2007), Beyond the Mist (2018), Free - Liberi (2020), De Volta ao Crime (2021), Ângela - O Anjo da Morte (2021)
Luciano Pigozzi (1927-2008)
De Crápula a Herói (1959),
Duas Mulheres (1960), As Últimas Aventuras de Dom Camilo (1961), A Face do
Monstro (1961), A Freira de Monza (1962), O Chicote e o Corpo (1963), Seis
Mulheres Para o Assassino (1964), O Castelo dos Mortos Vivos (1964), Império
dos Espiões Assassinos (1965), Terror no Cemitério (1965), O Olho da Espionagem
- O Agente Z-3 (1965), Fúria do Oriente (1965), O Mais Curto dos Dias (1965),
Crime Quase Perfeito (1966), Mercenários do Crime (1966), Operação Ypotron
(1966), Ray Master, Arrombador Internacional (1966), Golpe de Mestre a Serviço
de Sua Majestade Britânica (1967), A Morte não Conta Dólares (1967), Os 7 de
Ouro Assaltam o Banco Internacional (1967), Jovens, Malvados e Selvagens
(1968), Sua Lei Era Vingança (1968), Caça aos Violentos (1968), Joko Invoca
Deus... e Mata (1968), Os 5 Condenados (1969), Sabata, o Homem que Veio para
Matar (1969), E Deus Disse a Caim (1970), O Alerta Vermelho da Loucura (1970),
Encontro com a Desonra (1970), Sartana no Vale dos Gaviões (1970), O Fantástico
Homem Invisível (1970), O Corsário Negro (1971), A Espada Normanda (1971), O
Rei do Oeste (1971), O Pistoleiro do Inferno (1971), Que Assim Seja, Trinity
(1972), Barão Sanguinário (1972), As Lágrimas de Jennifer (1972), Diário de um
Gângster (1972), Sete Mortes nos Olhos de um Gato (1973), Fantasma de Biquini
(1974), Mussolini - Ascensão e Glória de um Ditador (1974), A Lenda do Lobo do
Mar (1975), A Cidade de um Justiceiro (1975), Os Amores e as Loucuras de
Scaramouche (1976), Roma Armada (1976), Escapando do Inferno (1982), Os
Caçadores da Serpente Dourada (1982), Yor - O Caçador do Futuro (1983), Os
Exterminadores do Ano 3000 (1983), Tornado: A Missão Continua (1983), Il mondo
di Yor (1983), Caçadores de Tesouro (1985), Missão Cobra (1986), Strike
Commando - Comando de Ataque (1987), Comandos Mercenários (1987), Apache Branco
(1987), Zumbi 3 (1988), Covil da Morte (1988), Robowar - A Caminho do Inferno
(1988), Alien degli abissi (1989)
Carole André
Com Ele Cavalga a Morte (1967), Quando os Brutos se Defrontam (1967), Dillinger Morreu (1969), Satyricon de Fellini (1969), O Amor Faz Coisas Estranhas (1970), Morte em Veneza (1971), Uma Borboleta com as Asas Ensanguentadas (1971), Juventude Alucinante (1972), Um Verão Russo (1973), Sábado Infernal (1973), Caninos Brancos (1973), Superhuman (1979), Feliz Aniversário, Harvey (1980), Yor - O Caçador do Futuro (1983), Il mondo di Yor (1983), Missão Implacável (1984), Génération oxygène (1991)
Luigina Rocchi
As Mil e Uma Noites (1974),
Busca sem Fim (1978), Holocausto Canibal (1980), Despido improcedente (1980),
Fidelidade à Três (1982), Yor - O Caçador do Futuro (1983), Missão Implacável
(1984), Os Executores (1989)
John Steiner (1941-2022)
Darling: A que Amou Demais (1965), A Perseguição e o Assassinato de Jean-Paul Marat Desempenhados Pelos Loucos do Asilo de Charenton Sob a Direção do Marquês de Sade (1967), O Diabo é Meu Sócio (1967), Eram 13... mas Faltava Uma (1969), Só Resta Esquecer (1971), O Monstro na Primeira Página (1972), O Carrasco de Roma (1973), Caninos Brancos (1973), Desafio ao Lobo Branco (1974), Bebê Infernal (1975), A Cidade do Crime (1975), Salão Kitty (1976), Gestapo - Esquadrão da Tortura (1976), Agente Duplo (1977), Calígula (1979), Apocalypse 2 (1980), A Salamandra (1981), Os Caçadores da Serpente Dourada (1982), Yor - O Caçador do Futuro (1983), Il mondo di Yor (1983), Inferno ao Vivo (1985), Berlin Affair (1985), Missão Cobra (1986), Contagem de Cadáveres (1986), Noite de Verão, com Perfil Grego, Olhos Amendoados e Cheiro de Manjericão (1986), Júlia e Júlia (1987), Striker - O Exército de um Homem (1988), Sinbad e os Sete Mares (1989), O Bordel de Paprika (1991)