domingo, 20 de dezembro de 2015

A FÚRIA DO PROTETOR / THE PROTECTOR (1985) VERSÕES : AMERICANA E ASIÁTICA



O FILME QUE JACKIE CHAN RENEGOU E REMONTOU

Billy Wong (Jackie Chan) e Michael Alexander (Patrick James Clarke) são dois investigadores que patrulham as ruas à noite. Certo dia, ao final de seu turno, ao pararem em um bar para beberem um pouco (a serviço), não percebem bandidos fortemente armados que irão assaltar o estabelecimento. Logo se sucede um confronto da dupla com o quarteto armado de UZI, escopeta e pistolas. Michael é morto e Billy sai em perseguição ao único bandido restante. Ferido, o bandido consegue pegar uma lancha e Billy o persegue, quando consegue destruir o barco junto com o criminoso. Chan é rebaixado por danos a terceiros (os donos dos barcos) e desobediência direta a um superior. Logo, faz par com Danny Garoni (Danny Aiello) e são designados para proteger uma socialite em um desfile de moda. A mulher é sequestrada e há a suspeita de ter sido levada para Hong Kong, pois seu tio seria sócio do maior chefão de drogas daquele país,  Mr. Ko (Roy Chiao). A dupla então consegue viajar como "consultores", mas resolve por conta própria solucionar o caso, já que Billy tem suas fontes no local.

 
A Fúria do Protetor chegou às nossas telas em 1986, com um trailer no cinema, numa época em que era muito comum apresentá-los antes dos filmes, numa forma barata de divulgação junto a um cartaz muito chamativo com Chan em pose de luta e no coldre, abaixo do braço, uma Magnum 44.


Restava ver o filme. A geração anos 80 curtia muito este tipo de produção, mesmo que não houvesse muito sentido na trama. O mais curioso a respeito desse filme é que a versão que o brasileiro assistiu foi a americana, dirigida pelo diretor James Glickenhaus.


 
Glickenhaus foi também diretor do filme "O Exterminador" (aquele em que um cara colocava um capacete e, com um lança chamas, fazia justiça pelas próprias mãos). Chan se desentendeu com o diretor, por vários motivos: as cenas de ação e lutas ficaram ruins, há furos no roteiro e muita nudez, o que o público brasileiro adorava, assim como o americano, mas para o mercado asiático, já acostumado aos filmes do ator, não seria bem vindo. Chan resolveu remontar o filme, adicionando novas cenas que explicam os furos do filme, cortou outras que considerou longas ou desnecessárias, retirou todas as cenas onde haviam mulheres nuas. Incluiu novos personagens, boas lutas e editou.


A ideia de Glickenhaus não era trazer o estilo de luta e ação oriental para os EUA. Sua ideia numa época que bombavam os “Dirty Harry (lembram da Magnum 44 que Dirty carregava ?)” de Clint Eastwood, os “Rambos” de Stallone, os “Desejo de Matar” de Bronson e, posteriormente,  Os “Duro de Matar” de Bruce Wills, era apresentar um tira asiático ao estilo americano. Muito tiro, sangue e ação, colocando Chan (se desse sorte com este filme) no Hall dos durões do cinema. Até mesmo porque o filme "O Grande Lutador" de 1980 (que por aqui recebeu, na época, o título de “A Fúria de Chicago" - Battle Creek Brawl), que apresentava Chan da década de 30 em uma competição brutal, não foi necessariamente o cartão de visitas para aqueles que o chamavam de o “sucessor de Bruce Lee”.



Só que o filme foi um fiasco nos Estados Unidos (apesar de uma grande parcela do público brasileiro olhar até hoje com certa nostalgia para o filme. Seria pela nudez das atrizes?). Chan, nesta produção, parece meio atabalhoado, seguindo a maré, indo a saunas suspeitas e recebendo todas as informações do sequestro de um vidente I- Ching (que deveria constar no quadro da polícia e resolver os casos mais difíceis!). O ator fala muitos palavrões e enfrenta um oponente, lutador de Karate e Kickboxing (o lutador/ ator Bill Wallace), que lhe dá uma coça e que parece perder a luta para Chan por falta de sorte ou imprudência. 


Devido o diretor não ter deixado nas mãos de Chan as cenas de luta, este o remontou (mas manteve 70% do filme original). Há fãs dos dois filmes: o original e o "Chan Cut's" (“a versão de Chan” - comentários sobre esta versão no final). O interessante que, logo depois, Chan resolveu "dar uma resposta" ao diretor dirigindo o sucesso Police Story, bem ao seu estilo, que se tornou sucesso e gerou 2 continuações, apesar de não serem nenhum filme inesquecível. 

   
Danny Aiello, conhecido ator de cinema e teatro, tem um currículo com filmes importantes como: "A Rosa Púrpura do Cairo";  "A Era do Rádio";  "Faça a Coisa Certa";  "Os Donos da Noite" entre outros. Aiello é mais conhecido na TV por fazer par com uma "Dirty Harry de Saias" e sua Magnum .357 (olha a arma aí de novo!), a Kate Mahoney (a atriz Jamie Rose) do seriado "A Dama de Ouro", duramente criticado por sua violência, mas que caiu no gosto do público brasileiro e  durou apenas 13 episódios. A série foi exibida entre 1985/86, na Tv Globo. Aiello protagonizaria também uma série passada no SBT, de apenas 1 temporada, 1997/98, com o nome de “Dellaventura” na qual fazia um investigador particular com uma pequena equipe que lhe ajudava nos casos. Aiello fez também o papel de pai da Madonna no videoclip “Papa Don’t Preach”.


O restante do elenco seguiu com algumas interpretações regulares, algumas caricatas e outras esquecíveis. Mas o filme não é de todo ruim. Para aqueles que assistiram na época ainda é um bom passatempo, sem muito comprometimento com a realidade. Para outros, uma oportunidade de assistir o astro ainda novo, pouco conhecido fora do ocidente e quase afundando sua carreira na terra do Tio Sam com este filme. 


Trailer americano:




Trailer asiático:





Curiosidades:
Música do início do filme é Night Wind interpretada por Sally Yeh.

A música do final do filme é One up for the Good Guys interpretada por Chip Taylor.

O filho do diretor interpreta o filho do agente Michael Alexander, morto no início do filme (funeral) e reaparece, de longe, no final, carregado por Chan.

O diretor aparece, rapidamente, em frente a uma loja em Hong Kong.

Jackie fez uma aparição rápida em "Operação Dragão" de Bruce Lee e conta seu hilário "acidente de trabalho" neste vídeo de 2 minutos.



O filme "O Exterminador" do diretor James Glickenhaus












Danny Aiello no seriado A Dama de Ouro




Danny Aiello e Madonna em "Papa Don't Preach"



Segundo Wikipedia,  o filme nos Estados Unidos não conseguiu faturar nem 1 milhão e quando refeita, faturou, em Hong Kong, quase 14 milhões.

James Glickenhaus disse que Jackie Chan concordou em incluir a cena do salão de massagem com a mulher nua de frente porque achava que isso mudaria sua imagem de uma estrela de ação cômica para um pouco mais difícil. Mas quando seus fãs reagiram negativamente ao vê-lo dessa forma, ele rapidamente culpou Glickenhaus. Chan cortou essa cena mais tarde, quando refez partes do filme para os mercados de Hong Kong e Japão.

Quando perguntado durante uma entrevista em 2010 sobre Jackie Chan mudar o filme porque ele não estava feliz com isso, o diretor James Glickenhaus disse que Chan nunca disse nada sobre isso para ele durante as filmagens do filme. Glickenhaus acrescentou que ele nunca quis fazer um filme no estilo "Jackie Chan" em primeiro lugar. A única maneira de ele fazer isso é se ele tivesse total controle criativo para torná-lo mais corajoso no corte final do filme. Golden Harvest e Chan concordaram, mas Glickenhaus não achou que Chan entendia com o que ele estava concordando, dizendo: "Ele estava tão acostumado com todo mundo fazendo o que quer que ele dissesse que ficou chocado por eu não ter interesse em fazer isso. Eu queria fazer o filme que eu queria fazer." Quando o filme foi feito, o fundador da Golden Harvest, Raymond Chow, ligou e disse a Glickenhaus que Chan queria refazer parte do filme para os mercados de Hong Kong e Japão. Ele disse que Glickenhaus não tinha que deixá-lo fazer isso, mas Glickenhaus disse para ir em frente, desde que as pessoas entendessem que essa é a versão de Chan, não dele.

O Nome do ator Danny Aielo não aparece, na versão asiática, ao lado de Chan nos cartazes promocionais.



 


















Sally Yeh é uma famosa cantora oriental na vida real, com mais de 30 álbuns. Nascida em Taiwain e radicada no Canadá, imigrou ainda criança. Também conhecida como Sally Yip.
 


 








VERSÃO REMONTADA POR CHAN - A RESENHA A SEGUIR É TODA DE SPOILERS, OU SEJA, UMA EXPLICAÇÃO DETALHADA DAS MUDANÇAS OCORRIDAS QUE PERCEBI ENTRE OS DOIS FILMES

A FÚRIA DO PROTETOR - VERSÃO DE HONG KONG / THE PROTECTOR: HONG KONG VERSION 

A versão de Hong Kong não é muito diferente da americana, apenas explica como os personagens conseguem chegar à pessoa sequestrada.

As modificações:
No início não há diferença nenhuma, o que é incrível, visto que um caminhoneiro é assaltado por uma gangue esquisita. Quando pede auxílio, ainda vira chacota da dupla de policiais por ter parado em um sinal de trânsito na madrugada.


Versão USA: Chan  sai no encalço de um dos assassinos do assalto ao bar e "advinha” a direção (não foi pelo rastro de sangue. Se foi, ficou mal feito)
Versão Hong Kong (HK): o caminho é do assassino é apontado por um transeunte
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Versão USA: Há o enterro de Michael
versão HK: Não há o enterro de Michael.
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Versão USA:  Chan desce a escada seguido por um policial que puxa as palmas.
Versão HK: O policial fala com Chan e o segue pelas escadas, puxando as palmas.
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A cena do avião chegando a Hong Kong:
Versão USA: Mostra uma cena mais longa do avião chegando e pousando.
Versão HK: Mostra rapidamente o avião chegando e não mostra o pouso, já mostrando a cidade.
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Na delegacia em HK com o Superintende:
Versão HK: O superintendente lhes explica  a situação e, ao saírem, conversam com o inspetor que lhes revela para onde fora a ligação feita nos EUA. Explica que o lugar é uma sauna que faz "serviços extras" e os dois caminham na rua até a entrada do lugar.
Versão EUA: Conversam com o superintendente e toda a cena do inspetor é omitida, cortando para a recepção da sauna.
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Versão USA: aparecem os dois, num banho masculino e depois sentados na manicure e pedicure, quando aparecem 2 garotas que os levam do lugar. No corredor Aielo puxa a toalha de um hóspede.
Versão HK:  Há a cena da massagem no banho e em seguida corta para a dupla no corredor com Aielo puxando a toalha do hóspede.
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Versão USA: aparece a mulher de preto que entra embaixo da cama de Aielo, nua, e após algumas cenas, aparece uma mulher massageando Chan em pé em cima de suas costas.
Versão UK: as cenas da mulher de preto são totalmente suprimidas e já começa na mulher em cima de Chan.
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Após a captura da dupla, dentro da sauna, eles conseguem lutar e dominar os bandidos. Fogem do local iniciando-se em seguida a cena em que irão a um navio de uma pessoa que pode lhes ajudar. Aqui há uma grande diferença:
Versão USA: A dupla sai do escritório dos bandidos e a cena já muda para a chegada, de carro, dos dois, em um porto.
Versão HK: Chan de posse da "moeda da sorte", que falara com Aielo, vai até uma academia à procura de uma dançarina de espetáculo Chamada Sally (a cantora Sally Yeh), onde coreografam uma dança com floretes (usados por espadachins). Lá tenta uma conversa com a moça, entrando em confronto com o pretende a namorado de Sally e seu coreógrafo. Aqui entram as cenas típicas dos filmes de Chan: kung Fu coreografados com os instrumentos da academia e algumas cenas para fazer-se rir. Após revelar-se policial, Chan obtém da garota uma dica de quem pode lhe ajudar, mas não percebe que o encontro fora acompanhado por um informante (Sally teve um parente morto por Mr Ko). Ao filmar estas cenas, Chan cria um elo explicando como chegara a Lee Hing, o que na versão americana é citada como "intuição"
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Ao tomarem uma balsa para irem ao barco de venda de Lee Hing:
Versão USA: é mostrada como é a vida neste espaço, com vários barcos por todos os lados, as pessoas e etc.
Versão HK: a dupla pega uma balsa, aparecem algumas cenas e já chegam ao barco de Lee Hing
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Versão USA: nas cenas de perseguição ao bandido (o ator Wai Shum), entre os navios, Chan faz vários malabarismos, mas não captura o bandido da sauna voltando ao navio e conseguindo ajuda de Lee Hing, logo após a cena da mala.
Versão HK: algumas cenas são remontadas, diminuindo o tempo da perseguição, mas nada que comprometa. Chan também volta ao barco, mas uma nova cena é mostrada: Ao voltar ao KG de Mr. Ko, o bandido é punido pelo guarda-costas grandão (o ator David Ho que participou como lutador em "O Grande Dragão Branco") que enfrentará Chan no final. Depois entra a cena da mala.
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Nada muda até a saída do departamento de polícia:
Versão USA:  mostra a delegacia e os dois saindo caminhando e conversando sobre encontrar Mr Ko, na cena da doação do cavalo.
Versão HK: Mr Po e seu guarda-costas vão buscar Benny Garucci (Bill Wallace) no aeroporto e em seguida surge um helicóptero, onde o trio aparece na doação do cavalo. Após o evento da maleta, Mr Ko sai de helicóptero enquanto Garucci  e o guarda costas conversam.
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Agora um novo elemento é adicionado:
Versão USA: Chan e Aielo vão de barco, com Soo Ling, até o seu pai, onde o encontram morto no navio incendiado.
Versão HK: Lee Hing  (Kwan Yeung)  encontra um informante , através da moeda (daí o mistério da moeda) no cais, que lhe passa informações. A dupla é  atacada por um quarteto que chega de carro, onde o informante luta e leva vantagem contra os oponentes, em uma boa cena de luta. Até que Garucci sai do carro e mata o informante. A cena troca para Chan encontrando Soon Ling no cais à espera do pai onde conversam. Caminhando, percebem uma cena de luta. Logo  veem o informante pendurado e enforcado. Soon Ling coloca a culpa em Chan. Além de serem cenas completamente diferentes da versão americana, são mais intensas. Chan vai à casa de Sally conversar e, diante da pressa da empregada, que é vista correndo para longe da casa, Chan descobre um bomba relógio e a desativa. É quando toca a campainha. O gerente da sauna (que na verdade é tio de Sally) avisa a dupla que a sobrinha corre perigo. A casa é metralhada, mas Chan consegue espantar o atirador. A cena do vidente na versão americana é suprimida totalmente, já passando para Aielo vigiando os contêineres. Não aparece a cena de Garucci e Mr Po (que explica o motivo do sequestro e sim Chan levando Sally e o tio para o aeroporto que lhe revela o paradeiro da sequestrada. Em seguida retorna a cena do quarteto, no navio, como na versão americana
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Todas as cenas das mulheres nuas dentro do laboratório de drogas foram suprimidas desta versão, onde houve vários cortes. Foram deixadas apenas as pessoas vestidas, editando-se a cenas que permitiam.
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A luta entre Garucci e Chan, na versão americana, comparada a Hong Kong, é muito ruim. Na americana, Garucci (Bill Wallace) nitidamente leva  a melhor sobre Chan, que praticamente "só apanha". Logo após ter sido "surrado" por Garucci, mas vencer, Chan derrota mais de 5 homens com incrível facilidade e destreza o que contrasta com suas habilidades na luta anterior.
Na versão HK,  Chan coreografa mais, leva a melhor no combate sobre  Garucci, com cenas mais longas e a morte do vilão tem uma cena mais clara, de outro ângulo, que ficou melhor, pois na americana ficou demasiado forçado.
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Daí para frente tudo é praticamente igual, suprimindo alguns segundos de cenas, como fizera ao longo da produção. Nos créditos não há música americana e sim orquestrada, assim como o elenco em chinês.

A grande pergunta é: com os novos ingrediente o filme ficou melhor? Ficou mais coerente e mais fácil de entender a trama. O interessante é que se não houvesse a nova versão, muitos espectadores não se atentariam para tantos detalhes. O filme, sem dúvida, ficou com a cara de Chan que gosta de seu estilo de luta exagerado, utilizando o cenário como ferramenta no auxílio de seus embates.
Esta versão dá um papel mais relevante a Bill Wallace, mostrando porque era um cara tão temido em combate, em prol da americana em que só aparece mesmo nas cenas finais. Por sinal ficou bem mais dinâmica a luta de Chan com Wallace, além de dar ao ator maiores cenas de luta, o que não ocorria na cena americana, onde a montagem final faz Chan parecer ser bem pior que seu oponente na luta (seria devido as desavenças entre ele e o diretor ?).
A entrada da personagem de  Sally Yeh virou o fio condutor da trama , já que foi através dela que Chan chegou a  Lee Hing , ao informante e, posteriormente, ao próprio tio de Sally que revelou o paradeiro da mulher sequestrada.    
Aqueles que procuram a versão asiática saibam que é muito difícil de ser encontrada e normalmente somente na língua nativa (legendas brasileiras nem pensar!). Há uma terceira versão que mostra, nos créditos, o making off, típicos dos filmes de Chan com erros de gravação, além do elenco se divertindo.


Filmografia Parcial :

Jackie Chan










A Fúria do Dragão (1972); Garras do Dragão (1978); A Vingança do Dragão (1979); O Grande Lutador (1980); Quem Não Corre, Voa (1981); Um Rally Muito Louco (1984); Detonando em Barcelona (1984); A Fúria do Protetor (1985); Police Story (1985); O Mestre Invencível (1994); Arrebentando em Nova York (1995);  Primeiro Impacto (1996); Mr. Nice Guy - Bom de Briga (1997); A Hora do Rush (1998); Bater ou Correr (2000); A Hora do Rush 2 (2001); O Terno de Dois Bilhões de Dólares (2002); Bater ou Correr em Londres (2003); O Medalhão (2003); A Hora do Acerto (2004); A Hora do Rush 3 (2007); Massacre no Bairro Chinês (2009); Karate Kid (2010); 1911 - A Revolução (2011); Operação Zodíaco (2012); Em Nome da Lei (2013); Batalha dos Impérios (2015); Fora do Rumo (2016); O Estrangeiro (2017); Inimigo Mortal (2017); Contos do Caçador de Sombras (2019);  A Máscara de Ferro (2019); Agentes Vanguard (2020); All U Need Is Love (2021); Project X-Traction (2022) 



Danny Aiello (1933-2019)









O Poderoso Chefão II (1974); Testa-de-ferro Por Acaso (1976); 41ª DP - Inferno no Bronx (1981); Era Uma Vez na América (1984); A Rosa Púrpura do Cairo (1985); A coisa (1985);  A Fúria do Protetor (1985); Dama de Ouro (seriado 1985 -1986); A Era do Rádio (1987); Feitiço da Lua (1987); Faça a Coisa Certa (1989); Os Donos da Noite (1989); Alucinações do Passado (1990); Hudson Hawk - O Falcão Está à Solta (1991); Ruby (1992); O Profissional (1994); Prêt-à-Porter (1994); City Hall - Conspiração no Alto Escalão (1996); Sucesso a Qualquer Preço (1997); Homens de Honra (1998); Xeque-Mate (2006); Lute Por Sua Vida (2014); The Neighborhood (2017); Little Italy (2018)

2 comentários:

  1. Coisa rara de se ver, um filme ruim com Jackie Chan. O diretor não soube nem aproveitar o carisma dele e o transformou em apenas mais um tira arrogante e o colocou numa parceria bizarra com o ator Danny Aiello.

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  2. Bom dia.
    Chan ainda não era um astro no circuito americano e seu desentendimento com o diretor comprometeu o filme como um todo ao ponto do astro remontá-lo. Serviu para o ator ser "apresentado" já que nas comédias "Quem não Corre, Voa" (1981) e sua continuação "Um Rally Muito Louco" (1984),fez uma pequena participação. Obrigado pelo comentário.

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