terça-feira, 11 de junho de 2024

AS MINAS DO REI SALOMÃO/ KING SOLOMON'S MINES (1950) - ESTADOS UNIDOS

"QUALQUER MULHER QUE QUEIRA SE AVENTURAR POR ESTAS SELVAS DEVE SER LOUCA” (ALLAN QUARTERMAIN)

África de 1897. Allan Quartermain (Stewart Granger) é um famoso guia e aventureiro, radicado no país, que, nas horas vagas, realiza safaris para caçadores britânicos esnobes, sedentos de sangue e ávidos por aventura. Certo dia, chega ao local Elizabeth Curtis (Deborah Kerr) cujo marido Henry desapareceu enquanto procurava as lendárias minas de diamantes, fonte de riquezas, de Israel, há mais de trinta séculos. Ela deseja que Quartermain a guie e a seu irmão (Richard Carlson) em uma busca do marido, que pode estar ferido em alguma parte no inóspito coração do continente africano. Ela possui um mapa, que acredita ser o mais preciso, mas Quartermain é contra se aventurar por regiões desconhecidas que podem possuir tribos hostis, porém ao apresentar uma imensa quantia o aventureiro cede e monta uma expedição com a condição de que se Elizabeth não conseguir seguir adiante em algum ponto, eles regressarão e ainda assim ele receberá o seu pagamento. 

A viagem mostra-se penosa para todos, com vários contratados locais abandonando furtivamente a jornada de acordo que atravessam pântanos, florestas, desertos e montanhas. Quando o trio encontra um Watusi conhecido como Umbopa (Siriaque), que não revela porque deseja seguir com o grupo, Quatermain passa a acreditar que o local pode realmente existir. Mas o que impediu o marido de Elizabeth de regressar?

Segunda adaptação cinematográfica do romance (de 1885 – No Brasil, a tradução do livro foi feita por Eça de Queiroz) de H. Rider Haggard (a primeira adaptação oficial, foi em 1937). Posteriormente, surgiriam a versão de 1985, estrelada por Richard Chamberlain e Sharon Stone, além de uma minissérie de TV, em 2004, com Patrick Swayze. Muitos citarão o personagem presente no filme “A Liga Extraordinária” (2003) cujo personagem foi interpretado por Sean Connery e no filme “O Guardião 2: Retorno Às Minas Do Rei Salomão” (2006). Houve uma versão pouco conhecida chamada “King Solomon's Mines” (1919) feita na África do Sul (local onde o escritor – que ali viveu maior parte da vida - imaginou existirem as Minas – na Bíblia é contada no terceiro livro de Reis e cita o território compreendido entre o Egito, Mar Vermelho e Eufrates, estendendo-se até Ofir). No Brasil, o filme foi apresentado pelos cinemas “Metro” (No Rio de Janeiro, eram 3). O  “cartaz” de divulgação apresentado nos jornais dizia que, fora os cines Metro, não antes de 60 dias após as exibições, nenhum outro cinema poderia exibir o filme. Na época foi requisitado ao órgão do governo o aumento de preços para este filme assim como para “Sansão e Dalila”, que foi negado gerando uma nova tentativa através de mandato de segurança. Em 1975, a Escola de Samba Salgueiro utilizou o tema em sua apresentação.

 


Filmado em Technicolor (assim se escrevia), “As Minas do Rei Salomão” foi um dos filmes de Hollywood mais caros feitos logo após o pós-guerra e o primeiro longa-metragem de Hollywood a ser filmado na África desde “Mercador das Selvas” da Metro (1931). Com locações na República Democrática do Congo (antiga Congo Belga), Tanzânia (antiga Tanganica), Quênia, Uganda, Ruanda, o filme custou US$ 2,3 milhões (soma muito alta para a época). Foi necessário escalar 8.000 africanos de doze tribos diferentes e 6.000 animais (principalmente para a cena da “debandada”). A logística era um problema enorme. 60.000 libras de equipamento tiveram de ser enviadas para Mombaça, incluindo sete caminhões especialmente construídos e um limpa-neves, uma vez que algumas imagens seriam filmadas no Monte Quénia, a 5.700 metros de altitude. Muitos africanos que apareceram no filme eram nativos “recrutados na hora” com cachês irrisórios. E as filmagens não foram nada tranquilas: No set, o elenco e a equipe técnica sofreram com o calor sufocante, disenteria, malária, febre, cobras e até moscas tsé-tsé (que deixavam as vítimas em sono profundo). Outro problema, porém, veio dos membros da tribo indígena Massai que atuavam no filme. O governo colonial britânico proibiu por muito tempo as manyatas (grandes reuniões para danças tribais), pois temia-se que elas pudessem “agitar as coisas”. A realidade é que tais danças eram tipicamente celebrações, como as danças da colheita dos Kikuyu. Para este filme, o governo permitiu que os Massai realizassem uma manyata. Quinhentos guerreiros ficaram tão agitados cantando, dançando e gritando por dois dias, que começaram a atirar suas lanças contra os ocidentais. Deborah Kerr chegou a subir no alto de uma árvore em busca de segurança. Já o cineasta e explorador Armand Denis e sua esposa, que estavam na África atuando como consultores técnicos do filme, sofreram ferimentos que exigiram cirurgia plástica quando seu carro bateu em uma fera.

Vagamente baseado no romance de Haggard (que escreveu o livro em seis semanas, além de várias obras como “She” que se tornou filme com Ursula Andrews), o filme, para a época, trouxe imagens que o grande público não conhecia ou tinha pouca informação e isso foi um deslumbre para quem frequentava os cinemas, tanto que as locações, e especialmente os vários animais, foram reutilizadas como imagens de arquivo para dezenas de filmes da década de 1950 e posteriores, incluindo “Tarzan, o Filho das Selvas” (1959), “Watusi - O Gigante Africano” (1959) e o “Mercador das Selvas” (a versão de 1973). E o filme se transformou no filme americano de maior bilheteria de 1950 conquistando os Oscars de edição e fotografia.


O roteiro, escrito por Helen Deutsch (1906-1992), foi um dos principais elementos para o filme funcionar. Colocar Stewart Granger falando Kiswahili de verdade neste filme, e com uma pronúncia ligeiramente boa (conforme relatos) foi uma forma de dar originalidade (nada de todos falarem inglês), além de mostrar uma visão aprofundada da cultura indígena. Quartermain aqui compreende os costumes dos africanos e mostra-lhes respeito ao negociar de forma justa e respeitosa quando interage com estes. Já Elizabeth de Kerr, no início, se apresenta como uma aristocrata, vestida em trajes caros, e que precisará se adequar a esta nova realidade de crenças e costumes. Ao colocar uma roteirista, os envolvidos permitiram ter uma em cena uma Elizabeth forte e determinada, que vai florescendo aos poucos, apta a fazer o que seja necessário para encontrar o marido.


Antes de partir para o elenco, há que ser citado um triste evento. Muitos se impressionaram com a cena inicial, na qual um elefante é abatido. Muito se disse que a cena foi muito bem feita, passando a ideia de ser real. E infelizmente foi. O que se diz hoje é que foi feita em um dos parques de caça na época onde haviam demasiados animais e terminavam sendo abatidos para evitar um desequilíbrio ambiental. E o que ninguém esperava era que os demais animais da manada tentassem reerguer o animal abatido gerando uma imagem única e levada às telas. Mas, vasculhando os jornais brasileiros da época, encontrei no Jornal “A Tarde” (de 22 de Julho de 1951) que citava (vou resumir) que afim de fotografarem os animais, um grupo partiu para uma área no Quênia (escreviam Kenya), Granger estaria junto, além de um assistente de direção, um nativo, dois outros atores, dois caçadores brancos, dois batedores e quatro operadores de câmera. Encontraram um grupo de 15 a 16 desses animais. Quando os elefantes ouviram os sons das máquinas, o líder da manada avançou furiosamente contra o grupo com os demais seguindo-o. Dois caçadores (a reportagem cita também Granger) abriram fogo e abateram o animal. Um dos membros da equipe viu que a agitação tinha terminado e que os elefantes permaneciam em torno do líder abatido. Ele levantou sua câmera e terminou a filmagem mostrando os demais animais tentando levantá-lo. Uma triste história, sem dúvida e péssima a ideia incluí-la no filme. Qual a versão é a correta, só os envolvidos poderiam dizer.


Quanto ao elenco, foi o primeiro filme americano de Stewart Granger. Errol Flynn foi originalmente escalado, mas recusou, pois não desejava dormir em uma barraca na África. Em vez disso, ele fez Kim (1950), filmado na Índia, mas as acomodações dos atores foram em um resort local. Granger demitiu o primeiro diretor (Compton Bennett de “O Sétimo Véu”) porque eles não se davam bem. Com a chegada de Andrew Marton (de “Tentação Verde” e foi assistente de direção de Ben-Hur) tudo se acalmou e as filmagens seguiram sem transtornos com os envolvidos. Mas nos créditos Bennet e Marton são os diretores). Granger comentou em sua autobiografia, que a tensão sexual entre ele e Kerr também passou para a vida real, com os dois atores tendo um caso extraconjugal. Ele disse que eles "passaram seis meses fazendo amor em uma árvore" e que "eu nunca deveria ter descido daquela árvore." Deborah Kerr conseguiu seu papel no filme quando expressou seu desejo de interpretar Rose em “Uma Aventura na África” (1951) ao chefe de produção da MGM. Os direitos pertenciam a Warner, mas havia outro filme com ambientação na África para a atriz. A personagem de Kerr foi uma criação da roteirista – ela não existe no livro, já o marido desaparecido da personagem é um dos heróis da história. Richard Carlson tem uma participação discreta, Siriaque interpreta o gigante Watusi e Hugo Haas surge rapidamente como o aventureiro refugiado em uma tribo. John Banner (o soldado trapalhão alemão do seriado ”Guerra, Sombra e Agua Fresca”) surge em uma ponta como um dos clientes do safari.


Produzido por Sam Zimbalist (1904-1958) de Quo Vadis e Ben-Hur ,  As Minas do Rei Salomão não causam mais o impacto da originalidade que trouxeram do continente africano na época. O filme fez sucesso, rendendo seis vezes o seu investimento, conquistou dois Oscars, além do público e crítica. Para os que gostam de produções antigas é um filme muito bem realizado, com personagens que prendem a atenção e a expectativa de descobrir o final da história. Tirando a trágica questão dos elefantes, é um filme bem interessante.


Trailer:




Curiosidades:

Enquanto filmava em locações na Nova Caverna do Parque Nacional de Carlsbad, Deborah Kerr pegou seu batom e escreveu as iniciais "DK" em uma formação de caverna perto da formação Klansman que foi usada como pano de fundo. Um eletricista também pegou uma lâmpada queimada e jogou-a em um buraco sob aquela formação. Como a caverna ainda está “ativa”, o que significa que as formações ainda estão lentamente sendo envolvidas por mais minerais, as iniciais e a lâmpada estão agora solidamente envolvidas em uma camada de calcário que é fina o suficiente para ser vista, mas espessa o suficiente para evitar a remoção. Os Carlsbad Park Rangers referem-se ao "DK" como a formação Deborah Kerr. Ambos ainda são visíveis até hoje.

Ao entrarem na mina, param e observam uma formação incomum. Na verdade, ela está localizada no Parque Nacional das Cavernas de Carlsbad, Novo México, na primitiva "Nova Caverna", não nas cavernas principais. A formação é chamada de "The Klansman".

 O filme só estreou na tevê em 17 de maio de 1980.

A história refere-se a uma lenda de que os Watutsi seriam descendentes em parte dos egípcios. Embora isso seja ficção, tem ligações com outra lenda. Existe uma teoria de que os Masaai e seus primos do norte, os Samburu, seriam descendentes da lendária legião romana perdida que viajou para o sul e nunca mais retornou. A história é que seu numerário havia se esgotado, eles encontraram uma tribo local e eventualmente se integraram a ela. Uma das razões por trás dessa teoria é que eles usam espadas curtas "seme" e maças "rungu" como os romanos, e que a forma como usam seus escudos é romana. Eles também acreditam que são os governantes naturais do mundo.

John Goode pergunta a Quatermain o que significa "kali kabisa". Quatermain responde: “Desagradável”. Na verdade, kali pode significar quente, cruel, perigoso ou desagradável. Kabisa significa total ou completamente.

É dito que a sequência da debandada de elefantes no filme foi refilmada em Hollywood usando um elefante treinado, já que a filmagem da debandada real na África teria sido perdida quando o elenco e a equipe do filme fugiram da corrida mortal dos animais.

A dança cerimonial na aldeia de Umbopa é conhecida como Dança do Leão Tutsi e ainda é praticada.

A cena em que Deborah Kerr corta o próprio cabelo e depois surge com um penteado perfeito causou tantas risadas nas exibições iniciais do filme que os produtores debateram a remoção da cena. No entanto, eles não conseguiram descobrir outra maneira de explicar a mudança de penteado de Kerr, então mantiveram intactas as cenas improváveis.

Foi a primeira vez que a tribo Watusi se permitiu ser filmada.

Todas as tomadas do ator Hugo Haas foram filmadas no palco. Um ator substituto foi usado no local com o resto do elenco. Nessas cenas você sempre o vê de costas e nunca vê o rosto dele ou ele está escondido nas sombras até chegar um close.

"Lux Radio Theatre" transmitiu uma adaptação do filme para o rádio de 60 minutos em 1º de dezembro de 1952, com Deborah Kerr e Stewart Granger reprisando seus papéis no cinema.

O lagarto que a Sra. Curtis avista em uma rocha era um Camaleão Chifrudo.

O primeiro filme de Stewart Granger para a MGM... ele permaneceu exclusivamente sob contrato com o estúdio até 1957.

A segunda adaptação cinematográfica do romance de H. Rider Haggard.

A cena da debandada é considerada uma das sequências mais emocionantes da ficção da história

Aranha gigante é uma ficção. Embora a aranha-rei babuíno (um tipo de tarântula) possa ser encontrada na África Oriental, ela não seria encontrada na savana e ficaria longe das pessoas.

O canto que os carregadores de suprimentos de Quartermain cantam no início do safári foi adotado pelo comediante Robin Williams como uma referência rápida em sua bagagem de riffs culturais.

Alguns elementos do enredo deste filme – as lendárias minas perdidas de Salomão, pessoas desaparecidas sendo procuradas – aparecem no filme Congo, de 1995.

No livro os aventureiros revelam que cada um deles tem bolsos cheios de diamantes da mina.


Cartazes:
















Filmografias Parciais:

Stewart Granger (1913–1993)






Galante Rendição (1944); Madona das Sete Luas (1945); César e Cleópatra (1945); Espadas e Corações (1946); Sarabanda (1948); As Minas do Rei Salomão (1950); Scaramouche (1952);  O Prisioneiro de Zenda (1952); Salomé (1953); A Rainha Virgem (1953); Todos os Irmãos Eram Valentes (1953); Tentação Verde (1954); O Tesouro de Barba Rubra (1955); A Arma de um Bravo (1957);  A Última Caçada / Caçada Final (1956); A Encruzilhada dos Destinos (1956); Fúria no Alaska (1960); Sodoma e Gomorra (1962); O Espadachim de Siena (1962); Flechas Ardentes (1965); O Último Safári (1967); O Cão dos Baskervilles (1972); Os Selvagens Cães de Guerra (1978).


Deborah Kerr (1921-2007)






Major Barbara (1941); O Castelo do Homem Sem Alma (1942); Um Estranho na Escuridão (1946); Narciso Negro (1947); Mercador de Ilusões (1947); Inverno D'Alma (1947); As Minas do Rei Salomão (1950); Quo Vadis (1951); Uma Aventura na Índia (1952); O Prisioneiro de Zenda (1952); Júlio César (1953); A Rainha Virgem (1953); A um Passo da Eternidade (1953); Pelo Amor de Meu Amor (1955); O Rei e Eu (1956); O Céu é Testemunha (1957); Tarde Demais para Esquecer (1957); Vidas Separadas (1958); Crepúsculo Vermelho (1959); O Ídolo de Cristal (1959); A Tortura da Suspeita (1961); Os Inocentes (1961); Corações Feridos (1964); A Noite do Iguana (1964); O Olho do Diabo (1966); Casino Royale (1967); Movidos pelo Ódio (1969); Reencontro em Fairborough (1985); The Assam Garden (1985); Ann and Debbie (1986)

6 comentários:

  1. Luís, td bem?
    Não assisti As Minas do Rei Salomão. Mas entendo perfeitamente o furor deste filme quando de seu lançamento, com todo interesse das platéias e a questão conflituosa da sua distribuição, visto que o cinema era “a” janela para o mundo naquela época e pode-se imaginar as filas e a repercussão aqui no Brasil. Um senhor espetáculo, deve ter sido.
    Não sabia da realidade das imagens com a morte dos animais, mas seria mesmo o que se esperaria para a época, com pruridos de consciência tão limitados naqueles anos. Parece que vi esta cena em algum momento e de fato impressiona.
    Sabe, Stewart Granger sempre me pareceu um canastrão e admito que isso me punha com um pé atrás sempre que o via nas telas. Assim, nunca dei bola para ele como ator. Pela sua filmografia, deveria ter uma capa e uma espada em toda mala de viagem que fazia. Gostaria de rever Selvagens Cães de Guerra, pelo elenco e para reavaliar como minha memória está.
    Já Deborah Kerr, é outra estória. A vi pela 1a vez em A Um Passo da Eternidade e depois em O Rei e Eu. Não havia como não me fascinar por ela: papéis tão distintos, diferentes encantos.

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    1. Olá Mario, tudo bem ?
      A questão dos animais, citado na análise, foi algo bem difícil de encontrar. Eu vi a cena e achei muito realista, muito difícil de treinar esses animais ainda no dia de hoje (na verdade hoje é digital) para executarem aquela cena. Como eu gosto de pesquisar os filmes, fui até os jornais da época para ver se encontrava alguma coisa , porque na nossa realidade, CTRL C + CRLT V, as pessoas não mas pesquisam, apenas copiam e modificam. Para minha surpresa, o IMDB citava que foi uma cena em um parque de abate de animais que estavam em excesso .... mas achei um jornal da época que publicou o que circulou na época e achei muito interessante compartilhar. Não acredito que alguém tenha trazido essa informação em nosso país ou lá fora até o momento.
      Granger sempre foi tido pela imprensa da época como um grande canastrão, mas me lembro que tinha um grande fã clube feminino pelo que ouvia quando pequeno das amigas de minha mãe e tias. Também considero um ator mediano, que em alguns filmes saiu-se bem. Scaramouche talvez seja o seu filme mais celebrado pelos críticos. Selvagens Cães de Guerra era daqueles filmes que via nas madrugadas das tevês dos anos 80 e 90. Sempre gostei desse filme, ainda que o considere em alguns momentos irregular. Debora Kerr foi uma grande atriz que fez grandes filmes, sem dúvida. Realmente, na época As Minas do Rei Salomão foi um evento nos cinemas e por aqui só os cine metro exibiam, depois que outros podiam exibi-lo.

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  2. Mas a vi pouco além disso e fiquei curioso pela sua crítica de Os Inocentes, por ela e pelo enredo. Parece um thriller dramático interessante. Me lembra algo de Os Outros, com Nicole Kidman.
    Quanto ao remake com Richard Chamberlain, esse vi e gostei. Sharon Stone me ajudou muuuuuuito a gostar desse filme e se passar em algum lugar, para para ver alegremente.
    E, de fato, não há como não lembrar de Congo, um bom filme. As obras Michael Crichton geralmente pareciam ser feitas para serem filmadas. Comecei a ler Time Line ( não me lembro o nome do filme ), não terminei, mas achei uma leitura rica. Sol Nascente, acho muito bom..
    Esfera, dele também, é excelente. Nada a ver com a Sharon Stone de novo, ok?
    Luís, tenho visto que vc tem produzido muito ultimamente, que bom!
    Gostei de algumas escolhas que vc fez ( as produções menores ) e espero comentar oportunamente. Apenas deixe para nós seus leitores onde poderíamos encontrar cada obra comentada, pois nem todos têm energia para garimpar por elas.
    Um grande abraço, Luís. Tudo de bom!

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    1. Gostei muito de Os Inocentes, uma comprovação que sabiam criar roteiros criativos e atmosferas interessantes. Na época,, vi também Desafio do Além e igualmente gostei muito, mas não analisei. Uma boa lembrança. Se tem alguma coisa de Os Outros ? podemos dizer que sim. O Remake de As Minas..., com a Sharon Stone, vi no cinema (e a continuação). Também gostei, um tom meio nonsense, meio Indiana Jones de baixo orçamento. Muita gente não gosta dos filmes, mas acho legal. Sharon Stone ainda não tinha estourado com Instinto Fatal, mas já a conhecia dos filmes Benção Mortal e Ação Total. Além de boa atriz , estava no auge da beleza. Acho que a super exposição de Instinto Fatal a prejudicou. Mas, em Cassino, estava muito bem. Muita gente me critica quando digo que Richard Chamberlain teria feito A Liga Extraordinária de um modo bem legal. O Allan Quatermain de Sean Connery me pareceu meio no piloto automático, mas com Chamberlain fazendo um Quatermain sério acho que o filme funcionava melhor e seu personagem ficaria mais próximo dos quadrinhos. Houve do a versão Patrick Swayze, mas ainda não vi. Congo, Sol Nascente e Esfera são filmes bem legais.
      Quanto aos filmes, tem razão, quando não estão no YouTube esqueço de citar. Atualmente, o "OK Ru" tem milhares de filmes grátis e muitos destes estão lá. Mas vou citar sim, vou corrigir as postagens. Produções menores são para trazer à tona aquelas esquecidas ou pouco vistas. Vou peneirando e tentado trazer algo que agrade seja pelo roteiro, seja pelo elenco.

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  3. E gostaria que soubesse que depois de ler sua crítica para O Prisioneiro de Zenda vou dar mais uma chance para Stewart Granger. Vai ser até fácil: Deborah Kerr vem de brinde, não é?
    Abraço!

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  4. Com certeza tem Deborah Kerr. O Prisioneiro de Zenda fez sucesso nos cinemas e tevê. E, ao ver o filme , perceberá que muitos filmes adaptaram disfarçadamente a trama ou pegaram um ou outro elemento. Muito obrigado por comentar, sei que é complicado ter que dividir os comentários em partes, mas é o que a plataforma oferece. Um grande abraço e volte sempre.

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