sexta-feira, 20 de maio de 2022

FLORESTA DAS ESMERALDAS / EMERALD FOREST (1985) - REINO UNIDO


MENSAGEM EM DEFESA DA HARMONIA ECOLÓGICA

Bill Markham (Powers Boothe) é o encarregado de coordenar as obras de construção de uma represa em plena floresta. Em um dia de folga com a esposa Jean (Meg Foster) e o filho Tommy (William Rodriguez, as margens de um rio ao lado da represa, em um momento de distração com o filho de sete anos na floresta, Bill é atacado por índios que não consegue ver  e que levam seu filho. Mesmo ajudados pelos funcionários da represa não conseguem localizar os indígenas e seu filho. Apenas uma pista: uma flecha.

Dez anos se passam e Bill continua o trabalho na represa enquanto, nos momentos de folga, tenta incursionar na mata à procura do filho. Ao lado do fotógrafo Uwe Werner (Eduardo Conde) resolve incursionar mais para dentro da floresta os levando a lugares inóspitos que o homem civilizado ainda não alcançara, mas dupla é capturada por uma tribo chamada “Povo Feroz”, cujo líder identifica a flecha trazida por Bill como sendo da tribo do “Povo Invisível”. Enquanto o chefe mata Werner, dá a Bill uma vantagem para que seu povo o cace. Bill tenta resistir com disparos de sua metralhadora, mas é atingido por uma flecha. Quando tudo parece perdido, um jovem índio loiro o resgata das águas e abate alguns guerreiros levando-o para a sua aldeia. Enquanto isso o líder do Povo Feroz se encanta pela arma encontrada de Bill que dispara “raios de fogo” e consegue contatar um dono de bordel ao lado da represa que lhe ensina a usar armas e lhe fornece munição em troca de captura mulheres índias para o seu bordel.

O diretor John Boorman, depois de finalizar "Excalibur", leu através de um recorte do Los Angeles Times a narração do caso de um menino de sete anos sequestrado por índios sendo encontrado pelo pai anos depois já integrado com a floresta e que de lá não desejou mais sair.  Tentar fazer um filme antropologicamente autêntico em uma floresta tropical quase impenetrável era um desafio e tanto e o diretor não queria fazer o filme em uma aldeia indígena real, usando povos tribais, por causa da perturbação que causaria a eles. Contratou atores indígenas profissionais de famílias do Rio de Janeiro e Belém, em sua maioria, que haviam deixado a vida tribal, e os fez praticar rituais e danças Kamaira. As cenas climáticas foram feitas próximas da construção real da até então quarta maior (hoje é a sétima) hidrelétrica do mundo, a Tucuruí (Rio Tocantins – Sul de Belém - construída entre 1974 e 1985).

Buscar informações sobre este caso foi algo bem complicado, visto a dificuldade de encontrar tal artigo e saber se realmente era verídico. O incidente foi verídico e os envolvidos, como sempre, pegaram a base de uma notícia e criaram um filme de aventura sobre uma tribo inalterada pelo relógio evolutivo, mas com estrutura social e misticismo sofisticados. A introdução de uma arma mortal por Markham, em uma civilização da Idade da Pedra, se transforma em uma das metáforas mais terríveis para a intrusão do homem na ordem natural das coisas.

Sobre o fato real, o artigo de Leonard Greenswood para o L.A Times falou sobre um pai peruano (nome não revelado) acampando com a família às margens do pequeno Rio Javari (Peru) quando a família foi atacada, fugindo para a floresta. Quando o pai voltou para a cabana, descobriu que o filho de dez anos sumira sem rastros. Ele levou a família para a cidade mais próxima, Iquitos, cerca de 320 Km distante do Amazonas, lado peruano, retornando para procurar o filho. Durante anos ele (um madeireiro) rastreou tribos errantes que passavam pela região até que soube da tribo dos “Mayurunas” (Mayuruna do Igarapé Lobo no Vale do Jaquirana, junto a fronteira do Brasil com o Peru a 1200Km de Manaus), uma tribo que fez várias incursões nos anos 60 por ali, partindo para encontrá-los, até que, depois de semanas, encontrou pessoas da tribo que o levaram até um chefe que era mais alto e tinha feições bem diferentes dos demais. Quando tentou se comunicar em um dialeto indígena o jovem lhe respondeu em espanhol (mais provável castelliano) bem ruim. Ele percebeu que era seu filho Ezequiel, que após um tempo disse que reconhecia o pai e que este poderia ficar alguns dias, mas que agora ele considerava aquele o seu povo e que não voltaria. O pai partiu e curiosamente semanas depois o jovem índio foi até a sua casa, conversou sobre sua vida entre os índios e que tinha problemas em impor suas regras, um dos irmãos mais velhos de Ezequiel teria voltado com o jovem para ajudar a tribo. A informação sobre essa história (até onde consegui ir) acaba aqui. 

Já em 21 de setembro de 1976, o Jornal “O Globo” noticiaria que um pesquisador chamado Paulo Lucena descobrira que a tribo dos Maiurunas (o único grupo do lado brasileiro) estava praticando autoextermínio, matando crianças de ambos os sexos, "como represália às desgraças que foram causadas pelos civilizados após terem sido contatados por funcionários da Petrobrás em 1972". De dois mil índios restavam apenas 400, muitos morreram de gripe e sarampo enquanto outros passaram para o território vizinho onde estavam seus parentes, os “Mayuruna Peruanos”, assistidos pelo "Grupo Étnico-Linguístico da Selva Peruana". Segundo relatos, essa tribo era outrora considerada “o terror do Javari-Curuçá” com ataques a seringueiros e raptos de mulheres nos anos 50. No contato com a Petrobras em 1972 identificou-se algumas crianças sequestradas e uma jovem chamada Isa que foi resgata pelo pai, as demais tinham se integrado a tribo. A Funai iniciou contatos em 1973. Em reportagem de 26 de setembro de 1976, novamente, o Jornal “O Globo” colocava novo artigo com várias tribos e dizia que os “Maiurunas” (nome conhecido no Brasil - sem o Y) foram atacados por uma “expedição punitiva” com elevado número de baixas não havendo mais ataques.

Quanto ao filme, conhecemos o “Povo Invisível” (assim chamados porque nunca são vistos, mas sempre estão presentes) antes de Markham. Eles são “invisíveis” na selva, por adotarem uma camuflagem de folhas e um intrincado corante corporal verde. Além disso, temos um pó alucinógeno com o poder de invocar o espírito animal de um homem da tribo. Sob seu efeito deslumbrante, “Tomme” (Charley Boorman) vê através dos olhos de uma águia, perscrutando os lugares que deseja localizar. A saída da puberdade e a entrada na vida adulta também são abordadas através de um ritual (as das formigas) e o reencontro de “Tomme” com seu pai traz a questão do choque de culturas e uma escolha: voltar a civilização ou permanecer na floresta que o acolheu. Como um diz o chefe da tribo a Bill; Se levá-lo irá se arrepender, se não levá-lo também. Boorman (Inferno no Pacífico, Amargo Pesadelo, Esperança e Glória) viveu durante um tempo entre os índios do Xingu observando seus hábitos e costumes podendo assim transmitir com eficiência sua mensagem ecológica, além da sabedoria nativa, a liberdade e o espírito guerreiro de uma cultura separada por 10 mil anos de progresso, essa tribo (fictícia) seria um raro vestígio do que o homem fora um dia. Claro que o roteiro possui algumas liberdades dramáticas, mas evita o maniqueísmo dos “índios bons e maus” utilizando a floresta amazônica como forte elemento dramático.

O elenco é muito bom Powers Boothe (1948-2017), um ator normalmente subestimado, esteve muito bem como o pai obstinado em localizar o filho. Boothe não estava atuando durante a cena em que pai e filho estão quase se afogando nas corredeiras, foi Charley Boorman quem percebeu que o ator estava se afogando e o manteve na superfície até a chegada de socorro. Falando em Charley Boorman, foi escalado pelo seu pai, diretor do filme, quando o ator C. Thomas Howell mostrou-se indisponível (coincidentemente Howell – de “A Morte Pede Carona” – fez o seriado Amazonas na qual seu personagem estava perdido na selva com um grupo de sobreviventes da queda de um avião encontrado uma estranha tribo). Charley foi constantemente mordido por formigas nos pés e quebrou o mesmo dedo do pé quatro vezes durante a produção.  A paraense Dira Paes (aos 15 anos), em sua primeira atuação, como a índia Kachiri, paixão de Tommy / Tomme, tem papel relevante no filme e realmente ficou bem caracterizada. Meg Foster (Mestres do Universo e Eles Vivem) aparece no inicio e fim. O ator brasileiro Rui Polonah (1922-2008 - nascido em Moçambique), o chefe Wanandi, foi muito elogiado pelos críticos que observaram que sua atuação permitiu ao filme se situar dentro do ambiente dos povos primitivos. Eduardo Conde (1946-2006) como um jornalista meio sem noção, chegou a ir a Londres fazer a dublagem do filme, teve pouco tempo de cena, mas se destacou. Átila Iório (1921-2002) fez o dono do bordel e Gracindo Júnior fez Carlos, um índio inserido na civilização (me pareceu uma inspiração no irmão mais velho do pai peruano). A destacar também partitura do brasileiro Junior Homrich (também de "O Curandeiro da Selva") e a bela fotografia do do francês Philippe Rousselot. 

Com locações no interior do Pará, Rio (Parati, Itatiaia) e São Paulo, Floresta das Esmeraldas logrou sucesso em pegar uma história transformá-la em uma fantasia repleta de mensagens ecológicas e de como o homem ao avançar floresta adentro destrói não só a biodiversidade como provoca o deslocamento de povos indígenas para fora de seu meio natural, além de nos mostrar que a interação com uma tribo ainda não contatada pode trazer consequências desastrosas. Uma mensagem ecológica passada através de um filme de aventura. Para se divertir e refletir.

 

Trailer:

 


Curiosidades:

O filme foi "lançado com diálogo em idioma nativo" e "tornou-se o primeiro longa-metragem já feito para os mercados dos EUA em um idioma principal que não o inglês", de acordo com o livro "Picture This !: A Guide to Over 300 Environmentally, Socially, and Politically Relevant Filmes e Vídeos" (1992) por Sky Hiatt.

O clima durante as filmagens do filme era regularmente quente, úmido, chuvoso e desconfortável. O diretor John Boorman disse que o clima úmido e inclemente em Belém, no Pará, foi "uma chuva torrencial diária".

O filme foi exibido fora de competição no Festival de Cinema de Cannes em 1985.

Primeiro protagonismo de Charley Boorman, filho do realizador John Boorman, que já tinha tido pequenos papéis nos filmes anteriores do realizador Excalibur, a Espada do Poder (1981) e Amargo Pesadelo (1972), e nos seus posteriores, como Esperança e Glória (1987) e Muito Além de Rangum (1995).

Dira Paes, que interpretou uma índia, foi escolhida após uma prova em que aproveitou porque respondeu ao diretor de elenco em inglês. Mesmo contando como experiência apenas as peças que encenava na escola.

Os nomes das tribos indígenas sul-americanas eram "O Povo Feroz" e "O Povo Invisível". Há uma referência a uma antiga tribo chamada "The Bat People". Os membros da "Tribo Invisível" referem-se aos construtores de barragens como "O Povo Cupim".

O tempo que o pai Bill Markham (Powers Boothe) levou para encontrar seu filho Tommy Markham (Charley Boorman) na floresta amazônica no Brasil foi de dez anos.

O personagem de Tommy Markham foi interpretado por dois atores, William Rodriguez como o jovem Tommy, e Charley Boorman como o Tomme tribal mais velho.


Cartaz:





Filmografia Parcial:

Powers Boothe (1948-2017)






A Garota do Adeus (1977); O Confronto Final (1981); O Senhor das Águias (1984); Amanhecer Violento (1984); A Floresta das Esmeraldas (1985); O Limite da Traição (1987); Rajada de Fogo (1992); Tombstone - A Justiça Está Chegando (1993); Morte Súbita (1995); Homens de Honra (2000); A Mão do Diabo (2001); Sin City: A Cidade do Pecado (2005); The Avengers: Os Vingadores (2012);  Sin City: A Dama Fatal (2014); Agentes da S.H.I.E.L.D. da Marvel (seriado 2015 a 2016)


Charley Boorman







Amargo Pesadelo (1972); Excalibur, a Espada do Poder (1981); Muito Além dos Sonhos (1984);  Floresta das Esmeraldas (1985); Esperança e Glória (1987); O Satânico Mister Frost (1990);  Massacres (1991); Muito Além de Rangum (1995); O Beijo Da Serpente (1997); The Bunker - Em Guerra Contra O Medo (2001); Em Minha Terra (2004); Travellers (2011)


Dira Paes







Floresta das Esmeraldas (1985); Ele, o Boto (1987); Araponga (novela 1990); Corpo em Delito (1990); Irmãos Coragem (novela 1995); Corisco & Dadá (1996); Anahy de las Misiones (1997); Dona Flor e Seus 2 Maridos (minissérie 1998); Chiquinha Gonzaga (minissérie 1999); Força de Um Desejo (novela 1999); Castro Alves - Retrato Falado do Poeta (1999); Vida E Obra de Ramiro Miguez (2000); Amarelo Manga (2002); Lua Cambará - Nas Escadarias do Palácio (2002); 2 Filhos de Francisco: A História de Zezé di Camargo & Luciano (2005); Celeste & Estrela (2005); Mulheres do Brasil (2006); Baixio das Bestas (2006); A Grande Família: O Filme (2007); Ó Paí, Ó (2007); A Diarista (seriado 2004-2007); A Festa da Menina Morta (2008); Caminho das Índias (novela 2009); Ti Ti Ti (novela 2010-2011); Sudoeste (2011); Fina Estampa  (novela 2011-2012); E Aí... Comeu? (2012); À Beira do Caminho (2012); Salve Jorge  (novela 2012-2013); Amores Roubados (minissérie 2014); O Segredo dos Diamantes (2014); Órfãos do Eldorado (2015); Mulheres no Poder (2016); Velho Chico  (novela 2016); Redemoinho (2016); Divino Amor (2019); Veneza (2019); Pureza (2019); Pantanal (novela 2022) 


Gracindo Júnior



Rosinha do Sobrado (novela 1965); Padre Tião  (novela 1965); Uma Rosa Com Amor (novela 1972); Os Ossos do Barão (novela 1973); O Bem-Amado (novela 1973);  O Casarão (novela 1976); Tensão no Rio (1982); Quem Ama Não Mata ( Minissérie 1982); Os Trapalhões na Serra Pelada (1982); O Trapalhão na Arca de Noé (1983); Bandidos da Falange (minissérie 1983); Marquesa de Santos ( Minissérie 1984); Floresta das Esmeraldas (1985); Tenda dos Milagres (minissérie 1986); Dona Beija (novela 1986); Tudo ou Nada (novela 1986-1987); O Salvador da Pátria (novela 1989); Gente Fina  (novela 1990); Araponga (1990); A, E, I, O... Urca (Minissérie 1990); Deus Nos Acuda (novela 1992); Kickboxer 3: A Arte da Guerra (1992);  Explode Coração (novela 1995); Anjo de Mim  (novela 1996); A Casa de Açúcar (1996); Chiquinha Gonzaga (Minissérie 1999); Aquarela do Brasil ( Minissérie 2000); Esplendor (novela 2000); A Hora Marcada (2000); Bufo & Spallanzani (2001); A Selva (2002); Cidadão Brasileiro (novela 2006);  Primo Basílio (2007); Luz do Sol  (novela 2007); Poder Paralelo (novela 2009); Segurança Nacional (2010); Tainá: A Origem (2011); Bonitinha, Mas Ordinária (2013); Irmã Dulce (2014); Pacto de Sangue  (novela 2018); Magnífica 70 (sériado 2018); A Queda (2020)

Ruy Polanah (1922–2008)






Ganga Zumba (1963); Selva Trágica (1964); Mar Corrente (1967); Os Deuses e os Mortos (1970); O Homem do Corpo Fechado (1973); Joanna Francesa (1973); Cristais de Sangue (1975); A Nudez de Alexandra (1976); Marcados para Viver (1976); Barra Pesada (1977); Ladrões de Cinema (1977); Anchieta, José do Brasil (1977); O Cortiço (1978); Fitzcarraldo (1982); Índia, a filha do Sol (1982); Bar Esperança (1983); Quilombo (1984); Noites do Sertão (1984); Floresta das Esmeraldas (1985); Ele, o Boto (1987); A Dança dos Bonecos (1987); Luzia Homem (1988); Jorge, um Brasileiro (1989); Kuarup (1989); Amazon: O Filme (1990); O Quinto Macaco (1990);  Brincando nos Campos do Senhor (1991); O Lado Certo da Vida Errada (1996); Tainá: Uma Aventura na Amazônia (2000); Tainá 2: A Aventura Continua (2004); 12 Horas até o Amanhecer (2006); O Cobrador (2006); Bicho do Mato (novela 2006-2007)


Meg Foster







Um Dia de Sol (1973); A História de James Dean (1976); Um Dia de Sol no Natal (1977); O Circo da Morte (1980);  O Casal Osterman  (1983); A Floresta das Esmeraldas (1985); Mestres do Universo (1987); Eles Vivem (1988); Leviathan (1989); Fúria Cega (1989); A Volta do Padrasto (1989); Projeto Mortal (1992); Operação Kickbox 2 - Vencer ou Vencer (1993); Immortal Combat (1994); Space Marines: Esquadrão de Extermínio (1996); O Homem da Máscara de Ferro (1998); As Senhoras de Salem (2012); Jeepers Creepers 3 (2017).


Eduardo Conde (1946–2003)






O Incrível Monstro Trapalhão (1980); Brilhante (novela 1981);  Os Saltimbancos Trapalhões (1981); Os Trapalhões na Serra Pelada (1982); Feitiço do Rio (1984); O Beijo da Mulher-Aranha (1985); Floresta das Esmeraldas (1985); Stelinha (1990); Rosa dos Rumos (Minissérie 1990);  O Canto das Sereias (Minissérie 1990); A Grande Arte (1991); Ilha das Bruxas (Minissérie 1991); Louco Por Cinema (1994); A Idade da Loba  (novela 1995); Razão de Viver (novela 1996); O Monge e a Filha do Carrasco (1996); Xica da Silva  (novela 1996-1998); Marcas da Paixão  (novela); O Quinto dos Infernos (Minissérie); O Beijo do Vampiro  (novela 2002)


Átila Iório (1921–2002)






Caídos do Céu (1946); Também Somos Irmãos (1949); Virou Bagunça (1960); Os três Cangaceiros (1962); O Assalto ao Trem Pagador (1962); Os Cosmonautas (1962); Sonhando com Milhões (1963); Vidas Secas (1963); Lana, Rainha das Amazonas (1964); O Acusador (novela 1964); 007 1/2 no Carnaval (1966); Os Fantoches (novela 1967-1968);  O Direito dos Filhos  (novela 1968); A Guerra dos Pelados (1970); O Libertino (1973); Sagarana, o Duelo (1973); O Filho do Chefão (1974); Ódio (1977); Ouro Sangrento (1977); Diário da Província (1978); Os Gigantes (novela 1979); O Sol dos Amantes (1981); Floresta das Esmeraldas (1985); Pedro Mico (1985);  Mania de Querer  (novela 1986); Xuxa e os Trapalhões em o Mistério de Robin Hood (1990); Anjo Mau (novela 1997)

Fontes:

L.A Times

N Y Times

Variet.com

The Guardian

O Globo

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