ROBOCOP VS ROBOCOP 2
Detroit se encontra em
situação ainda pior do que no final do último filme. O conglomerado Omni
projeta cortes salariais para a polícia, o que explode em uma greve e aumento
descontrolado da criminalidade. Apenas Robocop patrulha a cidade e mesmo ele
não é capaz de evitar todos os assaltos, onde a maioria passa a ter uma
motivação extra: uma droga altamente viciante chamada NUKE que é produzida por
um homem chamado Cain (Tom Noonan) e seu bando. Robocop termina por localizar Cain e acaba sendo derrotado e transformado em
sucata por seus inimigos. Enquanto isso a Omni vibra com o caos social onde
planeja introduzir seus “Robocops” em substituição aos policiais e assim tomar
a cidade. E a prefeitura contraiu dívidas impagáveis
junto a corporação que irá cobrá-las no tempo adequado. A prioridade é a
construção de Robocop 2: um robô menos humano e mais máquina, capaz de executar
as ordens de uma forma mais violenta e sem questionamentos. Enquanto o Robocop original é consertado e
reprogramado com novas (e, propositalmente, idiotas) diretrizes, uma pergunta
ainda permanece na mente do oficial Murphy (Peter Weller): ele é um cérebro em
uma máquina ou apenas um androide com suas lembranças e feições?
Robocop (1987) fora um estrondoso sucesso e uma continuação
era mais do que esperada. Mas já havia, nessa nova sequência, uma mudança
drástica: a inventiva direção de Paul Verhooeven dava lugar a um novo diretor
já que este estava ligado a “O Vingador do Futuro” com Schwarzenegger. Logo era
aconselhável escolher alguém que já houvesse feito uma sequência bem-sucedida
de um grande sucesso. A escolha ficou para Irvin Kershner (O Império Contra-
Ataca, a ótima sequência de Guerras nas Estrelas). Tudo levava a crer que o
filme repetiria o sucesso do primeiro filme senão em bilheteria pelo menos na
estória. Mas havia um problema: o diretor previamente
escolhido fora Tim Hunter que tinha outra concepção para o filme.
Verhooeven e os roteiristas originais, Edward Neumeier e
Michael Miner, foram sondados pelos estúdios para a óbvia continuação, mas não
se interessaram pelas ideias dos produtores. Eles queriam algo original e
inovador. Neumeier e Miner mostraram um
esboço chamado "RoboCop: Corporate Wars" na qual Murphy seria atacado
e destruído voltando a ativa 25 anos depois num futuro ainda mais distópico,
onde se tornaria um peão entre a Omni, o governo e população empobrecida e
ainda teria um interesse amoroso com uma forma “neurobrian” que o tornaria mais
humanizado. O estúdio gostou da ideia,
mas deu aos roteiristas um prazo difícil para apresentar um roteiro completo. Um novo roteiro foi escrito por Frank Miller (o
consagrado escritor dos quadrinhos de Batman e Demolidor que trouxe um novo
conceito aos personagens) e Walon Green. O diretor Alex Cox ("Repo Man: A Onda Punk" e "Sid & Nancy, o Amor Mata") fora convidado a
dirigir, mas também recusou, não gostando muito do roteiro original de Miller.
E o episódio piloto do seriado RoboCop (1994) veio do primeiro rascunho de
RoboCop 2 (1990) escrito por Edward Neumeier e Michael Miner.
Após a saída de Alex Cox, Tim Hunter ("Tex: Um Retrato da Juventude" e "Alguém Para Dividir os Sonhos") foi escalado para
dirigir e passou várias semanas trabalhando com Miller no roteiro, mas a
produtora Orion Pictures continuou exigindo revisões e reescritas nos scripts trazendo
o veterano Walon Green (roteirista de “Meu Ódio Será Sua Herança” (1969)) para
revisar o roteiro e acelerar a conclusão do projeto. Hunter caiu fora e Kershner
(em seu último filme) foi contratado para tocar o filme, praticamente começando
as filmagens já na semana seguinte. Nancy Allen estava ansiosa para filmar o
roteiro, sob a direção de Tim Hunter, mas segundo a própria a substituição mudou completamente o roteiro eliminando
toda a inteligência e humor. Em julho de 2010 no Neuchâtel International
Fantastic Film Festival dera uma entrevista onde revelava ter odiado trabalhar
com Kershner (1923-2010) e que ele não gostava dela, transformando sua atuação
em um tormento diário. Weller, após o
lançamento do filme, se distanciou imediatamente e criticou apenas o roteiro,
dizendo que faltava “a coluna e a alma” do original. No terceiro exemplar
Robocop já possuía um novo interprete: Robert John Burke (de A Maldição do
Cigano).
Mas afinal, o que mais deu errado? O custo desta sequência ficou em 25 milhões,
faturando em torno de 45 milhões (e mais 22 milhões no mercado de VHS), bem
diferente do primeiro filme que custou 13 milhões de dólares e fizera 53
milhões, mas ainda melhor que o terceiro exemplar que custara 22 milhões de
dólares e conseguiu recuperar nas bilheterias apenas 10 milhões. Vamos,
positivamente, começar pelo visual: a troca da armadura de aço do primeiro
filme por fibra de vidro e látex realçou o visual do personagem e o deixou mais
reluzente, sem dúvida, além de dar mais mobilidade a Weller dentro do traje. Já, negativamente, Nancy Allen (Anne Lewis), ex-esposa do diretor Brian de Palma, apareceu pouco e
não foi tão essencial ao filme como no de 1987. Ela não voltaria para o
terceiro. Tom Noonan, como Cain, não se destacou até porque seu papel foi
modificado do original (ver curiosidades). Um pré-adolescente (Gabriel Damon)
matando sem remorsos e crianças roubando lojas e atacando um senhor idoso? O
cinema tradicional tenta evitar (até hoje) esses arquétipos que o roteiro
insistiu em colocar nas telas. Mesmo
sabendo que a sociedade americana (e a brasileira) prestigia filmes de
violência e que muitas vezes acredita que violência deve ser combatida com
truculência, o filme exagera no excesso de tiros e destruições (ainda que não
traia sua violenta herança) deixando o cerne do que seria questão central do
filme em segundo plano: Murphy é um homem ou uma máquina? Um humanoide
esculpido em aço dividido entre humanidade e tecnologia? Seu existencialismo se
divide entre o humano e o cibernético? O filme, porém, optou por uma confusão
de ideias incompletas e inacabadas e personagens sem profundidade como transformar Caim, o traficante de drogas
e psicopata em um robô ruim (em duplo sentido). Não perceberam que ele era um
vilão?. Outro elemento que me incomodou foi o uso de Stop Montion, uma técnica
que era usada pelo Mestre Harryhausen em seus filmes de Simbad e aqui
aprimorada. Enquanto a equipe de efeitos
de Verhoeveen estraçalhava em “O Vingador do Futuro” os de “Robocop 2” se
voltavam a antiga técnicas de animação no combate entre Cain e Murphy.
Robocop 2, um título que nos remete a um duplo sentido, se comparado com o original, é
uma continuação inferior; se comparado ao terceiro é, sem dúvida, melhor. É um filme mediano, mas eficiente que na tela pequena se
mostra uma diversão interessante. Poderia ter sido um filme interessante? Sim,
mas as constantes mudanças no roteiro e a pressa em lançar uma continuação (nos
anos 90 eram muito comuns e frenéticas: Duro de Matar 2, De Volta Para o Futuro
3, Gremlins 2, O Exterminador do Futuro 2, Alien 3 ...) deixou o filme com
aquela sensação de que algo ficou faltando. No Brasil o Merchandising veio
forte com bonecos em estilos diferentes, carrinhos, motocicletas , tanques,
videogames, fliperamas, camisas, lancheiras, relógios, cadernos e até uma
apresentação do Cyborgue em nossa terras expondo sua armadura em Recife no “Shopping
Center Recife”, em agosto de 1990, e depois em Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza,
Manaus, Curitiba finalizando no Rio de Janeiro.
Trailer
Curiosidades
Embora os produtores gostassem da versão original do roteiro de Frank Miller, eles rapidamente perceberam que era impraticável conforme foi escrito. A versão final exibida foi fortemente reescrita e tem apenas uma semelhança superficial com a história de Miller. Em 2003, o roteiro de Miller foi adaptado para uma série de quadrinhos intitulada, apropriadamente, "Frank Miller Miller RoboCop".
O minúsculo "recipiente" que continha a droga Nuke era na verdade um reidratante salino para usuários de lentes de contato no final dos anos 80 e início dos anos 90. A solução foi tingida de vermelho e, em algumas fotos, havia uma pequena agulha saindo depois que alguém remove a cobertura.
A cena do tiroteio nos laboratórios nucleares é a cervejaria Budweiser. A mesma configuração foi usada em Star Trek (2009) para várias áreas de engenharia da empresa.
O design do RoboCop 2 / RoboCain já havia começado antes da criação de um script completo. Craig Hayes concebeu o RoboCain com a idéia de que ele parecia quase imbatível, e continha tantas partes complexas que o público não seria capaz de entendê-lo. Seu primeiro projeto era de natureza mais animalesca, mas o diretor inicial Tim Hunter insistia em um visual mais antropomórfico, argumentando que os humanos ainda são os piores monstros. O design final foi concebido para parecer um cruzamento entre um 'fisiculturista irritado' com um cavaleiro medieval, e tem tantas características que quase seria o equivalente do robô a um canivete suíço.
Uma diretiva que é vista apenas brevemente na cena em que eles estão tendo problemas para carregar as novas diretivas no RoboCop é a "Diretiva 262: Evite as Reuniões Orion". A Orion Pictures era a empresa de produção e distribuição do RoboCop 2 (1990).
As bandeiras do OCP que aparecem ao longo do filme são essencialmente bandeiras nazistas com um logotipo do OCP em vez da suástica.
Sempre que Johnson e 'The Old Man' caminham juntos por um corredor, eles estão em perfeito trinco, cada um com as mãos posicionadas de forma idêntica (mão direita cruzada à esquerda).
A sequência de abertura do filme, onde o RoboCop frustra o assalto à loja de armas, foi usada como o primeiro trailer do filme.
Galyn Görg faleceu aos 55 de câncer, um dia antes de seu 56º aniversário.
Robert DoQui faleceu aos 74 anos de causas naturais.
Dan O'Herlihy faleceu aos 85 anos de causas naturais.
Irvin Kershner faleceu aos 87 anos de câncer de pulmão
O minúsculo "recipiente" que continha a droga Nuke era na verdade um reidratante salino para usuários de lentes de contato no final dos anos 80 e início dos anos 90. A solução foi tingida de vermelho e, em algumas fotos, havia uma pequena agulha saindo depois que alguém remove a cobertura.
A cena do tiroteio nos laboratórios nucleares é a cervejaria Budweiser. A mesma configuração foi usada em Star Trek (2009) para várias áreas de engenharia da empresa.
O design do RoboCop 2 / RoboCain já havia começado antes da criação de um script completo. Craig Hayes concebeu o RoboCain com a idéia de que ele parecia quase imbatível, e continha tantas partes complexas que o público não seria capaz de entendê-lo. Seu primeiro projeto era de natureza mais animalesca, mas o diretor inicial Tim Hunter insistia em um visual mais antropomórfico, argumentando que os humanos ainda são os piores monstros. O design final foi concebido para parecer um cruzamento entre um 'fisiculturista irritado' com um cavaleiro medieval, e tem tantas características que quase seria o equivalente do robô a um canivete suíço.
Uma diretiva que é vista apenas brevemente na cena em que eles estão tendo problemas para carregar as novas diretivas no RoboCop é a "Diretiva 262: Evite as Reuniões Orion". A Orion Pictures era a empresa de produção e distribuição do RoboCop 2 (1990).
As bandeiras do OCP que aparecem ao longo do filme são essencialmente bandeiras nazistas com um logotipo do OCP em vez da suástica.
Sempre que Johnson e 'The Old Man' caminham juntos por um corredor, eles estão em perfeito trinco, cada um com as mãos posicionadas de forma idêntica (mão direita cruzada à esquerda).
A sequência de abertura do filme, onde o RoboCop frustra o assalto à loja de armas, foi usada como o primeiro trailer do filme.
Galyn Görg faleceu aos 55 de câncer, um dia antes de seu 56º aniversário.
Robert DoQui faleceu aos 74 anos de causas naturais.
Dan O'Herlihy faleceu aos 85 anos de causas naturais.
Irvin Kershner faleceu aos 87 anos de câncer de pulmão
Modelos miniatura de stop motion do RoboCop 2 / RoboCain foram usados na maioria das fotos. Oito equipes em miniatura separadas tiveram que trabalhar dia e noite para cumprir o cronograma de produção apertado. Para close-ups, foram construídas uma cabeça e um tronco em tamanho real, pesando quase 200 kg. Era operado com longos postes presos às áreas que precisavam se mover, por operadores vestidos de preto para que não aparecessem na tela.
O Robocop 2 teve a segunda maior contagem de corpos em filmes lançados em 1990: 58 pessoas, seguindo Duro de Matar 2 (1990) com 162.
A produtora do filme, Tobor, é "Robot" ao contrário.
O Robocop 2 teve a segunda maior contagem de corpos em filmes lançados em 1990: 58 pessoas, seguindo Duro de Matar 2 (1990) com 162.
A produtora do filme, Tobor, é "Robot" ao contrário.
Enquanto reprogramado pela Dra. Faxx, o Robocop se identifica como "RoboCop: Unidade de Prevenção ao Crime". O acrônimo para essa designação é "CPU", que também é o acrônimo de "Central Processing Unit" ou um "computador" (geralmente referente a computadores de mesa).
O diretor norueguês Nils Gaup recebeu o projeto, mas o recusou.
O diretor norueguês Nils Gaup recebeu o projeto, mas o recusou.
Aparições no filme:
Frank Miller: (roteirista) Frank, o químico, que fabrica o medicamento Nuke para Caim.
Craig Hayes (efeitos): Como o rosto de um protótipo RoboCop 2 que falhou.
Irvin Kershner: quando a Dra. Juliette Faxx está revisando os arquivos de presos no corredor da morte no computador, a primeira imagem de preso mostrada é a de Kershner.
Irvin Kershner: [o rosto humano] O close do rosto desmascarado de Robocop.
George Cheung (Rambo II) como um dos homens que desmontam Robocop.
John Glover (do seriado Smallville) o vendedor do comercial de carros.
Fabiana Udenio (do seriado Amazonas) como a moça do comerial de protetor solar.
John Glover (do seriado Smallville) o vendedor do comercial de carros.
Fabiana Udenio (do seriado Amazonas) como a moça do comerial de protetor solar.
A história envolvendo o policial corrupto Duffy foi muito mais prolongada no corte inicial do filme, que incluiu uma sequência muito mais longa em que Duffy é torturado e morto na tela, além de uma parte em que outros policiais continuavam encontrando suas partes do corpo decepadas. Os cineastas sabiam que esses segmentos teriam atribuído ao filme uma classificação X e rapidamente encerraram a história para terminar com relativamente pouco sangue e nenhum material de acompanhamento.
Muitas cenas foram excluídas do filme por várias razões: Robocop andando pelo vestiário da delegacia, onde vê uma policial nua tomando banho e, depois de olhá-la por alguns segundos, se afasta. A cena de alucinação de Robocop depois que ele é desmontado pelos homens de Caim, onde ele sonha em visitar seu próprio túmulo. Algumas cenas com Cain que explicaram mais seu personagem, incluindo uma cena em que ele e Angie visitam o Dr. Faxx para discutir robótica, plantando assim a semente para o candidato mais provável a doar para a construção de Robocop 2. Na mesma cena excluída, Cain confronta um modelo de Robocop na área de recepção do OCP. Uma cena prolongada em que o lojista que foi assaltado pelos garotos do time de beisebol grita com Robocop por deixá-los escapar, com Robocop agarrando-o pela garganta, dizendo algumas palavras sobre um "duro julgamento de valor" do lojista e depois o deixando cair no chão . Durante o tiroteio entre a gangue de Caim e os policiais no depósito, havia originalmente uma cena de briga de faca entre Catzo (braço direito de Caim conhecido como "Elvis Guy" entre os fãs do filme) e Lewis, que terminou com Lewis matando-o. Uma cena em que Robocop descobre que Caim está dentro do cyborg Robocop 2, interagindo com o computador da Dra. Faxx e examinando seus arquivos. Além disso, assim como no primeiro filme, algumas cenas foram cortadas para evitar uma classificação X pela MPAA. Embora esteja disponível uma versão de impressão que inclui algumas das cenas excluídas, nunca houve uma versão sem cortes do filme com todas as cenas excluídas.
Embora o roteiro original de Frank Miller tenha sido fortemente reescrito por Walon Green e Irvin Kershner, grande parte de seu enredo na verdade permaneceu no filme final. Estes incluem: a cena de abertura; o personagem de Hob (Gabriel Damon); o policial corrupto; os bandidos empregando delinqüentes menores de idade; tentativas fracassadas de transformar mais policiais em RoboCops; As tentativas da OCP de assumir o controle de Detroit e as estratégias do major para evitá-lo (primeiro por meio de um levantamento de fundos, depois um acordo com criminosos); Desmembramento do RoboCop, mudança de personalidade e subsequente reinicialização automática. As principais cenas de ação também estavam no roteiro de Miller. As cenas escritas durante as reescritas incluem: Cain é chamado Kong nos contornos de Miller e ele tem muito mais tempo na tela. Kong chega a promover seu remédio Nuke em uma entrevista na TV. Ele é muito mais ilusório e messiânico do que no filme final; a certa altura, ele até visita a Dra. Faxx enquanto ela faz uma apresentação dos produtos da OCP. Kong a vê como uma personagem do tipo virgem Maria, enquanto Faxx fica intrigada com o intelecto e a personalidade amoral de Kong. Gradualmente, ela se convence de que Caim será um excelente assunto para seu novo projeto RoboCop; portanto, ela tenta ativamente fazer com que Murphy não funcione, mexendo nos sistemas dele. Kong não luta com RoboCop com uma van, mas com um grande helicóptero de assalto (que cai, deixando-o perto da morte). Embora Hob o traia, Angie permanece com Kong, mas morre de qualquer maneira quando Kong (após sua transformação em RoboCain) é forçado a matá-la por Faxx. Kong mais tarde consegue matar Hob durante seu ataque ao armazém, rasgando-o em pedaços. Murphy e Lewis invadem o escritório de Faxx e descobrem a identidade de RoboCain. No clímax, Faxx tenta fazer Kong matar Lewis, mas Kong mata Faxx quando ela tenta desligá-lo. No final, RoboCop e RoboCain são atacados por dois dróides ED-209. O RoboCain envolve os dois, dando ao RoboCop a oportunidade de dar um salto no RoboCain. Havia também muito mais exposição na batalha de Murphy entre o lado humano e da máquina; ele conhece sua esposa, que quer que ele a liberte do casamento; isso também força Murphy a concordar em renunciar à sua humanidade; ele se torna propriedade pura da OCP, o que significa que ele renuncia a todo contato futuro com seu filho. No final, ele recebe cartas de fãs, entre elas, de seu filho (que não sabe que RoboCop é seu pai), que restaura sua fé na humanidade mais uma vez.
Embora o roteiro original de Frank Miller tenha sido fortemente reescrito por Walon Green e Irvin Kershner, grande parte de seu enredo na verdade permaneceu no filme final. Estes incluem: a cena de abertura; o personagem de Hob (Gabriel Damon); o policial corrupto; os bandidos empregando delinqüentes menores de idade; tentativas fracassadas de transformar mais policiais em RoboCops; As tentativas da OCP de assumir o controle de Detroit e as estratégias do major para evitá-lo (primeiro por meio de um levantamento de fundos, depois um acordo com criminosos); Desmembramento do RoboCop, mudança de personalidade e subsequente reinicialização automática. As principais cenas de ação também estavam no roteiro de Miller. As cenas escritas durante as reescritas incluem: Cain é chamado Kong nos contornos de Miller e ele tem muito mais tempo na tela. Kong chega a promover seu remédio Nuke em uma entrevista na TV. Ele é muito mais ilusório e messiânico do que no filme final; a certa altura, ele até visita a Dra. Faxx enquanto ela faz uma apresentação dos produtos da OCP. Kong a vê como uma personagem do tipo virgem Maria, enquanto Faxx fica intrigada com o intelecto e a personalidade amoral de Kong. Gradualmente, ela se convence de que Caim será um excelente assunto para seu novo projeto RoboCop; portanto, ela tenta ativamente fazer com que Murphy não funcione, mexendo nos sistemas dele. Kong não luta com RoboCop com uma van, mas com um grande helicóptero de assalto (que cai, deixando-o perto da morte). Embora Hob o traia, Angie permanece com Kong, mas morre de qualquer maneira quando Kong (após sua transformação em RoboCain) é forçado a matá-la por Faxx. Kong mais tarde consegue matar Hob durante seu ataque ao armazém, rasgando-o em pedaços. Murphy e Lewis invadem o escritório de Faxx e descobrem a identidade de RoboCain. No clímax, Faxx tenta fazer Kong matar Lewis, mas Kong mata Faxx quando ela tenta desligá-lo. No final, RoboCop e RoboCain são atacados por dois dróides ED-209. O RoboCain envolve os dois, dando ao RoboCop a oportunidade de dar um salto no RoboCain. Havia também muito mais exposição na batalha de Murphy entre o lado humano e da máquina; ele conhece sua esposa, que quer que ele a liberte do casamento; isso também força Murphy a concordar em renunciar à sua humanidade; ele se torna propriedade pura da OCP, o que significa que ele renuncia a todo contato futuro com seu filho. No final, ele recebe cartas de fãs, entre elas, de seu filho (que não sabe que RoboCop é seu pai), que restaura sua fé na humanidade mais uma vez.
A cena final da batalha mostra Robocop pulando nas costas do RoboCains, acessando e arrancando partes vitais. Essa cena é quase copiada durante a cena final da batalha em Homem de Ferro (2008), quando o Homem de Ferro pula nas costas de Iron Monger / Obediah Stanes, acessando e arrancando partes vitais.
Muitos desses elementos foram retirados do roteiro original de Frank Miller: Caim ainda era chamado de "Kong". Ele é muito inteligente, mas também desiludido. Ele se vê como um Jesus dos dias atuais e constantemente recita textos religiosos (ele até mata sem rodeios um de seus capangas que se atreve a incomodá-lo durante uma de suas orações). Caim quer matar RoboCop / Murphy porque ele vê o imortal RoboCop como um insulto a Deus. A luta emocional de Murphy é muito mais aprofundada, e seu parceiro Lewis é vital para ajudá-lo a manter sua humanidade. Murphy realmente descobre que a OCP está tentando matar o prefeito e imediatamente intervém (mas chega tarde demais, encontrando todos mortos, exceto Hob). Esta versão deixa muito mais claro que a Dra. Faxx também quer se livrar de RoboCop / Murphy. Ela intencionalmente fornece dados ruins para ele, na esperança de que isso o faça quebrar, e até mesmo programa o RoboCain para matar Murphy (o objetivo original do RoboCain é proteger os trabalhadores da construção da cidade de Delta contra cidadãos irados). Isso sai pela culatra quando RoboCain eventualmente a mata depois que ela tenta desligá-lo. O final ainda contém o final de Miller, que envolveu RoboCop e RoboCain sendo atacados por dois ED-209s. RoboCain luta e destrói os dois; O RoboCop usa essa distração para pegar o recipiente Nuke, após o qual a cena termina como no filme.
Cartazes:
Peter Weller:
RoboCop - O Policial do Futuro (1987); Leviathan (1989); RoboCop 2 (1990); Mistérios E Paixões (1991); Screamers - Assassinos Cibernéticos (1995); Poderosa Afrodite (1995); Dark Prince: A Verdadeira História de Drácula (2000); Devorador de Pecados (2003); Caçados (2007); Além da Escuridão - Star Trek (2013); Skin Trade - Em Busca de Vingança (2014); Filhos da Anarquia (seriado 2013-2014)
Nancy Allen
A Última Missão (1973); Carrie, a Estranha (1976); 1941: Uma Guerra Muito Louca (1979); 1941: Uma Guerra Muito Louca (1979); Um Tiro na Noite (1981); Estranhos Invasores (1983; O Gladiador (1986); RoboCop: O Policial do Futuro (1987) ; Poltergeist III: O Capítulo Final (1988); RoboCop 2 (1990); RoboCop 3 (1993); Dc7 - Abrigo Subterrâneo (1997); Nunca Dê Carona a Um Estranho (1998); Colheita Maldita 666: Isaac Está de Volta (1999); Quality Time (2008)
Robert DoQui (1934–2008)
O Leão Vesgo (1965); A Mesa do Diabo (1965); Tarzan e o Silêncio Mortal (1966); O Poder Negro (1968); O Presidente Negro (1972); Coffy: Em Busca da Vingança (1973); Fibra de Valente 2 (1975); O Tesouro de Matecumbe (1976); O Massacre da Guiana (1979); Dançando como Loucos (1982); O Espelho da Alma (1984); Os Heróis Não Têm Idade (1984); Ritmo Quente (1985); A Máquina do Outro Mundo (1985); Entre a Escuridão e o Amanhecer (1985); RoboCop: O Policial do Futuro (1987); Lutadores da Liberdade (1988); RoboCop 2 (1990); Imunidade Diplomática (1991); RoboCop 3 (1993); Short Cuts - Cenas da Vida (1993); A Lenda do Trovão (1997); Positive (2007)
Belinda Bauer
Morte no Inverno (1979); O Arqueiro e a Feiticeira (1981); O Cavaleiro do Tempo (1982); Flashdance: Em Ritmo de Embalo (1983); Sansão e Dalila (1984); Amor do Futuro (1985); O Mistério do Rosário Negro (1987); RoboCop 2 (1990); Necronomicon - O Livro Proibido dos Mortos (1993); Instinto Sedutor (1996)
Dan O'Herlihy (1919–2005)
Condenado (1947); Macbeth - Reinado de Sangue (1948); Aves de Rapina (1948); Ainda Há Sol em Minha Vida (1951); Os Filhos dos Mosqueteiros (1952); O Herdeiro de Monte Cristo (1953); O Escudo Negro de Falworth (1954); Rifles para Bengala (1954); A Rainha Tirana (1955); O Direito de Ser Feliz (1958); Imitação da Vida (1959); Ódio Destruidor (1959); A Senda do Ódio (1960); A Mansão do Dr. Caligari (1962); Limite de Segurança (1964); 100 Rifles (1969); A Escrava da Alucinação (1969); Waterloo (1970); Sementes de Tamarindo (1974); MacArthur, O General Rebelde (1977); Jogo Mortal (1977); Halloween 3: A Noite das Bruxas (1982); O Último Guerreiro das Estrelas (1984); RoboCop: O Policial do Futuro (1987); Os Vivos e os Mortos (1987); RoboCop 2 (1990); Amar, Trair e Roubar (1993); Os Maiorais (1998)
Tom Noonan
Portal do Paraíso (1980); Lobos (1981); Caçada Impiedosa (1983); A Melhor Defesa é o Ataque (1984); O Homem do Sapato Vermelho (1985); F/X: Assassinato sem Morte (1986); Caçador de Assassinos (1986); Deu a Louca nos Monstros (1987); RoboCop 2 (1990); O Último Grande Herói (1993); Fogo Contra Fogo (1995); Phoenix: A Última Cartada (1998); Enigma do Espaço (1999); A Promessa (2001); Filhos da Máfia (2001); Ataque dos Morcegos (2005); À Procura da Vingança (2006); Anjos da Neve (2007); Sinédoque, Nova York (2008); O Assassino do Alfabeto (2008); A Casa do Diabo (2009); Anomalisa (2015); Sem Fôlego (2017); 12 Macacos (seriado 2015-2018).
Galyn Görg (1964–2020)
Strangers in Paradise (1984); America 3000 (1986); O Mago da Velocidade e do Tempo (1988); Chutando o Pau da Barraca (1988); RoboCop 2 (1990); Caçadores de Emoção (1991); Storyville, um Jogo Perigoso (1992); Uma Jogada do Destino (1993); M.A.N.T.I.S. (seriado 1994 a 1995); O Crush Errado (2017); The Wrong Friend (2018); Desfile de Natal (2018); A Christmas Princess (2019); Teller's Camp (2021)
Willard E. Pugh
Quadrilha de Sádicos 2 (1984); Resgate Heroico (1984); Trânsito Muito Louco (1985); A Cor Púrpura (1985); Cidade Corrompida (1986); Herança de Sangue (1986); As Amazonas na Lua (1987); Agente 86, de Novo! (1989); RoboCop 2 (1990); Perigosamente Harlem (1991); Bonecos em Guerra: O Capítulo Final (1994); Força Aérea Um (1997); Mil Mascaras vs. the Aztec Mummy (2007); Alien Tornado (2012); Making Change (2012); McTaggart's Fortune (2014); Da Bottomz (2020)
Gabriel Damon
Um Estranho em Minha Cama (1987); Terminus (1987); One Big Family (seriado 1986 a 1987); Conspiração Tequila (1988); Aventura na Ilha Encantada (1988); RoboCop 2 (1990); Labirinto do Crime (1991); Extra! Extra! (1992); Bayou Ghost (1997); Social Misfits (2001); Planet Ibsen (2005)
Fontes:
IMDB
N Y Times
Los Angeles Times
Revista Starlog
Jornal do Brasil
Jornal o Globo
Fontes:
IMDB
N Y Times
Los Angeles Times
Revista Starlog
Jornal do Brasil
Jornal o Globo
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