O SONHO AMERICANO VENDENDO SEU PRÓPRIO SONHO
(o texto contém spoilers)
1954. Ray Kroc (Michael Keaton), um ex-caxiero-viajante,
depois de vários fracassos, sobrevive como vendedor de batedeiras de milkshake
que ninguém parece se interessar. Ao receber a notícia de que uma lanchonete em
São Bernadino, California, encomendara seis máquinas, decide partir do
Missouri e investigar que tipo de negócio motivaria tal investimento. Ao chegar
ao local espanta-se com a rapidez de um atendimento ágil e inteligente (em plena
era dos lentos atendimentos dos Drive-in), a higiene, o tipo de público
consumidor e a ausência de pratos e talheres.
Os irmãos Richard James "Dick" McDonald e
Maurice James "Mac" McDonald (interpretados por Nick Offerman e John
Carroll Lynch) lhe explicam seus erros e acertos até chegarem ao conceito de
uma lanchonete de sucesso. Kroc lhes propõe uma franquia e começa a criar uma
verdadeira cadeia de franqueados, o que passa a incomodar os irmãos pela
voracidade cada vez maior com que o novo sócio apresenta em suas ideias e modos.
Cinebiografia de Ray Kroc (1902-1984), o autointitulado
fundador da maior rede de fast food do mundo:
o McDonald's. O filme além da fundação da empresa e do mito Ray Kroc,
funciona muito bem para quem está na área de administração de empresas, pois há
conceitos de empreendedorismo, marketing, visão estratégia, ética (ou a falta
dela), motivação, determinação, conceito de mercado, segmentação, direitos de
propriedade intelectual... Basta uma olhada com bastante atenção que a
cada minuto há alguma coisa interessante a aprender ou recordar. Na verdade o
diretor John Lee Hancock ("Um Sonho
Possível" e "Walt, nos Bastidores de Mary
Poppins") parece conhecer bem desse métier porque conceitos de vários livros estão aplicados “na vida de Ray”
quando transportados para a tela.
Esse parágrafo contemplará um pouco mais da parte de
administração que da cinematográfica, mas tentarei não ser “cansativo”: temos em Dick a cabeça pensante e planejador
de todo o conceito inicial . Ele é o exemplo de quebra de paradigma (ou seja,
“pensar fora da caixinha”). Seu irmão Maurice é apenas o irmão que deseja tocar
o negócio de uma forma mais tranquila: crescimento lento e ordenado, como dizia
“Rambo” ao final de “Rambo II”: “Live day by day” (“viver o dia a dia”). Tudo seguindo tranquilo
até a chegada de Ray. Ele propõe sociedade e abertura de franquias. Ray é o
empreendedor nato (ele levanta da cadeira e vai resolver os problemas – o óbvio
dito há décadas pelo “papa” da Administração “Peter Drucker”, que ainda hoje
quase ninguém pratica). Ele aprende que selecionar as pessoas certas é a chave
do sucesso (qualquer livro de administração fala isso – “abrace o talento ao
seu redor”). Ele quer mudar as coisas (a concorrência não espera por empresas
com atitudes lentas). Ele percebe que tem que criar o mercado (se o futuro ainda não existe,
deve-se criá-lo), mostrar aos americanos que estes não sabiam que queriam ou
que precisavam de um novo modelo de lanchonete. Um concorrente pode copiar o seu produto, mas não
o modo como você interage com seus clientes; não basta ter uma boa ideia, é
preciso executá-la; o mérito normalmente não vem para quem cria, mas para quem
coloca em prática. Ambas andam juntas. Sem ideia não há produto, não há
execução, mas somente a ideia vai te deixar parado no lugar. Poderia fazer uma
dissertação acerca das observações que percebi, mas este é um blog de filmes,
não de Administração ou Marketing (quem sabe um dia ....)
Os irmãos McDonald são muito criticados por terem dormido
sobre os louros, ou não terem se movimentado (pelo menos assim são retratados no
filme e livros) esperando tudo acontecer. Lembremos que houve a depressão
americana (1929) que gerou milhões de desempregados e até a quebra do mercado
de valores (com vários suicídios). 25 anos depois ainda era uma
lembrança bem recente na mente dos americanos. Tudo podia voltar a qualquer
momento, mesmo com o Raw Deal, o conjunto de diretrizes do governo para
reaquecer a economia. E isso vinha dando certo (sem contar que a Guerra
terminara em 1945 e muitos achavam que haveria brevemente outra). E era com essa
maré de incertezas que o mundo vivia. A prudência parecia o modo mais correto
de seguir com um negócio. Ray viveu isso. Tinha mais de 50 anos. Quase perto de um
final da carreira. Não podia esperar. Passou pelas principais tragédias
mundiais. O mercado estava aberto a quem pudesse agarrá-lo e havia um novo modo
de lidar com o consumidor (onde uns veem problemas, outros veem solução).
Ray viu o mundo a sua frente e não hesitou em
abraçá-lo. Teve que lidar os vários “nãos” de seus sócios que o fizeram assinar
um contrato onde eles determinavam as mudanças e talhavam seu empreendedorismo.
Teve que fazer sacrifícios como hipotecar a casa, cair na estrada, escolher e
recrutar parceiros, abrir mão de sua (nem tão boa mais) vida afetiva. Ray entendeu “sua empresa” (da qual tomou os créditos para si) como “uma igreja”. Criar quase que um culto.
Ele sabia que seu ramo não era de venda apenas de hambúrguer era de cultura - a
cultura do fast food. Os irmão tinham talento, Ray persistência e determinação,
tirado de seus mantras, entoados em um LP motivacional quando sozinho nos
quartos de hotel. O filme (como os livros) cita, acertadamente, que Ray ao
receber o consultoria de Harry J. Sonneborn (o encontro não é fiel á
realidade), um homem de finanças, descobre que está no ramo de terrenos. Sim,
terrenos !!!. À medida que a ambição de Ray cresce, o filme também se torna mais interessante.
E o filme, que começa com o primeiro ato de um Ray que
busca o seu sonho, entra no segundo ato de um Ray retratado agora de uma forma
pouco elogiável. E “Fome de Poder” foi um título brasileiro foneticamente bem
sacado: fome (lanchonete) e poder (na verdade seria mais de “vencer” do que
poder). “O Fundador”, título original, não remete a muita coisa a não ser que a
pessoa veja o cartaz e "os arcos dourados". A surpresa vem do relato
de um Ray Krock mais real do que os
livros tentavam não mostrar.
E o filme encontrou em Keaton o interprete perfeito:
"amamos" como Ray mudou o mundo e "odiamos" com o que precisou fazer para isso
acontecer. E Keaton nos entregou um personagem humano. Falho. Assim como o
diretor nos revela o que já sabemos: "O mundo não é um mar de rosas; é um
lugar sujo, um lugar cruel, que não quer saber o quanto você é durão. Vai botar
você de joelhos e você vai ficar de joelhos para sempre se você deixar..."
(frase do personagem “Rocky” em “Rocky Balboa”). E o diretor nos mostrou isso
ao não retratar a fundação do McDonalds como fruto de sorte ou um lindo conto
de fadas. Mostrou que o ambiente de negócios é um mundo à parte, voraz, predatório e cheio de lições a
dar e de se aprender e que o seu inimigo pode ser o seu próprio sócio. Richard
(Nick Offerman) e Maurice McDonald (John Carroll Lynch, o barbeiro do filme de
Eastwood, “Gran Torino”) estão ótimos. Eles são a parte cômica que
permite o filme fluir e também a parte triste da história. Eles me lembraram
muito aqueles versos da canção do Journey (Don’t Stop Believin’): “Some will win, some will lose / Some were
born to sing the blues” (uns perderão, uns ganharão / uns nasceram para cantar
as tristezas). Laura Dern (sempre ótima atriz) ficou com um papel bem pequeno (o da esposa),
mas isso daria outra história. Linda
Cardellini (como a segunda esposa de Ray) está muito bem. Ainda temos em uma
rápida aparição de Patrick Wilson, de B.J. Novak (como Harry J. Sonneborn) que
viria a se tornar figura mais do que importante na organização, além de Justin
Randell Brooke como Fred Turner. Um ótimo elenco que fez toda a diferença no
sucesso do filme.
Fome de Poder é uma obra reflexiva, acerca dos caminhos
que o sucesso pode levar uma pessoa. O principal mote do filme logrou êxito: a
reflexão desse caminho e as atitudes tomadas por Ray frente a passividade e o
destino dos McDonald. Muitos perguntarão, quem está certo afinal ? Difícil
responder: os irmão apenas queriam um pequeno negócio que desse a eles
estabilidade e segurança. Sua definição de sucesso era diferente da de Ray que
tinha uma visão pela frente. Só que o negócio não era dele, mas se tornou dele.
E como isso aconteceu é que deve ser pensado. Vale tudo para se alcançar o
sucesso? Uns acham que sim, outros acham que não. O espectador é quem decide.
Trailer:
Curiosidades:
O filme foi lançado nos EUA em 20 de janeiro, o dia da posse presidencial de Donald Trump.
Em 1981, Kroc era o sexto homem mais rico do mundo (Jornal do Brasil - 06/11/81).
O 50º bilionésimo hamburger foi servido em Nova Iorque em 20/11/84 (Jornal do Brasil, mesma data).
Em 1972 Kroc foi acusado de doar 250 mil dólares para a campanha de Nixon em troca de uma intenção na redução de 20% do salário mínimo pago a menores de idade (Jornal do Brasil 17 jun 2001).
Os restaurantes McDonald's retratados foram construídos a partir do zero em estacionamentos, já que a equipe não conseguiu localizar restaurantes existentes e adequados em locais que correspondessem ao visual desejado do filme.
As filmagens duraram apenas vinte e dois dias.
Dick McDonald rejeita a ideia do milk-shake em pó dizendo "Quer batatas fritas congeladas depois?" De fato, parte do sucesso do McDonald's foi adotar o uso de batatas congeladas para suas batatas fritas, o que exigiu uma nova tecnologia de congelamento desenvolvida pela J.R. Simplot Company.
Tom Hanks recusou o papel de Ray Kroc e Michael Keaton assumiu o papel. O oposto aconteceu em Filadélfia (1993), quando Keaton recusou o papel de Andrew Beckett e Hanks assumiu o papel, ganhando o Oscar de Melhor Ator por sua performance.
Michael Keaton teve aulas de piano em preparação para o filme, depois de descobrir que o verdadeiro Ray Kroc gostava de tocar piano..
Os personagens de Ray e Ethel Kroc parecem ter um casamento sem filhos, mas o casal de verdade tinha uma filha juntos .
Joel e Ethan Coen gostaram muito do roteiro, e queriam dirigir o filme, mas tiveram que recusar por causa do de conflitos na agenda com o filme Ave, César! (2016).
O diretor John Lee Hancock e o produtor Jeremy Renner forneceram a Michael Keaton uma grande quantidade de vídeos e entrevistas do verdadeiro Ray Kroc como referência para a voz, os padrões de linguagem e os maneirismos de Kroc. Isso incluía material não publicado anteriormente, indisponível até na internet.
Para interpretar seu personagem, Michael Keaton assistiu "O Sucesso a Qualquer Preço" (1992), Michael Douglas em "Wall Street: Poder e Cobiça" (1987), Leonardo DiCaprio em "O Lobo de Wall Street" (2013) e Tom Cruise em "Jerry Maguire: A Grande Virada" (1996).
Em determinado momento do filme, Ray Kroc escuta um registro fictício de "O Poder do Positivo" escrito por um autor fictício com o nome de" Dr. Clarence Floyd Nelson". Algumas grandes citações inspiradoras de positividade e a importância da persistência e determinação podem ser ouvidas em segundo plano. Essas citações são altamente inspiradas nas palavras de alguns grandes oradores, como Calvin Coolidge, Ralph Waldo Emerson e mais. As mesmas palavras são usadas por Ray Kroc (Michael Keaton) na cena final antes de ele sair com sua esposa para contar às pessoas como ele encontrou o McDonald's.
Grande parte do conteúdo do disco "The Power Of The Positive" do autor fictício Dr. Clarence Floyd Nelson no filme, é emprestado de uma gravação motivacional real daquela época por Earl Nightingale chamado "The Strangest Secret".
Dick e Mac McDonald tiveram atitudes diferentes às ações de Kroc. Dick voltou para New Hampshire e estava relativamente bem por vender o McDonald's, mas ficou incomodado com a forma como Kroc se autodenominava "o fundador" e se referia à locação de Des Plaines como o "primeiro" McDonald's, pois na verdade era o nono. Mac, por outro lado, nunca superou as ações de Kroc e morreu dez anos depois de vender a empresa, devido a sua mágoa e estresse sobre a venda.
Maurice McDonald faleceu de insuficiência cardíaca em Riverside, Califórnia, em 11 de dezembro de 1971, aos 69 anos.
Richard McDonald faleceu em Bedford, New Hampshire, em 14 de julho de 1998, aos 89 anos de idade.
Ray Kroc faleceu de insuficiência cardíaca em um hospital em San Diego, Califórnia, em 14 de janeiro de 1984 com 81 anos.
Joan B Kroc faleceu, aos 75 anos, de câncer no cérebro.
Os restaurantes McDonald's retratados foram construídos a partir do zero em estacionamentos, já que a equipe não conseguiu localizar restaurantes existentes e adequados em locais que correspondessem ao visual desejado do filme.
As filmagens duraram apenas vinte e dois dias.
Dick McDonald rejeita a ideia do milk-shake em pó dizendo "Quer batatas fritas congeladas depois?" De fato, parte do sucesso do McDonald's foi adotar o uso de batatas congeladas para suas batatas fritas, o que exigiu uma nova tecnologia de congelamento desenvolvida pela J.R. Simplot Company.
Tom Hanks recusou o papel de Ray Kroc e Michael Keaton assumiu o papel. O oposto aconteceu em Filadélfia (1993), quando Keaton recusou o papel de Andrew Beckett e Hanks assumiu o papel, ganhando o Oscar de Melhor Ator por sua performance.
Michael Keaton teve aulas de piano em preparação para o filme, depois de descobrir que o verdadeiro Ray Kroc gostava de tocar piano..
Os personagens de Ray e Ethel Kroc parecem ter um casamento sem filhos, mas o casal de verdade tinha uma filha juntos .
Joel e Ethan Coen gostaram muito do roteiro, e queriam dirigir o filme, mas tiveram que recusar por causa do de conflitos na agenda com o filme Ave, César! (2016).
O diretor John Lee Hancock e o produtor Jeremy Renner forneceram a Michael Keaton uma grande quantidade de vídeos e entrevistas do verdadeiro Ray Kroc como referência para a voz, os padrões de linguagem e os maneirismos de Kroc. Isso incluía material não publicado anteriormente, indisponível até na internet.
Para interpretar seu personagem, Michael Keaton assistiu "O Sucesso a Qualquer Preço" (1992), Michael Douglas em "Wall Street: Poder e Cobiça" (1987), Leonardo DiCaprio em "O Lobo de Wall Street" (2013) e Tom Cruise em "Jerry Maguire: A Grande Virada" (1996).
Em determinado momento do filme, Ray Kroc escuta um registro fictício de "O Poder do Positivo" escrito por um autor fictício com o nome de" Dr. Clarence Floyd Nelson". Algumas grandes citações inspiradoras de positividade e a importância da persistência e determinação podem ser ouvidas em segundo plano. Essas citações são altamente inspiradas nas palavras de alguns grandes oradores, como Calvin Coolidge, Ralph Waldo Emerson e mais. As mesmas palavras são usadas por Ray Kroc (Michael Keaton) na cena final antes de ele sair com sua esposa para contar às pessoas como ele encontrou o McDonald's.
Grande parte do conteúdo do disco "The Power Of The Positive" do autor fictício Dr. Clarence Floyd Nelson no filme, é emprestado de uma gravação motivacional real daquela época por Earl Nightingale chamado "The Strangest Secret".
Dick e Mac McDonald tiveram atitudes diferentes às ações de Kroc. Dick voltou para New Hampshire e estava relativamente bem por vender o McDonald's, mas ficou incomodado com a forma como Kroc se autodenominava "o fundador" e se referia à locação de Des Plaines como o "primeiro" McDonald's, pois na verdade era o nono. Mac, por outro lado, nunca superou as ações de Kroc e morreu dez anos depois de vender a empresa, devido a sua mágoa e estresse sobre a venda.
Maurice McDonald faleceu de insuficiência cardíaca em Riverside, Califórnia, em 11 de dezembro de 1971, aos 69 anos.
Richard McDonald faleceu em Bedford, New Hampshire, em 14 de julho de 1998, aos 89 anos de idade.
Ray Kroc faleceu de insuficiência cardíaca em um hospital em San Diego, Califórnia, em 14 de janeiro de 1984 com 81 anos.
Joan B Kroc faleceu, aos 75 anos, de câncer no cérebro.
Site da Revista Veja onde informa o que foi verdade ou criação no filme:
Filmografia Parcial:
Michael
Keaton
Johnny,
o Gângster (1984); Fábrica de Loucuras (1986); Encontro Fatal (1986);
De Médico e Louco Todo Mundo Tem um Pouco (1989); Batman (1989); Morando com o Perigo (1990); Batman: O Retorno (1992); Muito Barulho por Nada
(1993); O Jornal (1994); Eu, Minha Mulher e Minhas Cópias (1996); Jackie
Brown (1997); Medidas Desesperadas (1998); A Filha do Presidente
(2004); Vozes do Além (2005); O Último Golpe (2006); RoboCop (2014);
Need for Speed: O Filme (2014); Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância) (2014); Spotlight: Segredos Revelados (2015); Fome de Poder
(2016); American Assassin (2017); Homem-Aranha: De Volta ao Lar (2017)
Nick Offerman
Cidade dos Anjos (1998); Eternamente Lulu (2000); Amaldiçoados (2005); Miss Simpatia 2: Armada e Poderosa (2005); Sin City: A Cidade do Pecado (2005); Entre Segredos e Mentiras (2010); A Voz de uma Geração (2013); Paraíso: Em Busca da Felicidade (2013); Saindo do Armário (2014); Anjos da Lei 2 (2014); Cavaleiro de Copas (2015); Não Olhe para Trás (2015); Hotel Transilvânia 2 (voz - 2015); Fome de Poder (2016); A Comédia dos Pecados (2017); Nostalgia (2018);
John
Carroll Lynch
Dois Velhos Rabugentos (1993); A Cura (1995); Fargo: Uma Comédia de Erros (1996); Estranha Obsessão (1996); Paixão Bandida (1996); Volcano: A Fúria (1997); A Outra Face (1997); Código Para o Inferno (1998); Amor Maior que a Vida (2000); 60 Segundos (2000); Confidence - O Golpe Perfeito (2003); Na Companhia do Medo (2003); Zodíaco (2007); Coisas que Perdemos pelo Caminho (2007); Gran Torino (2008); Juventude em Fúria (2010); Ilha do Medo (2010); Amor a Toda Prova (2011); Marcados Pela Guerra (2014); Ted 2 (2015); Milagres do Paraíso (2016); Fome de Poder (2016)
Laura Dern
Alice Não Mora Mais Aqui (1974); Marcas do Destino (1985); Veludo Azul (1986); Coração Selvagem (1990); Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros (1993); O Céu de Outubro (1999); Dr. T E as Mulheres (2000); Jurassic Park III (2001); Os Fugitivos (2006); Entrando Numa Fria Maior Ainda com a Família (2010); O Mestre (2012); Certas Mulheres (2016); Fome de Poder (2016); Pequena Grande Vida (2017); Star Wars: Os Últimos Jedi (2017); Hard Powder (2019)
Linda
Cardellini
A Guerra do Hamburguer (1997); Mórbido Silêncio (1998); O Príncipe e o Surfista (1999); Legalmente Loira (2001); No Limite do Silêncio (2001); O Segredo de Brokeback Mountain (2005); Entre a Vida e a Morte (2008); O Mafioso (2011); Bem-Vindos ao Mundo (2014); Pai em Dose Dupla (2015); Fome de Poder (2016); Um Pequeno Favor (2018); Green Book: O Guia (2018); Fúria em Alto Mar (2018); A Maldição da Chorona (2019); Vingadores: Ultimato (2019)
B.J. Novak
Ligeiramente Grávidos (2007); Bastardos Inglórios (2009); Os Estagiários (2013); Walt nos Bastidores de Mary Poppins (2013); O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro (2014); Fome de Poder (2016)
Justin
Randell Brooke
O Nascimento de Uma Nação (2016); Fome de Poder (2016)
Patrick Wilson
O
Álamo (2004); O Fantasma da Ópera (2004); Menina Má.Com (2005); Pecados
Íntimos (2006); Watchmen: O Filme (2009); Esquadrão Classe A (2010); Sobrenatural (2010); A Tentação (2011); Prometheus (2012); (2013);
Sobrenatural: Capítulo 2 (2013); Batman vs Superman: A Origem da Justiça
(2016) voz; Invocação do Mal 2 (2016).
Fontes:
The New York Times
The Guardian
The Telegraph
The New Yorker
Rolling Stones.com
IMDB
Jornal O Globo
Jornal O Globo
Jornal do Brasil
Veja.com
Conceitos presentes em livros de Administração
Keaton consegue dar ao personagem a sua especialidade: o sorriso sinistro, que muda rapidamente do acolhedor para o tóxico, mas não muito mais do que isso. Em 2016 houve estréias cinematográficas excelentes, mas o meu preferido foi o filme The Founder por que além de ter uma produção excelente, a história é linda. Inclusive, achei que é um filme ideal para se divertir e descansar do louco ritmo da semana. Eu gosto da forma em que ela esta contada, faz a historia muito mais interessante e boa.
ResponderExcluirBoa Noite Camila Hernández. Sim, Keaton é um ator que vem novamente se destacando em grandes produções. Fome de Poder é excelente por ter um roteiro e montagem muito bem estruturados e com o ator em um papel sob medida. É um filme leve, divertido, reflexivo e, às vezes, sensível. Vc tem razão, um dos melhores filmes de 2016. Obrigado por comentar e volte sempre. Abraços
ExcluirBom dia, Luis. Filme nos apresenta a evolução de uma cadeia de fast food mundialmente conhecida que talvez não passasse das fronteiras regionais sem uma espécie de agente agressivo e visionário como Kroc foi. Keaton parece revigorado e bem apropriado para esse papel. Ora cínico, ora doce, ora autoritário. Os irmãos Mcdonald's, muito bem representados aqui, se mostram surpresos, incomodados e até arrependidos diante da velocidade com que a coisa se desenvolve mostrando um contraponto com sua indolência ou falta de visão empresarial. Para mim esse filme foi uma ótima surpresa, além da ambientação a atuações são altamente satisfatórias. Forte abraço.
ResponderExcluirBoa Noite Janerson.
ResponderExcluirSim, esse filme é um grata surpresa, pois é corajoso em mostrar um outro lado que poucos sabiam de Ray Kroc e da criação da maior cadeia fast food do mundo. Para muitos que leram o livro "Deu Certo", a biografia de Kroc, da qual li nos anos 90, o filme foi muito revelador e bem diferente da maneira como o livro mostrou os acontecimentos. O elenco é muito bom o que permite o filme funcionar de forma coesa. O filme é também indicado aqueles que gostam do gênero "gestão de empresas", pois há conceitos abordados que ajudam professores que estão dando aulas de Administração ou mundo dos negócios. Keaton pegou um papel bem, como você disse, apropriado ao estilo de interpretação que ele executa. Na verdade, tenho gostado dessa nova fase de filmes que ele vem escolhendo. Obrigado por mais este comentário. Um grande abraço.