FABULAÇÃO
(o texto contém spoilers)
Um viajante perde uma embarcação que o levaria a outra margem do rio e fica aguardando, sua próxima saída, no bar de Souza (Matheus Nachtergaele). Neste ínterim, conhece Zaqueu (Nelson Xavier) que, para “matar o tempo”, resolve contar a história de sua cidade, a história de Javé, tragada pelas águas de uma hidrelétrica e a tentativa desse povoado de manter-se no local. Zaquel, líder comunitário na época, revela que ele e Vado (Rui Resende) descobriram que se a cidade se mostrasse relevante culturalmente, o patrimônio histórico, procederia o tombamento, evitando o remanejamento de seus habitantes. Mas sua história era conhecida apenas na forma oral e para terem sucesso precisavam de um relato através de uma metodologia científica, ou seja: elaborar uma obra baseada em fatos e provas documentais. A cidade, em sua maioria constituída por analfabetos e semianalfabetos, resolveu recorrer a um pária: Antônio Biá (José Dumont), antigo funcionário dos Correios que, para preservar seu emprego em um passado mais distante, difamou, através de cartas, grande parte de seus habitantes. Como forma de absolvição, o povoado lhe pede que transcreva os conhecidos causos que levaram a fundação da cidade, através de seu herói Indalécio. Quando “Seu Biá” inicia a coleta dos depoimentos descobre que a historia de Javé se revela complexa e contraditória, algo que não condiz com uma "historia científica".
Narradores de Javé é um filme de 2003 com vários prêmios nacionais e internacionais. É dirigido pela cineasta Eliane Caffé (do premiado curta "Arabesco" - 1990) que estudou cinema em Cuba na "Escuela internacional de Cine y television de San Antonio de los Baños". Na sua volta ao volta para o Brasil, Eliane fez seu primeiro curta: "O Nariz", ganhando um premio no "Festival Internacional de Cinema de Oberhausen", Alemanha. E seu primeiro longa, "Kenoma" (1998), colheu boas críticas. "Narradores" também nos traz um elenco de primeira, mesclado de atores profissionais com moradores locais, como José Dumont; Nelson Xavier, com seu personagem sendo o narrador da história; Rui Resende; Luci Pereira; Gero Camilo; Matheus Nachtergaele; Nelson Dantas, entre outros.
Narradores de Javé funciona como um amalgama de comédia interiorana com critica social, sobre um povo simples, esquecido como tantos nesse Brasil, mas rico culturalmente. Há uma discussão bem interessante sobre aquilo que se ouve e se fala (a tradição oral) e aquilo que se escreve (a tradição escrita), na qual Antônio, o eleito historiador (o papel do historiador é bem exposto aqui), demonstra serem díspares. O que deve ser lido tem que apresentar mais relevância do que é falado? Em certo ponto, o anárquico Biá diz tem que tem que "florear a história", torná-la interessante a quem lê. Afinal quem se interessaria por uma história sem graça? Mas existe história completamente verdadeira? Qual historia que realmente nos representa: as dos livros ou as que ficaram de fora? Por isso, volta e meia, um fato sofre um revisionismo. Heróis são descobertos como farsas e outrora parias recebem seu devido crédito na história. Aqui temos um elemento comum, mas há um conflito de interesses, perceptível, quando vemos seus diferentes personagens narrando a história. Cada um apresenta uma versão que tem significância para si, onde cada interlocutor nos apresenta a história de Indalécio, considerado o fundador de Javé, através de uma perspectiva diferente, ou seja, a própria perspectiva de quem narra. Diferentes formas de contar uma mesma história. Só que Biá precisa do fato histórico, precisa resgatar a verdadeira origem, confrontar as versões (o papel de um historiador).
A partir desse patrimônio narrativo passado de pai para filho, Biá parte para confrontar algumas das versões conhecidas: o primeiro a narrar é Vincentino (Nelson Dantas), um homem de aparente poder aquisitivo, que nos revela o fundador de Javé, Indalécio, como uma espécie de cavaleiro medieval messiânico em uma odisseia heroica. A forma como é representado aproxima-se a um conto épico e seu narrador tenta realçar um parentesco com esse herói.
Antônio agora escuta a história de Deodora (Luci Pereira), que lhe revela outra faceta: não há um herói e, sim, uma heroína: Mariardina, da qual esta se revela descendente, por um sinal característico de nascença, responsável pela existência de Javé, relegada a segundo plano pela história por ser mulher, na qual sua coragem e persistência foi o resultado do nascimento do povoado. Uma mulher a frente de seu tempo, a guiar pessoas e fundar uma cidade tendo Indalécio como personagem secundário, em um local onde "cada um só conseguia cantar a porção de terra que conseguia cultivar".
Firmino (Gero Camilo) contesta essa versão (-“Ta virando verdade coisa que nunca se deu”) e fala da morte pouco gloriosa do herói do vilarejo, um homem comum, morto de disenteria, revelando conhecer a verdadeira história de seu encontro com a “mística” e “louca farrapilha” Mariardina.
Uma das histórias mais divertidas surge com dois idosos, que disputam uma herança: um conhecido como “gêmeo” e outro chamado de... “o outro”, cujos pais Cosme e Damião (irmãos gêmeos) tiveram um caso com uma mulher chamada Margarida que casara com Cosme. "Gêmeo" se diz filho de Cosme e que “o outro” (Roger Avanzi) seria filho de Damião. Nessa confusa estória, “de quem não sabe quem é filho de quem”, Damião teria engravidado Margarida e ido embora com o “outro”, "Gêmeo seria o segundo filho, este realmente legítimo de Cosme. O problema é que “o outro” também se diz filho de Cosme. Na verdade, o que um deles deseja é que sua versão seja documentada para assim se tornar oficial para que este possa reivindicar a herança somente para si, afinal Cosme juntara muitas terras. O que eles não conseguem entender é que sua tão disputada herança ficará sob às águas.
Quando Biá chega em um quilombo, guiado por Samuel (Maurício Tizumba), recebe outra informação, agora de "Pai Cariá" (Benê Silva): a cidade foi fundada por um líder africano, cujo nome original era "Indaleo", que desejava ir de encontro às suas origens, descobrindo o vale e permanecendo ali com o seu grupo. E nada de Mariardina. Uma forma de dizer que o povoado, ao longo do anos, preferiu criar uma "história oficial”, de um herói aos moldes europeus e suprimir qualquer vínculo com sua herança africana. O bom humor do filme está em como a memoria oral pode ser completamente modificada de acordo com quem a relata, através de uma coleção de causos inacreditáveis, de testemunhas que fabulam a partir de suas memorias. E cada morador quer entrar na história e ter seu nome imortalizado.
O filme é saborosamente recheado de frases pitorescas e regionalismos como: “...vão ter que sacrificar uns tantos para beneficiar a maioria. A maioria eu não sei quem são, mas nós é que somos os tantos do sacrifício” (o progresso destruindo vidas na forma da desapropriação dos moradores); “fazer uma juntada de tudo que é importante”; “vamos concordar que Antônio Biá só escreve mentira, mas ele escreve muito bem” (algo muito atual em nosso mundo de Fake News); “cartas futriquentas”; “intelecutuário” “escrivão de prosa”; “sacanageiro”; ”única coisa de que Javé tem de bom pra mostrar é o caminho de ir embora” ...
Filmado no povoado baiano de
Gameleira da Lapa, o filme é muito rico em interpretações sociais e aborda a
importância de um registro histórico para a formação da identidade de um povo.
E Biá entende que o modo como a história for escrita será mais importante do que a
historia em si. É uma reflexão do que acontece hoje quando se destrói um
vilarejo para a criação de uma usina. Como resolver o problema de perda de
identidade dessas pessoas a longo prazo? O futuro para aquelas pessoas será
indefinido para cada pessoa. Uma nova história pessoal surgirá para cada um.
Mas a sensação de pertencimento desaparecerá com o surgimento das águas. Algo
como um povo sem identidade. Como se alguém perguntasse: aonde você nasceu? Um
lugar que ninguém conhece, pois não mais existe. Memórias de quem nasceu,
viveu, perdeu seus parentes ... postas abaixo por uma planejada invasão de águas.
Para o Estado, essas pessoas não são importantes, suas memorias de nada valem,
suas terras trabalhadas sem importância, sua história inútil frente ao avanço
da modernidade e o benefício geral
trazido pela expressão “a carência da maioria sobrepõem-se à da minoria” e ponto final. E se o
povo se agitar, basta contratar alguém que lhe diminua esse ímpeto. Com a
chegada da hidrelétrica o rio morre, as
terras dadas em um novo povoado normalmente são ruins para plantio. Haverá seca
e miséria, perderão suas raízes, seus vizinhos de porta. Na verdade nada ganham
de efetivo.
Há um quê de todos nós quando percebemos que somos todos contadores de causos e que floreamos / fabulamos nossas próprias histórias com o passar dos anos, principalmente quando voltamos aos tempos que consideramos áureos em nossas vidas. O mérito do filme de Eliane Caffe é nos mostrar um filme (uma história) que pode ser visto de várias ângulos por quem o assiste: um passatempo simples e divertido, um passatempo reflexivo, um passatempo analítico. É o seu conhecimento a respeito das coisas que mostrará em qual estágio sua percepção, a respeito do filme, melhor se encaixa. Por isso um filme pode ser reanalisado ao longo do tempo e trazer novas percepções para essa pessoa, que passaram despercebidas em outras épocas.
Trailer:
Curiosidades (contém spoilers sobre o final):
A
história teve inicio quando conheceram Pedro Cordeiro Braga, funcionário dos
Correios de uma pequena cidade chamada Val, em Minas, quando ele mandou cartas
para todos os conhecidos de outras cidades, a fim de evitar o fechamento dos
Correios em sua cidade. Pedro faleceu antes do início das filmagens
Maria Dalva Ladeia (no papel de Dona Maria)
foi selecionada entre os moradores do povoado de Gameleira da Lapa. Só fez este
filme.
Conforme documentário no YouTube a cidade de Gameleira não tinha coleta de lixo e, ao filmarem no local, os moradores tiveram certa percepção de sua própria situação.
A própria história de várias cidades brasileiras
são exemplos de desapropriação ou remanejamento em prol do progresso
desde suas fundações.
Principais Prêmios:
Festival do Rio 2003: Melhor filme pelo Júri Oficial,
Melhor filme pelo Júri Popular e Melhor ator (José Dumont).
30º Festival Internacional do Filme Independente de
Bruxelas: Melhor filme e Roteiro
Festival de Fribourg (Suíça): Prêmio da Crítica
Prêmio ABC de Cinematografia (2005): Melhor Montagem
(Daniel Rezende)
VII Festival Internacional de Cinema de Punta del Este
2004: Melhor Filme
5º Festival de Cinema des 3 Aques 2004 (Quebec, Canadá):
Melhor filme de ficção.
Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2005: Melhor Ator Coadjuvante (Gero Camilo); Melhor Roteiro Original (Eliane Caffé e Luis Alberto de Abreu); Melhor Filme; Melhor Ator (José Dumont); Melhor Ator Coadjuvante (Nelson Xavier); Melhor Diretor (Eliane Caffé)
Cineport - Portuguese Film Festival 2005: Eliane Caffé
Cine PE Festival do Audiovisual: Melhor Diretor (Eliane
Caffé); Melhor Filme; Melhor Ator (José Dumont); Melhor Montagem (Daniel
Rezende); Melhor Som (Miriam Biderman); Melhor Ator Coadjuvante (Gero Camilo);
Melhor Atriz Coadjuvante (Luci Pereira); Melhor Som (Bruno Tarrière); Prêmio da
Crítica
Festival Sesc Melhores Filmes: Melhor Diretor (Eliane
Caffé)
Associação Paulista de Críticos de Arte: Melhor Roteiro (Eliane Caffé e Luis Alberto de Abreu)
Cartaz:
Filmografia Parcial:
José Dumont
Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia (1977); Morte e Vida Severina (1977); Tudo Bem (1978); Amor Bandido (1979); República dos Assassinos (1979); Gaijin - Os Caminhos da Liberdade (1980); O Homem que Virou Suco (1980); Morte e Vida Severina (1981); Lampião e Maria Bonita (minisserie 1982); Parahyba Mulher Macho (1983); O Cangaceiro Trapalhão (1983); Memórias do cárcere (1984); Os Trapalhões e o Mágico de Oróz (1984); O Baiano Fantasma (1984); Avaeté - Semente da Vingança (1985); Tigipió - Uma Questão de Amor e Honra (1985); A Hora da Estrela (1985); Vento Sul (1986); Os Trapalhões no Auto da Compadecida (1987); Pantanal (novela 1990); A História de Ana Raio e Zé Trovão (novela 1990); Brincando nos Campos do Senhor (1991); O Marajá (novela 1993); Guerra Sem Fim (novela 1993); Tocaia Grande (novela 1993); Mandacaru (novela 1997); Policarpo Quaresma, Herói do Brasil (1997); Kenoma (1998); Milagre em Juazeiro (1999); Abril Despedaçado (2001); Narradores de Javé (2003); Maria, Mãe do Filho de Deus (2003); Olga (2004); 2 Filhos de Francisco: A História de Zezé di Camargo & Luciano (2005); Árido Movie (2005); América (novela 2005); Cidadão Brasileiro (novela 2006); Luz do sol(novela 2007); Caminhos do Coração (novela 2007-2008); O Sonho de Inacim - O Aprendiz do Padre Rolim (2010); A Hora e a Vez de Augusto Matraga (2011); O milagre dos pássaros (2012); Trash: A Esperança Vem do Lixo (2014); Era o Hotel Cambridge (2016); Tungstênio (2018); Intimidade Entre Estranhos (2018); Curral (2020); Nos Tempos do Imperador (novela 2021).
Nelson Xavier
(1941–2017)
Fronteiras do
Inferno (1959); Cidade Ameaçada (1960); Os Fuzis (1964); Arrastão (1967);
Desesperato (1968); Os Deuses e os Mortos (1970); É Simonal (1970); Dois
Perdidos numa Noite Suja (1971); Vai Trabalhar Vagabundo (1973); A Rainha Diaba
(1974); Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976); A Queda (1978); Amor e Traição
(1979); Eles Não Usam Black-Tie (1981); Tensão no Rio (1982); O Mágico e o
Delegado (1983); O Cangaceiro Trapalhão (1983); O Bom Burguês (1983); Rei do
Rio (1985); Luar sobre Parador (1988); Césio 137 - O Pesadelo de Goiânia
(1990); Vai Trabalhar, Vagabundo II - A Volta (1991); Brincando nos Campos do
Senhor (1991); Lamarca (1994); Boca (1994); A Garota do Rio (2001); Narradores
de Javé (2003); Sonhos Roubados (2009); Chico Xavier (2010); Os Sonhos de um
Sonhador: A História de Frank Aguiar (2010); As Mães de Chico Xavier (2011); O
Filme dos Espíritos (2011) A Despedida (2014); Trash: A Esperança Vem do Lixo
(2014); A Floresta Que Se Move (2015); Comeback: Um Matador
Nunca se Aposenta (2016).
Rui Resende
Somos Todos Irmãos (novela 1966); Angústia de Amar (novela 1967); O Tempo e o Vento (novela 1967); Beto Rockfeller (novela 1968); O Jogo da Vida e da Morte (1972); Enquanto a Cegonha Não Vem (1974); O Casal 91975); Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976); O Pistoleiro (1976); Espelho Mágico (novela 1977); Barra Pesada (1977); Sombras de Um Verão (1978); Chega Mais (novela 1980); Paraíso (novela 1982); Bandidos da Falange (minissérie 1983); Roque Santeiro (novela 1985); Hipertensão (novela 1986); No Rio Vale Tudo (1987); Olho por Olho (novela 1988); Luar sobre Parador (1988); Fogo e Paixão (1988); Kuarup (1989); Kananga do Japão (novela 1989); A História de Ana Raio e Zé Trovão (novela 1990); O Canto das Sereias (minissérie 19990); Memorial de Maria Moura (minissérie 1994); Incidente em Antares (minissérie 1994); Menino Maluquinho 2: A Aventura (1998); Meu Bem-Querer (novela 1998); Amor & Cia (1998); Tiradentes (1999); Narradores de Javé (2003); O Amigo Dunor (2005); O Veneno da Madrugada (2005); Noel: Poeta da Vila (2006); A Grande Família: O Filme (2007); O Homem Que Desafiou o Diabo (2007); Encarnação do Demônio (2008); García (2010); E a Vida Continua... (2012); O Segredo dos Diamantes (2014).
Nelson Dantas (1927–2006)
A Mulher de Longe (1949); Carnaval em Caxias (1954); Matar ou Correr (1954); O Assalto ao Trem Pagador (1962); Pluft, o Fantasminha (1962); Capitu (1968); A Casa Assassinada (1971); Lúcia McCartney, Uma Garota de Programa (1971); Os Inconfidentes (1972); Vai Trabalhar Vagabundo (1973); O Pica-pau Amarelo (1973); As Aventuras de Um Detetive Português (1975); Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976); Cabaret Mineiro (1980); O Amor É Nosso (novela 1980); Engraçadinha (1981); O Homem Proibido (novela 1982); O Santo e a Vedette (1982); Bar Esperança (1983); O Bom Burguês (1983); Feitiço do Rio (1984); Memórias do cárcere (1984); Urubus e Papagaios (1985); Noite (1985); Chico Rei (1985); Fulaninha (1986); Olho por Olho (novela 1986); O Salvador da Pátria (novela 1989); Barriga de Aluguel (novela 1990); A Maldição do Sanpaku (1991) As Noivas de Copacabana (Minissére 1992); Agosto (Minissére 1993); Tropicaliente (novela 1994); Lamarca (1994); O Que é Isso, Companheiro? (1997); Policarpo Quaresma, Herói do Brasil (1997); Menino Maluquinho 2: A Aventura (1998); Amor & Cia (1998); Força de Um Desejo (novela 1999); Tiradentes (1999); Sonhos Tropicais (2001); Narradores de Javé (2003); Zuzu Angel (2006).
Luci Pereira
Narradores de Javé (2003); Caminho das Índias (novela 2009); Tal Filho, Tal Pai (novela 2010); Salve Jorge (novela 2012-2013); De Menor (2013); Alexandre e Outros Heróis (2013); Que Horas Ela Volta? (2015); O Tempo Feliz Que Passou (2015); Operações Especiais (2015); Velho Chico (novela 2016); A Força do Querer (novela 2017); Agreste (2021); Céu de Agosto (curta 2021)
Matheus Nachtergaele
O Que é Isso, Companheiro? (1997); Anahy de las Misiones (1997); Central do Brasil (1998); Hilda Furacão (Minissérie 1998); O Primeiro Dia (1998); Kenoma (1998); O Auto da Compadecida (Minissérie 1999); O Enfermeiro (1999); Castelo Rá-Tim-Bum: O Filme (1999); A Muralha (Minissérie 2000); O Auto da Compadecida (2000); Bufo & Spallanzani (2001); Os Maias (Minissérie 2001); Cidade de Deus (2002); Eclipse (2002); Amarelo Manga (2002); Narradores de Javé (2003); Nina (2004); Da Cor do Pecado (novela 2004); Crime Delicado (2005); Árido Movie (2005); Tapete Vermelho (2005); América (novela 2005); 12 Horas até o Amanhecer (2006); Baixio das Bestas (2006); Amazônia: De Galvez a Chico Mendes (Minissérie 2007); Queridos Amigos (Minissérie 2008); Terra Vermelha (2008); La Virgen Negra (2008); Ó Paí, Ó (série 2008-2009); O Bem Amado (2010); Cordel Encantado (novela 2011); Febre do Rato (2011); O Inventor de Sonhos (2012); Saramandaia (novela 2013); Serra Pelada (2013); Sangue Azul (2014); Trinta (2014); Mãe Só Há Uma (2016); Big Jato (2016); A Serpente (2016); O Nome da Morte (2017); Tito e Os Pássaros (2018); Cine Holliúdy (série 2019); Piedade (2019); Filhos da Pátria (série 2017-2019); Todas as Mulheres do Mundo (série 2020); O Clube dos Anjos (2020); Carro Rei (2021); Cabras da Peste (2021); Meu Sangue Ferve por Você (2022)
Gero Camilo
Cronicamente Inviável (2000); Bicho de Sete Cabeças (2000); Abril Despedaçado (2001); Cidade de Deus (2002); Madame Satã (2002); Narradores de Javé (2003); Carandiru (2003); Chamas da Vingança (2004); Hoje é Dia de Maria (Minissére 2005); 5 Frações de Uma Quase História (2007); Pequenas Histórias (2007); Hotel Atlântico (2009); Assalto ao Banco Central (2011); Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios (2011); Gabriela (novela 2012); Os Pobres Diabos (2013); Na Quebrada (2014); A Família Dionti (2015); Talvez uma História de Amor (2018); Pacto de Sangue (série 2018); Abe (2019); Manhãs de Setembro (série 2021)
Altair Lima (1936–2002)
As Chaves do Reino (série 1963); Melodia Fatal (novela 1964); A Deusa Vencida (novela 1965); Eu Quero Você (novela 1965); O Morro dos Ventos Uivantes (novela 1967); O Grande Segredo (novela 1967); O Anjo Assassino (1967); O Tempo e o Vento (novela 1967); Um Intruso no Paraíso (1973); Xica da Silva (1976); A Viagem (novela 1975-1976); Gaivotas (novela 1979); A Deusa Vencida (novela 1980); Fruto do Amor (1981); Os Imigrantes (novela 1981-1982); O Segredo da Múmia (1982); Parabéns pra Você (Minissérie 1983); Chapadão do Bugre (Minissérie 1988); Mandacaru (novela 1997); Xica da Silva (novela 1996-1997); Bicho de Sete Cabeças (2000); Narradores de Javé (2003)
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