"ACEITAR AS COISAS QUE NÃO PODEMOS MUDAR, TERMOS CORAGEM PARA MUDAR O QUE PODEMOS E TERMOS A SABEDORIA PARA ENTENDER A DIFERENÇA"
Após
uma noite de combate do crime, Barry Allen acorda no trabalho sem saber como
chegara no local. Sua surpresa se inicia quando percebe que os bandidos que prendera,
com a Liga da Justiça, já estão soltos. Ao correr para a rua encontra o que
seria sua falecida mãe, agora já idosa, acabando por descobrir que não possui mais os poderes do Flash e que ninguém
nunca ouvira falar do herói.
Nessa
realidade Mulher Maravilha e Aquaman estão em guerra global. A guerra se
alastrou de tal forma que os humanos foram afetados: O Rei Atlante causou a
morte de milhões com a fúria do mar e a Rainha das Amazonas invadiu Londres. Barry recorre a Batman para descobrir que
nessa nova realidade este é uma pessoa bem diferente daquela que conhecia: mais
sinistro e violento, cujos métodos não seriam aprovados por aquele que
conhecia. O grande herói da América é o Ciborg, um agente do governo. O Homem
de Aço foi capturado na queda da nave, em sua chegada à terra, tendo paradeiro
desconhecido e não existe Liga da
Justiça. Vilões lutam nos exércitos dos “heróis” e tudo parece tender para o
fim. Tudo leva a crer que o desejo de mudar o passado tenha feito Barry alterar o fluxo temporal. E seu inimigo, Flash
Reverso, parece agir nas sombras dessa realidade.
“Liga
da Justiça: Ponto de Ignição” provém de
uma minissérie de setes edições de Geoff Johns e Andy Kubert que redefiniu o universo da editora DC Comics.
Foi uma espécie de Reboot para começar do zero. Só que essa versão animada
ateve-se a uma condensação que provou-se muito acertada para quem não acompanha
as estórias destes heróis
Flash
volta no tempo e ao mudar o seu passado muda toda a realidade, como no filme “
O Efeito Borboleta” onde o personagem central, a cada mudança na linha temporal,cria outros eventos com consequências indesejáveis. O que ele encontra é um
Batman, cuja origem ficou bem interessante. Mesmo que a aventura seja do Flash é
o morcego o grande destaque do filme. Sua concepção ficou bem diferente, assim
como suas habilidades que são resolvidas
mais na base da pistola. E claro, que Superman
não ficaria de fora, mas esperem um “herói” bem diferente. Sem dúvida, a estória é bem
amarrada e muito interessante.
Quem
é das antigas e se acostumou ao desenho dos "Superamigos" terá um choque de
realidade e tanto: há muito os quadrinhos são lidos por adultos e aí reside um
senão para o desenho: não é para
crianças. A temática é para adultos. É violenta e tem situações que devem ser
evitadas: Mulher Maravilha enforcando e decapitando personagens. Flash numa cadeira elétrica. Batman arremessando personagens do edifício e vilões
e heróis morrendo de forma pouco indicadas para crianças. Aquaman e Mulher Maravilha
destruindo a tudo e a todos numa sede de vingança pouco visto nas estórias da
editora. Até o Capitão Marvel dá as caras com uma origem
bem diferente. Tudo bem que os games hoje sejam bem violentos, mas essa animação
deveria vir com uma advertência de faixa etária.
Ponto
de Ignição é um ótimo desenho (para adolescentes e adultos) por mostrar um outro universo que o público
não está acostumado a ver. Parece até aquelas estórias que a Marvel lançava com
o título “O que aconteceria se ?” (What If?). A história é envolvente, a ação é
empolgante e gera aquela curiosidade pra sabermos como toda essa confusão será
resolvida. Claro que a maioria já deve ter em mente, até porque é obvio, mas,
pelo menos, fizeram uma estória suficiente boa para chegar a uma conclusão bem
legal. Ponto para a DC que parece fazer desenhos melhor do que alguns de seus
filmes.
Trailer:
Curiosidades:
O ator C. Thomas Howell ("A Morte Pede Carona") faz a voz do Professor Zoom / Flash Reverso
O ator Justin Chambers ("O Zodíaco" / "O Vizinho") faz a voz de Flash / Barry Allen
O ator Michael B. Jordan (Creed - Nascido Para Lutar) faz a voz do Ciborg
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