sexta-feira, 26 de julho de 2024

O HOMEM DE PALHA / THE WICKED MAN (1973) - REINO UNIDO

DIFÍCIL CATEGORIZAÇÃO

O sargento Neil Howie (Edward Woodward) chega em um hidroavião a uma remota ilha no norte da Escócia. Ao desembarcar, informa a aqueles que o recebem que está em uma missão de investigação, pois recebera uma carta anônima informando o desaparecimento de uma jovem de 12 anos chamada Rowan Morrison, mas o grupo alega nunca ter visto a jovem.

Howie inicia sua investigação, dirigindo-se a estalagem local, a "Green Man",  e observa que quadros na parede mostram os habitantes após as colheitas anuais, porém a do ano anterior não consta na parede. Ao chegar na escola, questiona as alunas e a professora, novamente ninguém ouvira falar da jovem, mas uma carteira escolar está vazia. Quando o policial consegue se apropriar do registro escolar com o nome da jovem, todos passam a saber de quem se trata, conhecendo muito bem a tal jovem, ainda que sustentem um curioso e desafiador ar de dissimulação. Ninguém reconhece ali sua autoridade ainda que não explicitem de forma velada tal fato. Na verdade, todos são unânimes que quem comanda a ilha é o carismático Lord Summerisle (Christopher Lee). Sua palavra na ilha é lei, se revelando também uma espécie de líder religioso / espiritual. 

De acordo com que avança a investigação, Howie começa a ter fortes suspeitas de que talvez Rowan possa ter sido sacrificada em um algum ritual pagão. Ele, um cristão fervoroso, começa a se escandalizar com que vislumbra: cerimônias a céu aberto recheadas de erotismo, uma estranha adoração a antigos deuses celtas e símbolos fálicos, estranhos rituais de fertilidade e a abdicação e rejeição ao cristianismo. Uma nova cerimônia anual de colheita está próxima e Howie acredita agora que a jovem possa estar sendo mantida escondida para que seja sacrificada, pois a terra tem estado estéril e o povoado parece acreditar que um sacrifício trará de volta a fertilidade.

O Homem de Palha / The Wicked Man é um filme de difícil categorização, parece um terror folk, um suspense, um filme de investigação ... numa remota comunidade. Talvez, por isso, tenha passado despercebido em seu lançamento mundial. No Brasil, só chegou nos anos 80 pela tevê (e cortado, assim como na Europa) e em VHS. Dirigido por Robin Hardy (1929-2016) em sua estreia na direção (só teve mais dois trabalhos) e escrito por Anthony Shaffer (1926-2001) e David Pinner, O Homem de Palha é um filme muito estranho, que cria um clima de permanente tensão e mistério, mistura suspense com erotismo e coloca o protagonista em uma espécie de labirinto surrealista, na qual se defronta com uma comunidade pagã e até meio hippie (resquícios de Woodstock?). Essa confusão parece ter sido proposital para dar o ar de estranheza que se queria obter. Nos dias atuais, após revisionismo e o lançamento de uma nova versão sem cortes lá fora (ainda que muito do material original tenha se perdido, pois o filme foi escondido, reeditado, recuperado, restaurado e relançado), o filme começou a ser redescoberto por um novo público que o colocou na categoria de filme cult. E tudo no filme parece revestido de certo sarcasmo, inclusive o seu final, que fica na memória um bom tempo após assistirmos (após curiosidades, coloquei o que acredito ser a ideia do filme e seu final). O lançamento do filme coincidiu com o declínio da produtora de filmes de terror e suspense, a inglesa Hammer. Não por acaso, Christopher Lee protagonizou o último filme de Drácula para a produtora: "Os Ritos Satânicos de Drácula" / “The Satanic Rites of Dracula” (1973). 

The Wicker Man nos coloca como um silencioso observador de Howie. Nós queremos avisá-lo, alertá-lo, para que mude suas atitudes e aguce sua percepção do que está à sua volta, mas Howie se revela muito absorto em suas convicções, além de seu autoritarismo e pedantismo que nos impede de simpatizar com ele inteiramente. Seu assombro aos rituais pagãos que vê (lembrando que a chegada do cristianismo varreu essas religiões para o ostracismo e obscuridade), como as tradições virarem matéria de currículo escolar, são aspectos interessantes do filme. As pessoas que mantiveram sua fé nas antigas religiões da Grã-Bretanha (a Celta era a dominante e foram acusadas de bruxaria e queimadas na fogueira) encontraram na ilha o local propício: longe da costa, praticamente autossuficiente e longe dos olhares de curiosos. Há um constante ar de ironia naqueles rostos, mesmo quando se mostram surpresos com os questionamentos de Howie.

No elenco, temos o famoso Christopher Lee na pele do aristocrata Lord Summerisle que apresenta suas convicções a Howie de forma calma, além da história da ilha. Ele é o líder máximo, sua ascensão sobre os demais lembra líderes messiânicos de seitas. Todos o respeitam, todos o admiram e todos o seguem cegamente. Não parece haver descontentamento. Os que ali estão abraçaram os preceitos desta fé (que um dia fora a dominante) e parecem presos a uma espécie de transe (não perceptível) coletivo. Interessante sabermos que o ator considerou este o seu trabalho favorito.  Edward Woodward fez, como já dito, um cristão (calvinista) convicto, casto, conservador cujas fortes convicções religiosas abominam tudo que ocorre naquele local, mas mostra-se frágil diante da forte imagem da sedutora Willow (Britt Ekland). Um homem, convicto de sua fé, cercado de pecado e pecadores. Falando em Ekland, ela é a mulher que surge na estalagem e põe em prova a fé de Howie, mas ela é pagã, seus pensamentos são pagãos, assim como suas atitudes. A atriz inglesa já era bem conhecida e, no ano seguinte, estaria com Christopher Lee em “007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro” (1974). Sua cena de dança (com o uso parcial de dublê na cena de nudez) pode não ter sido exibida na tevê devido ao cunho erótico que a cena continha.

O Homem de Palha, título que se explica no final, é um filme de uma comunidade que cultua ritos bárbaros pré-cristãos, que pratica sacrifícios em prol da fertilidade da terra. Talvez o que possa assustar algumas pessoas seja o fato de entrarmos em uma comunidade (aqui anos 70), na qual se acreditava estar extinta e que leva ao pé da letra uma fé que a maioria desconhece completamente qual sua real intenção. Um filme de terror (há quem categorize como “filme fantástico”) sem sangue e, praticamente, sem violência. Um filme de suspense que se funda a outros gêneros e sexualiza o terror. No cômputo final, um filme bem interessante com analogias e pistas a serem percebidas durante sua projeção e um final ardente e nilista. Foi refilmado em 2006 com o título brasileiro de "O Sacrifício" com Nicholas Cage.

Trailer:



Curiosidades:

Muitos anos depois de fazer o filme, Edward Woodward revisitou alguns dos locais e afirmou ter encontrado a cruz improvisada (que Howie faz com alguns pedaços de madeira) ainda intacta onde foi deixada na cena original.

O diretor Robin Hardy explicou o significado da cena com a mulher com um ovo na mão amamentando um bebê enquanto estava sentada em um cemitério para Alan Cumming em Scotland on Screen (2009). De acordo com Hardy, é um ritual de fertilidade e ela estava esperando por outro bebê.

Filmado em 1972 em Galloway, Escócia, e houve alguma controvérsia quando Britt Ekland o rotulou como o "lugar mais sombrio da Terra". Os produtores foram forçados a se desculpar com os moradores locais.

De acordo com o diretor Robin Hardy , embora o filme tenha sido filmado em grande parte na Escócia, as cenas aéreas do avião chegando foram filmadas na África do Sul, porque eles não tinham orçamento para colar flores em tantas árvores

A versão atual disponível nos EUA e no Reino Unido ainda está incompleta, apesar do status de "Director's Cut". Ainda falta um longo discurso feito por Lord Summerisle (Sir Christopher Lee) sobre maçãs.

A cena de dança de Willow levou treze horas para ser filmado

O negativo e os outtakes deste filme foram armazenados no cofre do Shepperton Studios. Depois que a empresa foi comprada por novos donos, eles ordenaram que o cofre fosse limpo de todo o material antigo. O gerente do cofre acidentalmente colocou os negativos, que tinham acabado de chegar do laboratório, com os que seriam destruídos.

Em seu site, Ian Cutler (um dos músicos deste filme) escreve: "O filme foi mal editado ao longo dos anos e Ian se lembra de fazer cenas que nunca apareceram em nenhuma versão do filme. Uma dessas cenas é a sequência de 'Sonho', da qual Ian consegue se lembrar de partes muito claramente. Ele acredita que isso foi filmado quando o sargento Howie está dormindo, enquanto a Mão da Glória queima. Durante o sonho, que é um caleidoscópio de imagens, uma enorme pedra em forma de ovo gira cada vez mais rápido. Além disso, a mulher no cemitério que está alimentando o bebê tem o ovo na mão e o esmaga. 

Britt Ekland estava grávida durante as filmagens, e só concordou em filmar suas cenas de nudez da cintura para cima. Uma dublê de corpo ( Lorraine Peters) foi secretamente usada para as tomadas de corpo inteiro de Willow dançando. As cenas foram filmadas depois que ela saiu do set. Quando as filmagens terminaram, Ekland ficou furiosa ao saber que ela tinha sido substituída nessas tomadas, mas o diretor Robin Hardy disse que foi Ekland quem não queria ser filmada de costas. Até hoje, sempre que ela é abordada por fãs para autografar fotos da cena totalmente nua, ela sempre se recusa, porque, como ela continuamente aponta, não é ela.

Rod Stewart tentou bloquear o lançamento quando soube que sua então namorada Britt Ekland apareceu nua no filme.

Devido ao orçamento muito pequeno, a maior parte do elenco, incluindo Christopher Lee, trabalhou sem remuneração.

Embora o filme se passe em território escocês e todos os personagens sejam supostamente de nacionalidade escocesa, nenhum dos atores principais é escocês: Christopher Lee e Edward Woodward eram ingleses, Diane Cilento era australiana, Ingrid Pitt era polonesa e Britt Ekland é sueca.

Britt Ekland foi dublada por Annie Ross. Sua dublê de corpo para cenas de nudez foi Lorraine Peters .

Dizem que a esposa de um executivo da televisão americana viu este filme e deu a Edward Woodward seu famoso papel na série Equalizer / O Justiceiro (1985) 

O relançamento nos EUA estava programado para novembro de 1978, mas foi adiado para janeiro de 1979 devido ao infame Massacre de Jonestown que aconteceu naquele mesmo mês. Ironicamente, como o filme, o incidente também estava ligado a um culto chamado "People's Temple" e era liderado por seu carismático líder e pastor Jim Jones. Jones também morreu no incidente de suicídio em massa. No total, um número impressionante de 938 pessoas morreram no massacre, que permaneceu como o maior número de fatalidades de cidadãos americanos até os ataques de 11 de setembro de 2001.

Em uma entrevista de 2008, o diretor Robin Hardy disse que não foi Jane Jackson ou Lorraine Peters (independentemente da alegação do diretor musical Gary Carpenter) que eles filmaram nuas de costas durante a infame cena de dança nua de Britt Ekland, foi uma stripper que ele contratou em Glasgow, Escócia, que lembrava vagamente Ekland. Ele disse: "Tivemos que encontrar alguém bem rápido. A garota que encontramos em um clube foi prometida de volta no dia seguinte para o lugar em que ela estava se apresentando. "Para minha angústia, descobri que ela ainda estava com a equipe, se divertindo, duas semanas depois".Ekland disse, em uma entrevista, no Friday Night With Jonathan Ross da BBC1, que essa é a história que ela ouviu também. Ekland disse que não estava nada satisfeita com sua dublê de corpo e desejou ter se sentido confiante o suficiente para mostrar tudo. Ela confirmou que estava grávida durante as filmagens, mas negou rumores de longa data de que essa era a verdadeira razão pela qual ela se recusou a se despir, alegando que não sabia que estava grávida na época.

Christopher Lee ofereceu a Peter Cushing o papel principal do Sargento Howie. Ele recusou devido a conflitos de agenda.

As maçãs têm destaque na mitologia celta e podem ter dado nome a "Avalon", no mito arturiano.

A cena de nudez com as meninas em Stonehenge foi filmada com as atrizes usando trajes transparentes. Isso é mais aparente na foto parada, onde a parte inferior dos trajes é visível para aqueles que estão de frente para a câmera.

Robin Hardy mais tarde escreveu e dirigiu a sequência espiritual "A Árvore de Palha" (2011), com Christopher Lee em mente para o papel principal. Mas por causa de uma lesão que sofreu durante a produção de "A Inquilina" (2011) , Lee não conseguiu aceitar e, em vez disso, assumiu um papel menor como um personagem listado nos créditos simplesmente como "Velho"; há um debate contínuo sobre se era ou não a intenção de ser Lord Summerisle.

O filme se passa de 29 de abril a 1º de maio de 1973.

De acordo com um artigo de 2001 no site britânico Independent, Britt Ekland deu as costas para The Wicker Man, recusando-se por anos até mesmo a falar sobre isso. "As pessoas não eram realmente legais umas com as outras", ela diz agora. "Era cada um por si. E se você engana e mente para as pessoas, isso cria um sentimento ruim em todos os lugares." As causas das queixas de Ekland são duplas. A primeira é sua raiva por ter sido "secretamente" substituída durante a sequência de dança nua, com "uma modelo com nádegas grande" sendo trazida para fazer as tomadas depois que ela permitiu que o diretor a filmasse nua apenas da cintura para cima. Pior, Ekland alega que foi dublada contra sua vontade. "Eu fiz um sotaque escocês e eles não gostaram, então trouxeram [a cantora de jazz] Annie Ross para o estúdio e ela dublou minha voz. Foi a única vez na minha carreira que não usei minha própria voz." (Curiosamente, embora a voz na tela não se pareça em nada com a de Ekland, o editor Eric Boyd-Perkins insiste que nem ele nem seu técnico de som dublaram nada mais do que uma música.

Os criadores do filme supostamente estudaram vários livros sobre paganismo para garantir alguma autenticidade ao que foi retratado. No final, muitas das ideias usadas no filme derivaram de "The Golden Bough" (1890) do antropólogo James George Frazer (1854-1941). Frazer acreditava que "as religiões antigas eram cultos de fertilidade que giravam em torno da adoração e sacrifício periódico de um rei sagrado". Uma crença que é aludida nos rituais do filme.

Em setembro de 2019, o Channel Four (Reino Unido) exibiu o "Final Cut", em uma versão restaurada. Ou para ser mais preciso, as digitalizações restauradas dos negativos da versão sobrevivente, que o StudioCanal, a empresa sucessora da EMI-British Lion, conseguiu digitalizar e que foram previamente remontadas com as cópias sobreviventes dos outros elementos. 

O cenário do filme é a ilha fictícia de Summerisle, supostamente localizada nas Hébridas. Há mais de cem ilhas neste arquipélago, mas apenas 51 ilhas são realmente habitadas.

O diretor Robin Hardy queria originalmente Michael York para o papel do Sargento Howie. Quando ele não estava disponível, David Hemmings foi considerado antes que o roteirista Anthony Shaffer e o produtor Peter Snell recomendassem Edward Woodward, que sempre foi a primeira escolha de Snell para interpretar o papel.

Este filme também é conhecido como "o Cidadão Kane dos filmes de terror" pela revista de cinema "Cinefantastique"

O filme é vagamente baseado no romance "Ritual" (1967) de David Pinner. Pinner alega que originalmente pretendia criar um roteiro para um filme, mas depois retrabalhou a ideia no romance.

Proibido por muitos anos pelo conselho de censura do apartheid sul-africano.

Este filme foi inspirado em uma gravura chamada "The Wicker Image" na Britannia Antiqua Illustrata de Aylett Sammes em 1676. Algumas pessoas duvidaram da existência histórica de The Wicker Man, sugerindo que ele veio da propaganda romana de pessoas como Júlio César.

Os executivos de publicidade da empresa ficaram horrorizados com o final do filme e queriam que o roteirista Anthony Shaffer e o diretor Robin Hardy refilmassem a cena.


Sobre o Final (se não assistiu o filme, não leia)

Howie não recebeu a carta anônima para investigar o desaparecimento da jovem, ele foi influenciado a ir na ilha, pois era a vítima perfeita para o sacrifício: um devoto da religião que destruiu o paganismo Celta. Ele também se revela, casto, virgem, quando diz que está se guardando para a futura esposa e que se casará em breve. O sacrifício de uma virgem (ou um virgem) era necessário. Mantê-lo na ilha atrás de um mistério também, até a cerimônia da colheita. Os rituais sendo mostrados a Howie é uma afronta de uma religião contra a outra. Ou seja, Howie estava fora escolhido para o sacrifício mesmo antes de entrar na ilha. Quem o escolheu é algo que o filme deixa em aberto.


Cartaz:






Christopher Lee e Britt Ekland









Maude Adams , Roger Moore e Britt Ekland em 007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro










Rod Stewart  & Britt Ekland no video Tonight's the Night (Gonna Be Alright)




Rod Stewart  & Britt Ekland no video Sailing




Rod Stewart e Britt Ekland no promo francês Tonight's the Night 



Filmografia Parcial:

Edward Woodward (1930-2009)





Becket, o Favorito do Rei (1964), Dólares de Sangue (1969), O Sanguinário (1972), As Garras do Leão (1972), O Homem de Palha (1973), A Invasão dos Cães de Guerra (1982), Amor Sem Fronteiras (1983), Merlin e a Espada (1983), Enquanto Existir Esperança (1984), Um Conto de Natal (1984), Rei David (1985), The Equilizer / O Justiceiro (seriado 1985–1989), Mister Johnson - No Coração da África (1990), Conspiração Sangrenta (1995), La Femme Nikita (série 2001 - 4 epsódios), Chumbo Grosso (2007)


Christopher Lee (1922-2015)





Falcão dos Mares (1951); O Pirata Sangrento (1952); A Maldição de Frankenstein (1957); O Vampiro da Noite (1958); O Cão dos  Baskervilles (1959); A Múmia (1959); Hércules no Centro da Terra (1961); A Deusa da Cidade Perdida (1965) ;As Profecias do Dr Terror (1965); Drácula, o Príncipe das Trevas (1966); Grite, Grite Outra Vez! (1970); Conde Drácula (1970); Expresso do Horror (1972); Os Três Mosqueteiros (1973); Os Quatro Mosqueteiros - A Vingança de Milady (1974); 007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro (1974); Uma Filha para o Diabo (1976); Aeroporto 77 (1977); Círculo de Ferro (1978); 1941 - Uma Guerra Muito Louca (1979); Capitão América 2 (1979); Olho Por Olho (1981); A Mansão da Meia-Noite (1983); Grito de Horror 2 (1985); A Volta dos Mosqueteiros (1989); Gremlins 2: A Nova Geração (1990); Loucademia de Polícia 7: Missão Moscou (1994); A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (1999); O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel (2001); Falando com os Mortos (2002); Star Wars: Episódio II - Ataque dos Clones (2002); O Senhor dos Anéis: As Duas Torres (2002); O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2003); Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith (2005); A Bússola de Ouro (2007); Caça às Bruxas (2011); A Invenção de Hugo Cabret (2011); O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos (2014).

Britt Ekland





Saudades de um Pracinha (1960); O Sétimo Mandamento (1961); Totó, O Comandante (1963); Ladrões de Sobra (1966); Dois Homens Iguais (1967); Quando o Strip-Tease Começou (1968); A Fúria dos Intocáveis (1969); Stiletto (1969); Carter, o Vingador (1971); O Asilo do Terror (1972); Noite Interminável (1972); O Estranho Mundo de Baxter (1973); O Homem de Seis Milhões de Dólares: Vinho, Mulheres e Guerra (1973);  O Homem de Palha (1973);  O Último Desafio (1974); 007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro (1974);  High Velocity (1976);  Traficantes de Escravos (1977); Os Incríveis Wallendas (1978); Pânico na Torre (1980); Férias da Pesada (1985); Escândalo: A História que Seduziu o Mundo (1989); Cold Heat (1989); The Children (1990); Sök (2006)


Fontes:

Rue Morgue

Revista SFX

Fantasy Empire

Starburst Magazine 

Jornal O Globo

IMDB

Jornal do brasil

Revista SET

Revista Cinemin


3 comentários:

  1. Luís, td bem?
    Fico feliz que o acesso ao blog tenha se regularizado. Se foi apenas comigo e com uns pouco não importa. Bola pra frente.
    Sempre associei O Homem de Palha a uma aura de cult, provavelmente pelos comentários e referências já feitos a ele. Claro, mas não da maneira elucidativa que vc coloca aqui para nós: conta o essencial sem explicitar a obra. Parabéns.
    Olha, pena não tê-lo assistido. Aparecia nas locadoras, mas foi só lá que o vi. Engraçado, me lembrei daquela música do Kid Abelha: “assisto filmes pela crítica do leitor… “. Sim, pra mim ele entrou nessa categoria.
    A presença de Britt Ekland na tela deve ter sido bem — como direi? — quente, não é? Rapaz, só a vi em Saudades de um Pracinha, essa é boa!
    E nunca vi também Cristopher Lee tão cabeludo, irreconhecível.
    Uma dúvida que me vem á memória: houve um episódio de Arquivo X que lembra um pouco a estória de O Homem de Palha, não houve?
    E me diga apenas onde vc acha que podemos encontrar esse filme, ok?
    Um grande abraço. Belo trabalho, aqui e no Face.

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  2. Olá Mario. Tudo bem ?
    Com a nova publicação parece que tudo voltou ao normal. Bem, é aquilo que volta e meia acontece: a plataforma modifica alguma coisa, não explicada nada e não responde perguntas. O que quer que tenham feito, reverteram. A forma como você vê o blog, é diferente da minha. Quem posta, vê uma configuração diferente. São apenas títulos e campos, só quando coloco visualizar como Blog é que consigo ver. E para saber se mudou algo, tenho que ir em todos os campos: postagem, mensagens, comentários, layout ... e seu sub-itens e tentar lembrar se tem algo de diferente, marcado ou desmarcado. Mas, como você bem disse, o importante é que se resolveu. E o mais importante é que você não abandonou o blog. Obrigado.
    O Homem de Palha foi algo curioso, estava vendo no Ok RU alguns filmes e me deparei com o filme. Vi ou não vi? Fui na minha lista e não constava. Teria esquecido de adicionar ? (eu uso o ant movie catalog para cadastrar os filmes vistos) Ao assistir, percebi que não tinha visto afinal, mas por algum motivo me lembrei do final e não foi por causa do filme de Nicholas Cage. O provável: assisti o final do filme, em alguma época, na tv a cabo.
    Olha, eu também assistia os filmes pela críticas semanais dos jornais Globo, JB. Isto É e Veja. Época em que a gente se obrigava a ler. Claro que tinha Cinemin, Set , Video News, Guias de filmes e programas da TV. Às vezes relendo algumas críticas antigas, percebo como tinham craques em comentários e como tinham uns infelizes que faziam sempre críticas ruins.
    Olha, não reconheci a Britt de imediato. Eu fiquei olhando e sabia que a tinha visto em algum filme, achava que era da Hammer. Em uma cena, percebi que era do 007. A tal cena em que aparece nua deve ter gerado um problema, porque até hoje a atriz parece se ressentir. O nu frontal (parte de cima) é dela, as costas entram em duas especulações: teria sido uma dublê de corpo ou teria sido a tal stripper. Acredito que as duas fizeram a cena, mas como muito do material se perdeu não saberemos qual foi que entrou na montagem (apesar de não colocar aqui na postagem porque não pude comprovar se era verdade - o boato era de que a mulher de um dos produtores se indignou ao assistir ao filme e o marido teria tentado se livrar do material - dizem que Roger Corman teria uma cópia na época para fazer a edição e a partir daí recuperou-se uma grande parte - apesar de constar em revistas de cinema da época , ninguém afirmou ou comprovou tal fato). Interessante como essa obra causou tanto furor na época.
    Christopher Lee realmente ficou muito diferente e até sua interpretação é diferenciada.
    Quanto a Arquivo X, não me lembro desse episódio, talvez se tivesse visto o filme antes da série reconheceria a homenagem. Ainda estou me devendo maratonar essa série completa novamente. Estava na plataforma da Amazon, mas retiraram. Me lembro que ficava ansioso pelo próximo capitulo semanal e desesperado que uma nova temporada estreasse logo. Só não consegui assistir toda essa nova série lançada recentemente. Para mim eles perderam o toque de midas.
    Bom é isso. Devo publicar amanhã ou depois um filme que vi na teve e que sempre ficava na lembrança (revi hoje depois de quase 4 décadas) e vou colher as informações técnicas. Vou até o sono me derrubar.
    Quanto ao face é mais tranquilo, e gosto de postar algumas coisas que fogem um pouco daqui. Muito obrigado por mais este comentário e até a próxima. Um grande abraço.

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  3. Luís
    Muito legal como vc anota os filmes que já assistiu. Já soube de outro cinéfilo que faz o mesmo. De certa maneira, lembra um diário pessoal, pois afinal registra seu sentimento em um dado momento da vida. Um privilégio que poucos têm, certamente.
    Reli algumas Sets recentemente e… me decepcionei. Eram do 1/3 final da revista e talvez as mais antigas sejam melhores. A ver.
    Farei o mesmo com as Cinemin.
    Quanto a Arquivo X, poderíamos escrever páginas aqui e não esgotaríamos o assunto. Foi um fenômeno e não foi de graça, tinha qualidade. Agradeço por ter sido um fã e poder ter acompanhado a série em todos os seus melhores momentos: me emocionei muito e foi super instigante. Sabia que eu tenho um poster com o disco voador escrito “A verdade está lá fora”? Igualzinho aquele da parede do Mulder. HaHaHa!
    Luís, continue seu bom trabalhe, faz muita diferença na vida de seus leitores.
    Um abraço!

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