terça-feira, 11 de janeiro de 2022

O GAVIÃO DO MAR / THE SEA HAWK (1940) - ESTADOS UNIDOS

UM DOS MELHORES DO GÊNERO

Século XVI. Espanha e Inglaterra estão em um momento de tensão e a Rainha Elizabeth I (Flora Robson) é advertida que o Rei Filipe II de Espanha (Montagu Love) pode estar tramando uma invasão e conquista de seu território. Apesar de manterem uma relação cordial, o capitão corsário  Geoffrey Thorpe (Errol Flynn) saqueia um navio espanhol que levava ouro e joias, além de libertarem os prisioneiros e levarem em seu barco todos os ocupantes, em especial o  embaixador Don José Alvarez de Cordoba (Claude Rains) e sua sobrinha Doña Maria (Brenda Marshall). Geoffrey se encanta pela bela jovem que, incialmente, o repudia por considerá-lo um simples bandido. Diante do protesto de Don José, Elizabeth I repreende publicamente Geoffrey e o adverte que tal prática implicará em morte, mas, secretamente, suspeita dos planos de Filipe permitindo que o pirata empreenda um ousado plano: navegar até o México e roubar um grande carga de ouro que os espanhóis vem confiscando dos Astecas. Geoffrey parte, secretamente, para o local sem saber que seus planos foram descobertos e que ele e toda a sua tripulação serão capturados e sentenciados, para desespero da Maria, que, após ter suas joias devolvidas pelo pirata descobriu-se apaixonada. 

Clássico capa e espada (apesar de piratas não usarem capas), O Gavião do Mar é tido como um dos melhores trabalhos de Erroll Flynn em parceria com o diretor húngaro, naturalizado estadunidense, Michael Curtiz (Mihaly Kertèsz). E, para entender o filme, precisamos entender o contexto em que ele foi criado. Ou seja, não é apenas um filme sobre piratas. Os produtores da (americana) Warner resolveram transformar a história de Rafael Sabatini, “The Sea Hawk”. O Roteirista Howard Koch (1901–1995) foi instruído a escrever o filme como uma mensagem pro-Inglaterra, que andava em seu primeiro ano de guerra contra a Alemanha.  Koch então  pegou uma historia do co-roteirista Seton I.Miller (1902–1974), sobre o capitão (corsário) Francis Drake, chamada "Beggars of the Sea” e misturou-a com a de Sabatini criando, assim, um novo argumento sobre pirataria na qual colocaram o capitão Geofrey ao lado dos ingleses lutando contra os desígnios imperialistas  do ambicioso Filipe de Espanha, que seria nada mais do que uma  analogia com a situação vivida naquele momento: os ecos da guerra que chegavam da Europa começavam a preocupar os Estados Unidos. E as analogias entre o rei espanhol e Hitler - preparando suas forças para invadir a Inglaterra são claras (ainda que não possam ser realmente comparadas), por força do já dito momento histórico. E a rainha, como que se transformando em uma espécie de Churchill, do século XVI, também pode ser percebida. Assim como a Inglaterra de Churchill, a de Elisabeth I não possuía um contingente bélico equiparável ao do inimigo; e em uma cena em que o monarca da Espanha olha para um mapa do mundo, relatando seus planos para conquistar tudo e se enfurecendo contra a Inglaterra como "uma ilha insignificante e rochosa" que está em seu caminho.

Os idos dos anos 40 eram uma época em que existiam poucos heróis, filmes de pirataria preenchiam com sucesso devastador  a necessidade de ação e aventura, das plateias do mundo inteiro. Era a Época de Ouro de Hollywood. O sucesso de “Capitão Blood” (1935) elevou imediatamente Erroll Flynn ao estrelado, aos 26 anos, e fez com que a Warner rodasse outro capa-espada baseado em livro do anglo-italiano Rafael Sabatini (que teve outras obras adaptadas também para o cinema como “Scaramouche” (1952) e o “Cisne Negro” (1942)). E o investimento foi alto: foram construídas em escala natural (e claro, com uso também de maquetes) duas galeras do século XVI / XVII que entram em combate e nos apresentam eletrizantes cenas de batalha naval. Podemos destacar também  a emboscada de Flynn e seus homens no pântano, além do duelo final com o vilão Lord Wolfingham (Henry Daniel). E, o melhor, é percebemos que não havia efeitos de digitalização para criar os barcos, a Warner inaugurou um novo galpão com tanques apropriados com um milhão de galões de água morna, capaz de reproduzir ondas e tempestades. E era absolutamente comum. Podemos adicionar à produção a ótima música de Erich Wolfgang Korngold indicada ao Oscar e a fotografia (em preto e branco) expressionista de Sol Polito. Nos anos 90 houve um movimento de colorizar vários filmes e O Gavião do Mar foi um deles. A colorização é uma excelente estratégia para alcançar um novo público avesso aos filmes “velhos”, mas precisamos ter em mente que um filme em preto e branco é projetado para ter a iluminação adequada aquele formato. A colorização tira esse brilho. E há a interessante utilização de tom sépia nas cenas do Panamá.

Quanto ao elenco, Errol Flynn sempre foi muito bem nos filmes de capa e espada, seja em um castelo, seja em um navio pirata; um tipo de herói explorado pelo cinema americano desde os primeiros filmes (mudos) de Douglas Fairbanks. Flynn virou sinônimo de pirataria: ágil e hábil para as cenas acrobáticas e duelos de espada. Era o pirata por excelência.  E a dupla Curtiz-Flynn fez treze filmes juntos, entre eles “Capitão Blood”, “Carga da Brigada Ligeira” e “As Aventuras de Robin Hood”. Claude Rains (Don Jose Alvarez) convenceu como um aristocrata espanhol assim como convenceu como o capitão francês no filme “Casablanca” (talvez o maior sucesso do diretor Michael Curtiz). A “Elizabeth” de Flora Robson (1902-1984) muito pouco ou quase nada tinha a ver com a que Bette Davis interpretara, um ano antes em "Meu Reino por Amor", também de Curtiz, com Flynn vivendo o conde de Essesx, amor impossível da rainha. Desta feita, só há um amor platônico. Mas seu papel de “rainha que finge que não aprova” que a galera inglesa “Albatrós” combata os espanhóis a seu serviço lhe caiu como uma luva. Inclusive na versão do filme lançada na Inglaterra, a rainha tem um discurso antinazista condenando a ambição das grandes nações: "Quando a ambição de um homem quer engolfar o mundo, é uma solene obrigação dos homens livres defender sua liberdade, e o solo onde vivemos". A atriz Brenda Marshall (futura senhora William Holden) fez a sobrinha do espanhol Don Jose de um modo bem doce, típico dos anos 40, mas que agrada muito aos que gostam de produções dessa época. Henry Daniel tem um confronto (obrigatório) de espadas contra Flynn que resgata aquela nostalgia de quem procura essas produções. Quanto ao diretor Curtiz, fez mais de 100 filmes em 35 anos de carreira, dirigiu, logo na estreia hollywoodiana, Bette Davis e Spencer Tracy em “O Gênio do Mal”. Em 1947 deu a Joan Crowford o Oscar por “Alma em Suplicio” que Bette Davis poderia ter recebido senão tivesse recusado o papel. Encerrou a trajetória em 1961 com John Wayne em “Os Comancheros”. E dirigiu o filme símbolo de Hollywood: “Casablanca”.


Indicado a 4 Oscars, O Gavião do Mar até hoje é celebrado como um dos melhores filmes do gênero. Uma pena que seja outro daqueles filmes relegados a quem garimpa na internet, pois é uma produção que ainda agrada nos diais atuais para quem era criança ou adolescente entre os anos 70 e 90 (início) quando era exibido na Sessão da Tarde (foi também na TV Tupi) e  nas madrugadas da Globo e, claro, para quem os assistiu no cinema. Um filme que merecia novas exibições por parte das emissoras seja em preto e branco ou colorizado.

 

Trailer:




Curiosidades:

Basil Rathbone, que já havia lutado com Errol Flynn em O Capitão Blood (1935) e As Aventuras de Robin Hood (1938), recusou o papel de Lord Wolfingham;

 Disponível, até o presente momento, no YOUTUBE em versão legendada;

Em 1943, um cinema de Detroit exibiu este filme com aromas, incluindo o cheiro de alcatrão para invocar o ambiente de um navio de madeira;

Henry Daniell não sabia esgrimir. O duelo clímax teve que ser filmado usando um duplo e habilidoso entrecortado; 

As cenas da carruagem de Dona Maria (Brenda Marshall) viajando pelo campo foram tiradas de David Copperfield (1935). O filme teve que ser escurecido para disfarçar o fato de que a carruagem retratada era claramente muito moderna para o cenário elisabetano deste filme;

Os figurinos lindamente elaborados foram feitos para o filme de Errol Flynn, Meu Reino Por um Amor (1939). Reutilizá-los economizou uma enorme quantia de dinheiro para a Warner Brothers, já que os figurinos foram muito pesquisados, meticulosamente criados e muito caros; 

A Warner Brothers construiu um enorme palco então conhecido como Palco Marítimo. Tinha um tanque interno que podia ser inundado. O palco era grande o suficiente para abrigar dois veleiros de tamanho normal posicionados lado a lado. Um mecanismo de pano de fundo especialmente construído simulava realisticamente as ondas. O palco, numerado 21, era, na época, o maior palco sonoro do lote da Warner Brothers e o segundo maior em Hollywood, perdendo apenas para o “Stage 15” da MGM. O Palco Marítimo foi destruído por um incêndio em 1951;

O papel de Doña Maria foi destinado a Olivia de Havilland, mas ela estava cansada de estar em filmes de “swashbuckling movies” (subgênero do gênero filme de ação, muitas vezes caracterizado por luta de espadas e personagens heroicos aventureiros. e aceitou outra oferta, então Brenda Marshall foi chamada para substituí-la;

Dame Flora Robson não estava disposta a assumir o papel da rainha Elizabeth I por causa de uma oferta de teatro que chegou a ela na mesma época. O diretor Michael Curtiz finalmente a convenceu a fazer o filme, prometendo filmar suas cenas primeiro para que ela pudesse assumir o papel no palco;

A essa altura, Errol Flynn era a principal estrela masculina do estúdio, trazendo mais bilheteria do que qualquer outro na lista, mas ele sentiu que não recebeu o mesmo tratamento respeitoso que alguns de seus colegas. Flynn sempre se sentiu maltratado pelo estúdio e estava em desacordo frequente com Jack L. Warner, que dirigia a operação da Costa Oeste. Warner, por sua vez, estava cansado dos constantes problemas que tinha com sua estrela. Tentando assustá-lo, o estúdio testou o ator contratado Dennis Morgan para o papel, mas nunca seria o filme de outra pessoa além de Flynn - e ele sabia disso;

Flora Robson anteriormente interpretou a rainha Elizabeth I em "Fogo Por Sobre a Inglaterra" (1937), que também retratou a Armada Espanhola;

Este filme é uma versão da história de Seton I. Miller "Beggars of the Sea", e como tal é radicalmente diferente do romance e filme original "Sea Hawk" (The Sea Hawk (1924));

Este filme foi colorido digitalmente em 1991. Versões coloridas foram transmitidas na televisão americana e distribuídas em VHS, mas apenas as versões em preto e branco, editadas (uma hora e quarenta e nove minutos) e restauradas/sem cortes (duas horas e sete minutos), foram lançadas em formatos de DVD. Atualmente, não há planos para lançar a versão colorida digitalmente em DVD;

Devido à falta de um palco grande o suficiente para acomodar os navios em grande escala usados ​​na produção, o estúdio construiu um novo palco que cobria um tanque de água de lago artificial especialmente construído. Os navios tinham cento e sessenta e cinco pés e cento e trinta e cinco pés e estavam cercados por água de doze pés de profundidade;

Lord Wolfingham, o vilão deste filme, foi baseado em Lord Francis Walsingham - uma calúnia infeliz para um grande patriota. Lord Walsingham era um dos conselheiros mais próximos da rainha Elizabeth I e nunca a teria traído;

Este foi um dos filmes favoritos de Winston Churchill;

Este filme é o filme pirata em preto e branco que Sloth (John Matuszak) assiste na televisão em “Os Goonies” (1985);

Estreia no cinema, sem créditos, de Whit Bissell (Guarda do Portão na Entrada do Palácio). Bissell fez o General Kirk no seriado "Túnel do Tempo";

Muitas das cenas de batalha foram tiradas do filme de Errol Flynn, Capitão Sangue, de 1937;

A cena na "galera espanhola com escravos remadores" lembra a cena de Charlton Heston em Ben Hur, feito anos depois;

O filmes feitos pela dupla Curtiz-Flynn: A Noiva Curiosa (1935); O Capitão Blood (1935); A Carga de Cavalaria Ligeira (1936); O Homem Perfeito (1937); As Aventuras de Robin Hood (1938); Meu Reino Por um Amor (1939); Uma Cidade que Surge (1939); Caravana de Ouro (1940); O Gavião do Mar (1940); A Estrada de Santa Fé (1940);  Demônios do Céu (1941); Show-Business at War (1943 - documentário) e Mademoiselle Fifi (1949); 

Flora Robson foi indicada ao Oscar pelo filme Mulher Exótica (1945);

O nome de batismo de Brenda Marshall é Ardis Ankerson;

Errol Flynn faleceu aos 50 anos de ataque cardíaco;

Brenda Marshall faleceu aos 76 anos em decorrência de um câncer de garganta;

Claude Rains foi indicado quatro vezes ao Oscar: A Mulher Faz o Homem (1939); Casabalnca (1942);  Vaidosa (1944); Interlúdio (1946). O ator faleceu aos 77 anos em decorrência de uma hemorragia abdominal;

Flora Robson faleceu aos 82 em decorrência de um câncer;

Henry Daniell (Charles Henry Pywell Daniell) faleceu aos 69 anos de ataque cardíaco.



Cartazes:








Filmografia Parcial:

Errol Flynn  (1909–1959)







A Noiva Curiosa (1935); O Capitão Blood (1935); A Carga de Cavalaria Ligeira (1936); Luz de Esperança (1937); O Príncipe e o Mendigo (1937); O Homem Perfeito (1937); As Aventuras de Robin Hood (1938);  Amando Sem Saber (1938); Patrulha da Madrugada (1938); Meu Reino Por um Amor (1939); Uma Cidade que Surge (1939); Caravana de Ouro (1940); O Gavião do Mar (1940); A Estrada de Santa Fé (1940); Demônios do Céu (1941); O Intrépido General Custer (1941); Fugitivos do Inferno (1942); O Ídolo do Público (1942); Perseguidos (1943); Um Punhado de Bravos (1945); Cidade sem Lei (1945); Mansão da Loucura (1947); Sangue e Prata (1948); As Aventuras de Don Juan (1948); A Glória de Amar (1949); Aventuras do Capitão Fabian (1951); Contra Todas as Bandeiras (1952); Minha Espada, Minha Lei (1953);  Ousadia de Valente (1954); O Príncipe Negro (1955); E Agora Brilha o Sol (1957); O Gosto Amargo da Glória (1958); Raízes do Céu (1958); Cuban Rebel Girls (1959)

 

Claude Rains (1889–1967)







O Homem Invisível (1933); Crime Sem Paixão (1934); Corações Divididos (1936); O Príncipe e o Mendigo (1937); As Aventuras de Robin Hood (1938); Tornaram-me um Criminoso (1939); Filhas Corajosas (1939); Quatro Esposas (1939); O Gavião do Mar (1940); Que Espere o Céu (1941); O Lobisomem (1941); Casablanca (1942); O Fantasma da Ópera (1943); Passagem Para Marselha (1944); César e Cleópatra (1945); Interlúdio (1946); Neve e Sangue (1950); O Corsário Maldito (1951); Lisboa (1956); O Vale das Paixões (1959); O Mundo Perdido (1960); O Planeta dos Desaparecidos (1961); Lawrence da Arábia (1962); A Maior História de Todos os Tempos (1965) 

  

Flora Robson (1902–1984) 







A Rainha Imortal (1934); Fogo Por Sobre a Inglaterra (1937);  Adeus ao Passado (1937); O Morro dos Ventos Uivantes (1939); Não Estamos Sós (1939);  Homens Marcados (1939); O Gavião do Mar (1940); A Ilha dos Amores (1941); Mulher Exótica (1945); César e Cleópatra (1945); Narciso Negro (1947);  Sarabanda (1948); Heróis de Malta (1953); Romeu e Julieta (1954); Por Amor Também se Mata (1958); 55 Dias em Pequim (1963);  Os Rifles de Batasi (1964); Esses Maravilhosos Homens e suas Máquinas Voadoras (1965);  O Olho do Diabo (1966); Tortura de um Pesadelo (1970); As Aventuras de Alice no Mundo das Maravilhas (1972); Dominique (1979); Fúria de Titãs (1981)


Brenda Marshall (1915–1992)







A Ilha Sinistra (1939); Agente de Espionagem (1939); O Gavião do Mar (1940); A Mulher e o Dinheiro (1940); Ao Sul de Suez (1940); Caminhando nas Sombras (1941); Mulher Fatídica (1941); Corsários das Nuvens (1942); Mercado Negro (1942) Paris nas Trevas (1943); Pesadelo Horrível (1946); Abutres Humanos (1948); Pista Cruenta (1950)


Henry Daniell (1894–1963)







Ciúmes (1929); O Segredo de Lady Helen (1936); A Dama das Camélias (1936);  Madame X (1937); Maria Antonieta (1938); O Gavião do Mar (1940);  O Grande Ditador (1940); Núpcias de Escândalo (1940); Ceia Fatal (1941); 4 Valetes e uma Dama (1942); Castelo do Deserto (1942);  Sherlock Holmes e a Voz do Terror (1942); Uma Aventura em Paris (1942); Horas de Tormenta (1943); Jane Eyre (1943) O Túmulo Vazio (1945); Capitão Kidd (1945); O Filho de Robin Hood (1946); Sonata de Amor (1947); O Exilado (1947); Atlântida, O Continente Perdido (1949); O Segredo de Saint Ives (1949); A Rainha dos Piratas (1950); O Egípcio (1954); O Filho Pródigo (1955); Diana da França |(1956) Sede de Viver (1956); E Agora Brilha o Sol (1957) A História da Humanidade (1957); Testemunha de Acusação (1957); Da Terra à Lua (1958); O Mistério das Caveiras (1959); Viagem ao Fundo do Mar (1961); Os Comancheros (1961); Cinco Semanas num Balão (1962); O Grande Motim (1962); Minha Bela Dama (1964)

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