THOR, O CÃO VALENTE
Ted
Harrison (Michael Paré) está com sua namorada Marjorie (Johanna Marlowe), no
Nepal, quando ambos são atacados por uma gigantesca criatura, meio homem e meio
lobo. Sua namorada é morta, mas Ted consegue matar, mesmo ferido, a criatura.
Meses depois Janet (Mariel Hemingway) e seu filho pequeno, Brett (Mason
Gamble), ficam sabendo que Ted voltara há 3 meses para os Estados Unidos e que
deseja revê-los. A dupla vai ao seu encontro acompanhada de Thor, um belo
pastor alemão. Enquanto a Irmã e sobrinho matam as saudades, Thor fita Ted e
percebe algo que o deixa transtornado.
Lua
Negra (Bad Moon) é um filme de 1996 com um enredo interessante, mas que não
convenceu boa parte da crítica (especializada e internet), colhendo análises
negativas sobre a produção. Particularmente vejo-o com bons olhos e certo
saudosismo da época que se alugava em VHS. Chegou até passar na Tv com o título
“Na Lua Cheia”. O filme tem um argumento muito interessante, mas, curiosamente,
mal explorado.
O diretor Eric Red, que foi o responsável por escrever dois ótimos
filmes, o original “A Morte Pede Carona” e um dos melhores filmes de vampiros
dos anos oitenta “Quando Chega a Escuridão”, entregou um produto abaixo das
expectativas, mas ainda assim um filme bem divertido de ser assistido. Aqui Red
não escreveu a estória, apenas adaptou-a do livro “Thor” do escritor Wayne
Smith. No livro tudo é contado em narração, do ponto de vista do animal, e
muitos elogiam o livro. Fazer uma adaptação nesse estilo não funcionaria. O
diretor pegou o livro e desenvolveu livremente o roteiro. O resultado é que
confundiu muitas pessoas. A maioria se lembra do filme como o bravo cão que
enfrenta a criatura.
Sem
dúvida. Este Thor não tem o seu martelo, mas tem amor e dedicação
incondicionais à sua família. Se tiver que se sacrificar por ela, o fará. É um
filme sobre um cão e não sobre lobisomem, mas que ficou mal escrito e passou a ideia contrária. Tudo bem se a ideia era fazer um filme sobre lobisomem, laços
familiares e um cão. Funcionou? Sim, de certa forma. A direção é eficiente, os efeitos, a cargo Steve Johnson, ficaram ótimos o que nos brindou com uma “bela”
e selvagem concepção da criatura (a não ser um momento da transformação no
filme). Outro achado é a trilha musical de Daniel Licht, perfeitamente adaptada
ao contexto.
Quanto
aos atores, muitos acham que eles estiveram abaixo de seus potenciais. Vejo
aqui que fizeram o que o roteiro mandava e não fizeram feio. Michael Paré
("Ruas de Fogo" e "Projeto Filadélfia") fez bem o homem
atormentado e perigoso que carrega o que chama de “doença”, não uma maldição, e que
vê em Thor um inimigo que precisa ser eliminado. Mariel Hemingway
(“Superman IV” e “A Primeira Filha”) tenta passar alguma dramaticidade. Seu
ponto alto fica no início quando tem que lidar com um trapaceiro que incita
Thor a atacá-lo para pedir indenização e também perto do final. Mason Gamble (mais
lembrado por “Denis – O Pimentinha”) ainda estava muito novo, mas deu conta do
recado.
Agora,
a grande estrela do filme é Thor (ou primo, seu nome original). A direção de
Eric Red conseguiu extrair ótimos takes do animal e usá-los como se fossem
expressões faciais. Thor parece querer mostrar “o lobo sob pele de cordeiro”
que sua família reluta em perceber. Ele passa a vigiar os passos de Ted, tenta
impedir de se aproximar de seus donos e marca seu território. Um dos grandes
momentos do filme é quando Ted arruma um jeito de se livrar de Thor e o animal
fica transtornado ao ser levado. A cena é muito real e mostra o amor de um cão
aos seus donos. O animal me lembrou um antigo seriado que passava no SBT:
"Joe, o Fugitivo", um cão das forças armadas acusado de atacar seu
dono. Ele foge e cruza os Estados Unidos ajudando pessoas, com o
seu dono tentando recuperá-lo.
O filme tem furos? Tem e muitos, basta a gente rever que
aparecem na nossa frente. Ted tem um trailer, mas não tem carro para puxá-lo
(não aparece em cena). Depois se muda para o terreno em frente a casa da irmã
que fica no alto e não tem como um carro ter deixado o trailer ali. (Será que
ele se transformou e levou o trailer nos braços até o local?). Outra
curiosidade é a reportagem, ao vivo, que fala dos mortos e aparece ao fundo o
trailer de Ted que está, naquele momento, no quintal de Janet (resquícios do
filme “Projeto Filadélfia”, na qual um navio se desloca no tempo/espaço?).
Brincadeiras à parte, existem furos sim, que poderiam ter sido suprimidos por
uma montagem mais atenciosa.
No
cômputo geral é um filme que vale a pena ser visto. Muitos o guardam na memória
com carinho. Tem um ar de telefilme e só escapa disso pela ótima concepção da
criatura. Os anos 90 produziram bons filmes, não tanto quanto os anos 80. Este
é um bom exemplo.
Trailer:
Curiosidades (contérm spoilers):
O
filme que Ted e Brett assistem na Tv é: “O Lobisomem de Londres” (Werewolf of
London), de 1935.
Ted
não foi mordido pela criatura, bastou um enorme arranhão para passar a maldição.
Alguns segundos de sexo e sangue foram cortados da cena de abertura para evitar um aumento na restrição etária.
Os treinadores de animais do filme interpretam os oficiais de controle de animais que chegam para proteger Thor e levá-lo para o canil.
Depois de elogiar Paré e os artistas caninos, o diretor Eric Red voltou sua atenção para Hemingway. Ele disse que ela parecia interpretar o papel, "mas no final das contas eu era ambivalente em relação ao desempenho dela. De cara, descobri que Mariel era uma atriz limitada". Red disse que ela não conseguiu lidar com cenas que exigiam terror, estresse ou emoção, mas que ela era "bonita e atlética, e se movia bem e ficava bem no filme". Ele prosseguiu dizendo que ela se sentiu intimidada por Paré "porque ele estava lá para dar uma grande atuação e ela estava lá para receber um salário".
O trailer de Ted Airstream pretende sugerir uma bala de prata. "Essa é uma nuance que ninguém percebe." Eric Red afirmou.
Na cena em que Janet faz o café da manhã, seu filho Brett assiste O Lobisomem de Londres (1935) na televisão, e ele e o tio Ted discutem sobre a tradição do lobisomem. Na verdade, a tradição que Brett argumenta que "todo mundo sabe", como detalhes sobre balas de prata e wolfsbane, vem de O Lobisomem (1941), que o escritor Curt Siodmak inventou.
Tanto Michael Biehn quanto Robert Patrick fizeram lobby para o papel de Ted, mas Red escolheu Michael Paré "por causa do poder que ele tem como ator". O treinador de cães compartilhou que o conforto de Paré em se apresentar com um co-astro canino o lembrava de Jim Belushi no K-9. "Junto com Roy Scheider e Famke Janssen, Michael Paré é a melhor experiência que tive com uma estrela como diretor."
Eric Red declarou "Na minha opinião, os efeitos práticos são superiores aos efeitos digitais porque são efeitos físicos reais na frente da câmera." Não posso discutir com isso.
O filme foi orçado em $ 6 milhões, e Red ficou perfeitamente feliz com isso. O mesmo vale para o cronograma de filmagem de quarenta dias. Este é um dos raros casos em que um cineasta não diz que gostaria de ter um orçamento maior.
Ao criar o lobisomem, a missão de Eric Reds era projetar "o lobisomem definitivo". "Então ele escolheu a empresa XFX de Steve Johnson para conseguir isso porque seus efeitos animatrônics eram impressionantes e ele confiava que eles poderiam entregar um lobisomem que seria visto em close-up e em luz brilhante naquela luta final.
Perto do fim, depois que Ted (em sua forma de lobisomem) leva vários tiros de Janice, você pode ouvi-lo dizer o que parece, 'Janet, me deixe morrer.'
Dino De Laurentis foi inicialmente contratado para produzir o filme.
A aparência do lobisomem, e algumas das cenas de transformação, lembram muito os efeitos de ""Um Lobisomem Americano em Londres"
No comentário em Blu-ray, Eric Red afirmou que usou três pastores alemães durante as filmagens: Primo apareceu em todas as tomadas de perto e fez a maior parte do trabalho; uma cadela pastor alemão mais velha chamada Decca foi usada quando ele precisava fazer uma foto por cima do ombro ou se o cão estava deitado (ela era uma cadela de cinema há 10 anos); um cão pastor alemão da fronteira com a Rússia e um pastor em miniatura foram empregados na sequência final da luta com lobisomem.
Quando Janet atira no lobisomem, ela dá nove tiros de um revólver que contém apenas seis balas
Cartaz:
O Livro:
Filmografia Parcial:
Michael Paré
O Super Herói Americano (seriado 1981
a 1983); Eddie, o Ídolo Pop (1983); Ruas de Fogo (1984); Projeto Filadélfia (1984); Clube das
Mulheres (1987); Eddie, o Ídolo Pop 2 (1989); Estação 44 - O Refúgio dos
Exterminadores (1990); The Last Hour (1991); A Cidade dos Amaldiçoados (1995);
Lua Negra (1996); Acerto Final (1998); Alone in the Dark 2 - O Retorno do Mal
(2008); Ação Imediata (2009); 12 Horas (2012);
Road to Hell / Ruas de Fogo 2 (2012); Projeto Filadélfia 2 (2012); Meu Ofício é
Matar (2013); Exorcistas do Vaticano (2015);
Chamadas do Crime (2015); Os Esquecidos (2015); Rastro de Maldade (2015); O Matadouro (2016); Resgate no Oeste (2016); Conexão Escobar (2016); A destruição da Terra (2017); Renascida das Trevas (2018); In the Absence of Good Men (2017); O cara errado (2017); City of Lies (2018); Desfile de Natal (2018); Making a Deal with the Devil (2019); Once Upon a Time in Deadwood (2019); Emerald Run (2020); Invincible (2020); Alone (2020); Meu Ex-Noivo Psicopata (2021); Triassic Hunt (2021); Righteous Blood (2021); Shark Island (2021); Mind Games (2021);
Mariel Hemingway
Star
80 (1983); Temporada Sangrenta (1985); Criador (1985); Superman IV: Em Busca da
Paz (1987); Clube do Suicídio (1988); O Retorno (1992); Atormentada (1996); Lua
Negra (1996); Desconstruindo Harry (1997); A Primeira Filha (1999); O Alvo
Principal 2 (2002); Força Aérea 2 (2006); Meu Suicídio (2009); A Invasão Zumbi
(2012); Eleventh Hour: O Último Recurso (2009); A Brasileira (2013).
Mason Gamble
Dennis,
o Pimentinha (1993); Lua Negra (1996); Gattaca - Experiência Genética (1997);
O Suspeito da Rua Arlington (1999); O Jogo da Vida (2002).
Excelente filme,onde o pastor alemão Thor(primo) acaba sendo personagem principal. Já assisti inúmeras vezes desde 1996 e foi sucesso de locação na minha locadora.Hoje é um clássico do gênero merecidamente!
ResponderExcluirBoa tarde Marco.
ExcluirSem dúvida foi um filme que ficou na memória de muitas pessoas e teve, como você bem assinalou, uma carreira de sucesso nos idos do VHS. Mesmo com algumas falhas o filme tem o seu valor, pois o roteiro foi bem desenvolvido e a direção soube conduzir o filme de uma forma direta, sem muitos rodeios. Muito obrigado por comentar e volte sempre. Um grande abraço.
Você tá de brincadeira?! Esse é um dos melhores filmes que assisti na vida. Se hoje em dia eu tenho uma certa paixão por cachorros, isso se deve a esse filme. Com certeza.
ResponderExcluirBoa noite ATM.
ResponderExcluirMuitas pessoas tem esse filme com carinho na memória. Particularmente, gosto do filme, por isso o postei aqui. Cada pessoa tem um filme preferido e que legal que este seja um deles. Acredito que muitos compartilham de sua opinião. Nesse gênero, eu gostei muito de Grito de Horror e Cães de Caça (já analisados por aqui), porém esses apresentam uma temática diferente. Muito obrigado por tecer comentários e volte sempre. Um grande abraço.
Eu acho que os outros furos do filme é:
ResponderExcluir. O Ted ter se algemado os dois braços na árvore e no dia seguinte ter conseguido se soltar
. O barulho que o Ted fez enquanto estava algemado na árvore mesmo longe deveria ter chamado a atenção da Janet
. O homem que queria matar o Thor foi morto e o delegado suspeitou que o cachorro poderia ter matado o homem mas o delegado disse que lobos enormes eram os prováveis culpados pela morte do homem e de outras pessoas e também ao analisarem o corpo do homem já dava pra saber que um Pastor Alemão não seria capaz de dilacerar uma pessoa daquela forma então o delegado não deveria ter desconfiado do cachorro
. Além do Ted ter acreditado que com o amor de família pudesse encontrar uma cura isso ficou muito fantasioso
Mas mesmo assim é um ótimo filme
Olá Erinardo.
ExcluirSó agora pude acessar o blog e, tão logo vi seus comentários (e postagens), publiquei. Desculpe a demora.
Sim, o filme apresenta certas inconsistências e, provavelmente, deve-se ao roteiro. Muitas produções são feitas com tempo e orçamentos apertados, quando chega na sala de montagem os atores / as atrizes não estão mais disponíveis ou já mudaram o visual para outro projeto. Só resta montar e excluir cenas até o filme estar "pronto para consumo". Mas é um filme bem legal sim. Muito obrigado pelo comentário, volte sempre e um grande abraço.
Cinéfilos quais são os outros furos do filme?
ResponderExcluirBoa Noite. Desculpe a demora em responder. Você esqueceu de citar o seu nome.
ExcluirSegue alguns erros identificados por espectadores:
"Quando Janet e seu filho estão no carro indo para a casa de Ted, Janet diz a seu filho que Ted voltou de sua viagem por três meses. Momentos depois, porém, ao cumprimentar Ted, Janet diz que ele voltou de viagem há dois meses.
O revólver dispara oito vezes sem recarregar.
Durante a transmissão de notícias "Ao vivo", o trailer de Ted é visto estacionado na cena do crime depois que ele o trouxe para a casa de Janet.
Quando Ted chega à casa da irmã, ela o convida para jantar. Ele diz a ela que vai correr em vez disso. Isso acontece durante o dia e ele não sai até que esteja escuro lá fora, obviamente horas depois.
Nas datas que aparentemente eram de lua cheia, a lua era nova (ou quase).
Quando Janet atira no lobisomem, ela dispara nove tiros rápidos de um revólver que contém apenas seis balas.
Nos últimos minutos do filme, quando Brett pula da bicicleta e corre para dentro de casa, ele pode ser visto por trás, e é claramente um dublê de altura semelhante com uma peruca muito ruim e imprecisa.
Cada vez que ouvimos o cachorro rosnar enquanto vemos seu rosto, não há nenhum sinal visível de que o cachorro está realmente rosnando (sem dentes à mostra, sem lábios levantados).
Quando Thor morde Ted no braço depois de lutar com ele na forma de lobisomem na noite anterior, o enchimento de segurança sob a manga do tio Ted é muito perceptível.
Quando Brett está puxando a fechadura da cerca de libra, alguém vestido de preto é visível por cima do ombro atrás da cerca.
Quando Thor pula no Flopsy, um arnês (cinto de segurança) para evitar que o cachorro chegue muito perto do rosto do ator é claramente visível. Há uma alça em volta do ombro do cachorro e também no peito. O arnês não é visível segundos antes ou depois desse tiro.
Ted diz à irmã que quer se manter discreto durante sua primeira noite lá, obviamente para que ele possa ir para a floresta e se algemar a uma árvore. No entanto, se ele queria evitar machucar alguém quando se transforma à noite, por que esperou até que estivesse completamente escuro lá fora para correr para a floresta?"
Apesar dessas falhas, qual produção que não as tem?
É um filme bem legal que entrega aquilo que propõe: entretenimento.
Muito obrigado por comentar e seja bem-vindo a voltar e tecer novos comentários. Um grande abraço.
O meu nome é Luiza valeu
ExcluirO furo que você citou sobre quando o Thor pula no Flopsy o Flopsy é aquele homem que se passou por vigarista e fingiu ser mordido pelo Thor no início do filme? E você disse que o arnês (cinto de segurança) não é visível segundos antes ou depois do tiro que tiro é esse?
ResponderExcluirE o outro furo que você citou quando o Thor morde o braço do Ted você disse que o enchimento de segurança sobre a manga do Ted é muito perceptível, como assim? eu não entendi
Olá Luiza.
ExcluirObrigado por comentar e suas dúvidas são realmente pertinentes:
Flopsy é uma gíria americana para um golpista que procura provocar uma situação em que finge ferimentos para tentar conseguir dinheiro. O filme não deu nome ao personagem do ator Hrothgar Mathews na ficha técnica, colocando apenas esse termo que podemos entender apenas como "golpista". Realmente deveria ter explicado o termo, espero agora ter trazido maior esclarecimento.
Quanto a questão da mordida, o filme na época ainda não era digital como vemos nas produções atuais. As coisas eram feitas "na prática" ou de forma "manual", por isso quando o cão "morde" o braço do personagem Ted, o ator precisou de uma proteção (um enchimento) para conter a mordida do animal e não se machucar e alguns espectadores assinalaram que deu para ver por baixo da roupa. Mas isso acontecia em muitos filmes e, para mim, foi apenas um detalhe que não comprometeu a proposta do filme.
Muitas vezes os responsáveis pelo filme só percebem um erro quando já estão na sala de montagem e precisam "juntar as cenas". A montagem é o processo final e muitas vezes só se encerra tempos depois de terem terminado as filmagens. Nessa situação, os atores / atrizes podem não estar mais disponíveis (trabalhando em outros filmes e / ou mudaram o visual, ou o novo filme em que estão não permite, por contrato, que retornem para refazer cenas de um filme que havia terminado suas filmagens). Teoricamente, podem restar pelo menos duas opções: ou corta a cena por completo, ou tenta fazer um corte bem rápido que acerte a cena ou deixa no filme, pois é necessária ao entendimento ou andamento da estória.
Você citou que nas datas que aparentemente eram de lua cheia, a lua era nova (ou quase) isso que você citou também é um furo?
ResponderExcluirE sobre o furo que você citou que nos últimos minutos do filme quando o Brett pula da bicicleta e corre para dentro de casa, eu não entendi esse furo que você citou
A questão da Lua Nova ou Lua Cheia entendo que seja porque pelo mito dos Lobisomens estes só se transformariam na Lua Cheia e não na Lua Nova (ou minguante ou crescente rsss). Particularmente, eu não sabia desse "furo", mas tem espectadores que provavelmente tem conhecimento sobre o assunto e indicaram no filme. Logo, eu resolvi citá-lo, mas, novamente: para mim não fez diferença. Claro que virou um passatempo, digamos assim, que muitas pessoas tem de encontrarem erros de filmagem e assinalarem. Por isso, quando citei na análise, de que existiam furos, é porque para alguns tem importância e para outros não. Nas análises mais atuais, nem coloco tanto essas falhas porque quase todo filme as possui.
ResponderExcluirQuanto a questão do Brett, a informação é de que muitos viram que não era o menino em cena e sim um dublê a que teriam dado uma peruca e que ficou diferente do cabelo do ator ( e que o ator podia ser visto bem ao fundo - isso é um erro de enquadramento de cena). Muito comum usarem dublês para evitarem que os atores se machuquem (por exemplo, torcer o tornozelo) e atrasem o cronograma ( e as cenas não costumam ser filmadas na ordem em que as assistimos). Cada dia ultrapassado custa dinheiro, salário, extras, alimentações ... então usar dublês é algo comum. Muitas vezes, quando pausamos os filmes de luta antigos, vemos que não é ator em cena. Talvez no caso, aqui em questão, seja que muitos acharam que a cena merecia um melhor cuidado e talvez devesse ser refeita de modo que o dublê ficasse menos perceptível e o ator mirim não aparecesse sem querer na cena.
Ah sim. Quanto a questão do armês (nome curioso, mas seria esse pelo que li - se alguém souber de outro nome por favor nos informe) e do "tiro", foi um erro do corretor ortográfico que corrigiu para a palavra "tiro" quando eu queria dizer "Take" (ou cena). A questão foi que ficou visível que o cão estava preso a um "cinto" para que não mordesse o ator em cena.
Espero ter sanado as dúvidas. Caso surjam mais algumas nesta análise ou em outras neste blog pode perguntar. Espero poder respondê-las rssss
Luiza, seja bem-vinda a comentar (comentários são sempre importantes), um grande abraço e volte sempre.
Valeu obrigada
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