sexta-feira, 8 de abril de 2022

O MEU MELHOR COMPANHEIRO / OLD YELLER (1957) - ESTADOS UNIDOS


UM JOVEM E SEU AMOR POR UM CÃO

Texas. Época da colonização americana. Com a viagem de Jim Coates (Fess Parker), patriarca da família, o rancho fica nas mãos de sua esposa Katie (Dorothy McGuire) e seus dois filhos: o adolescente Travis (Tommy Kirk) e o caçula Arliss (Kevin Corcoran) que passam os seus dias em meio as tarefas cotidianas. Quando Travis está arando o campo encontra um cão na propriedade que causa grande confusão. O pequeno Arliss resolve ficar com o animal e o chama de valente (na versão traduzida e "barulhento" na versão legendada), passando a conviver com a família apesar do distanciamento inicial de Travis para com o animal. Aos poucos, o animal  vai ganhando a confiança da família, atuando como um verdadeiro cão vigia e protetor que em vários momentos salva os membros da família colocando sua própria vida em risco. Travis acaba criando uma amizade inseparável com o cão, tratando-o como seu melhor amigo e levando-o em suas aventuras nem um pouco monótonas. Mas um acontecimento trágico mudará para sempre a vida da família.


Produção dos estúdios Disney baseado no livro de Fred Gipson "Old Yeller" para o público infantil e que, atualmente, o maior chamariz, à  primeira vista,  é a presença dos atores Fess Paker (do seriado "Daniel Boone") e Chuck Connors (dos seriados "O Homem do Rifle" e "Raizes") nos créditos. Ainda que  a participação de ambos seja pequena, não é menos importante. O cão é a grande estrela do filme, protegendo Travis e a família, inclusive, de uma ursa furiosa. O cão vai conquistando a família e a plateia. Temos até um primeiro amor através da jovem Lisbeth (Beverly Washburn)  que se mostra apaixonada pelo rapaz.

Aventura extremamente simpática, para todas as idades, reunindo aqui alguns dos ingredientes que a Disney apresentava em suas produções: altruísmo, responsabilidade, amizade verdadeira e amadurecimento, em uma aventura com produção caprichada em uma ótima estória. O filme teve uma continuação chamada "Na Trilha dos Apaches" (1963) com os mesmos Kirk e Corcoran. A personagem Lisbeth Searcy também  voltaria na sequência, mas  interpretada pela atriz Marta Kristen (de "Perdidos no Espaço"), assim como seu pai, Bud Searcy (Jeff York). O filho de "Valente" (Old Yeller) fará parte dessa sequência.


Com um ótimo equilíbrio na narrativa, bons atores e um belo cenário, este filme agradará crianças e adultos que gostam das produções da Disney da época. A visão da vida simples, ambientada em 1860, após a Guerra Civil Americana, torna o filme mais charmoso. Um filme da infância de muitas pessoas. Os mais emotivos poderão ir às lágrimas.

 


Trailer:



Curiosidades (contém revelações sobre o final):

O filme deriva-se de um livro de Fred Gipson de mesmo nome.

Houve ,em 1963, uma sequência , Savage Sam, agora com o filhote do primeiro, dirigida por Norman Tokar.

O filme estreou nos cinemas brasileiros na época

O diretor Robert Stevenson  (1905 /1986), tem em seu currículo vários episódios de seriados para a Tv e no cinema seu maior sucesso foi o clássico Mary Poppins com Julie Andrews

Dorothy McGuire (1916-2001) tem em sua filmografia participações em seriados como Ilha da fantasia, O Barco do Amor e o Homem que veio do céu. No cinema podemos citar Laços Humanos (1945) O Vale das Paixões  (1959), A Cidadela dos Robinson (1960) e A Maior História de Todos os Tempos (1965)

o Cão é da raça Black Mouth Cur um cão de boca preta originário do sul dos Estados Unidos e sua origem é desconhecida

Beverly Washburn  (Lisbeth) participou de diversos seriados e esteve em O Maior Espetáculo da Terra, Shane e o controverso Spider Baby. A alguns anos lançou o DVD “reel tears the beverly washburn story” onde conta suas dificuldades em conseguir bons papéis a partir da adolescência e suas amizades com algumas estrelas de Hollywood

O cão, Old Yeller, embora descrito no filme como um vira-lata, é retratado por um mastador amarelo de 170 libras (cruzamento de labrador retriever/mastiff inglês) e, no livro de Fred Gipson, é um Cur Black-Mouthed Cur.

Embora o filme seja baseado no Texas, foi filmado na Califórnia.

Foi selecionado para preservação no National Film Registry pela Biblioteca do Congresso, que o considerou "culturalmente, historicamente ou esteticamente significativo" em 2019. Foi o primeiro filme de ação ao vivo da Disney sem sequências animadas a serem preservadas.

O nome do cachorro é 'Spike'. Ele também apareceu em "The She-Creature" (1956), caminhando pela praia com Marla English.

Beverly Washburn é a única atriz viva do elenco creditado.

No filme, as palavras "raiva" e "raivoso" nunca são usadas. Eles se referem à doença como "hidrofobia" e chamam os animais aflitos de "loucos", o que era comum na época.

O lobo que luta com Old Yeller na verdade não é um lobo. Era um pastor alemão feito para parecer um lobo. Ambos os animais foram treinados para brincar de luta e foram amordaçados para essa sequência.

A morte de Old Yeller é muitas vezes referida como o momento mais triste de todos os filmes live-action da Disney. Muitos adultos frequentemente o descrevem como o pior momento de suas infâncias.

No livro, Old Yeller foi baleado na noite em que brigou com o lobo raivoso, porque a mãe temia demais a doença. No filme eles prolongaram a vida de Yeller, com a família colocando-o em um berço de milho até que, tragicamente, foi confirmado que ele estava doente. O período de tempo que o filme adicionou entre a luta de Yeller e sua morte funcionou melhor para o enredo do filme, dando ao público tempo para ver que Yeller estava realmente doente e servindo como um olhar revelador sobre o que a raiva faz com os animais, especialmente para as crianças.

Kevin Corcoran se tornou diretor de segunda unidade em vários seriados como  "Contra Tempos" (1991); "Assassinato por Escrito"  (1991-1996); "S.O.S Malibu" (1989); Profiler (1998-1999) e  telefilmes como "Uma Desconhecida Bate à Minha Porta" (1991). Também atuou como produtor em várias series como  "Filhos da Anarquia" (2009); "The Shield: Acima da Lei" (2008)

Dorothy McGuire  foi indicada ao Oscar por "A Luz é para Todos" (1947)

Tommy Kirk faleceu aos 79 de causas não reveladas

Kevin Corcoran faleceu aos 66 anos de câncer colorretal

Chuck Connors faleceu aos 71 anos de câncer de pulmão

Fess Parker faleceu aos 85 anos de causas naturais

Dorothy McGuire faleceu aos 84 anos de falência cardíaca

Jeff York faleceu aos 83 anos de causas não reveladas

Dorothy McGuire, Kevin Corcoran, Tommy Kirk estiveram em A Cidadela dos Robinson (1960)



Fess Parker em Daniel Boone








Chuck Connors em No Mundo de 2020








Beverly Washburn em um episódio do seriado Jornada nas Estrelas 










Cartazes:





Filmografia Parcial:

Tommy Kirk (1941–2021)






The Peacemaker (1956); O Meu Melhor Companheiro (1957); A Cidadela dos Robinson (1960); O Fantástico Super-Homem (1961); Uma Aventura na Terra dos Brinquedos (1961); O Incrível Homem do Espaço (1962); O Fabuloso Criador de Encrencas (1963); Na Trilha dos Apaches (1963); As Desventuras de Merlin Jones (1964); O Maravilhoso Homem que Voou (1965); Fantasma de Biquini (1966); Rivais no Volante (1967); 'It's Alive!' (1969); Altas Confusões (1995); The Education of a Vampire (2001).

Kevin Corcoran (1949–2015)







Música e Lágrimas (1954); Duelo de Paixões (1955); Palavras ao Vento (1956); Arma para um Covarde (1956); O Meu Melhor Companheiro (1957); Gata em Teto de Zinco Quente (1958); Felpudo, o Cão Feiticeiro (1959); O Mundo Fabuloso do Circo (1960); A Cidadela dos Robinson (1960); Na Trilha dos Apaches (1963); Um Tigre Caminha pela Noite (1964); It Starts with Murder! (2009).

Beverly Washburn






Órfãos da Tempestade (1951); O Maior Espetáculo da Terra (1952); Os Brutos Também Amam (1953); O Malabarista (1953); Zorro e o Ouro do Cacique (1956); O Meu Melhor Companheiro (1957); Spider Baby (1967); Tales of Frankenstein (2018); Unbelievable!!!!! (2020) e participação em vários seriados

Chuck Connors (1921–1992)







O Ocaso de uma Alma (1955); A Hora Zero (1955); O Festim da Morte (1957); Da Terra Nascem os Homens (1958); Sangue de Apache (1962); A Marca do Vingador (1966); Capitão Nemo e a Cidade Flutuante (1969); A Fuga dos Homens Pássaros (1971); Pancho Villa (1972); No Mundo de 2020 (1973); Armadilha para Turistas (1979); Virus (1980); Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu! - 2ª Parte (1982); Seita de Horrores (1987); Três Dias para Matar (1992).


Fess Parker  (1924–2010)







Homens em Revolta (1952); Torrentes de Vingança (1953); Dragões com Asas (1954); O Mundo em Perigo (1954); Feras Humanas (1954); Qual Será Nosso Amanhã? (1955); Têmpera de Bravos (1956): O Meu Melhor Companheiro (1957); O Mensageiro da Morte (1959); Na Encruzilhada dos Facínoras (1959); O Inferno é para os Heróis (1962); Furacão Negro (1966); Daniel Boone (seriado 1964-1970); Climb an Angry Mountain (1972)

Dorothy McGuire (1916–2001)






Claudia (1943); O Seu Milagre de Amor (1945); Silêncio nas Trevas (1946); Cláudia e David (1946); A Luz é para Todos (1947); Ódio que não Perdoa (1954); A Fonte dos Desejos (1954); A Fúria dos Justos (1955); Sublime Tentação (1956); O Meu Melhor Companheiro (1957); Tudo Azul com o Barba Azul (1959); O Vale das Paixões (1959); A Cidadela dos Robinson (1960); O Erro de Susan Slade (1961); A Maior História de Todos os Tempos (1965); A Incrível Jornada da Dra. Meg Laurel (1979); Entre a Escuridão e o Amanhecer (1985); O Homem que Veio do Céu (seriado 1986-1988); Caroline? (1990); Laços de Carinho (1990)


Jeff York (1912–1995)







Talhado Para Campeão (1937); Cinzas do Passado (1937); Alcatraz (1937); Terry e os Piratas (1940); Luvas de Ouro (1940); Sombra do Passado (1942); O Destino Bate à Porta (1946); Os Três Mosqueteiros (1948); O Valente Treme-Treme (1948); Sansão e Dalila (1949); Escrava do Desejo (1950); Terra de Sangue (1950); Demétrio e os Gladiadores (1954); A Odisseia do Oeste (1956); O Meu Melhor Companheiro (1957); Na Trilha dos Apaches (1963); Tammy e o Milionário (1967)

6 comentários:

  1. Caro Luís, como vai?
    Esse é um daqueles filmes que eu assiste e nunca esperava que veria uma resenha sobre ele, parecia mais um daqueles perdido na memória e não duvido que um dia iria duvidar de mim mesmo de tê-lo visto. Então, não sei de onde vc tira inspiração para escolher mais este review original, mas que boa escolha.
    Realmente um filme que leva ás lágrimas, me lembro bem.
    Como em outras produções americanas desse período, havia um senso de valores que contribuia muito para referendar exemplos de integridade, solidariedade e compaixão. Acho que pode se dizer que era Disney sendo a Disney.
    Sem querer abusar, caso vc tenha interesse, pense em uma futura oportunidade fazer um texto sobre o seriado Daniel Boone ( vi Fess Parker e me lembrei dele ). Foi uma série bem longa, sei que daria trabalho, mas acho que seria um acréscimo valioso ao seu blog.
    Tudo de bom. Caso vc não publique nada até a Páscoa, deixo já meus desejos de um bom momento com a família nesta data tão bonita.
    Abraço!

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  2. Bom dia Mario cattucci.
    Este é um daqueles filmes que fiquei na dúvida se alguém se lembraria, mas resolvi postar porque é uma bela produção. Não sei dizer se alguém também analisou, mas é pouco provável, a maioria não passa da sinopse. Até para conseguir informações foi dificil. Aí entra o conhecimento de várias produções para tentar acrescentar informações as postagens. Algumas análises tem exatamente esse ponto que você mencionou: evitar o esquecimento e, quem sabe, propor um bom filme a quem nunca assistiu.
    Daniel Boone era uma ótima série, inclusive, quando saiu de forma sortida para a venda nas lojas comprei e revi vários episódios, me surpreendendo com a temática proposta pela série, com valores que se perderam ao longo das décadas. Se eu achar todos os episódios vale a resenha sim.
    Uma Feliz Páscoa para você e sua família. Um grande abraço. Volte sempre.

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  3. Luís, também comprei o que pude de Daniel Boone. Existem alguns fornecedores desse material — não oficiais, creio eu — oferecendo quase uns 80% de toda a série. E, até onde eu pude assistir, com uma boa qualidade de imagem e áudio ( dublado, que acho até mais emocionante nestas séries antigas ).
    Faço votos que Daniel Boone mereça uma revisita por novas gerações, pela qualidade dramática de muitos episódios. Remetando a Old Yeller, DB também expressa valores nobres, com exemplos de tolerância, integridade e meritocracia que são atemporais e tão necessários neste momento do Brasil e do mundo.
    Mas me sinto abusando de sua boa-vontade quando deixo sugestões, então fica aí esta idéia para um momento tranquilo e confortável de seu trabalho, certo?
    Tudo de bom!

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  4. Oi Mário.
    Sem dúvida. A dublagem original é um elemento imprescindível nestas séries do nosso tempo. Talvez o grande problema (que para mim não seria) é as dublagens antigas terem sido gravadas em mono (faz parte da nostalgia). Outro fator, creio eu, é a demora em lançarem todo o material. Deveria ter acontecido há anos. O que eu percebi foram DVDS espalhados em vários pontos da loja e as pessoas mais acostumadas garimpando e procurando em outras das mesmas redes as que faltavam (como aconteceu comigo em Planeta dos Macacos – os filmes). Depois lançaram um tímido box. Quanto mais demorarem pra lançar, menos possibilidades de sucesso terão. Os “box” de series antigas são sempre produzidos com poucos ou nenhum extras, com exceções para Star Trek (que gostaria de rever com a dublagem original da AIC) e series mais atuais. Uma pena
    Outra coisa é a falta de canais de séries antigas. Sabemos que quase tudo que é feito sempre visará a geração do momento (como era feito também para nós - filmes, musicas, series ... tudo bem, é assim que a roda gira), mas atualmente é bem viável darem uma olhada com mais carinho para o público antigo (e há muitos), mas é um mercado que desinteressa as redes e aos distribuidores (na TV a cabo temos o TCM e o Telecine Cult – mas material antigo mesmo e raro, mesmo legendado, é difícil). Na tevê aberta, temos “A Rede Brasil de Televisão” que vem passando seriados antigos (mas não todas as temporadas pelo que vi – mas já é alguma coisa) e alguns filmes.
    Quanto a Daniel Boone, talvez demore um pouco, eu gosto de ver todo o material para ter uma visão completa da série, quem ficou até o fim, quem entrou, porque cancelaram, quais atores conhecidos participaram, se a qualidade se manteve. Não sei se é de seu conhecimento, mas o episódio 22 da terceira temporada (“The Young Ones”) mostra a cena de Boone andando no rio, a mesma mostrada no icônico trailer (tem no “internet archive” esse e alguns episódios sem legenda). Se conseguir ver todos, postarei com certeza. Tenho vontade de comentar a Minissérie “V-A Batalha Final” e a serie que a completou, dos anos 80, mas será que ainda tem alguém que se interesse em ler?
    Quanto a sugestões, são sempre bem-vindas. Localizando o filme / série e conseguindo informações fidedignas para enriquecer a postagem não vejo problemas em postar. Nem sempre é de imediato, pois eu tenho várias postagens que fiz em tempos passados e que aproveito o tempo livre para finalizá-las, como foi o caso desta postagem. Muito obrigado por sempre comentar. Outras postagens nostálgicas e raras virão, tem muitos filmes legais esquecidos por aí. Um grande abraço.

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  5. Luís
    Acabei me interessando pela dublagem nacional pelo inegável talento desses que considero artistas que somente passaram a ter um reconhecimento maior nos últimos 10 anos. No YouTube é possível encontrar registros muito interessantes desses queridos e competentes profissionais através de entrevistas que mostram os rostos por trás das vozes. Ano passado — não sei se vc sabe — houve a Dublacon, a primeira convenção da dublagem nacional. Foi online, mas ao vivo, com programação e convidados agendados. E gratuíta. Pude assistir apenas 1 hora, mas foi uma vitória desse pessoal da área, pois querem mostrar o valor do trabalho deles. Bacana, né?
    Também adoraria ouvir a primeira dublagem de Jornada nas Estrelas ( não é incrível que ainda nos lembremos como eram as vozes? ). Adorava o dublador do Capitão Kirk, quanta personalidade. Dizem que esta dublagem se perdeu irremediavelmente. Há apenas fragmentos na internet.
    Tem um canal de assinatura que se chama Oldflix, conhece?
    Até onde sei esse serviço funcionava e ia aumentando o número de títulos a cada ano. Não assinei porque não teria tempo pra curti-lo.
    Também tenho curiosidade enorme para saber como foi o término de DB, pois me recordo mais das primeiras temporadas, talvez até não tenham chegado todas ao Brasil. Há muitos episódios marcantes, citaria uns 10 fácil.
    Sobre V-A Batalha Final, assisti a primeira exibição na Globo, mas me parece que foi editada, deram uma encurtada, tiraram uns nus, coisa assim. O remake — até por conta da qualidade dos efeitos especiais e da Morena Bacarin — teve alguma repercussão, mas acho que se diluiu nos muitos lançamentos daquele momento e não acabei assistindo até o final ( acho que achei meio ruim, tinha que rever ). Vá em frente, acho que V vale uma resenha sim. Tem público.
    Faça tudo no seu tempo. Saiba que leio seus posts regularmente e embora não comente, acho todos com informações interessantes. Gostaria de poder parar e mandar uma notinha sempre, mas a nossa vida, bem… é aquela batalha, né?
    Um abração!

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  6. Olá Mario.
    A dublagem brasileira é considerada uma das melhores do mundo (muitos a acham a melhor). Alguns filmes ficam até melhores do que o original (um exemplo são as primeiras dublagens de "Um Tira da Pesada I e II" e a série "Rocky", "Duro de Matar", filmes de faroeste e até desenhos como "Batman", "Thundercats" e "He-Man". E series como "Túnel do Tempo", "Terra de Gigantes", "Viagem ao Fundo do Mar", "Homem de Seis Milhões de Dólares" e "A Mulher Biônica" ... poderíamos citar quase uma centena). Muito legal essa informação sobre a Dublacon, não sabia que tinha havido um evento. Não conheço a Oldflix, informação interessante.
    Quanto A "V" é aquilo: quase todos os filmes da emissora são cortados, para se encaixarem no horário da programação. existe o "Director's Cut", que é a versão do diretor, feita anos depois para alguns filmes do cinema. No Caso da Globo parece até haver um "Director's Globo" (rsss), onde o programador decide quais cenas o público verá na transmissão. Pode ser que você tenha visto uma versão cortada da minissérie. Aliás também foi exibida pelo SBT (não sei dizer se houve cortes).
    Realmente, na sociedade atual, o tempo tornou-se escasso para todos. Eu mesmo às vezes só consigo publicar 1 a 2 vezes por semana (no início eram 4 postagens). Muito obrigado por sempre visitar o blog e comentar. Pessoas a seguir o blog ou interagir ou estimular como você, e outros que também aqui comentam, são poucas; pessoas que acham que o que eu faço é perda de tempo são muitas. Mas o importante é seguir em frente e tentar melhorar sempre as postagens, trazer uma visão diferente sobre um filme e criar coisas novas no blog (como a sessão "curiosidades" e "músicas de filmes" - nas abas do título). Um grande abraço.

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