COMPLEXO E INSTIGANTE
Mike Vargas (Charlton Heston), investigador especial do governo
mexicano, e sua esposa americana Susan (Janet Leigh) são um casal em lua de mel
cruzando a fronteira México - Estados Unidos, quando um carro conduzindo por um
milionário e sua namorada explode. Vargas se apressa por ajudar nas
investigações, a bomba fora colocada no lado mexicano e explodira lado
americano, quando surge Hank Quinlan (Orson Welles), Capitão da Polícia,
americano, famoso e respeitado por suas soluções dos casos, mesmo que estas
surjam de uma estranha "intuição" sempre presente. Os dois
policiais dissentem quanto ao modo de conduzir as diligências ao Vargas
perceber que Quinlan pôs a culpa em Manolo (Victor Milhan), recém- casado com a
filha do milionário, e que este pode ter plantado provas no caso. Enquanto
Vargas investiga o caso, Susan passa a ser ameaçada por Joe Giandi
(Akim Tamiroff), irmão de um traficante mexicano da qual Vargas
deseja levar aos tribunais em seu país.
Escrito, dirigido e protagonizado pelo talentoso e multifário
Orson Welles, A Marca da Maldade (Touch of Evil – “Toque da Maldade” numa
tradução literal) possui uma história simples, corriqueira, mas em termos
cinematográficos é excepcionalmente bem realizado, para muitos críticos,
superior ao labiríntico e revolucionário Cidadão Kane, um dos momentos mais
expressivos do cinema americano e considerado o maior filme de todos os tempos.
Preferências à parte, mesmo sendo uma “realização menor” talvez seja mais
equilibrada no conjunto, pois embora não possua a grandiosidade de Kane há uma
narrativa nervosa que permeia o filme onde o Welles não perde a mão na ação,
subdividindo-a em diversos relatos (subtemas) simultâneos.
O filme foi um fracasso de bilheteria nos EUA em 1958,
mas foi bem recebido na Europa, posteriormente se tornando cult. Famoso por seu
plano sequência de abertura de quase 3min20s, sem cortes, geralmente
representa o fim do período do filme noir "clássico" que começou na
década de 1940. Welles, a partir do pulp "Badge of Evil",
de Wit Materson, nos revela como o certo e o errado podem se tornar tão
confusos a ponto de serem indistinguíveis, e onde associar-se com Quinlan é ser
tocado pelo mal puro (daí o “Touch of Evil”). Um homem que há muito tempo se
resignou à sua própria corrupção mesquinha, perdido na auto piedade e na
bebida. E os esforços dissimulados de Quinlan para destruir seu forte rival são
bastante chocantes para a época, transformando Susan em um joguete no meio da
disputa entre o bem e o mal, entre verdades e mentiras, entre justiça e
corrupção.
Alterado em sua montagem, subtraído em algumas sequencias e
completado com cenas adicionais, sem conhecimento de Welles (os motivos estão
em curiosidades), se tornou uma das mais estranhas histórias policiais do
cinema com um clima ambíguo e nebuloso. Tido como criador de casos
pela indústria, Wells voltou a dirigir em Hollywood após 10 anos com um
orçamento um pouco superior a uma produção de classe B, imprimindo seu olhar
particular de um mundo onde são os indivíduos os responsáveis não pelo estado
das coisas, mas pelo modo como veem as coisas. Seu Hank Quinlan revela-se
gradativamente um homem sem escrúpulos que age por força de seu distintivo, ao
mesmo tempo em que Vargas, discriminado na sua condição de mexicano, tenta
convencer a todos que Quinlan não é o herói imaculado que todos julgam.
Enquanto em Cidadão Kane a figura do personagem vai sendo construída e
agiganta-se na tela, neste a figura imponente de Quinlan vai se apequenando em
cena e na concepção do espectador. Tudo com movimentos de câmeras audaciosos, certa
influencia do expressionismo na ótima fotografia em preto e branco de Russell
Metty (em sua segunda parceria com o diretor, a primeira foi em O Estranho) e a
trilha trilha sonora de Henry Mancini, propositadamente nervosa, para pautar as
situações que se sucedem. Wells repudiou sua obra na época, mas não tentou se
apoderar do negativo como no caso de “A Dama de Shangai” (só
“Cidadão Kane” e “Othelo” foram montados por ele até esse filme).
Quanto ao elenco há vários aspectos a serem dissecados: Welles
fez uma de suas atuações mais shakespearianas num papel de grande envergadura
dramática. Como ator é um de seus melhores trabalhos, com direito a enchimentos
para dar ao personagem uma silhueta maior, além de um nariz falso. A grande
versatilidade de Heston, ator considerado de “bilheteria certa”, permitiu
compor um personagem bem diferente de seus habituais heróis. Seu policial
mexicano idealista que, para resolver o caso, tem que trilhar o mesmo caminho
traiçoeiro de seu rival, tratando sua ética como um trunfo, foi o
contraponto que o filme precisava ainda que o ator tenha se arrependido de não
usar um sotaque hispânico para a melhor composição de seu personagem. Janet
Leigh (sempre lembrada pelo clássico Psicose) é o ponto de ebulição entre os
personagens. Sua personagem é peça chave quando Quilan resolve utilizar outros
métodos para se livrar de Vargas. Marie Magdalene
"Marlene" Dietrich, alemã, naturalizada estadunidense, aparece
como "guest star" (atriz convidada) e brilha com intensidade.
Dietrich com pouco tempo em cena dá a Welles uma composição clássica em um de
seus últimos filmes, quase que uma despedida. Sua personagem hipnotiza o
espectador e suas poucas falas revelam muito sobre o passado de Quilan, sua personalidade
e motivação. Temos em pontas Zaza Gabor (namorada do produtor Albert Zugsmith
na época), Mercedes Mccambridge (a líder da gangue na cena do quarto de hotel),
Joseph Cotten (O Coronel - não creditado) e Keena Wynn (Bartender). Akim
Tamiroff, como o mafioso, compõe bem seu personagem
.
A Marca da Maldade, mesmo com algumas inconsistências, muito
devido a montagem final feita a revelia por terceiros, é um filme com a marca
de Welles: inventivo em sua forma de filmar e impactante em sua forma de expor
seus diversos temas, entre eles, corrupção, moralidade e racismo. O espectador
comum, habituado a produções comerciais talvez ignore o filme por várias
questões, diferentemente do público do diretor que vê além do habitual. Ainda
que Welles tenha “rasgado” o roteiro original e reescrito conforme sua visão
crua do que seria mais apropriado, o filme flui devido a um suspense
crescente, um elenco central poderoso e uma enigmática Marlene Dietrich com
presença cênica impactante. Se é melhor que Cidadão Kane fica por
conta de cada um que assistir, mas sempre vale a pena dar uma olhada nos filmes
daquele que muito contribuiu para evolução da sétima arte.
Trailer:
Poster
Curiosidades:
A agente de Janet Leigh inicialmente rejeitou sua participação neste
filme devido ao baixo salário oferecido sem ao menos consultar a atriz. Orson
Welles, antecipando isso, enviou uma carta pessoal para a atriz, dizendo a ela
o quanto ele ansiava por trabalharem juntos. Leigh, furiosa, confrontou seu
agente dizendo-lhe que ser dirigida por Welles era mais importante do que
qualquer salário.
Orson Welles afirmou que o seu objetivo com o filme era enfurecer o
público com o enredo, da mesma forma que Howard Hawks fez com À Beira do Abismo
(1946). A história se tornou ainda mais confusa quando o estúdio remontou o
filme.
Depois de terminar uma primeira edição, Orson Welles foi ao México para
iniciar outro projeto. Ele voltou aos Estados Unidos e encontrou seu filme
totalmente refeito pelo estúdio, que se preocupava com a viabilidade comercial
do filme.
Orson Welles recusou-se a reconhecer a reformulação da Universal em seu
filme, chamando-a de "uma coisa odiosa".
Apesar de Orson Welles ter protestado que a Universal o proibiu de
editar o filme, Charlton Heston disse que o próprio Welles acionou o estúdio
para fazer o corte. Welles aparentemente deixou o país para levantar fundos
para outro filme antes de concluir a edição deste filme, o que forçou a
Universal a intervir. Sem Welles por perto para guiar a edição pessoalmente de
acordo com sua visão, o estúdio teve que refazer o filme sem um entendimento
real dele.
Orson Welles inicialmente desprezou o título "Touch of Evil",
não tendo nada a ver com sua concepção. Com o passar dos anos, porém, ele
passou a gostar dele e acabou considerando-o o melhor título de todos os seus
filmes.
Orson Welles queria que os créditos aparecessem no final do filme para
não distrair o público da longa (e famosa) sequência inicial. Ele finalmente
realizou seu desejo com a versão alternativa de 1998, apelidada de "versão
do diretor". No entanto, como inicialmente lançado nos cinemas em 1958, os
créditos aparecem no início do filme, sobrepostos à já famosa sequência de
abertura.
Mercedes McCambridge (A Grande Ilusão e Johnny Guitar) só apareceu no
filme porque ela estava almoçando com Orson Welles durante as filmagens e
Welles a convenceu a filmar uma cena. Ele a fez vestir uma jaqueta de couro,
cortar o cabelo e fazer seu personagem dizer a frase sinistra: "Eu quero
assistir."
A cena de abertura
demorou uma noite inteira para acertar, principalmente porque o ator que fazia
o papel do oficial da alfândega continuava explodindo suas falas. Estava
começando a ficar claro no horizonte quando Orson Welles fez a tomada final da
noite, dizendo ao elenco: "Tudo bem, vamos tentar mais uma vez."
Então ele olhou para o ator e disse: "Se você esquecer sua fala desta vez,
mova seus lábios e nós dublaremos mais tarde, mas por favor, Deus, NÃO diga,
'Sinto muito, Sr. Welles!'" Esta é a tomada vista no filme.
Apesar da especulação popular, Orson Welles usa maquiagem durante todo o
filme. Durante horas todas as noites, eles adicionavam quilos e quilos a ele e
usavam próteses em seu rosto. Ele uma vez disse que estava atrasado para um
jantar em sua casa durante as filmagens e chegou com a maquiagem ainda. Uma
atriz famosa se aproximou dele quando ele entrou e disse com toda a seriedade:
"Orson! Você está maravilhoso!"
Foi exibido na Feira Mundial de Bruxelas de 1958, onde os juízes (e
depois os críticos) Jean-Luc Godard e François Truffaut lhe concederam o prêmio
principal. Dizia-se que o filme teve grande influência no início das ilustres
carreiras de Godard e Truffaut, que em um ano realizaram seus primeiros filmes
Acossado (1960) e Os Incompreendidos (1959), respectivamente.
Orson Welles foi originalmente contratado apenas para atuar no filme,
mas devido a um mal-entendido, Charlton Heston pensou que Welles seria o
diretor. Para manter Heston feliz, o produtor Albert Zugsmith permitiu que
Welles dirigisse. Welles fez grandes mudanças no roteiro já concluído,
incluindo a mudança do personagem de Heston de um promotor branco para um
agente de narcóticos mexicano, a mudança do personagem de Janet Leigh de
mexicano para americano e a mudança do cenário do filme de uma pequena cidade
da Califórnia para um mexicano - Cidade da fronteira americana.
Orson Welles escreveu o papel de Marlene Dietrich depois que as
filmagens já haviam começado, ligando para ela na noite anterior em que
desejava filmar suas cenas para lhe oferecer o papel.
A cena com Vargas e Schwartz no conversível marca a primeira vez que uma
cena com diálogo foi filmada em um carro em movimento, ao invés de parado em
frente a uma tela de projeção.
Quando Orson Welles descobriu que seu filme havia sido refeito, ele
escreveu uma carta para a produtora especificando como gostaria que o filme
fosse lançado. Este memorando, que se pensava estar perdido, foi encontrado
em posse de Charlton Heston e foi a base para o relançamento de 1998
reeditado.
O papel do gerente noturno do motel foi escrito especificamente para
Dennis Weaver, porque Welles admirava seu trabalho em Gunsmoke (1955) e queria
trabalhar com ele.
Orson Welles se transformou com 30kg de próteses corporais e maquiagem,
além de um nariz postiço, para interpretar um homem 20 anos mais velho que ele.
Executivos da Universal Pictures só descobriram que Marlene Dietrich
estava interpretando Tanya quando viram as pressas para as filmagens daquele
dia; ela havia filmado seu papel em um dia como um favor pessoal a Orson Welles
e ele não contara a ninguém sobre isso. Ela concordou em aparecer com o salário
mínimo do sindicato, mas quando os executivos do estúdio decidiram dar-lhe
crédito na tela, eles tiveram que pagar mais a ela.
Orson Welles encorajou Dennis Weaver a improvisar seu papel como o
estranho gerente de hotel, e juntos eles criaram um personagem único que
contrariava o papel de Weaver em Gunsmoke (1955). Welles mais tarde descreveu o
papel como um "maluco shakespeariano". De acordo com Weaver na
biografia de Bárbara Leaming de Welles, "Nós examinamos todo o seu passado
- sobre sua mãe e como ele era o filho da mãe. Ele tinha uma culpa terrível
sobre sexo e ainda assim tinha um grande impulso sexual. Não havia palavras
para indicar tal coisa no roteiro, mas deu a ele um padrão de comportamento
interessante quando juntamos tudo. O principal era sua atração por mulheres e
seu medo delas ao mesmo tempo. Isso era o que era básico para seu personagem.
"
Orson Welles afirmou ter visto o filme apenas uma vez, na exibição que o
estúdio forneceu antes de ele escrever o memorando.
Janet Leigh quebrou o braço esquerdo antes do início das filmagens, mas
apareceu mesmo assim. O braço estava engessado, escondido da câmera, em muitas
cenas. Nas cenas de motel mais reveladoras, o elenco foi removido para a
filmagem e reaplicado depois.
De acordo com um artigo do "New York Times" de 4 de setembro
de 1960, Marlene Dietrich considerou o papel de Tana um de seus favoritos e
afirmou que ela fez sua "melhor atuação dramática" na última cena, em
que declara: "O que importa o que você diz sobre as pessoas? " Ela
também afirmou que suas cenas foram filmadas em uma noite.
Entrevistas com Orson Welles em seus últimos anos observaram que a
sequência cortada de sua versão original era cerca de 20 minutos de cenas
engraçadas envolvendo a família Grandi, adicionando uma abordagem alegre à
imagem. No entanto, apesar das inúmeras mudanças, ele ficou um pouco satisfeito
com a forma como foi recortado como uma imagem mais escura. Seu memorando de 58
páginas teve como objetivo manter o filme sombrio e não tentou incluir essas
cenas, feliz o suficiente com as transições que Harry Keller filmou.
No filme Ed Wood (1994), o personagem de Orson Welles reclama com o
personagem de Ed Wood sobre a intromissão administrativa na visão artística de
um diretor: "Eu deveria fazer um thriller com a Universal, mas eles querem
que Charlton Heston interprete um mexicano, "referindo-se a este filme (na
realidade, o personagem de Heston era originalmente para ser branco; foi o
próprio Welles quem o mudou para um mexicano). Wood também diz a Welles:
"Eu até fiz produtores recortarem meus filmes", um problema significativo,
como se viu, para Welles com este filme.
Janet Leigh afirmou estar absolutamente apavorada quando filmou a cena
em que é ameaçada em seu quarto de motel.
Estreou numa sessão de "filme duplo" (daí o status de filme
'B'), após o longa-metragem Naufrágio de uma Ilusão (1958) dirigido por Harry
Keller, o mesmo diretor contratado para refazer partes do filme após a demissão
de Orson Welles .
Orson Welles originalmente queria Lloyd Bridges no papel de
"Menzies". O estúdio recusou e, em vez disso, escalou o veterano ator
Joseph Calleia. Welles ficou satisfeito com a nova escolha, porque viu Calleia
no palco quando criança e o considerou muito talentoso.
Akim Tamiroff foi obrigado a enfiar a ponta da língua de um cordeiro em
sua boca para sua grotesca cena de morte. Orson Welles sentiu que isso era
necessário para obter o efeito desejado - um criminoso que havia sido
estrangulado de maneira tão selvagem que sua língua estava estranhamente
distendida de sua boca. No entanto, como se viu, a língua do cordeiro provou
ser nojenta demais para ser exibida na tela, então a provação nada invejável de
Tamiroff foi em vão.
As cenas que o estúdio mandou retomar não foram filmadas por Orson
Welles, mas por Harry Keller. Charlton Heston inicialmente se recusou a ser
filmado por qualquer pessoa que não fosse Welles e causou um atraso de um dia.
Mais tarde, ele reembolsou o estúdio $ 8.000 pelo atraso.
Enquanto trabalhava neste filme na Universal, Orson Welles ganhou um
trabalho extra ao fazer a narração do trailer do clássico de ficção científica
O Incrível Homem que Encolheu (1957).
Dennis Weaver fez sua parte em um hiato de três dias em sua série de TV
Gunsmoke (1955).
Alguns escritores afirmam que Orson Welles se tornou amigo de Albert
Zugsmith durante a produção de O Soldo do Diabo (1957), em que Welles apareceu
como ator. Depois que o filme acabou, Welles supostamente disse a Zugsmith para
dar a ele o pior roteiro que ele tinha, e ele faria uma obra-prima com ele.
Zugsmith deu-lhe assim uma adaptação do romance "Badge of Evil".
A versão alternativa de 1975 adicionou mais de 15 minutos de filmagem e
removeu a maioria (senão todas) das filmagens refeitas por Harry Keller em
1957, depois que Orson Welles foi demitido.
O primeiro filme de Hollywood a usar uma nova câmera portátil, a Eclair
Caméflex.
Orson Welles costumava reescrever seu roteiro durante os intervalos para
o almoço, o que significava que era inútil para os atores continuarem
aprendendo suas falas.
Quatro atores de Cidadão Kane (1941) aparecem no filme: Joseph Cotten,
Gus Schilling, Harry Shannon e Ray Collins.
Embora a versão restaurada de 111 minutos do filme que foi lançada em
1998 tenha recebido muitos elogios e prêmios, e seja geralmente preferida à
versão original exigida pelo estúdio, o cineasta Paul Verhoeven foi uma das
poucas vozes dissidentes. Ele foi citado como tendo dito que este foi um raro
exemplo em que a interferência do estúdio realmente melhorou o filme em relação
à visão do diretor.
Um dos títulos originais do filme foi "Borderline".
O carro usado no início do filme foi um Chrysler New Yorker conversível
de 1956.
Em 1999, o American Film Institute nomeou Dietrich a nona maior estrela
feminina do cinema clássico de Hollywood
Filmografia Parcial:
Orson Wells (1915–1985)
Cidadão Kane (1941); Jornada do Pavor
(1943); Jane Eyre (1943); O Estranho (1946); A Dama de Shanghai (1947); Macbeth
- Reinado de Sangue (1948); O 3º Homem (1949); A Rosa Negra (1950); Otelo
(1951); A Dama de Negro (1952); O Vale da Esperança (1954); Napoleão (1955);
Grilhões do Passado (1955); Moby Dick (1956); O Soldo do Diabo (1957); O
Mercador de Almas (1958); A Marca da Maldade (1958); Raízes do Céu (1958);
Estranha Obsessão (1959); O Proscrito de Hong Kong (1959); David e Golias
(1960); Com Sangue se Escreve a História (1960); Epopéia de Bravos (1962); O
Processo (1962); Marco Polo, O Magnífico (1965); O Homem que Não Vendeu suaAlma (1966); Casino Royale (1967); Édipo Rei: A Tragédia de um Rei (1968); O
Último Romano I (1968); O Último Romano II (1969); Ardil 22 (1970); Waterloo
(1970); Refúgio Seguro (1971); O Homem de Duas Vidas (1972); Piratas da Ilha do
Tesouro (1972); A Viagem dos Condenados (1976); Hot Money (1986); Someone to
Love (1987)
Charlton Heston
(1923 - 2008)
Julius Caesar
(1950); O Maior Espetáculo da Terra (1952); As Aventuras de Búfalo Bill (1953);
A Selva Nua (1954); O Segredo dos Incas (1954); Os Dez Mandamentos (1956); A Marca da Maldade (1958); Da
Terra Nascem os Homens (1958); Ben-Hur (1959); A Maior História de Todos os
Tempos (1965); Agonia e Êxtase (1965); O Senhor da Guerra (1965); ...E o Bravo
Ficou Só (1967); O Planeta dos Macacos (1968): De Volta ao Planeta dos Macacos
(1970); A Última Esperança da Terra (1971); À Sombra das Pirâmides (1972); No Mundo de 2020 (1973); Os Três Mosqueteiros (1973);
Aeroporto 1975 (1974); Os Quatro Mosqueteiros: A Vingança de Milady (1974); Terremoto (1974); Pânico na Multidão (1976);
S.O.S. - Submarino Nuclear (1978); A Montanha do Ouro (1982); Quanto Mais
Idiota Melhor 2 (1993); Tombstone - A Justiça Está Chegando (1993); True Lies
(1994); O Planeta dos Macacos (2001); Genghis Khan: The Story of a Lifetime
(2010).
Janet Leigh (1927–2004)
Reconciliação (1947); Inverno D'Alma
(1947); O Mundo de Lassie (1948); Ato de Violência (1949); Quatro Destinos
(1949); Danúbio Vermelho (1949); Anjos e Piratas (1951); Scaramouche (1952); O
Preço de um Homem (1953); Houdini, o Homem Miraculoso (1953); O Príncipe
Valente (1954); O Escudo Negro de Falworth (1954); Taverna Maldita (1955); A
Marca da Maldade (1958); Vikings, os Conquistadores (1958); Psicose (1960); Sob
o Domínio do Mal (1962); O Caçador de Aventuras (1966); A Qualquer Preço
(1967); A Noite dos Coelhos (1972); A Bruma Assassina (1980); Halloween H20:
Vinte Anos Depois (1998); Bad Girls from Valley High (2005)
Joseph Calleia (1897–1975)
Meu Pecado (1931); Armas da Lei (1935);
Inimigo Maldito (1936); Almas Bravias (1937); Maria Antonieta (1938); Conflito
de Duas Almas (1939); A Bela e o Monstro (1941); Mogli, o Menino Lobo (1942);
Por Quem os Sinos Dobram (1943); A Cruz de Lorena (1943); Gilda (1946); A Forca
(1948); A Marca Rubra (1950); Vendetta (1950); Rodolfo Valentino (1951); Uma
Aventura em Roma (1952); O Capitão Pirata (1952); O Alforge do Diabo (1955); O
Tesouro de Pancho Villa (1955); Serenata (1956); A Marca da Maldade (1958); O
Álamo (1960); O Mensageiro da Vingança (1963)
Marlene Dietrich (1901–1992)
Chave de Ouro (1923); O Dançarino de
Minha Esposa (1925); O Anjo Azul (1930); Desonrada (1931); O Expresso de
Shanghai (1932); A Vênus Loura (1932); Imperatriz Vermelha (1934); O Jardim de
Allah (1936); Anjo (1937); A Pecadora (1940); Paixão Fatal (1941); Aquela
Mulher! (1941); Indomável (1942); Ódio e Paixão (1942); Cigana Feiticeira
(1947); O Diabo Feito Mulher (1952); A Volta ao Mundo em 80 Dias (1956);
Testemunha de Acusação (1957); A Marca da Maldade (1958); Julgamento em
Nuremberg (1961); Apenas um Gigolô (1978
Dennis Weaver (1924–2006)
Império do Pavor (1952); Bando de Renegados (1952);
A Rainha dos Renegados (1953); Com a Lei e a Ordem (1953); Jornada Sangrenta
(1953); 7 Homens Enfurecidos (1955); O Grande Guerreiro (1955); Ódio Entre
Irmãos (1955); A Marca da Maldade (1958); O Amanhecer da Glória (1960);
Gunsmoke (seriado 1955 a 1964); Duelo em Diablo Canyon (1966); Um Biruta em
Órbita (1966); Ben, o Urso Amigo (seriado 1967 a 1969); Obsessão Sinistra
(1971); Encurralado (1971); Terror na Praia (1973); McCloud (seriado 1970
a 1977); Não Adormeça (1982); A Vingança de um Pistoleiro (2000); Resgate nas
Profundezas (2000); Wildfire (seriado 2005)
Fontes:
Revista
Cinemin
The
Guardian
Variety
Collider
Revista
Set
Jornal do
Brasil
Jornal O
Globo
1001
Filmes Para se ver Antes de Morrer
Guia de
Filmes Nova Cultural
IMDB
Foi a mais completa resenha que li sobre esse filme, parabéns. Confesso que não o vi, faz anos que quero, mas... é a vida, são os filhos, enfim.
ResponderExcluirLuís, continue motivado. Sim , vc e todos os que resenham aqui fazem muita diferença. Um abraço!
Bom dia Mario Cattuci.
ResponderExcluirSempre tento trazer informações confiáveis, de veículos oficiais, onde procuro escrever o texto de um modo que não canse quem o lê. Obrigado pelos comentários e volte sempre. Um grande abraço