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sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

ALIEN, A RESSURREIÇÃO – VERSÃO ESTENDIDA / ALIEN: RESURRECTION (1997) – ESTADOS UNIDOS

DERRADEIRO CONFRONTO ?

(O TEXTO CONTÉM SPOLIERS)

Duzentos Anos se passaram. Ellen Ripley (Sigouney Weaver) ressurge em uma espaçonave de pesquisa em algum lugar do espaço profundo. Porém “Ripley” descobre, na verdade, ser um clone da antiga tenente, cuja hospedeira rainha havia sido retirada com sucesso de seu corpo. “Ripley” agora se mostra um híbrido humano / alienígena possuindo mais força e certa falta de empatia com a raça humana.  Os cientistas envolvidos acreditam serem capazes de controlar um exército de criaturas para fins bélicos. Enquanto isso um grupo de mercenários aporta na espaçonave trazendo uma valiosa carga para os cientistas, mas que se mostrará um perigo mortal, obrigando Ripley a se aliar a este pequeno grupo em uma tentativa de escaparem com vida de um novo grupo de Xenomorfos. Ripley sabe que praticamente ninguém conseguirá escapar com vida, mas como a nave está rumando para a Terra precisará ter o seu derradeiro confronto pondo fim definitivamente às mortais criaturas.

O terceiro exemplar da franquia resolvia de forma definitiva a missão ao nos mostrar uma desarmada, vulnerável e quase careca Ripley, em uma visual praticamente andrógino, caindo em um planeta prisão e trazendo a poderosa criatura consigo.  Não é grande surpresa que Alien³ tenha afastado tantos fãs, afinal os personagens principais do segundo filme não entram na história, não sabemos como realmente a criatura conseguiu entrar na nave e a heroína se sacrifica morrendo no fim. Um filme com muitos problemas em sua consecução, na qual o diretor David Fincher, desde então, lavou as mãos evitando tocar no assunto. A versão “Assembly”, lançada posteriormente, esclareceu um pouco mais da versão levada aos cinemas, mas ainda assim não foi a versão do diretor, conforme descrito na análise anterior.

Este quarto e último exemplar (os seguintes se passam antes de “Alien, o Oitavo Passageiro”) colheu novamente impressões bem distintas: houve quem visse originalidade na história, houve quem detestasse o filme e outros que acharam um história apenas razoável. Creio que o único consenso é de que, novamente, esse exemplar não supera os dois primeiros e nem as posteriores continuações ("Prometheus" e "Covenant"). Inclusive, o diretor Neill Blomkamp ("Distrito 9") lançou, em 2017, uma interessante arte conceitual para uma nova sequência de Alien: (“Alien 5) que traria novamente Sigourney como Ripley, Newt, a garotinha encontrada em “Aliens - O Resgate”, agora já adulta, e Dwayne (Michael Biehn). As informações sugeriam que  o diretor ignoraria as sequências 3 e 4, partindo do final do segundo filme. As negociações não deram certo e Blomkamp desistiu do projeto. Ridley Scott até pensou em fazer um novo filme, mas a baixa bilheteria de “Alien Covenant” deixou tudo parado até este momento.

Em 2003 uma versão estendida traria algumas cenas adicionais e uma mudança na abertura e conclusão deste filme. Essas mudanças e acréscimos não mexem tanto na estrutura como em “Alien 3” (tanto que o diretor Jean-Pierre Jeunet considerou a versão levada aos cinemas como a sua “versão do diretor”), mas também não conserta o fato de que Ripley abriu os braços em direção a morte sem chance de recuperarem seu corpo. Interessante que, na versão levada aos cinemas, o Alien saiu de seu corpo na queda o que poderia indicar que o DNA, colhido do sangue de Ripley, durante o exame na prisão, serviria de material para a clonagem e o pequeno Alien capturado no salto explicaria sua existência. Mas a versão estendida elimina esse final e tanto Ripley quanto o Xenomorfo são destruídos. Como “Alien 4” veio na esteira da versão levada aos cinemas de “Alien 3” então devemos desconsiderar o final da “Versão Assembly” de Alien 3 (haja confusão!!!).

Mas por que o filme não fez o sucesso esperado? Há alguns fatores. Primeiro, talvez possamos começar pela direção. O francês Jean-Pierre Jeunet  chamou a atenção por co-dirigir Delicatessen (1991) que apresentava uma história bem divertida com uma visão bem estilizada e repetiria seu modo de contar interessantes histórias em O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001). A questão talvez seja: diretores europeus conseguem se sair bem na indústria de Hollywood? Alguns sim e outros nem tanto. Sabe-se que os filmes europeus apresentam maior liberdade para os diretores desenvolverem seus filmes: pressões menores, orçamentos menores e um envolvimento dos estúdios e produtores bem abaixo do que acontece nos Estados Unidos. Então houve pressão de prazos? Certamente. Pressão sobre gastos? Em Hollywood sempre há. Utilização de plateia teste para saber se o filme agradou  tornando-se necessário mudar finais e refazer cenas? Esse é o cotidiano de várias produções. Logo, se formos falar de uma franquia famosa, de grande expectativa de público e intenção de ganhar muito dinheiro e gerar desejo de novas continuações, há que se perceber que o produto final pode nem sempre ser o que foi concebido nas linhas do  roteiros ou pranchas de storyboards (desenhos que demonstram as cenas). Mas fica certa reflexão ao descobrirmos que o diretor só fez esse filme em Hollywood e  resolveu se afastar da famosa indústria americana de entrenimento.

Mas esses foram os principais aspectos? Não. Esse quarto e inesperado episódio é um pouco vago sobre Ripley: qual a porcentagem de humanidade e qual a porcentagem de Xeromorfo que “Ripley 8” possui? (as unhas e o sangue parecem ser uma dica). Os mercenários do cargueiro são muito caricatos e não funcionam realmente em cena: são brutos, sem graça (a exceção de Call – Winona Ryder) e o público passa até a torcer pela criatura depois de conhecê-los melhor (ou diria, pior?). E devemos citar mudanças de personalidade improváveis que repentinamente ocorrem (fora o visual “estilo grunge”, bem anos 90 nos EUA). Já os cientistas parecem um “bando de pirados” e até surpreendem que tenham conseguido desenvolver algo tão complexo. Difícil entender porque não deram seriedade a estes personagens (aliás, a todos). Influência do diretor, não dando um cunho de filme de ficção científica e trazendo uma ficção científica meio non-sense? (os produtores queriam algo como “Delicatessem no Espaço”? - aliás, esse primeiro sucesso do diretor é um filme que merece ser visto). A maioria dos personagens apresenta falas carentes de convicção e, quando determinado segredo é revelado, levanta mais questões do que respostas. Quanto a Ripley, ficamos imaginando de que lado ela está. Ela ri dos tripulantes dizendo que todos morrerão, desdenha de uns, mostra-se furiosa com outros, tem lembranças desconexas de Newt e se afeiçoa a Call. Mas é a “Ripley” mais forte que vimos até então. Tem o eventual corre-corre, fuga e perseguição por baixo d’agua, com a criatura mostrando desenvoltura também nesse ambiente (mas já conhecemos muito de seus truques, não?). E a cena entre Ripley e o bebê Alien? Gostei da ideia, mas não gostei da concepção da criatura. Já a contínua tensão dos filmes anteriores praticamente desapareceu. Interessante vermos que os escritores  Ronald Shusett (da Franquia "Alien" e "Vingador do Futuro") e Joss Whedon ("Toy Story", "Os Vingadores", "Liga da Justiça" ...) não foram felizes no roteiro e melhor desenvolvimento dos personagens.

Quanto ao elenco, a salada de personagens distintos complica ainda mais uma análise. Sigourney Weaver ainda era praticamente a única atriz / heroína capaz de abrir um filme e ser o motivo do público comparecer aos cinemas. Seu pioneirismo possibilitou hoje termos personagens femininos sólidos nas telas como Mulher Maravilha, Capitã Marvel e Fênix (X-Men). Winona Ryder vinha de filmes como “Os Fantasmas se Divertem”, “A Época da Inocência”, “Drácula de Bram Stoker”, “As Bruxas de Salém” e com duas indicações ao Oscar. Aos 26 anos era mais uma opção para trazer o público adolescente. Ron Pearlman tinha alguns bons trabalhos como “A Guerra do Fogo”, “O Nome da Rosa” e o seriado “A Bela e a Fera“ (1987-1990), este último sob maquiagem, e havia realizado com o diretor Jeunet o elogiado “Ladrão de Sonhos” (1995). O ator começa fazendo um personagem desprezível para ser transformado em um personagem "simpático". Outro ator trazido por Jeunet foi Dominique Pinon de “Delicatessem”, “Ladrões de Sonhos” e “O Fabuloso Destino de Améle Poulain” que faz o cadeirante cheio de truques. Gary Dourdan ficou famoso pelo seriado "CSI: Investigação Criminal" (2000-2015). Dourdan está com um visual bem diferente, mas não acrescenta muito. Michael Wincott ("O Corvo"); Kim Flowers ("Perigo Real e Imediato") e Raymond Cruz ("Dia de Treinamento") receberam personagens mal desenvolvidos e pouco puderam mostrar. Quanto aos bons atores Dan Hedaya, J.E. Freeman, David St. James e Brad Dourif couberam a ingrata tarefa de interpretar os “loucos” ou “esquisitos”, ao meu ver um erro conceitual na criação desses personagens.

Alien, a Ressurreição - Versão Estendida, tem um início mais cansativo e um final (alternativo) que poderia ter sido aproveitado nas telas, pois mostra a tão especulada Terra dessa franquia e o que ocorreu com ela no fim das contas. Poderia abrir até um gancho para essa nova Ripley em uma aventura ao estilo do primeiro “Tropas Estelares”(1997). Talvez seja o mais fraco de toda a franquia, até porque pouco convence ao trazer uma personagem extinta no terceiro exemplar, mas, em contrapartida, poderia ter sido um filme bem melhor com um diretor menos estilista, um tom mais sério e mais voltado a ação do segundo filme e com personagens bem delineados (apenas Ripley recebeu, nesta nova versão, um maior desenvolvimento). O problema é que os três primeiros podem ser bem definidos e este se perde neste aspecto ao tentar ser uma mescla dos três anteriores. O filme nunca atinge as alturas do terror, frustra as plateias e talvez seja o único certas doses de humor. Era uma época em que continuações estavam em moda como “Duro de Matar”, “Exterminador do Futuro”, “Máquina Mortífera”, “Indiana Jones”, "Desejo de Matar" “O Silêncio dos Inocentes” ... e poucos saíram ilesos desta ousadia. Alien, a Ressurreição não foi uma exceção.

Trailer:


Curiosidades:

O filme se passa em 2379.

Sigourney Weaver se recusou originalmente a fazer um quarto filme Alien. Quando questionada sobre por que mudou de ideia, ela respondeu: "Eles basicamente trouxeram um caminhão de lixo cheio de dinheiro para minha casa."

Para aumentar os contrastes, o diretor de fotografia Darius Khondji adicionou prata ao processo de impressão. Isso teve o resultado de tornar as cores escuras mais ricas e dar a todo o resto um tom metálico. Ele também usou um tom azul elétrico para a sequência subaquática.

A cena de abertura de Ripley clonada, embora quando jovem, foi baseada em fotos que Sigourney Weaver deu à equipe de efeitos especiais dela mesma quando criança.

Sigourney Weaver acertou com sucesso a tacada de basquete atrás das costas da meia-quadra após 3 semanas de prática de basquete, com a orientação de um técnico de basquete. Quando chegou o dia de filmar a cena, o diretor Jean-Pierre Jeunet queria que a bola caísse de cima, em vez de esperar que Weaver acertasse a tacada, o que "provavelmente levaria cerca de 200 tomadas". Weaver insistiu que ela poderia dar o arremesso, e foi autorizada a fazê-lo. Embora seja comumente dito que ela acertou a cesta em sua primeira tentativa, na verdade levou várias tomadas ​​para completar a façanha. Jean-Pierre Juenet deu a ela uma última tentativa de acertar a cesta antes que eles desistissem e usassem CGI ou uma segunda bola. Na próxima tomada, Sigourney Weaver administrou o truque com sucesso. Ron Perlman começou a sorrir quando viu, e as pessoas no set começaram a aplaudir. Os editores examinaram a imagem e decidiram que havia "espaço suficiente para colocar a tesoura". Weaver estava animada para fazer a tacada, mas Jeunet estava preocupado que o público acreditasse que a tacada fora falsificada devido à bola ter saído do quadro. "Por insistência de Weaver, mantive a tacada como estava". Weaver descreveu a tomada milagrosa como "um dos melhores momentos de sua vida", após o dia de seu casamento e o nascimento de sua filha.

O ator Ron Perlman quase se afogou durante as filmagens da seqüência subaquática. Em um ponto, ao tentar emergir, ele bateu com a cabeça em um aspersor no teto, nocauteando-o. Ele foi resgatado por membros da equipe de filmagem próximos.

Jean-Pierre Jeunet queria fazer uma cena em que um mosquito pica Ripley e depois se transforma em fumaça por causa de seu sangue ácido. Eventualmente, ele desistiu da ideia depois que a equipe SFX disse a ele quanto custaria.

Winona Ryder concordou em fazer este filme antes mesmo de ler o roteiro. Ela afirmou que "não ligava se morresse na primeira cena", ela o faria. Ryder afirmou que então ela poderia se gabar de estar em um filme "Alien" para seus irmãos mais novos.

O estúdio queria cortar a cena anterior ao encontro de Ripley com a rainha alienígena por causa de sua natureza bastante sexual. Eles decidiram mantê-lo quando Sigourney Weaver ameaçou não promover o filme se a cena fosse cortada.

Sigourney Weaver assinou com o filme em grande parte por causa de uma cena em particular - quando Ripley 8 encontra suas 7 encarnações genéticas abortadas anteriores.

A sequência subaquática marcou a primeira vez que Winona Ryder mergulhou desde um incidente de quase afogamento que aconteceu com ela quando tinha 12 anos. A atriz sofreu um ataque de ansiedade total no primeiro dia de filmagem no set subaquático.

Todas as espaçonaves do filme eram miniaturas, pois os supervisores de efeitos visuais acreditavam que o CGI não era eficaz o suficiente para criar espaçonaves realistas.

O diretor Jean-Pierre Jeunet quase não falava inglês no momento das filmagens e tinha tradutores no set o tempo todo. Quando a edição especial do DVD foi lançada em 2003, ele havia aprendido inglês o suficiente para gravar os comentários de um diretor.

Originalmente, seria Newt quem ressuscitaria, não Ripley. No entanto, isso teria criado três problemas: Carrie Henn tinha 21 anos em 1997, mas desistiu de atuar depois de Aliens: O Resgate (1986); Newt não foi engravidada por um abraço facial, então cloná-la não teria produzido um embrião alienígena; e Newt havia se afogado em seu criotubo, após o qual seu corpo foi cremado, então não havia mais nada de seu corpo para cloná-la.

Sigourney Weaver recebeu $ 11 milhões para voltar como Ripley, que era todo o orçamento de Alien - O 8º Passageiro (1979) na época.

Paul W.S. Anderson estava em negociações para dirigir, mas não pôde participar devido a conflitos de agenda. Anderson ainda teria a chance de dirigir uma obra espacial sideral no mesmo ano com O Enigma do Horizonte (1997). E, claro, ele visitaria a franquia Alien vários anos depois, com Alien vs. Predator (2004).

Bryan Singer foi convidado para dirigir.

Danny Boyle foi a primeira escolha da Fox para dirigir após o sucesso de Trainspotting: Sem Limites (1996). Ele e o roteirista / colaborador frequente John Hodge recusaram porque não concordavam com o estúdio quanto ao enredo, e optaram por trabalhar em Por uma Vida menos Ordinária (1997).

Angelina Jolie recusou o papel de Call, que foi posteriormente dado a Winona Ryder. Dois anos depois, as duas atrizes trabalharam juntas em Garota, Interruppida (1999).

Originalmente, o quarto filme alienígena seria uma versão do popular quadrinho Aliens Vs. Predator, que combinava as criaturas Alien com O Predator (1987) desde 1991. Demorou mais 7 anos antes de Alien vs. Predator (2004) estrear.

Embora pareça que o elenco passe a maior parte do tempo vagando para cima e para baixo em intermináveis ​​corredores de espaçonaves, na realidade, havia apenas dois construídos para o filme.

Na cena em que o General Perez se senta na cama, ele estava originalmente sem camisa, mostrando aos atores o peito extremamente peludo. O público explodiria em gargalhadas ao ver isso. Os lançamentos de vídeo subsequentes mostram ele vestindo uma camisa.

Ron Perlman fez a maioria de suas próprias acrobacias, particularmente a cena em que ele fica pendurado de cabeça para baixo em uma escada pelas pernas enquanto atira duas armas em um alienígena. No dia seguinte, quando foi tomar banho, descobriu que havia lacerado gravemente a parte de trás dos joelhos. 

A ideia original do filme era que Newt (a garotinha de Aliens: O Resgate (1986)) fosse clonada, não Ripley. Ela deveria ter força e habilidades de luta consideráveis, então Joss Whedon foi contratado, pois tinha experiência em escrever uma série de ação com Buffy: A Caça-Vampiros (1997), apresentando uma jovem heroína. Whedon escreveu um tratamento de história de 30 páginas, mas o estúdio estava preocupado que os fãs não aceitariam um filme de Alien sem a personagem de Ellen Ripley. Quando Sigourney Weaver concordou em reprisar seu papel por US $ 11 milhões, a história inicial de Whedon foi descartada, então ele a reescreveu com foco em uma Ripley clonada.

Embora Jean-Pierre Jeunet tenha declarado estar orgulhoso do filme, ele renunciou a Hollywood depois de sua experiência nele.

H.R. Giger ficou abertamente descontente por não ter recebido crédito por seus designs alienígenas e enviou uma carta de protesto à 20th Century Fox.

Este é o único filme de Alien que não foi filmado no Reino Unido. Uma das razões para isso foi que a co-produtora Sigourney Weaver não queria viajar.

Leite teve que ser adicionado ao conjunto subaquático, pois a água era simplesmente transparente demais para ser convincente.

Em suas cenas iniciais com o recém-nascido, Sigourney Weaver faz questão de não olhar em seus olhos. Essa foi uma lição aprendida quando ela fez Nas Montanhas dos Gorilas (1988) em não fazer contato visual inicial com um animal potencialmente perigoso.

Um dos projetos de conceito do recém-nascido envolveu a criatura ostentando uma semelhança com o rosto de Sigourney Weaver. Isso foi abandonado porque era muito parecido com Sil, a criatura alienígena em A Experiência (1995).

James Cameron, diretor de Aliens: O Resgate (1986), não teve uma opinião positiva sobre o filme. "Embora eu tenha admitido ter ficado comovido com a ideia de Ripley finalmente retornar à Terra (embora não com a execução) e gostado de algumas imagens, achei o filme "ridículo", preferindo Eterno Amor de Jean-Pierre Jeunet ( 2004)".

Na novelização do filme, Johner tem fobia de insetos e, como resultado, tem um medo mortal dos Xenomorfos, muitas vezes tremendo incontrolavelmente de medo sempre que eles aparecem. Isso é contrário ao seu retrato no filme, onde ele parece mostrar pouca preocupação com os horrores ao seu redor (embora ele ainda tenha explodido uma aranha de sua teia com um tiro de sua pistola após a cena de tiroteio de cabeça para baixo).

Jean-Pierre Jeunet originalmente queria escalar uma mulher para ser a vilã principal, mas o estúdio recusou, visto que o filme já tinha duas protagonistas femininas.

Peter Jackson foi convidado para dirigir, mas recusou porque não conseguia ficar animado com um filme de Alien.


Sigourney Weaver em As Montanhas dos Gorilas










Winona Ryder no seriado Stranger Things








Ron Pearlman em Caça às Bruxas









Dominique Pinon O Fabuloso Destino de Amélie Poulain








Gary Dourdan








Michael Wincott em O Corvo








Raymond Cruz no seriado Breaking Bad








Dan Hedaya em Comando Para Matar








Brad Dourif em Arquivo X









Cartazes:





Filmografia Parcial:

Sigourney Weaver







Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977); Alien, o Oitavo Passageiro (1979); Testemunha Fatal (1981); O Ano Que Vivemos em Perigo (1982); Os Caça-Fantasmas (1984); Aliens, o Resgate (1986); Nas Montanhas dos Gorilas (1988); Uma Secretária de Futuro (1988); Os Caça-Fantasmas 2 (1989); Alien 3 (1992); 1492: A Conquista do Paraíso (1992); Dave, Presidente por um Dia (1993); A Morte e a Donzela (1994); Copycat: A Vida Imita a Morte (1995) Alien, a Ressurreição (1997); Heróis Fora de Órbita (1999); A Vila (2004); Rebobine, por Favor (2008); Ponto de Vista (2008); Avatar (2009); Um Tira Acima da Lei (2011); Poder Paranormal (2012); O Segredo da Cabana (2012); Vampiras (2012); Êxodo: Deuses e Reis (2014); Chappie (2015); Caça-Fantasmas (2016); Sete Minutos Depois da Meia-Noite (2016); Vingança (2016); Avatar 2 (2020); Avatar 3  (2021); Avatar 4  (2024); Avatar 4  (2025).

Winona Ryder







A Inocência do Primeiro Amor (1986);  Os Fantasmas se Divertem (1988);  1969 - O Ano que Mudou Nossas Vidas (1988); Atração Mortal (1988);  A Fera do Rock (1989);  A Volta de Roxy Carmichael (1990);  Edward Mãos de Tesoura (1990);  Minha Mãe é uma Sereia (1990); Uma Noite Sobre a Terra (1991);  Drácula de Bram Stoker (1992); A Época da Inocência (1993); A Casa dos Espíritos (1993); Caindo na Real (1994);  Adoráveis Mulheres (1994); As Bruxas de Salém (1996); Alien, a Ressurreição (1997); Garota, Interrompida (1999); Outono em Nova York (2000);  A Herança de Mr. Deeds (2002); O Homem Duplo (2006); Informers - Geração Perdida (2008); Stranger Things (seriado 2016-2022).

Ron Pearlman







A Guerra do Fogo (1981); Piratas das Galáxias (1984); O Nome da Rosa (1986); Sonâmbulos (1992); A Ilha do Dr. Moreau (1996); Alien - A Ressurreição (1997); O Guardião do Rei (2000); Círculo de Fogo (2001); Blade II - O Caçador de Vampiros (2002); Jornada Nas Estrelas: Nêmesis (2002); Hellboy (2004); Em Nome do Rei (2007); Hellboy II: O Exército Dourado (2008);    Outlander: Guerreiro vs Predador (2008); Caça às Bruxas (2011); Drive (2011); Conan, o Bárbaro (2011); Skin Trade - Em Busca de Vingança (2014); Stonewall: Onde o Orgulho Começou (2015); Punhos de Sangue (2016); Animais Fantásticos e Onde Habitam (2016); Caçadores de Trolls: Contos de Arcadia (seriado 2016-2017);  Agente Asher (2018); Inferno na Fronteira (2019); Este Jogo Se Chama Assassinato (2021);  O Beco do Pesadelo (2021); Não Olhe para Cima (2021); Transformers: O Despertar das Feras (2023), Day of the Fight (2023), Plano de Aposentadoria (2023), Rastro do Dinheiro (2024), Os Provocadores (2024), Succubus (2024), Absolution (2024)

 Dominique Pinon







Diva: Paixão Perigosa (1980); Samantha (1981); O Retorno de Martin Guerre (1982); A Lua na Sarjeta (1983); Muito Além dos Sonhos (1984); O Telefone Sempre Toca Duas Vezes (1985); Busca Frenética (1988); O Mistério de Nina  (1988);  A Lenda do Santo Beberrão (1988);   Delicatessen (1991); Ladrão de Sonhos (1995); Alien, a Ressurreição (1997) Quasimodo d'El Paris (1999);  O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001); Códigos Mortais (2003); Eterno Amor (2004);  Crimes de Autor (2007); Enigmas de um Crime (2008); Micmacs - Um Plano Complicado (2009); Fim de Semana À Beira-Mar (2011); Os Professores (2013); Uma Viagem Extraordinária (2013); Minha Querida Dama (2014); Outlander (seriado 2016); Baseado em Fatos Reais (2017); Todo Mundo Ama Minha Mãe (2018); Abra Suas Asas (2019); Inimiga Perfeita (2020); Emma Bovary (2021);

Gary Dourdan







A Sombra da Justiça (1992); Um Morto Muito Louco 2 (1993); O Jornal (1994);  Alien, a Ressurreição (1997); Cidade do Medo (1998);  Impostor (2001);  A Estranha Perfeita (2007); Agosto Negro (2007); CSI: Investigação Criminal (2000-2008);  Pulando a Vassoura (2011); Código da Máfia (2013); O Resgate: O Dia da Redenção (2021); Mnemonix (2022)

Michael Wincott







Travessia Selvagem (1979); Um Bilhete Para o Céu (1981); O Último Pesadelo (1983); O Siciliano (1987); Talk Radio: Verdades que Matam (1988); Doce Inocência (1989); Nascido em 4 de Julho (1989); The Doors (1991); Robin Hood, o Príncipe dos Ladrões (1991); 1492: A Conquista do Paraíso (1992); Os Três Mosqueteiros (1993); O Corvo (1994); Panteras Negras (1995); Estranhos Prazeres (1995); Basquiat - Traços de Uma Vida (1996); Alien, a Ressurreição (1997); O Negociador (1997); Na Teia da Aranha (2001); O Conde de Monte Cristo (2002); O Assassinato de um Presidente (2004); O Escafandro e a Borboleta (2007); Cavaleiro de Copas (2015); O Retorno de John Henry (2015); A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell (2017). 

Raymond Cruz







Cinderela às Avessas (1987); Gremlins 2: A Nova Geração (1990); Fúria Mortal (1991); Voltar a Morrer (1991); Horas Violentas (1992); A Força em Alerta (1992); Marcados Pelo Sangue (1993); Perigo Real e Imediato (1994); Marcados Pelo Destino (1994); Operação Dumbo (1995); A Última Ameaça (1996); Íntimo & Pessoal (1996); O Substituto (1996); A Rocha (1996); Alien - A Ressurreição (1997); Um Drink no Inferno 2: Texas Sangrento (1999); Dia de Treinamento (2001); Efeito Colateral (2002); Meu Nome é Modesty Blaise (2004); Irmãos de Luta (2005); Divisão Criminal (seriado 2005 a 2012); Crimes Graves (seriado 2012-2018).

Dan Hedaya

The Prince of Central Park (1977); A Vida Íntima de um Político (1979); Confissões Verdadeiras (1981);  Dançando como Loucos (1982); Fome de Viver (1983); Jovens sem Rumo (1984); Gosto de Sangue (1984);  As Aventuras de Buckaroo Banzai (1984);  Um Agente na Corda Bamba (1984);  Comando para Matar (1985);  Dois Policiais em Apuros (1986); Amor e Coragem  (1986);  Joe Contra o Vulcão (1990);  Morando com o Perigo (1990);  A Família Addams (1991); Benny & Joon: Corações em Conflito (1993); Lances Inocentes (1993); Por Amor ou por Dinheiro (1993); Um Amor de Verdade (1993); Acerto de Contas (1994); Maverick (1994); Os Suspeitos (1995); Um Sonho sem Limites (1995); As Patricinhas de Beverly Hills (1995); Nixon (1995); O Clube das Desquitadas (1996); O Preço de um Resgate (1996); Daylight (1996); As Filhas de Marvin (1996); Será que Ele é? (1997); Por uma Vida Menos Ordinária (1997); Alien, a Ressurreição (1997); A Qualquer Preço (1998); Preso ao Silêncio (1999); Hurricane, o Furacão (1999); Shaft (2000); Cidade dos Sonhos (2001); Onde Está Ally? (2006); O Último Ato (2014); Animais Fantásticos e Onde Habitam (2016); Funny Face (2020); Slapface (2021); The God Committee (2021)

Brad Dourif







Um Estranho no Ninho (1975); Os Olhos de Laura Mars (1978); Sangue Selvagem (1979); Jim Jones: A Tragédia da Guyana (1980); Portal do Paraíso (1980); Na Época do Ragtime (1981); Duna (1984); Istanbul (1985); Veludo Azul (1986); Justiça pelas Próprias Mãos (1986); A Ira dos Anjos 2 (1986); Brinquedo Assassino (voz do chucky 1988); Mississippi em Chamas (1988); Estrada da Morte (1989); Conspiração Atômica (1990); O Exorcista III (1990); A Criatura do Cemitério (1990); Brinquedo Assassino 2 (voz do chucky 1990); Febre da Selva (1991); Anatomia de um Assassino (1991); Brinquedo Assassino 3 (voz do chucky 1991); Criaturas 4 (1992); A Cor da Noite (1994); Assassinato em Primeiro Grau (1995); Sob o Domínio da Violência (1995); Alien, a Ressurreição (1997); Sem Sentido (1998); A Noiva de Chucky (voz do chucky 1998); Força de Elite (1999); Anjos Rebeldes 3 (2000); O Guardião das Almas (2001); O Senhor dos Anéis: As Duas Torres (2002); A Caixa (2003); O Filho de Chucky (voz do chucky 2004); Deadwood: Cidade Sem Lei (seriado 2004 a 2006); Halloween: O Início (2007); H2: Halloween 2 (2009); A Corrente do Mal (2009); Padre (2011); A Maldição de Chucky (voz de Chucky 2013); Obsession (2019)


Fontes:

Revista Set

Jornal O Globo

Jornal do Brasil

IMDB

New York Times

Varety

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

ALIEN 3 VERSÃO ESTENDIDA - ALIEN³ ASSEMBLY CUT (1992) - ESTADOS UNIDOS

A ODISSEIA DE RIPLEY 

(o texto contém muitos spoilers)

Ellen Ripley (Sigourney Weaver), o fuzileiro naval Hicks (Michael Biehn), o androide Bishop (Lance Henriksen) e a menina Newt (Carrie Henn) encontram-se em estado de animação com a espaçonave se encaminhando para a Terra quando uma pane obriga o sistema a soltar os módulos de sobrevivência sobre um planeta. Ripley é a única a sobreviver na queda, sendo resgatada. O local em questão é o planeta “Fiorina 161”, cuja temperatura externa oscila em torno de 40 graus abaixo de zero e que possui uma instalação correcional de segurança máxima desativada, lar agora de 25 dos piores ex-condenados pela sociedade (com um guarda restante): estupradores, homicidas, psicopatas... que optaram por permanecer no planeta para viver uma vida de expiação através de uma seita cristã fundamentalista apocalíptica criada, cujo um dos principais princípios para sua existência é um forçado celibato e, cujo líder, Dillon (Charles S. Dutton), lidera essa irmandade com extrema rigidez.

Ripley prefere manter o silêncio sobre suas missões passadas tendo como único amigo um detento médico (Charles Dance), que suspeita que a oficial sabe muito mais do que revela. Enquanto isso, Ripley começa a suspeitar sobre o real motivo de sua queda que pode ter trazido para o planeta uma criatura que considerara ter destruído. E não há armas disponíveis neste planeta. 


Vindo na esteira de dois clássicos instantâneos: “Alien”, um clássico do terror da ficção científica e “Aliens – O Resgate”, um clássico do terror e ação, Alien³, começando onde seu antecessor termina, nasceu condenado a ser uma decepção para muitos telespectadores.  O filme foi uma produção problemática antes mesmo de o diretor David Fincher entrar no projeto. Fincher, inclusive, disse, em entrevista (The Guardian - 2009), possuir desprezo pelo produto final montado à revelia. E houve vários roteiros estranhos (e altíssimas somas gastas nestas concepções) criados e sucessivamente descartados: um dos roteiros, do escritor cyberpunk William Gibson, mostrava um conflito ocorrendo em uma estação estilo soviética, mas a greve de roteiristas e a mudança na direção da 20th Century Fox o fizeram abandonar o roteiro. Foi sua a ideia dos prisioneiros terem um código de barras tatuado em suas cabeças raspadas. Já o roteiro de Larry Fergunson (“Um Tira da Pesada II”), faria Ripley cair em um planeta sendo protegida por sete monges anões, a protagonista morreria e seria guardada em uma cápsula de vidro. Os executivos não gostaram e Ferguson mudou para outra visão da qual Sigourney teria até ameaçado abandonar o projeto. O escritor / diretor Vincent Ward (“Amor Além da Vida”) teria proposto um filme sobre uma sociedade semelhante à de um monastério com a nave caindo em um planeta de madeira (!!!) que estaria flutuando no espaço. E até alguns cenários chegaram a ser construídos. Ward saiu do projeto e contrataram Fincher quase com as filmagens já se iniciando. Renny Harlin (na época famoso por “Duro de Matar 2”) foi inicialmente trazido, mas sua concepção foi considerada custosa (o orçamento já havia estourado várias vezes) e este acabou deixando o projeto. Os conflitos entre Fincher e o estúdio foram exacerbados por uma agenda apressada; saiu o planeta de madeira e entrou o “planeta prisão”; Sigourney não queria o uso de armamentos como no segundo filme a fim não relegar os personagens a segundo plano. E o design alienígena atualizado para o filme não havia sido finalizado. Fincher teve que ajudar a projetar o alienígena, projetar os cenários e reescrever o roteiro. E o diretor de fotografia Jordan Cronenweth (Blade Runner) teve de pedir demissão, após um curto período de tempo, por problemas de saúde, sendo substituído por Alex Thomson, cujo trabalho é um dos pontos altos do filme.

A versão inicial de Fincher chegou com quase três horas de duração, mas a Fox o teria pressionado implacavelmente por uma versão mais curta. Nesse cabo de guerra, Fincher, um diretor novato, conhecido por videoclipes de artistas de sucesso (ver curiosidades) foi obrigado a ceder vendo sua concepção ser “retalhada” em sua exibição e recebendo todas as críticas sob o trabalho realizado. Fincher se tornaria um diretor conceituado por filmes como “Clube da Luta” e “Seven”. 


A versão “The Assembly Cut”, como é conhecida atualmente (considerado o corte definitivo do filme, mas não é a versão do diretor que quer distância do filme – ou seja: um corte do diretor sem o diretor, com base em sua anotações da época), lançada para “home vídeo”,  restaura muito do que foi perdido na versão abreviada levada aos cinemas e resolve alguns dos problemas específicos citados pelos críticos. Ela expande o mundo do planeta prisão ao reinserir uma série de exteriores que deveriam aparecer no início do filme e amplia os papéis de vários dos personagens, particularmente do assassino gago Golic (Paul McGann), cujo papel foi praticamente eliminado da versão de estúdio do filme. Ainda assim houve aspectos que causaram irritação nos espectadores: os personagens do filme anterior foram abandonados e quem torceu por revê-los teve uma grande decepção, principalmente Newt, a base emocional do filme anterior (devo considerar que a diferença de seis anos entre as produções traria um problema, pois a atriz seria uma adolescente não coincidindo com o tempo narrativo do filme) e um final anticlímax (quem gosta de ver o herói (a heroína) morrer no fim?), que na versão de Fincher, teria uma pausa de 40 segundos entre a decisão de Ripley e o fato consumado (ficou, por fim, um final meio “Exterminador do Futuro 2”). Aliás, na versão “Assembly Cut” há uma modificação crucial nessa cena final fechado à possibilidades de continuações (não conheciam os limites de Hollywood para ganhar dinheiro !). Outro aspecto que incomodou os espectadores é não haver uma explicação bem desenvolvida de como o ser alienígena estava na nave com Ripley, apenas sendo elucidado em uma frase pelo debilitado Bishop (me lembrou a cena de “Obrigado por Fumar” em que um produtor de cinema mostra ao protagonista como criar aceitação do público sob algo sem lógica). E, claro, muitos sentiram falta da adrenalina que James Cameron injetara no segundo exemplar.

Mas há aspectos interessantes a serem destacados? Sim. Podemos dizer que esses (até então) três filmes foram produtos das ideias e estéticas de seus diretores e que a série conseguiu  a proeza de não ser uma sequência de refilmagens disfarçadas do original. E minha análise dessa produção segue por essa visão. Alien³ (Alien “ao Cubo” – acreditei que teriam uma quantidade ainda maior de Aliens – na verdade era, de acordo com o cartaz americano, “três vezes mais suspense; três vezes mais perigo e três vezes mais terror”) trouxe uma estética de videoclipe (origem do diretor), uma interessante fotografia em tons quase sépia, um clima sombrio, misantrópico, claustrofóbico, desesperançoso (mais próximo do primeiro filme) e com cunho niilista (sem o belicismo do segundo). O subtexto religioso ficou interessante; o uso da câmera Steadicam por Alex Thomson  (1929–2007) levando o Alien a correr de cabeça para baixo e permitindo ao espectador poder acompanhar a correria dos detentos foi criativo; o Xenomorfo que não carrega DNA humano e, em vez disso, vem de um cachorro (na versão do cinema), que o transforma em um veloz quadrúpede; o conceito interessante de que incapaz de matar Ripley por fora, o alienígena agora vai matá-la por dentro; o filme trazendo o espectador novamente para o clima de um pesadelo e a empatia com Ripley que está mais frágil física e psicologicamente, além da chegada da “Companhia” (Weyland-Yutani) com a nefasta intenção de capturar e estudar a terrível criatura (e, se possível, quem estiver infectado) para usá-la de algum modo como arma de guerra. 

Quanto ao elenco, temos atores bem interessantes: Sigourney Weaver de cabeça raspada dispõe agora apenas da habitual astúcia e inteligência para conter o alienígena e a atriz dá conta do recado. Sigourney pode ser considerada, com toda justiça, a primeira heroína do cinema e referência para os atuais papéis de mulheres em filmes de ação. Lance Henriksen, aqui em dois momentos, já se mostrava ótimo ator. Charles Dance será sempre lembrado por seu papel icônico em “Game of Thrones”. Charles S. Dutton como o prisioneiro e líder religioso, carregado de frases de efeito e analogias poderá também ser lembrado como o engraxate surdo de “Tempo Esgotado”, ao lado de Johnny Depp. Quem viu o breve e ótimo seriado “Midhunter”  talvez não reconheça o ator Holt McCallany, um dos personagens principais da série. O ótimo ator Pete Postlethwaite (1946–2011) também surge em cena, mas com um personagem pouco desenvolvido. O restante do elenco funciona para a proposta do filme.

Em suma: a versão estendida do filme valida a força da visão criativa de Fincher e torna o filme, na minha visão, bem melhor, ainda que inferior aos dois anteriores. Quanto a compará-lo ao quarto filme (versão do diretor), é assunto para a próxima análise. O filme teve uma gestação conturbada que atrapalhou sua concepção. O resultado agradou a alguns e desagradou a tantos outros por motivos válidos para os dois lados. Em espírito, se aproxima mais  do primeiro filme e esteticamente dos quadrinhos europeus de fantasia. Teve a instabilidade ocasional da narrativa, personagens não tão bem delineados, mas é tematicamente rico quando o analisamos detalhadamente. Tem um quê de um conto de absolvição (um exército improvisado de pecadores arrependidos) e tinha tudo para ser o “canto de cisne”, a conclusão perfeita para seu arco, nos mostrando que o verdadeiro vilão, não é o alienígena, mas as corporações que veem os personagens humanos como descartáveis. Passado anos pode ser considerado bem acima da média se comparado a dezenas de produções do gênero produzidas até o momento.


Trailer:




Curiosidades:

David Fincher estreou aos 27 anos como diretor cinematográfico. Alguns de seus clips musicais:

"Vogue"; "Expresss Yourself"; "Oh Father" (Madonna) 
 "L.A Woman" e "Craddle Love" (Billy Idol)
"Straigh Up"; "It's Just The Way You Love Me"; "Cold Hearted"; "Forever Your Girl" (Paula Abdul)
"Roll With It"  (Steve Winwood)
"Janie's Git a Gun" (Aerosmith)
"The End of The Innocence" (Don Healey)
 "Freedom 90" (George Michael) 

A certa altura, David Fincher teve a permissão dos produtores do filme negada para filmar uma cena crucial na estrutura da prisão entre Ripley e o alienígena. Contra as ordens, Fincher agarrou Sigourney Weaver, uma câmera e filmou a cena de qualquer maneira. Esta cena aparece na "versão Assembly".

Os cenários foram montados em Pinewood, Inglaterra, mesmo local onde foram rodados vários filme de 007

Walter Hill, um dos produtores dirigiu "48 Horas", "Ruas de Fogo", Warriors - Os Selvagens da Noite", "Inferno Vermelho", "Geronimo", "A Encruzilhada" ...

Sigourney Weaver só aceitou repetir o papel da Tenete Ripley depois de impor três condições: que esse fosse seu último Alien; que não se usasse armamentos e que não se repetisse coisas que havia feito nos filmes nos filmes anteriores

Ridley Scott recusou a chance de dirigir. Scott e mais tarde Renny Harlin pensaram que o terceiro filme deveria explorar a origem das espécies Xenomorfos. Este conceito foi considerado muito caro pelos produtores David Giler e Walter Hill, uma vez que a maioria dos trabalhos de efeitos especiais na época ainda tinha que ser feito praticamente mecanicamente  em vez de por imagens geradas por computador, então Scott se recusou a retornar e Harlin mais tarde saiu do filme porque encontrou conceitos muito repetitivos. Scott acabou concretizando seu desejo com os filmes Prometheus (2012) e Alien: Covenant (2017).

O figurinista Bob Ringwood saiu do filme no início da produção, depois de achar o diretor David Fincher difícil e desagradável de trabalhar.

Mesmo antes do lançamento de Aliens: O Resgate (1986), James Cameron foi abordado pela 20th Century Fox para outra sequência. Cameron trouxe algumas ideias para a sequência durante a produção de Aliens, como focar em Ripley, Newt e Hicks tentando funcionar como uma família, e Bishop suspeitando que alguém temperou seu cérebro para torná-lo mais perigoso. Cameron disse ao estúdio que se eles pudessem trazer de volta Ridley Scott para Alien 3, ele faria Alien 4. No entanto, Scott nunca se comprometeu com Alien 3, e quando o filme entrou em produção, o interesse de Cameron na série havia desaparecido como eu queria seguir outros projetos

O processo de produção do filme foi tão caótico, e sua recepção por fãs e críticos tão desfavorável, que quase encerrou a carreira de David Fincher antes que ele tivesse a chance de ganhar impulso como diretor. Mas duas coisas acabaram salvando Fincher da prisão permanente do filme. A primeira coisa foi que Sigourney Weaver publicamente (e muitas vezes com raiva) ficou do lado de Fincher contra a 20th Century Fox, dizendo aos jornalistas que o estúdio havia tomado decisões que resultaram em uma situação impossível para o jovem diretor, e que ele teria uma excelente carreira se lhe fossem dado mais chances. A outra coisa era que o produtor Arnold Kopelson conhecia e não respeitava o gerenciamento da Fox, e isso foi parte do processo em que ele finalmente ofereceu a Fincher um novo projeto alguns anos depois; esse projeto foi "Seven: Os Sete Crimes Capitais" (1995), e seu enorme sucesso reacendeu a carreira de Fincher, tornando-o um dos diretores mais respeitados de sua época.

$ 7 milhões foram gastos em sets que nunca foram usados ​​graças ao roteiro em constante mudança, antes mesmo de as filmagens terem começado. Durante as filmagens, o roteiro ainda era constantemente reescrito, com novas versões enviadas por fax para o estúdio quase diariamente. O elenco e a equipe frequentemente filmavam uma cena e descobriam no dia seguinte que ela já havia sido descartada.

Michael Biehn afirmou em uma entrevista que ficou profundamente magoado por não ter sido convidado a retornar como Cabo Dwayne Hicks, seu personagem de Aliens: O Resgate (1986), mas ainda mais porque o filme começou com Hicks sendo morto imediatamente após escapando com os outros sobreviventes no final do filme anterior. Ele afirmou que não se importava com a morte de Hicks em si, mas se opôs à maneira descuidada como eles fizeram isso neste filme. Ele, portanto, recusou a permissão do estúdio para usar um manequim de um cadáver à sua semelhança, mas permitiu-lhes o uso de sua fotografia. Carrie Henn, por outro lado, aceitou melhor a morte de seu personagem Newt, simplesmente dizendo "A vida continua".

O diretor estreante David Fincher desmentiu o filme, afirmando em entrevista ao Guardian: "Tive de trabalhar nele por dois anos, fui despedido três vezes e tive que lutar por cada coisa. Ninguém o odiou mais do que eu; até hoje ninguém o odeia mais do que eu”. Ele citou a constante interferência do estúdio durante a produção e realmente desistiu quando o estúdio rejeitou seu corte inicial e ordenou extensas refilmagens. Ele não estava envolvido na edição final, mas seu corte inicial mais tarde tornou-se a base para o "Corte de Montagem", uma versão mais longa do filme lançada em DVD em 2003, e em Blu-ray em 2010. Embora Fincher tenha considerado trabalhar em este corte de montagem, acabou desistindo, mas deu a sua bênção ao produtor supervisor Charles de Lauzirika, desde que não fosse chamado de "corte do diretor - director's cut". Em relação à nova versão em si, afirmou que não tem comentários sobre ela, pois nunca a assistiu.

Lance Henriksen apenas concordou em repetir seu papel como bispo como um favor pessoal a Walter Hill.

William Gibson escreveu um tratamento de roteiro muito precoce para o filme baseado em uma ideia dos produtores David Giler e Walter Hill, que foi inicialmente planejado como o primeiro de um filme duplo, a ser filmado consecutivamente. Como o envolvimento de Sigourney Weaver estava em questão, Ripley passaria a maior parte do tempo em coma. O foco principal da história estava em Hicks e Bishop, dois personagens de Aliens: O Resgate (1986), conforme eles são levados para uma estação espacial profunda onde os cientistas começaram a fazer experiências em amostras de células alienígenas, com consequências devastadoras. Quando um perigoso híbrido alienígena-humano se solta dentro da estação, Hicks lança o inconsciente Ripley em um bote salva-vidas para o espaço (preparando o quarto filme) antes que ele e Bishop liderem a evacuação da estação. Muitos consideram este um script muito superior. No entanto, Giler e Hill esperavam por ideias mais inventivas e queriam outro rascunho. Gibson recusou, afirmando que não queria perder mais tempo e tinha outros compromissos. Giler e Hill cancelaram a segunda parte, concentrando-se em um filme. A única herança desse script original são os códigos de barras na nuca dos condenados, a relativa falta de armas na estação e a aparência dos cientistas da Companhia.

Tornar os condenados carecas devido a um problema de piolhos foi ideia de David Fincher. Quando ele disse isso a Sigourney Weaver durante seu primeiro encontro, ela imediatamente achou que era uma ótima e ousada ideia. Quando Fincher perguntou como ela se sentia em raspar a cabeça para o papel, ela respondeu brincando: "Tudo bem comigo, contanto que eu ganhe mais dinheiro!"

Uma possível ideia para o filme incluía um alien saindo do personagem de Michael Biehn, Hicks. Posteriormente, isso foi abandonado para que seu personagem morresse após ser empalado por uma viga de metal, então uma réplica do ator com o peito rasgado (devido à empalação) foi criada para esse propósito. Biehn descobriu isso por acaso quando Raffaella De Laurentiis, uma das produtoras de seu filme "Programado Para Esquecer" (1991), disse a ele que tinha visto essa réplica em uma visita aos Pinewood Studios. Pensando erroneamente que o ferimento era de um tesoura, ele ameaçou processar os produtores por usarem sua imagem sem seu consentimento. Mesmo quando o diretor David Fincher o contatou para pedir permissão, Biehn (ainda sem saber do mal-entendido) se recusou furiosamente a deixar seu personagem sair daquele jeito, então uma réplica não identificável foi usada. Posteriormente, os produtores o contataram para usar sua foto do início do filme para a sequência de computador. Aparentemente, Biehn recebeu mais dinheiro pelo uso desta imagem do que por todo o seu papel em Aliens: O Resgate (1986). Biehn mais tarde afirmou que, se ele tivesse alguma ideia do tipo de carreira que Fincher teria, ele poderia ter sido mais flexível, na esperança de ter a chance de trabalhar com ele em um projeto subsequente.

A linha do Dr. Clemens sobre o Fury-161 ser um dos 'planetas-prisão atrasados ​​de Weyland-Yutani'. foi a primeira vez que o nome "Weyland-Yutani" foi falado em voz alta. Tinha aparecido em telas de computador e adereços nos dois filmes anteriores, Alien - O 8º Passageiro (1979) e Aliens: O Resgate (1986), mas os personagens sempre se referiam a ele como 'A Companhia' em diálogos.

A criatura que o Alien engravida era originalmente um boi, mas acabou sendo alterado para um cão Rottweiler durante uma nova filmagem exigida pelo estúdio, porque um boi era pesado e era visto como algo incongruente quando colocado no ambiente do filme. Esta sequência foi posteriormente restaurada para a estendida "Montagem de Corte" ("Assembly Cut"), onde todas as cenas com o cachorro foram removidas. No entanto, na edição BluRay desta versão, o prisioneiro Murphy (Christopher Fairbank) ainda pode ser ouvido chamando pelo cachorro em uma cena.

Charles S. Dutton foi um ex-presidiário da vida real que se regenerou antes de começar a atuar.

Um dos primeiros rascunhos do roteiro de William Gibson focou quase inteiramente em Hicks, Bishop e Newt, interpretado em Aliens: O Resgate (1986) por Michael Biehn, Lance Henriksen e Carrie Henn respectivamente. Esta história de 'Guerra Fria no espaço' apresentou a União dos Povos Progressistas (UPP), uma facção de planetas de estilo soviético que rivaliza com a Administração Colonial capitalista e a empresa Weyland-Yutani (WY). Soldados da UPP embarcam no flutuante Sulaco e encontram um ovo alienígena crescendo no corpo de Bishop (a Rainha injetou seu DNA nele no filme anterior). Eles pegam o ovo e deixam o Sulaco à deriva, até que ele termina na Estação Espacial Anchorpoint de WY. Ripley está em coma devido a um mau funcionamento de seu criópode, e Newt é enviada à Terra para viver com seus avós. Quando os cientistas WY e UPP conseguem isolar o DNA Alien do corpo de Bishop, WY os empurra para uma corrida armamentista biológica para transformar rapidamente o DNA em uma forma viral que pode infectar e transformar rapidamente outras formas de vida. Eventualmente, o vírus escapa e um híbrido humano-alienígena é criado acidentalmente, o que inicia um tumulto na estação. Hicks e um bispo reparado se unem aos sobreviventes (Fuzileiros navais coloniais em uma versão anterior) para destruir a estação e escapar. Gibson deixou o projeto depois que Renny Harlin (temporariamente) assumiu como diretor, mas alguns de seus elementos de história mais tarde acabaram no game "Aliens: Colonial Marines" (2013) e Prometheus (2012). O roteiro de Gibson mais tarde seria a base para um gibi Dark Horse e foi adaptado em 2019 como "Alien III" (2019), um drama em áudio com Biehn e Henriksen reprisando seus papéis.

O diretor de fotografia Alex Thomson substituiu Jordan Cronenweth depois de apenas 4 dias de filmagem, porque sua Doença de Parkinson começou a afetar o ritmo de trabalho (ela tiraria sua vida cinco anos depois). Embora Cronenweth insistisse que estava bem o suficiente para sobreviver até o final da produção e David Fincher o apoiasse, o produtor Ezra Swerdlow forçou Cronenweth a sair do filme, em grande parte porque ele havia perdido seu próprio pai com a mesma doença vários anos antes, e sabia que, se muito, o cronograma exigente provavelmente teria um impacto fatal na saúde de Cronenweth. Cronenweth recebeu um "Obrigado" especial nos créditos finais. Fincher mais tarde trabalharia extensivamente com seu filho Jeff Cronenweth.

O escritor / produtor David Giler declarou que se arrependeu de ter escrito este filme, pois ele corroeu sua autoridade como produtor. Giler só se comprometeu a escrever o filme a pedido de Sigourney Weaver após a saída do diretor Vincent Ward. Weaver não ficou impressionada com o roteiro de Ward (descrevendo seu personagem Ripley nele como uma "treinadora de ginástica irritada"), e só faria o filme se Giler e o produtor Walter Hill o reescrevessem.

Uma série de histórias em quadrinhos de Aliens foi publicada após os eventos em Aliens: O Resgate (1986), apresentando um Newt adulto retornando ao espaço com um Hicks em estado de choque para impedir a recuperação de um espécime alienígena pela corporação Weyland-Yutani. Os livros foram republicados para acomodar este filme, com Newt rebatizado Billy.

Em uma entrevista à revista Premiere em maio de 1992, Fincher falou sobre o rascunho de Ferguson, dizendo que compartilhava semelhanças com o conto de fadas Branca de Neve e os Sete Anões e a história de Peter Pan. Ripley seria uma mulher que caiu das estrelas e pousa em um planeta cheio de monges. Ela contava aos monges histórias como Wendy de Peter Pan. No final, ela morre, e restam sete monges, simbolizando os sete anões. Eles a colocaram em um tubo e esperaram que o Príncipe Encantado viesse acordá-la. O roteiro de Ferguson foi considerado tão ruim que, quando o CEO da Fox, Joe Roth, ouviu sobre esses 'sete anões', ele declarou furiosamente "O quê?! O que eles estão fazendo aí?!  E o despediu. Os produtores Walter Hill e David Giler então se encarregaram de escrever o roteiro final. Eles removeram o mosteiro gigante, mas a pedido de Fincher e Sigourney Weaver, eles mantiveram os elementos religiosos e os combinaram com a ideia de uma prisão espacial de um roteiro anterior de David Twohy.

O famoso slogan do Alien original - O 8º Passageiro (1979) era "No espaço ninguém ouve gritar". Quando este filme, em fase de planejamento, seria ambientado na Terra, o slogan proposto era "Na Terra, todos podem ouvir você gritar". O chamado teaser trailer promocional de "On Earth" para o filme foi lançado antes que o roteiro final fosse aprovado e a ideia original de que o filme seria ambientado na Terra ainda estava sobre a mesa.

A prisão é povoada por presidiários com 'cromossomo Y duplo'. Existe uma condição genuína chamada 'Síndrome XYY', que é uma doença genética em que os homens afetados nascem com dois cromossomos Y em vez de um. Os pacientes costumam ter estatura alta e quase metade deles tem dificuldades de aprendizagem. Alguns podem apresentar problemas de comportamento e, na época em que o filme foi feito, pensava-se por muito tempo que os pacientes XYY eram mais propensos a agressão e comportamento criminoso. No entanto, isso já foi descartado.

Charles Dance, Clive Mantle e Deobia Oparei apareceram em Game of Thrones (2011) da HBO, embora nenhum deles compartilhe qualquer cena juntos.

Sigourney Weaver e Charles Dance apareceriam mais tarde em Ghostbusters (2016)

O prisioneiro chamado Vincent é um enigma. Ele não está presente em nenhuma cena antes de sua morte e parece simplesmente aparecer do nada.

Não há explicação lógica para como o ovo do Alien aparece no Sulaco no início do filme. Embora tenha sido especulado que a Rainha Alien botou o ovo quando ela estava se escondendo no trem de pouso do navio, o Ovo Alien claramente não está dentro do trem de pouso depois de chocar. Parece estar em algum lugar dentro do navio de entrega ou em outro lugar no Sulaco. Como a Rainha  Alien nunca esteve no compartimento interno do navio  e certamente nunca passou pelo compartimento de carga do Sulaco, não há explicação de como o ovo foi parar onde está.


Charles Dance em O Rapto do Menino Dourado








Lance Henriksen em O Fio da Suspeita








Pete Postlethwaite em Em Nome do Pai







Charles S. Dutton em Tempo Esgotado








Holt McCallany no  seriado Mindhunter










Cartazes:





Filmografia Parcial:

Sigourney Weaver










Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977); Alien, o Oitavo Passageiro (1979); Testemunha Fatal (1981); O Ano Que Vivemos em Perigo (1982); Os Caça-Fantasmas (1984); Aliens, o Resgate (1986); Nas Montanhas dos Gorilas (1988); Uma Secretária de Futuro (1988); Os Caça-Fantasmas 2 (1989); Alien 3 (1992); 1492: A Conquista do Paraíso (1992); Dave, Presidente por um Dia (1993); A Morte e a Donzela (1994); Copycat: A Vida Imita a Morte (1995) Alien, a Ressurreição (1997); Heróis Fora de Órbita (1999); A Vila (2004); Rebobine, por Favor (2008); Ponto de Vista (2008); Avatar (2009); Um Tira Acima da Lei (2011); Poder Paranormal (2012); O Segredo da Cabana (2012); Vampiras (2012); Êxodo: Deuses e Reis (2014); Chappie (2015); Caça-Fantasmas (2016); Sete Minutos Depois da Meia-Noite (2016); Vingança (2016); Avatar 2 (2020); Avatar 3  (2021); Avatar 4  (2024); Avatar 4  (2025).

Lance Henriksen







Um Dia de Cão (1975); Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977); Damien: A Profecia II (1978); Piranhas 2 - Assassinas Voadoras (1981); Pesadelos Diabólicos (1983); Os Eleitos - Onde o Futuro Começa (1983); O Exterminador do Futuro (1984); O Fio da Suspeita (1985); Aliens, O Resgate (1986); Quando Chega a Escuridão (1987); Um Rosto Sem Passado (1989); A Fúria do Justiceiro (1991); Jennifer 8 - A Próxima Vítima (1992);  O Alvo (1993); O Alvo (1993); Rápida e Mortal (1995); Energia Pura (1995); Ameaça Terrorista - Acesso Negado (1997); Pânico 3 (2000); Alien vs. Predador (2004); Hellraiser 8: O Mundo do Inferno (2005); Appaloosa - Uma Cidade Sem Lei (2008); Alone in the Dark 2 - O Retorno do Mal (2008); A Tribo II (2009); Phantom - A Última Missão (2013).


Charles Dance







007 - Somente Para Seus Olhos (1981); Plenty - O Mundo de uma Mulher (1985); O Rapto do Menino Dourado (1986); Incontrolável Paixão (1987); Espião - Profissão de Morte (1988); Alien³ (1992); O Último Grande Herói (1993); A Lua dos Amantes (1994); Michael Collins: O Preço da Liberdade (1996); A Magia do Amor (1999); Num Céu Azul Escuro (2001); Henrique VIII (2003); Garoto Nota 10 (2006); Scoop: O Grande Furo (2006); Fora de Controle (2007); Sangue e Honra (2011); Sua Alteza? (2011); Anjos da Noite: O Despertar (2012); Os Filhos da Meia-Noite (2012); Patrick: O Despertar do Mal (2013);O Jogo da Imitação (2014); Drácula: A História Nunca Contada (2014); A Dama Dourada (2015); Victor Frankenstein (2015); Orgulho e Preconceito e Zumbis (2016); Como Eu Era Antes de Você (2016); Caça-Fantasmas (2016); Anjos da Noite: Guerras de Sangue (2016); That Good Night (2017); Euphoria (2017); Fanny Lye Deliver'd (2017) 


Pete Postlethwaite







Os Duelistas (1977); Cyrano de Bergerac (1985); A Ilha do Tesouro (1990); Alien³ (1992); O Destruidor (1992); O Último dos Moicanos (1992); Em Nome do Pai (1993); Os Suspeitos (1995); Coração de Dragão (1996); Romeu + Julieta (1996);  O Mundo Perdido: Jurassic Park (1997); Amistad (1997); Entre Gigantes (1998); Alice no País das Maravilhas (1990); A Revolução dos Bichos (1999); Desejo de Liberdade (2002); Água Negra (2005); O Jardineiro Fiel (2005); A Profecia (2006); Mensagem do Além (2007); Solomon Kane - O Caçador de Demônios (2009); Fúria de Titãs (2010); A Origem (2010); Atração Perigosa (2010).


Charles S. Dutton







Olhos de Gato (1985);  Sem Perdão (1986); Crocodilo Dundee II (1988); Jacknife (1989);  Mississippi Masala  (1991); Alien 3 (1992); Um Distinto Cavalheiro (1992);  Rudy (1993); Sobrevivendo ao Jogo (1994); Jack Reed: A Search for Justice  (1994); Um Tira Sem Vergonha (1994); Seven: Os Sete Crimes Capitais (1995); Tempo Esgotado (1995); Jack Reed: One of Our Own (1995); Jack Reed: A Killer Among Us (1996);  Tempo de Matar (1996); Night Visitors (1996); Jack Reed: Death and Vengeance (1996); Mutação (1997);  Réu Primário (1997); Black Dog - Estrada Alucinante (1998); Destinos Cruzados (1999); O Dia Da Justiça  (2000); D-Tox (2002); Na Companhia do Medo (2003);  Contra Tudo e Contra Todos (2004);  A Janela Secreta (2004); Quase Deuses (2004);  Honeydripper - Do Blues ao Rock (2007); No Limite - A História de Ernie Davis (2008); Fama (2009); Legião (2010); Bad Ass: Acima da Lei (2012); A pata do Macaco (2013); Longmire: O Xerifeacaco (seroado - 2012 a 2014); O Cara Perfeito (2015).


Holt McCallany







Creepshow 2: Show de Horrores (1987);  Um Tira Implacável (1988); Alien 3 (1992); Tyson, o Mito  (1995);  A Saga de um Guerreiro (1995); Jade (1995); O Pacificador (1997); Clube da Luta (1999); Três Reis (1999); Homens de Honra (2000); Contra Tudo e Contra Todos (2004); Alpha Dog (2006); Rise: A Ressurreição  (2007); Ponto de Vista (2008); Amaldiçoada (2008); Os Perdedores (2010); Resgate nas Alturas (2012); Alvo Duplo (2012); Caça aos Gângsteres (2013); Paixão Mortal (2013); Noite Sem Fim (2015); Um Homem Entre Gigantes (2015); Sully: O Herói do Rio Hudson (2016); Jack Reacher: Sem Retorno (2016); Sem Perdão (2017); Liga da Justiça (2017); Mindhunter  (seriado 2017 -2019); Destruição Final: O Último Refúgio (2020); Infiltrado (2021); Missão Resgate (2021); 61st Street (seriado 2022)  


Fontes:

NY Times

La Times

Jornal do Brasil

Tribuna da Imprensa

Revista Set

IMDB

Variety

Vox. Com

Collider

Jornal O Globo

Screnrant

Av Club