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segunda-feira, 17 de junho de 2019

AS AVENTURAS DE HÉRCULES / LE AVVENTURE DELL'INCREDIBILE ERCOLE (1985) – ITÁLIA / ESTADOS UNIDOS


HÉRCULES, KING KONG E GODZILA

O filme começa com um prólogo, no qual, antes da criação do mundo, existia uma figura angelical chamada Empheria e, de sua luz, formaram-se os planetas e constelações (esqueça o surgimento do universo narrado no filme anterior, não colou). Aí veio a criação, então os deuses deram vida a uma poderosa criatura na terra (não, os "deuses" não vivem na lua, alguém não deve ter acho muito legal essa ideia do primeiro filme) chamada (claro!!!) Hércules. Aí o filme resolve colocar uma trilha sonora (até legal) com várias imagens do primeiro filme, mostrando as façanhas do nosso herói (também ficou legal, tipo um "The very Best of Hercules"). Ah, os letreiros que surgem na tela são uma cópia de Superman de 1978 (o roteirista mantém sua condição de admirador do filme). Se você perdeu o primeiro filme não tem problema, eles deram um bom resumo. A música é tocada completamente (com direito a bis!). Depois de uns sete e tantos minutos, de encheção de linguiça, o nosso filme começa. 
  


Hércules conquistou seu espaço entre os deuses por seus feitos e Zeus (novamente Claudio Cassinelli) governa tranquilo a humanidade com seus "sete raios de trovão", mas nem todo mundo concorda com o seu reinado. Hera (Maria Rosaria Omaggio), Aphrodite (Margie Newton), Flora (Laura Lenzi) e Poseidon (Nando Poggi) se revoltam contra a sua falta de tirania (só pode ser), lhe furtando e escondendo seus raios, que libertam a maldade e o caos.


Uma jovem é sacrificada em um altar para uma criatura, feita de energia, chamada "Antius". Acreditem, criaram uma criatura de desenho dentro do filme. Senti-me assistindo novamente aquele desenho antigo muito legal: "As Aventuras de Huck Finn", em que três adolescentes fugiam do "Índio Joe" indo parar dentro de um desenho, onde eram perseguidos pelo vilão. 


Uma jovem chamada Urania (Milly Carlucci) presencia o sacrifício, comunicando a sua amiga Glaucia (Sonia Viviani) que esta será a próxima. Urania vai até aos "Pequenos Seres" (para economizarem grana foram interpretados pela mesma atriz, Christina Basili) amigos de Zeus, em busca de conselho e ajuda (e dá-lhe efeitos em desenho tipo Sitio do Pica-Pau Amarelo) e estes lhe revelam que os corpos celestiais saíram de sua órbita original e que a Lua colidirá com a Terra (!!!). Quem poderá nos salvar? Antes de Chapolim Colorado existia Hércules. O cara dividiu os continentes e criou constelações com sua força (se você não viu o primeiro filme, não sabe o que perdeu) e agora terá que encontrar os tais sete raios, acompanhado das duas jovens, enfrentando o Rei Minos (aquele mesmo do primeiro filme) ressuscitado por Hera e seus amigos renegados e ajudado por Dedalus (novamente Eva Robins), cujo conhecimento de ciência, aliado aos poderes dos deuses, deseja mais do que vingança contra Hercules, ele deseja dominar os próprios deuses.


Nosso herói parte em busca dos raios que darão a Zeus paz e controle do universo. Ele encontra Urania e Glaucia e precisa enfrentar uns monstros (uma mistura ruim do “Monstro do Pântano” da DC com Pé-Grandes, fazendo o som dos Sleestaks do seriado “Elo Perdido”). Para cada bordoada deferida por Hercules pisca uma cor meio psicodélica na tela (é verdade!). Depois de derrotar as criaturas, o trio entra em uma caverna e encontram Euryale que lhes propõe conduzi-los em segurança do outro lado. Só que estátuas de pessoas, em estranhas posições, alertam Hércules de que ele está no reino da Medusa. Se você viu “Fúria de Titãs” (1980) sabe como terminará essa história, até porque foi um plágio mais do que descarado, além da Medusa ser quase igual  a composição (só que pobríssima) Stop-Motion de Ray Harryhausen (incrível não terem recebido nenhum processo nesse filme).


Nosso trio avança e enfrenta o “Senhor das Almas” (ou o que quer que seja). Dá-lhe bordoadas e vamos para o próximo desafio. Ah, cada desafio vencido é um raio conquistado (daria um ótimo game). Após vencer o terceiro desafio (e ganhar o terceiro raio) Dadelus (que é o “caos”) dá a Minus  a “Espada de Gelo” para que seu poder seja ampliado. Minus usa a ciência como arma para destruir os deuses (finalmente algo de interessante). Hércules vai ao fundo mar (mas não encontra Namor ou Aquaman) atrás do reino de Thetis e de um tal “bálsamo sagrado” que o protegerá do fogo de Antius (nem precisa dizer que o confronto foi bizarro).  


 
Continuação de Hércules 85 (1983), dirigido pelo mesmo Luigi Cossi (e novamente usando o pseudônimo de Lewis Coates), essa nova aventura tem mais ação, mais efeitos toscos e ainda assim consegue ser menos interessante. O maior defeito dessas duas produções foi não conseguir trazer o espectador para dentro do filme. Se a Cannon Group (que A América Vídeo, no Brasil, distribuía seus filmes com o slogan “Nós somos a América Vídeo e nossos filmes explodem como dinamite!” e, ao fundo, a música “Winner Takes it All” do Sammy Hagar) quis fazer um Hércules diferente daqueles dos anos 60, repaginando a estória aos anos 80, pouca coisa funcionou. Para as crianças desse período, tudo bem, era o início dos efeitos especiais e não foram poucos os filmes que trocaram roteiros e bons atores para investir em “tecnologia”, qualquer que fossem suas qualidades. Como era algo “novo”, o espectador se encantava, mas ao longo dos anos podemos ver quem sobreviveu e o que se tornou trash. A produção abandonou conceitos do filme de 1983, mas continuou com sua criatividade (isso não é um elogio). Os cenários horrorosos permanecem, inimigos que pouco metem medo idem. Até os transformados em pedra pela Medusa não se transformam efetivamente (estavam sem grana, pediram para os atores fingirem que eram estátuas e nem todos conseguiram, reparem).



 
Mas há um ponto nesse filme que há de ser destacado. Desculpem-me meio que contar o final, porém não há como não comentar esse momento mais do que constrangedor. Sabe-se lá porque o diretor acreditou que o público vibraria com essa ideia. Lá pelas tantas o inevitável confronto acontece entre Minus e Hercules. Começa com uma animação (leia-se desenho) em que se enfrentam, até que Minus vira ... um dinossauro (???!!!) e Hércules um gorila gigante (??!!!!), tipo aquele “Karas” do “Spectreman” (só que pior) ou você pode achar que é king Kong vs Godzila (será que King Kong de 2005 copiou a ideia?). Esse talvez seja um dos momentos mais bizarros que vi em filmes do gênero. Tanto que qualquer coisa que viesse depois não poderia ser pior e até Hércules crescendo (de novo) e salvando o mundo deu para aceitar. Claro que não posso deixar de citar o momento Darth Vader e Luke  (“Luke, I’m Your Father”) quando Hera manda um “Urania, Eu Sou Sua mãe" .



Quanto aos atores, Lou Ferrigno (novamente dublado) é a composição física de Hércules e novamente digo que apenas fisicamente. Agora temos Athena (Carla Ferrigno, esposa do ator), Hera (agora interpretada por outra atriz) e Eva Robin's (nascido Roberto Maurizio Coatti (!!!) como Dedalos). As belas atrizes Milly Carlucci (como Urania), Sonia Viviani (como Glaucia) e Margie Newton (como Afrodite). Nenhuma grande atuação destacar.


As Aventuras de Hércules foi uma segunda tentativa de emplacar Ferrigno como o lendário herói mitológico. O tom família (que o ator queria no primeiro filme) permanece, sendo direcionado às crianças (talvez elas gostem) e aqueles que sentem vontade de ver seus filmes de infância com aquela sensação de nostalgia. Um filme que pode ser visto como uma comédia involuntária e que pode até ser divertido se não for levado em nenhum momento a sério. Ligue a famosa “supressão voluntária da descrença”  e divirta-se.

Trailer:




Curiosidades:

Milly Carlucci (Passado e Presente)











Sonia Viviani (Passado e Presente)

 









Margit Evelyn Newton (Margie Newton ) (Passado e Presente) 

 









Poster:


















Hercules 1963 (Desenho - Abertura)



As Aventuras de Huck Finn (Episódio Completo)



Filmografia Parcial:

Lou Ferrigno

 











O Incrível Hulk (piloto); O Incrível Hulk (seriado 1977-1982); Hércules 85 (1983); Os Sete Magníficos Gladiadores (1983); As Aventuras de Hércules (1985); A Volta do Incrível Hulk (1988); Sinbad e os Sete Mares (1989); O Julgamento do Incrível Hulk  (1989); Arena da Morte (1989); A Morte do Incrível Hulk (1990); A Vingança dos Sapos Assassinos (1992); Arena da Morte 2 (1994); Hulk (2003); O Incrível Hulk (2008); The Avengers: Os Vingadores (voz - 2012); Escorpião Rei 4: Em Busca do Poder (2015); Vingadores: Era de Ultron (voz 2015); Sharknado 3: Oh, Não!  (2015); Instant Death (2017); Purge of Thrones (2018)


William Berger (1928–1993)












O Expresso de Von Ryan (1965); A Grande Noite de Ringo (1966); Gringo (1967) O Harém (1967); Se Encontrar Sartana, Reze pela sua Morte (1968); Sabata, o Homem que Veio para Matar (1969); Sartana no Vale dos Gaviões (1970); Eu Sou Sartana (1971); O Carrasco da Mão Negra (1972); O Justiceiro de Deus (1973); Karatê no Oeste Selvagem (1973); O Preço da Ousadia (1974); Terminal (1974); Keoma (1976); Esposamante (1977); Santa Lucia (1979); A Garota de Trieste (1982); O Escarlate e o Negro  (1983); La guerra del ferro: Ironmaster (1983); Hércules (1983);  Hanna K. (1983); Shark: Rosso nell'oceano (1984); As Aventuras de Hércules (1985); A Estória de Bill Johnson  (1985); Tex Willer e os Senhores do Abismo (1985); Berlin Affair (1985); O Submarino da Morte  (1986); Les amazones du temple d'or (1986); A Morte de Empédocles (1987); Django - A Volta do Vingador (1987); Grite por Socorro (1988); Maya, O Ritual do Fogo (1989); Dr. Mabuse e o Seu Destino (1990); A Morte Veste Vermelho  (1990); A Amante do Rei (1990); Jungle of Fear  (1993)

quarta-feira, 12 de junho de 2019

HÉRCULES 85 / HERCULES (1983) - ITÁLIA / ESTADOS UNIDOS




INDÍGETE 

Lá nos idos de 1982 se encerrava um seriado da Marvel que tinha alcançado boas audiências: “O Incrível Hulk” (1977-1982). E Lou Ferrigno iria para Itália tentar a sorte em filmes de Hércules e Simbad. Schwarzenegger já tinha feito ”Hercules em Nova York” (1969) e em 1982 estrelava “Conan”, já tendo percebido algo importante: o gênero “espadas e sandálias” (sword and sandal) ou “espadas e magias” (sword and sorcery) já se encontrava em agonia. Seu "Conan" era dos quadrinhos e uma superprodução. Seu "Exterminador" era do gênero ficção científica. Lou fora seduzido pela Cannon Group e seus filmes baratos (e alguns bem rentáveis frente ao investimento). Era a chance de começar em um gênero adequado ao seu biotipo mesomorfo e migrar para outros gêneros, mas ao contrário de seu amigo bodybuilder, Ferrigno ficou preso a filmes de orçamento apertado com roteiros fracos e ruins. Interessante que os dois atores nunca fizeram nenhum filme juntos (apenas o documentário “Pump Iron” até então),e Swarzie quase foi o Hulk (assim como o ator Richard Kiel que fazia o vilão “Dentes de Aço" dos filmes de 007). E na Itália Ferrigno ainda faria “Os Sete Magníficos Gladiadores” (já visto por aqui) no mesmo ano, aproveitando a empreitada, com mais dois atores: Sybill Daning e Brad Harris.


O filme começa com uma narração em off (Anthony La Penna, não creditado) dizendo como surgiram o cosmo (acredite, foi com uma tal de “Jarra de Pandora” que se quebrou e liberou o bem e o mal), os planetas e os primeiros humanoides que foram considerados deuses. Lá da Lua (pensou que seriam os russos ou americanos que tentariam colonizar primeiro?) passaram a comandar o mundo. Para equilibrar as forças do bem e mal, Zeus (Claudio Cassinelli de “keruak”) cria um ser forjado em mil sóis, colocado em  um corpo de um recém-nascido e enviado a terra (pensou em Superman?) para lutar pelos humanos. (Se você está se perguntando que mitologia é essa, vou logo avisando que é a mitologia do filme). Este vira filho de Anfitrião, rei de Tebas, e Alpina (nada de Zeus com  Alcmena - Alcmena, pelo menos, na mitologia grega, era casada com Anfitrião).


Nosso indígete tem os pais mortos pelo Rei Minos (William Berger), mas uma das empregadas o coloca em um barquinho. Nosso Moisés (não era Superman?) escapa de queda de cachoeira (com ajudinha de Zeus, gerando a ira de Hera sua esposa) e de cobras elétricas (de borracha !!!) que ele junta e dá curto nelas . E acaba sendo adotado por um casal de fazendeiros (voltamos à historia de Superman !). Seu pai morre em um ataque de um urso (tem dedo da Hera aí !!), que ele arremessa (aqui começam os arremessos) no espaço e cria a constelação de Ursa Maior. Hera (Rossana Podesta de “Helena de Troia”) pede a Minos que mate Hércules e este pede a Daedalus (Eva Robins), que produza três grandes monstros (mecânicos, em "Stop Montion" – cadê Ray Harryhausen?) E o primeiro mata a “mãe” de Hercules (não se preocupem ele destrói o monstro de raios cósmicos, mas não o joga no espaço). Nosso herói conhece  a jovem Cassiopeia (Ingrid Anderson) e se apaixonam, mas Adriana (Sybil Danning) a sequestra e a leva ao Rei Minos para ser sacrificada à Fênix (nada de X-Men) que vive em um vulcão. Hércules é subjugado e atirado ao mar. Ao chegar em terra (depois de nadar por 7 dias) conhece a feiticeira Circe (Mirella D'Angelo) que o ajudará a resgatar a sua amada.


O roteiro já nasceu morto. Ferrigno recusou a primeira versão atirando-a ao lixo. O motivo: muita violência e cenas de nudez. O ator queria uma fantasia direcionada à família.  Menahem Golan (1929–2014), co-chefão da Canon Group, aceitou a imposição da estrela e o filme seguiu contra a sua vontade, sendo dirigido pelo italiano Luigi Cozzi (sob o pseudônimo de Lew Coates – muito normal na época) de “Starcrash” (1978). E você já notou que o roteiro tomou diversas liberdades com a história. E se você acha que percebeu algo de "Guerra nas Estrelas", "Fúrias de Titãs", "Superman", "Conan" e os "Hércules" dos anos 50 e 60 não estará errado.

Tudo é muito colorido: as lutas de espadas na arena brilham, os raios dos monstros brilham em várias cores, as maquetes também, a ilha verde de Atlântida (sim, tem essa também) brilha, a luta das espadas de Hércules e Minos brilham intensamente (essa eu gostei, mas já era vintage). Nessa conjunção de Mitologia com aventura cósmica nosso herói continua seus arremessos: arremessa uma tora, arremessa uma carruagem presa em uma pedra (para viajar no espaço – nesse espaço tem oxigênio) através das estrelas. E a pouca imaginação e nenhuma originalidade continuam: nosso herói anabolizado arrebenta correntes (parece ser uma condição no gênero). E passa o filme flexionando e contraindo seus músculos em estilo de apresentação de fisiculturismo. Divide os continentes da África e Europa com sua força (assista essa !!!) e tem uma cena de sacrifício de poço de lava (que acho que a produção de “Indiana Jones e o Tempo da Perdição” plagiou rsss)

Filmes de Hércules houve vários: os de Steve Reeves, Mark Forest, Kirk Morris, Gordon Scott, Alan Steel, Kellan Lutz, Schwarzenegger ... até Brad Harris (em "A Fúria de Hércules" de 1962) o personificou. Tivemos Hércules (Samson Burke) com Os Três Patetas, Kevin Sorbo e Ryan Gosling nos seriados e Dwayne Johnson ... mas quando me lembro da figura de Hércules penso em Ferrigno. Fisicamente ele é Hércules (estava no auge da forma) ainda que como ator não seja o melhor deles e também seja o eterno Hulk, antes dos efeitos, quando o metabolismo volátil de David Banner o fazia se metamorfosear no Gigante Esmeralda. Ferrigno foi praticamente surdo-mudo na infância (sofreu Bullying), causado por uma otite, onde perdeu 80 % da audição. Suas falas tiveram eu ser dubladas nesse filme. Agora imagina se Schwarzenegger ganhasse o papel de Hulk na Tv e os efeitos não evoluíssem tanto. Teríamos Hulk vs Hércules como nos quadrinhos “Hulk Contra o Mundo” (sim a Marvel tem Hércules, quem sabe um dia?). O Nosso Mr. América, Mr. Universo (aos 21 anos), quase Mr. Olimpia ... Mr Hulk  também emprestou sua voz para uma série de desenhos Marvel com o personagem e até no cinema na recente nova fase da Marvel .


Produção ítalo-americana, Hércules 85 (porque chegou em nossos cinemas em 1985) foi execrado pela mídia especializada na época, mas, para aquelas crianças, ficou na memória. Não dá para rever esse filme atualmente com a mente de adulto, tem que voltar a ser aquela criança da época e fechar os olhos para todas as inconsistências (não tinha nem Wikipédia para pesquisar!). Se você conseguir, até poderá apreciar esse filme "Z" que é muito engraçado (não era para ser!) com seus escudos e espadas de “papel alumínio” e uma direção de arte carnavalesca. Era para ser um filme B, mas virou um delicioso trash. O grande erro foi fazer um filme anos 60 nos anos 80. Se trocassem o nome de Hércules por outro personagem talvez até colhesse maiores simpatias, mas pegaram um semideus mitológico e o envolveram em uma estranha e bizarra estória. Uma sequência foi produzida dois anos depois, chamada "As Aventuras de Hércules" com Ferrigno e o mesmo diretor. Ah, não espere pela tal "Fênix Renascida", o dinheiro deve ter acabado e ela não dá as caras no filme.

Trailer:




Curiosidades:
Lou Ferrigno (1,95m e 136kg na  época) conquistou dois títulos de Mr. Universo em 1973 e 1974 e uma terceira colocação no Mr. Olympia de 1975 fora vários prêmios. Tornou-se Xerife-Assistente do Condado de Los Angeles, em 2006. Nascido em novembro de 1951, está com 67 anos.
Lançado em VHS como Hercules 87
No documentário Electric Boogaloo: The Wild, Untold Story de Cannon Films (2014), Sybil Danning afirmou que preferia ter feito uma versão mais "adulta" de Hércules. Ela provavelmente estava falando sobre o roteiro original pela qual já teria assinado o contrato para co-estrelar o filme e que Lou Ferrigno objetou completamente.
Foi o diretor Luigi Cozzi que quis uma versão com efeitos especiais no filme. Ele lamentou o fato dos efeitos não terem saído tão bem no corte final por causa do orçamento do filme.
Sybil Danning teve uma enorme paixão por seu parceiro de set-up, Lou Ferrigno, embora ele não estivesse interessado nela, romanticamente (ele era casado). 
Lou Ferrigno, Brad Harris e Sybil Danning co-estrelaram juntos em Os Sete Magníficos Gladiadores (1983), que foi filmado concomitantemente com este filme. 

A atriz americana  Ingrid Anderson que fez Cassiopeia só participou deste filme e voltou-se a participações em séries como o antigo seriado "Retrado Falado" (1984). Esteve no clip do grupo Chicago: Stay the Night (1984). Encerrou a carreira em 1986.












Chicago: Stay the Night (1984)





Hércules vs Hulk nos Quadrinhos

























Hércules vs Thor nos Quadrinhos (aqui nessa edição chamado de Plutão!)





















Lou Ferrigno e Schwarzenegger em competições






Filmografia Parcial :
Lou Ferrigno





 



O Incrível Hulk (piloto); O Incrível Hulk  (seriado 1977-1982); Hércules 85 (1983); Os Sete Magníficos Gladiadores (1983); As Aventuras de Hércules (1985); A Volta do Incrível Hulk (1988); Sinbad e os Sete Mares (1989); O Julgamento do Incrível Hulk  (1989); Arena da Morte (1989); A Morte do Incrível Hulk (1990); A Vingança dos Sapos Assassinos (1992); Arena da Morte 2 (1994); Hulk (2003); O Incrível Hulk (2008); The Avengers: Os Vingadores (voz - 2012); Escorpião Rei 4: Em Busca do Poder (2015); Vingadores: Era de Ultron (voz 2015); Sharknado 3: Oh, Não!  (2015); Instant Death (2017); Purge of Thrones (2018)

Sybil Danning
 






O Amante da Ursa Maior (1971); Barba Azul (1972); Os Três Mosqueteiros (1973); A Fuga Fantástica de Uma Dupla Maluca (1974); Os Quatro Mosqueteiros: A Vingança de Milady (1974); Vidas em Jogo (1976); Operação Thunderbolt (1977); Aeroporto 79 - O Concorde (1979);  Meteoro (1979); Mercenários das  Galáxias (1980); Salamandra (1981); Hércules 85 (1983); Os Sete Magníficos Gladiadores (1983); Brincando com Fogo (1984); Guerreiros Selvagens (1984); Grito de Horror 2 (1985); Reformatório de Mulheres (1986); A Rainha Guerreira (1987); As Amazonas na Lua (1987); A Marca do Vampiro (1990); Halloween - O Ínicio (2007); Virus X (2010)

Mirella D'Angelo
 




 



Terminal (1974); Sandokan - O Tigre da Malásia (1977); Calígula (1979); Cidade das Mulheres (1980); Tenebre (1982); Hércules (1983); Maya, O Ritual do Fogo (1989); Dana Lech (1992); Hard Men (1996); I Piccoli Maghi Di Oz (2018) 


William Berger (1928–1993)






 








O Expresso de Von Ryan (1965); A Grande Noite de Ringo (1966); Gringo (1967) O Harém (1967); Se Encontrar Sartana, Reze pela sua Morte (1968); Sabata, o Homem que Veio para Matar (1969); Sartana no Vale dos Gaviões (1970); Eu Sou Sartana (1971); O Carrasco da Mão Negra (1972); O Justiceiro de Deus (1973); Karatê no Oeste Selvagem (1973); O Preço da Ousadia (1974); Terminal (1974); Keoma (1976); Esposamante (1977); Santa Lucia (1979); A Garota de Trieste (1982); O Escarlate e o Negro  (1983); La guerra del ferro: Ironmaster (1983); Hércules (1983);  Hanna K. (1983); Shark: Rosso nell'oceano (1984); As Aventuras de Hércules (1985); A Estória de Bill Johnson  (1985); Tex Willer e os Senhores do Abismo (1985); Berlin Affair (1985); O Submarino da Morte  (1986); Les amazones du temple d'or (1986); A Morte de Empédocles (1987); Django - A Volta do Vingador (1987); Grite por Socorro (1988); Maya, O Ritual do Fogo (1989); Dr. Mabuse e o Seu Destino (1990); A Morte Veste Vermelho  (1990); A Amante do Rei (1990); Jungle of Fear  (1993) 


Claudio Cassinelli (1938–1985)
 

 













A China Está Próxima (1967); Galileo (1968); Flávia - A Freira Muçulmana (1974); La polizia chiede aiuto (1974); Morte Suspeita de uma Adolescente (1975); Milano violenta (1976); Busca sem Fim (1978); A Ilha dos Homens-Peixe (1979); Pânico no Atlantico Express (1979); Crocodilo, a Fera Assassina (1979); Grog (1982); Hércules (1983); I guerrieri dell'anno 2072 (1984); Nova York - Cidade Violenta (1984); As Aventuras de Hércules (1985); keruak - O Exterminador de Aço (1986) 


Brad Harris














Onze Homens e um Segredo (1960); Spartacus (1960); Golias Contra o Gigante (1961); Sansão (1961); A Fúria de Hércules (1962); Ano 79 - A Destruição de Herculano (1962); O Velho Testamento (1962); Operação Jamaica (1965); Os 3 Fantásticos Super Homens (1967); Eva, A Vênus Selvagem (1968); Os 3 Super-Homens na Selva (1970); Il ritorno del gladiatore più forte del mondo (1971); Estranhas Mutações (1974); O Alvo de Quatro Estrelas (1978); Hércules 87 (1983); Os Sete Magníficos Gladiadores (1983); Shiver (2012).



Rossana Podestà (1934–2013)
 















Os 7 Anões Contra o Príncipe Negro (1951); A Voz do Silêncio (1953); Ulysses (1954); A Espada e a Cruz (1958); A Escrava de Roma (1961); Sodoma e Gomorra (1962); A Mansão do Homem Sem Alma (1963); 7 Homens de Ouro (1965); O Grande Golpe dos 7 Homens de Ouro (1966); Amantes Sensuais (1980); Hércules (1983);  Segreti segreti (1985)